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sábado, 18 de março de 2023

Síndrome de Down, que atinge 1 em 700 bebês no Brasil, é mais comum na gravidez tardia

Cerca de 300 mil brasileiros nascem, anualmente, com Síndrome de Down, de acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). Gravidez tardia aumenta a probabilidade, saltando para 1 a cada 350 recém-nascidos para mulheres acima dos 35 anos e para 1 a cada 100 bebês para mulheres acima de 40 anos. O teste genético permite o diagnóstico no pré-natal, com 99% de precisão. Para que o tema seja pauta a cada ano, a Organização das Nações Unidas (ONU) sancionou a data 21 de março como o Dia Mundial da Síndrome de Down 

 

A Síndrome de Down, alteração genética produzida pela presença de uma cópia extra do cromossomo 21 (Trissomia 21) atinge, segundo o Ministério da Saúde, 1 a cada 700 nascidos vivos no Brasil. Essa probabilidade, por sua vez, aumenta conforme o avanço da idade materna. Comparativamente, aos 25 anos de uma mulher, o risco de dar à luz a um bebê com Síndrome de Down é de 1 para cada 1.300 nascimentos, enquanto aos 35 essa probabilidade é 1 de cada 350 bebês, chegando em 1 de cada 100 aos 40 anos de idade. A Organização das Nações Unidas (ONU) sancionou a data 21 de março como o Dia Mundial da Síndrome de Down, em 2011.

Os números associados com a idade materna se explicam pelo fato de a Síndrome de Down ser causada, principalmente, por erros na fase da meiose, durante o processo de divisão celular do embrião. Os riscos desses erros aumentam consideravelmente na medida em que avança a idade materna no momento da concepção. Ou seja, quanto maior a idade da mulher, maior a possibilidade de ter um bebê com a trissomia 21. A alteração genética que causa essa condição acontece na maioria das vezes de forma espontânea durante a formação do óvulo ou do espermatozoide, ou ainda, durante o desenvolvimento embrionário. 

A presença da Síndrome de Down pode ser rastreada pelo teste pré-natal não invasivo (NACE), realizado a partir da décima semana de gestação por meio de uma simples coleta de sangue materno. Este teste identifica com mais de 99% de precisão a presença da trissomia do 21. O NACE tem um importante papel de rastreamento da Síndrome de Down, e o diagnóstico definitivo dessa condição pode ser feito a partir da realização de amniocentese, procedimento pelo qual se coleta uma amostra de líquido amniótico para que se possa, então, realizar a análise de cariótipo do feto. No entanto, por se tratar de uma coleta invasiva, há um risco, ainda que pequeno, para a gestação. Assim, a utilização do NACE, exame de sangue que investiga possíveis alterações cromossômicas, pode evitar a realização desnecessária de uma amniocentese, que passa a ser indicada nos casos em que o resultado do NACE identifica a presença de alguma alteração.

Genética, mas raramente hereditária – As células do corpo humano contam com 46 cromossomos, distribuídos em 23 pares. Porém, durante a gravidez podem acontecer mutações que alteram a composição normal dos cromossomos, resultando na Síndrome de Down, outras síndromes cromossômicas ou um abortamento, a depender dos cromossomos afetados.

A Síndrome de Down é causada por um número a mais do cromossomo 21 conhecida como trissomia, ou seja, três cromossomos no lugar de dois. Na maioria das vezes a cópia extra do cromossomo 21 tem origem no óvulo, e com menos frequência tem origem no espermatozoide. Em último lugar, está a possibilidade dessa alteração surgir após a fecundação, durante o desenvolvimento do embrião.

Essa alteração genética pode ocorrer por três motivos diferentes, identificados por meio da observação dos cromossomos, visto que as características físicas e comportamentais tendem a ser semelhantes. Os portadores, em 95% dos casos, nascem com Trissomia 21 em cada uma das células do corpo humano. Essa é a forma mais comum, intitulada “trissomia simples”. Muito raramente, em cerca de 1-2% dos casos, ocorre o mosaicismo, no qual algumas células têm três cópias do cromossomo 21, enquanto outras têm as duas cópias usuais.

E existe então uma terceira situação, chamada de Translocação Robertsoniana, responsável por 4% a 6% dos casos. Uma parte ou cópia do cromossomo 21 se funde a outro cromossomo acrocêntrico diferente, em vez de ser anexado a um cromossomo 21 separado. Diana Frazzato, biomédica geneticista da Igenomix Brasil, esclarece: “Uma mulher, por exemplo, mesmo possuindo uma translocação entre os cromossomos 14 e 21, “grudados”, ainda sim possui uma cópia de cada um desses cromossomos não translocada, ou seja, separadas. Sendo assim, pode formar óvulos que tenham o cromossomo 14 e 21 separados; nesse caso, se o óvulo for fecundado, teremos um embrião com a quantidade cromossômica normal. Essa mulher também pode formar óvulos com os cromossomos 14 e 21 grudados (translocados), os embriões formados a partir desses óvulos teriam a quantidade correta de material genético, não manifestando a Síndrome de Down, mas apresentariam a mesma translocação que a mãe,”, explica.

Portanto, acrescenta Diana Frazzato, apenas na situação de Translocação Robertsoniana podemos falar em transmissão hereditária. Em todos os casos de Síndrome de Down, mas especialmente nos casos de trissomia 21 por translocação, é importante que os pais tenham aconselhamento genético para determinar seu risco. Não há causas comportamentais e ambientais conhecidas da Síndrome de Down.

A geneticista ressalta que, hoje, descobrir se um feto possui a trissomia do 21, relacionada à Síndrome de Down, é muito mais fácil e seguro do que há algum tempo, quando era preciso esperar o nascimento para ter certeza do diagnóstico. A triagem pré-natal não invasiva baseada em DNA, também conhecida como teste pré-natal não invasivo (NIPT/NACE), é um tipo de investigação baseada na análise do DNA fetal circulante presente no sangue materno. Para sua realização é necessária uma simples amostra de sangue materno que pode ser realizada a partir da décima semana de gestação. Sua "não invasão" tornou possível tornar essa análise muito difundida. Os riscos são de fato zero para o feto e para a mãe.

Há também a análise cromossômica ou cariótipo, um teste capaz de avaliar o número e a estrutura dos cromossomos de uma pessoa, a fim de procurar qualquer anormalidade.  É um exame que requer pessoal especializado tanto para a realização quanto para a interpretação dos resultados. O procedimento é feito após extrair sangue venoso periférico ou por biópsia de tecido ou aspiração de medula óssea. Em mulheres grávidas, consiste em colher uma amostra de líquido amniótico ou vilosidades coriônicas (para análise fetal).

Se um ou ambos os membros do casal tiverem uma translocação cromossômica, é aconselhável recorrer ao tratamento de fertilização in vitro (FIV) com diagnóstico genético pré-implantacional (PGD) para alcançar a gravidez desejada. “É importante que esses casais, que identificam que possuem essa alteração, passem por um processo de reprodução assistida de fertilização in vitro para fazer essa análise de embriões”, pontua Diana, que também recomenda falar com um conselheiro genético antes do teste e novamente depois de obter os resultados. O aconselhamento genético é importante para orientar a avaliar os riscos e benefícios dos testes, assim como entender o que os resultados significam.


Por que é importante diagnosticar a Síndrome de Down

As pessoas com Síndrome de Down podem ser afetadas de diferentes formas e, quanto mais precoce for o diagnóstico, melhor será o acompanhamento, qualidade de vida e evolução clínica. As alterações mais comuns são:

- Anomalias congênitas que afetam o coração.
- Problemas nos olhos, como catarata.
- Problemas digestivos, como bloqueio gastrointestinal e problemas crônicos de intestino preso.
- Problemas auditivos
- Deslocamento do quadril
- Apneia do sono
- Desenvolvimento tardio da arcada dentária
- Hipotireoidismo
- Diferentes níveis de deficiência intelectual

 

 Igenomix


Cárie é a segunda doença mais comum no mundo


Higienização inadequada e consumo de doces são as principais causas do problema; professora do UniCuritiba dá dicas para melhorar a saúde bucal
 


A cárie dental só perde para a gripe no ranking das doenças mais comuns do mundo e segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 2 bilhões de pessoas têm o problema. No Brasil, a doença afeta quase 90% da população. 

A cirurgiã dentista e doutora em Odontologia Joyce Duarte diz que a cárie é considerada um problema de saúde pública e, embora seja causada principalmente pela falta de higienização bucal e por dietas ricas em açúcar, é agravada pela odontofobia. 

“Muita gente tem pavor de ir ao consultório porque acha que vai sentir dor, mas é justamente por evitar as consultas regulares que os pacientes desenvolvem problemas mais graves e que, possivelmente, causarão dor”, diz a professora do curso de Odontologia do UniCuritiba – instituição que faz parte da Ânima Educação, uma das maiores instituições de ensino superior privado do país. 

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 55% dos brasileiros não vão ao dentista anualmente. O ideal, explica Joyce, é que se façam visitas semestrais. “O que se preconiza é um intervalo de seis meses entre as consultas, mas alguns pacientes com dieta rica em açúcar ou alto índice de formação de cálculo dental precisam reduzir esse tempo, conforme a orientação do especialista”, avisa a professora, aproveitando o Dia Mundial da Saúde Bucal (20/3) para fazer o alerta. 

Aspectos culturais e os poucos dentistas atuando em regiões isoladas do país contribuem para o acesso insuficiente dos brasileiros ao serviço odontológico. “Somos um dos países com o maior número de cirurgiões dentistas, mas também somos um país de dimensão continental, com concentração de profissionais em grandes centros e carência em locais mais afastados. Somado a isso está a falta de hábito de higiene bucal correta, já que os brasileiros não costumam investir em prevenção”, avalia.

Higiene bucal correta 

A higiene reduz consideravelmente as cáries e outras doenças bucais. A recomendação é que as pessoas façam de duas a três escovações diárias e utilizem o fio dental pelo menos uma vez ao dia, de preferência antes de dormir. A língua deve ser limpa a cada escovação. 

Pela manhã, alguns cuidados ajudam a manter a saúde bucal e a diminuir a sensibilidade dos dentes. A dica da professora de Odontologia do UniCuritiba é evitar a escovação imediatamente após o despertar. Isso porque o pH da boca é mais ácido nesta hora e a escovação pode favorecer a erosão química dos dentes. “Ao se levantar, as pessoas devem fazer um bochecho com água para equilibrar o pH, tomar o café da manhã e, depois de 30 minutos, fazer a escovação. Esse tempo também evita que a acidez de sucos ou do próprio café cause a erosão dental”, ensina a doutora em Odontologia.

 

Muito além das cáries 

A negligência com a higiene bucal não leva apenas ao surgimento de cáries. Outro problema é a periodontite, uma infecção bacteriana que afeta a estrutura e a sustentação dos dentes. A doença é silenciosa e gradual, alerta a cirurgiã dentista, e muitos pacientes só se dão conta quando há uma perda óssea importante. “A doença faz com que os dentes amoleçam e, em muitos casos, exige a extração.” 

Além de comprometer a saúde bucal, a periodontite é associada ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Segundo a professora, pesquisas indicam que as proteínas inflamatórias e as bactérias presentes no tecido periodontal entram na corrente sanguínea e comprometem o sistema cardiovascular. 

“Um estudo recente examinou a relação entre a presença de bactérias que sabidamente causam periodontite e o espessamento da parede dos vasos sanguíneos observado em doenças cardíacas. Os pesquisadores concluíram que esse espessamento tinha relação com as mesmas bactérias causadoras da periodontite”, finaliza.


UniCuritiba


47% dos brasileiros pretendem reduzir o consumo de carne em 2023

Neste Dia Mundial Sem Carne, lembrado em 20 de março, a Bio Mundo reforça seu compromisso e convida a sociedade a refletir sobre a alimentação saudável e a suplementação adequada.

 

A data faz parte de uma ação para incentivar as pessoas a consumirem menos carne, que começou como um movimento de uma ONG nos Estados Unidos, e que aos poucos foi aderida por outras pessoas ao redor do mundo. 

Um levantamento realizado pelo The Good Food Institute Brasil (GFI Brasil) indicou que o consumo das carnes bovina, suína, de frango e de peixe caiu 67% entre os brasileiros na sua última pesquisa em relação ao ano anterior. Isso ocorreu diante do impacto dos preços mais altos dos produtos e da busca por hábitos mais saudáveis, que passam por maior adoção das proteínas de origem vegetal. A mesma pesquisa também notou que, do total de consumidores que diminuíram a carne na alimentação, 47% pretendem reduzir ainda mais em 2023.

Esses dados sofrem influência devido ao leque de denominações para os diversos tipos de dietas em consequência da restrição/escolha alimentar. Veganismo, vegetarianismo, crudivorismo, apivegetarianismo e frugivorismo são algumas dessas dietas que a carne fica totalmente de fora do cardápio.

Segundo a nutricionista Fernanda Larralde, especializada em Nutrição Esportiva, Saúde da Mulher e Fitoterapia, formada em Coaching Nutricional e palestrante, parceira da Bio Mundo (rede de lojas de produtos naturais e nutrição esportiva, referência em oferecer saúde e bem-estar), as mudanças de hábitos partem de algo ainda maior. "O que leva as pessoas a mudarem o estilo de vida, principalmente em relação a alimentação está muitas vezes associada a uma ideologia, seja a preocupação com os animais e o meio ambiente, a influência de familiares, motivos religiosos ou espirituais e, em alguns casos, isso ocorre em decorrência de alguma condição clínica. Porém, cada uma delas tem o seu valor e peso individual," afirma Larralde.

Mais da metade (52%) dos brasileiros reduziu o consumo de carne nos últimos 12 meses por escolha própria, segundo a mesma análise. Além disso, praticamente dois em cada três consumidores (65%) consomem alguma alternativa vegetal (legumes, grãos, frutas) em substituição aos produtos de origem animal pelo menos uma vez por semana, enquanto no ano anterior esse percentual era de 59%.

De acordo com a Fernanda, a carne vermelha se destaca principalmente por proporcionar ferro e vitamina B12 - dois nutrientes que, caso estejam em falta no organismo, causam anemia (ferropriva e perniciosa, respectivamente).

"Parar de comer carne tem suas vantagens e desvantagens. A carne é uma das principais fontes de proteínas, cálcio, vitamina B12, minerais extremamente importantes como o ferro e outros. Por exemplo, no caso do ferro, o chamado ferro heme (Fe 2+), também chamado de ferro ferroso ou orgânico, é encontrado apenas em alimentos de origem animal, como carnes, aves e frutos do mar, a partir da hemoglobina e da mioglobina provenientes desses produtos. Então, ao passar para uma dieta mais restrita, a pessoa precisa ter um acompanhamento nutricional para assim compensar esses nutrientes e fazer uma suplementação adequada," continua ela.

Por outro lado, a carne possui gordura e colesterol que, quando consumida em excesso,  pode fazer mal ao corpo a longo prazo. A escolha por parar de comer carne pode contribuir para reduzir os riscos de doenças cardiovasculares, emagrecimento, diminuição do colesterol, melhora da microbiota intestinal, entre outros.

Agora, o maior desafio é não só deixar de consumir a carne, mas saber escolher o melhor alimento para substituir e compor a necessidade nutricional diária. "As dúvidas sobre os alimentos que substituem a carne são frequentes, por isso, é extremamente necessário fazer avaliações clínicas regularmente. Através de exames é possível identificar a necessidade de suplementar e repor cada nutriente de maneira correta, mas é claro, alguns alimentos já são indicados de forma tabelada nas consultas, que podem complementar a alimentação de qualquer pessoa adepta da dieta mais variada," informa a nutricionista.

Os alimentos mais importantes para compor um prato nutritivo independente da dieta são a soja (dê preferência, orgânica), o tofu, ervilha, grão-de-bico, feijão, lentilha, amêndoa e cereais em geral. Todos esses itens podem ser facilmente encontrados em lojas de produtos naturais, como a Bio Mundo. Hoje ela possui o portfólio mais completo para proporcionar saúde e bem-estar com um mix de itens, incluindo produtos diet, light, integrais, veganos, funcionais, sem glúten, sem lactose e suplementos vitamínicos e esportivos. Somente o granel das unidades somam mais de 300 produtos, como: castanhas, farinhas, temperos, chás, grãos, frutas desidratadas, dentre outros. 

"É importante abrir o leque alimentar e investir em leguminosas, como a soja, a lentilha, a ervilha e o grão-de-bico, que são úteis na tarefa de ingerir proteínas. Além disso, é importante incluir cereais integrais, hortaliças, cogumelos, algas e, claro,  gorduras saudáveis como a do azeite de oliva, sementes e oleaginosas. E para facilitar a absorção do ferro contido nos legumes, a recomendação é incluir na refeição uma fonte de vitamina C, que pode ser uma fruta cítrica como a laranja, o limão, a acerola e o morango," finaliza Fernanda.

No caso da carne, alimentos para substituí-la são fáceis de encontrar, mas quanto maior a variedade e qualidade no sabor, melhor será e o desejo de consumir produtos de origem animal também será menor. O fato é que o segredo está na diversidade, por isso, a Bio Mundo pensou em proporcionar uma grande variedade e qualidade dos produtos, e assim assegurar que os adeptos das mais diversas dietas possam encontrar todos os itens necessários para o dia a dia, para a saúde e suplementação em um só lugar.

 

Bio Mundo


Órfãos por feminicídio: Jurista do CEUB comenta a decisão que prevê pensão para filhos de vítimas

 Em votação no Senado, pensão especial prevê pagamento até os 18 anos de idade


Acaba de ir para votação no Senado Federal proposta que garante pensão a filhos de mulheres vítimas de feminicídio. Aprovada na Câmara dos Deputados no último dia 9, a proposição prevê que o benefício deve ser pago até a criança ou o adolescente completar 18 anos, desde que atendidos os critérios de renda.

Professora de Direito Previdenciário do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Daniella Torres revela que a justificativa desse Projeto de Lei se embasa no alto índice de feminicídio no Brasil, com quatro mortes por dia, contabilizando mais 1400 vítimas em 2022. “Quando um feminicídio acontece, crianças são afastadas do pai ou do responsável que cometeu aquele ato de feminicídio contra a mãe. Essas crianças ou adolescentes ficam sem renda e sem quem zele por elas”, explica.

Daniella aponta que a atuação da Justiça no combate ao feminicídio, a partir da existência e a disseminação de serviços previstos para o combate à violência, com delegacias da mulher, juizados especializados, abrigos e serviços de atendimento psicossocial são fundamentais para a contenção das ocorrências. Nesse sentido, a possibilidade de pagamento de pensão por morte para os filhos das vítimas de feminicídio é um ato importante, que deve ser estudado. “Esse projeto de lei visa manter o custo mínimo para a criação dessas crianças e adolescentes.”.

A jurista explica que os filhos das mulheres vitimadas têm direito ao benefício desde que se enquadrem em algumas regras: filhos biológicos ou adotivos e dependentes cuja renda familiar mensal per capita seja igual ou menor do que 25% do salário-mínimo, o equivalente a R$ 330. Vamos pensar numa família de quatro pessoas cuja renda per capita de R$330 e o valor a ser pago desta pensão será de um salário-mínimo (R$ 1,32 mil). Em caso de morte de um dos beneficiários, o valor deverá ser revertido aos demais.

Outra regra que a professora do CEUB destaca é o limite de idade para ter direito à pensão. De acordo com Daniella, os adolescentes podem receber o valor até completarem 18 anos, diferente da pensão por morte, que não tem esse limitador do salário-mínimo e da renda per capita, com o limite de idade de até 21 anos para os dependentes do contribuinte falecido. O benefício é oferecido à famílias de baixa renda.

Com um impacto orçamentário e financeiro estimado em R$ 10,52 milhões em 2023, R$ 11 milhões em 2024 e R$ 11,82 milhões em 2025, o projeto de lei aguarda a votação no Senado, após uma ampla mobilização da bancada feminina para a aprovação do texto na Câmara dos Deputados. Torres considera que apesar do gasto previsto, é importante considerar a situação das crianças sem o básico para a sobrevivência e dignidade humana.

“A aprovação deste PL vem para amparar e manter essas crianças que ficaram ao léu, então é extremamente necessário. Pensando em política pública, o Estado está tentando amenizar a descompensação na sociedade em razão dessas crianças ficarem sem a mãe e, consequentemente, o responsável naquele momento posterior ao feminicídio. A bancada feminina foi muito apoiadora e decisiva na aprovação do pleito”, destaca a docente.


Feminicídio no Brasil

Sancionada há oito anos, a Lei do Feminicídio (13.104/2015) alterou o Código Penal para prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, além de incluí-lo no rol dos crimes hediondos. A lei considera o assassinato que envolve violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

O assassinato de mulheres em situação de violência doméstica e familiar aumentaram no Brasil . É o que revela o relatório Violência contra Meninas e Mulheres do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, lançado em dezembro de 2022. De acordo com a publicação, no primeiro semestre de 2022, o Brasil bateu recorde de feminicídios – cerca de 700 casos. As mulheres negras são 67% das vítimas. Em 2021, o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, da mesma instituição, contabilizou 1.341 feminicídios. Os números eram 1.229 em 2018, 1.330 em 2019 e 1.354 em 2020.

 

Gasto médio do brasileiro com alimentação é de R$618; saiba como economizar nas compras

O ano começou com mudanças na inflação do país. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve em janeiro alta de 0,53%, variação menor do que em dezembro, de 0,62%, segundo dados do IBGE. Em 12 meses, impulsionado pelos alimentos (+0,59%), os preços subiram 5,77%. Em levantamento feito pela pesquisa +Valor, em 2022, os gastos médios mensais com alimentação no Brasil chegaram a R$ 618, o que representa 50,9% do valor do salário mínimo no país. 

Fazer compras no mercado pode ser uma tarefa rotineira, mas também um desafio e uma oportunidade de economizar dinheiro. Pensando nisso, a Amicci, marketplace que auxilia empresas a desenvolverem suas marcas próprias, separou 08 dicas para ajudar o consumidor a economizar na hora de ir às compras. Confira: 

  1. Faça uma lista de compras - Antes de ir ao mercado, faça uma lista dos itens que você precisa comprar. Isso ajudará a evitar compras desnecessárias e reduzirá o risco de gastar mais do que o planejado. 
  1. Compare preços - Compare os preços de diferentes marcas e tamanhos dos produtos que você precisa. Uma dica são os produtos de marcas próprias, itens de qualidade e com preços acessíveis. Uma pesquisa feita pela NielsenIQ mostrou que produtos exclusivos já estão presentes em 34% das casas brasileiras. Ainda no levantamento, vemos que 20% dos consumidores já buscam consumir estes produtos, já que para eles, as marcas dos varejistas são percebidas com valores mais acessíveis. 
  1. Compre alimentos frescos da estação - Alimentos frescos que estão em temporada geralmente são mais baratos do que aqueles que não estão. Além disso, os alimentos frescos têm um sabor melhor e são mais nutritivos. 
  1. Evite compras impulsivas - Evite compras impulsivas, pois isso pode aumentar o custo da sua compra. Seja resistente a promoções tentadoras, pois elas podem levar a gastos desnecessários. 
  • Faça compras de mercado online - Fazer compras no mercado é uma tarefa que pode ser muito cansativa, mas com a facilidade da tecnologia, agora é possível fazer isso sem sair de casa! Fazer o mercado online é uma opção prática e eficiente para quem deseja economizar tempo e dinheiro. Ao fazer compras no mercado online, você tem a possibilidade de encontrar os melhores preços sem sair de casa e conseguir manter um foco no que realmente precisa comprar. Muitos supermercados oferecem promoções exclusivas para quem compra pela internet, o que pode resultar em uma economia significativa no final do mês. 
  1. Compare preços em diferentes lojas - Comparar preços em diferentes lojas pode ajudar a encontrar as melhores ofertas. Certifique-se de verificar o preço por unidade ou peso para comparar produtos de forma mais precisa. 
  1. Experimente antes de comprar - Algumas pessoas têm a impressão de que as marcas próprias são inferiores às marcas conhecidas, mas isso nem sempre é verdade. Antes de decidir se uma marca própria é boa ou não, experimente o produto. Muitas vezes, você ficará surpreso com a qualidade. 
  1. Pesquise as opções disponíveis - Muitas lojas oferecem itens exclusivos em diversas categorias, incluindo alimentos, bebidas, produtos de limpeza e higiene pessoal. Pesquise as opções disponíveis e compare os preços com as marcas conhecidas para encontrar as melhores ofertas, principalmente nos produtos de marcas próprias, que na maioria das vezes são uma ótima opção para economizar e manter a qualidade do produto consumido. 

Seguindo essas dicas, é possível economizar dinheiro nas compras do mercado e manter um orçamento saudável, sempre que der. Lembre-se de manter o foco em suas necessidades e prioridades e evitar gastos desnecessários.



Amicci - marketplace que alia tecnologia a um time de excelência na criação de marcas próprias de sucesso.


Empoderamento feminino e igualdade de gênero no ambiente corporativo: Por que devemos acompanhar de perto a evolução desta agenda nas empresas?

O empoderamento feminino no âmbito dos negócios tem sido tema recorrente não só entre gestores, mas também na imprensa. Eu mesma, nesta coluna, já levantei essa pauta algumas vezes como forma de refletirmos sobre os avanços relacionados à igualdade de gênero, por exemplo. Agora em março, mês da mulher, esse debate é reacendido e acredito que valha a pena revisitarmos nossas conquistas até aqui e entender onde e como devemos evoluir.

O último ano, inegavelmente, foi bastante promissor. Ao longo de 2022, conseguimos fazer com que a pauta ocupasse boa parte da agenda das empresas, do governo e de diversos outros espaços onde é fundamental promover a presença de mulheres. Vimos acontecer a promoção de vagas afirmativas; companhias se comprometendo abertamente  com metas de igualdade de gênero; eventos corporativos mais equilibrados no que diz respeito a participação de homens e mulheres, mesmo que ainda longe do ideal; a imprensa tradicional de negócios também abraçou a causa e repercutiu aos montes capas e matérias sobre a importância e o crescimento da participação feminina nos negócios. Enfim, foram passos que, mesmo que insuficientes, nos ajudaram a preparar o terreno para que discussões ainda mais amplas sobre diversidade ganhassem espaço.

Agora, o que não podemos deixar acontecer de forma alguma é o retrocesso ou até mesmo a estagnação dessa agenda. Precisamos encontrar formas de manter a discussão viva para que esta não se torne uma pauta ligada apenas a uma efeméride, na qual a discussão é retomada em alguns meses do ano e depois desaparece, sem promover mudanças efetivas. Como comentei anteriormente neste espaço, acredito que as empresas têm um papel fundamental nesta questão e podem atuar como um importante parceiro na promoção do debate eficiente.

Entre os fatores que acredito serem fundamentais para que continuemos avançando no quesito diversidade de gênero nas empresas é justamente assegurarmos um espaço corporativo seguro para que tais discussões possam ser trazidas sem represálias e desdém. Desta forma, garantimos o surgimento de ideias inovadoras e que podem fazer total diferença na operação do negócio. Pode parecer óbvio, mas diversidade proporciona concepções diversas. Quanto mais diferentes forem os gestores de uma empresa, mais variados serão os pontos de vista. E nem preciso dizer o quanto isso é importante para a sobrevivência de um negócio nos dias de hoje.

Para além disso, de nada adianta atrair mulheres para as empresas se não proporcionarmos flexibilidade para que isto não signifique ter que abrir mão de outra coisa. Canso de ouvir casos de mulheres que adiaram diversos sonhos para que pudessem se dedicar inteiramente ao trabalho. Não estou dizendo que isso também não seja uma questão para alguns homens, mas sem sombras de dúvidas se acontece, é em proporções menores. A pesquisa “Mapeando um Ambiente Pró-família nas Organizações”, realizada pela consultoria Filhos no Currículo e divulgada no ano passado, mostra justamente as diferentes percepções sobre o acolhimento no trabalho quando o assunto é parentalidade. O estudo indica que 90% dos pais acreditam que a empresa na qual trabalham é um bom lugar para as mães trabalharem. No entanto, quando a mesma pergunta é feita para essas mães, o índice cai para 68%. 

A diferença entre a remuneração também é algo que precisa mudar e rápido. Não há mais espaço para que mulheres ganhem menos do que homens quando executam exatamente as mesmas tarefas. Claro que esses índices têm mudado nos últimos anos, mas ainda é uma realidade em boa parte das companhias. Dados de 2022 do IBGE apontam que as mulheres ganham cerca de 20% menos do que os homens no Brasil e a diferença salarial entre os gêneros segue neste patamar elevado mesmo quando se compara profissionais do mesmo perfil de escolaridade e idade e na mesma categoria de ocupação.

Promover a entrada de mulheres em segmentos e setores de negócio de maior predominância masculina também é urgente. O número de mulheres em áreas como Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática cresceu nos últimos anos, mas ainda é discrepante quando comparada à presença de homens, tanto em cursos universitários quanto em carreiras. Aqui, a meu ver, a solução está na forma como criamos nossas meninas. 

Há necessidade de desconstruir os estereótipos de que “tal profissão é mais difícil e por isso é para homens”. Além disso, quando mulheres decidem por tais carreiras é preciso o acolhimento e encorajamento de universidades e também dos locais de trabalho onde essas profissionais irão atuar, especialmente no início da trajetória. Isso, sem sombras de dúvidas, irá ajudar na formação de um perfil profissional muito mais confiante e proativo, o que só traz benefícios para qualquer empresa.

Por fim, são muitos os tópicos nos quais devemos manter nossa atenção e monitorar ativamente. A questão, como eu disse, é não deixarmos uma pauta tão importante quanto o empoderamento feminino e igualdade de gênero no ambiente corporativo cair no esquecimento. Não há espaço para regredirmos nesta agenda, nunca houve. 

 

Daniella Doyle - head de Marketing do Bling, sistema de gestão da Locaweb Company. Com vasta experiência em cargos de gerência ao longo da carreira, Daniella tem especialização em Gestão de Mídias Digitais e Inteligência de Negócios, Comunicação Interna para Relacionamentos Estratégicos e Gestão Estratégica de Marketing, entre outros. Hoje é responsável pela gestão de desempenho, marketing de produtos, marketing de crescimento, branding e marketing digital do Bling.

 

75% das companhias terão investimentos em inovação digital até 2026, revela pesquisa

Estudo ainda revela que até 2025, 85% dos CEOs de grandes empresas exigirão informações sobre os resultados dos negócios baseadas em dados. Entenda como os ecossistemas de inovação podem contribuir para este cenário.

 

Os investimentos em inovação digital tornam-se cada vez mais relevantes aos negócios que projetam sua continuidade no mercado, ao longo dos próximos anos. De acordo com uma recente pesquisa da International Data Corporation (IDC), até 2026, cerca de 75% das companhias devem ter aportes direcionados a programas e ferramentas tecnológicas capazes de automatizar, trazer eficiência ao dia a dia das equipes e promover tomadas de decisão mais assertivas.

Ainda de acordo com o estudo, até 2025, 85% dos CEOs de grandes empresas exigirão que informações importantes, como os resultados e desempenho dos negócios, sejam reportadas com base em dados. Uma tendência que se justifica por mais uma previsão compartilhada pelo IDC: até 2024, as cinco empresas de destaque em seu setor de atuação, serão as que tiverem estrutura e expertise necessárias para sair de uma crise global, por meio da inovação.

Nesse sentido, empresas como a Gentrop, advisor em tecnologia e expert em transformação digital por meio de ferramentas e ecossistemas de inovação, têm registrado um crescimento exponencial nos últimos anos, em virtude de todas as contribuições que as soluções oferecidas pela empresa têm proporcionado aos negócios – alguns deles com milhares de colaboradores - que se desafiaram na nuvem.

“A transformação digital, por meio de ecossistemas de inovação que apoiam a colaboração e a produtividade das equipes, assim como ações e estratégias de relacionamento das marcas com seus públicos, já são uma realidade em muitas empresas que ingressaram nessa jornada. Vemos, hoje, ferramentas que concentram uma grande quantidade de informações em dados, disponibilizados em nuvem; auxiliam com respostas automáticas; integram dados obtidos por meio de diferentes soluções em uma única plataforma; e outras, com foco em people analytics, que conectam insights de tecnologia com comportamento humano”, destaca Raquel Lebrão, head de marketing da companhia. 

Com sete anos de atuação e operações no Brasil e América Latina, a Gentrop oferece soluções e ferramentas em nuvem com foco em marketing, colaboração, produtividade e vendas. Suas iniciativas são projetadas para alavancar os resultados dos clientes e ajudá-los na transformação digital do ambiente de trabalho. A empresa se destaca no mercado em diversos prêmios e certificações, com a implantação de ecossistemas de inovação que já impactaram a rotina de equipes de marketing inteiras – ao todo, mais de meio milhão de colaboradores de seus clientes -, bem como o relacionamento e as estratégias de comunicação e vendas de diversos negócios junto ao seu consumidor final. Entre as grandes empresas que implementaram ou aceleraram seus processos de transformação digital com a Gentrop, estão a Alpargatas, Braspress, Estapar, Polishop, Blau Farmacêutica, Re/max, Bexs Banco, Malwee, Ikesaki, Grupo Super Nosso, Casa dos Ventos, Liq e muitas outras. 

 

Gentrop

IA, ChatGPT: seu emprego está ameaçado?

 

Dias atrás estava organizando um treinamento a um cliente antigo, tão antigo que todo o nosso portfólio de serviços já fora aplicado na empresa deles.


A nossa missão era levar um treinamento à equipe de gestores do campo, algo que os movessem ainda mais à gestão por resultados fortalecendo o sentimento de equipe.


Na construção deste de forma personalizada e inovadora, pedi à Hellen, minha colaboradora:


Preciso que você pesquise pra mim 16 dinâmicas, as melhores que entreguem este propósito solicitado pelo cliente, para que possamos construir este trabalho com excelência mais uma vez!


Com grau de prioridade alta, minha colaboradora Hellen bloqueou dois dias de sua agenda para estruturar todo o desafio deste trabalho, desde a busca de conteúdos à construção das etapas de aplicação e materiais necessários.


Com tudo pronto, parti para a cidade de Campo Novo dos Parecis, interior do Mato Grosso, a cidade das araras para quem não sabe, nesta época do ano, meados de março, ela fica coberta destes pássaros maravilhosos em torno das palmeiras existentes ali, o que a torna ainda mais bela.


Todas as vezes que vou para lá, já faz parte da minha rotina me exercitar caminhando pela cidade sempre que chego e ao final do dia de trabalho. Então, calcei meu tênis, peguei meu smartphone, coloquei os fones de ouvido e na busca por um tema interessante em um podcast escolhi: A substituição dos postos de trabalho pela Inteligência Artificial (IA). 


Vamos lá! Passos acelerados e ouvidos atentos. Quis entender. Ali naqueles 60 minutos tive uma das experiências mais belas aos olhos e aos ouvidos das últimas semanas com aquele conteúdo. A notícia era de que estávamos muito próximos do nascimento de mais uma era, de uma mudança disruptiva no globo terrestre, e o ChatGPT era uma ferramenta que vinha mostrar ao mundo uma pontinha do que tem sido criado e já feito no Vale do Silício o berço das startups e empresas de tecnologia. 


Um chat onde você manda sua pergunta via mensagem e ele responde, como se você estivesse conversando com aquele seu amigo superantenado e inteligente, com certeza até mais que isso, perguntando qualquer coisa, desde história antiga, política, conselhos amorosos, dados do mundo, ou seja, tirar dúvidas ou pedir uma ideia, e ele, de forma interativa, responde lhe mostrando caminhos de forma rápida e eficiente, trazendo um tom amistoso e próximo como de uma relação humana, como um sábio mentor, só que se trata de um robô baseado em IA, que quanto mais é utilizado, mais “inteligente” se torna.


Os especialistas nesta entrevista trouxeram outro dado interessante, de que esta tecnologia da IA nesses dois anos avançou de forma exponencial, o seu nível alcançado sendo dobrado a cada quatro meses; que este robô, devido à sua rapidez e inteligência, nos EUA, por exemplo, já substituíra alguns postos de trabalho, como vagas de estágio na área do Direito, produção de textos de algumas áreas jornalísticas, entre tantos outros.


Voltando da caminhada pensei: “Vou testar esse trem!” Na programação feita pela minha colaboradora, ainda havia duas etapas com as quais eu não estava 100% satisfeita.


Deitei na cama do hotel com meu smartphone, acessei a ferramenta e após três perguntas com informações sobre o que eu precisava, estavam lá cerca de cinco opções para inserir naquelas etapas, alternativas que me deixaram em dúvida sobre qual escolher no aspecto positivo, de tão boas que eram, e o mais impressionante, em menos de dois minutos.


Seria o fim do trabalho da Hellen, minha colaboradora e de mais algumas milhares ou milhões de pessoas? Não acredito que seja, não para os protagonistas, pensantes e criativos. 


Após o lançamento da ferramenta ChatGPT pela OpenIA, centenas de pessoas no mundo se questionaram:


Meu posto de trabalho está ameaçado? 


Eu quero lhe dizer: não, se você entender a ferramenta como uma possiblidade de apoiá-lo para que seja mais produtivo, mais estratégico, criativo e inovador. 


O ponto é: estamos entrando em uma nova era e muitos modelos tradicionais de trabalho serão remodelados e, sim, substituídos, com isso muitos talentos serão mais bem aproveitados em suas capacidades.


À Hellen, que faz parte da minha equipe, eu disse: 


A partir de agora o ChatGPT é o mais novo contratado!


Não no lugar da Hellen, mas como seu assistente, pois o potencial dela, da Hellen, claro, pode ir muito mais além do que infinitas buscas no Google, que foi neste caso substituído pelo ChatGPT.

 


Cynthia Lemos - Psicóloga Empresarial e Coach na Grandy Desenvolvimento Humano. Especialista no Desenvolvimento de Líderes e Empresas tem a missão de: Expandir a Consciência e Gerar Ações Transformadoras – para pessoas e empresas que desejam evoluir em seus projetos e objetivos. Email: cynthia@grandy.com.br

 

Imposto de Renda 2023: confira dicas para não cair nas garras do leão

Receita Federal espera receber aproximadamente 12,5 milhões de declarações de contribuintes no estado de São Paulo

 

A declaração do Imposto de Renda 2023, que começou a ser enviada nesta semana e segue até o dia 31 de maio, conta com algumas novidades, entre elas a declaração pré-preenchida, que tem como objetivo facilitar para os contribuintes já na abertura do prazo de entrega. A declaração está disponível tanto pelo Programa Gerador de Declaração (PGD), via computador, quanto pelo Meu Imposto de Renda, canal on-line ou aplicativo para IOS ou Android. No estado de São Paulo, a Receita Federal espera receber aproximadamente 12,5 milhões de declarações.

“Nesta atualização do sistema de declaração pré-preenchida, muitas informações que antes precisavam ser preenchidas uma a uma, agora entram automaticamente, e o declarante fica responsável apenas por confirmar, alterar, incluir ou excluir dados. Isso facilita muito na hora de declarar, mesmo assim, ainda é importante estar atento e iniciar o preenchimento com antecedência para evitar erros. Quem adianta o envio também se beneficia com a antecipação da restituição, caso haja, e esse pode ser um bom recurso para investimentos”, explica o gerente regional da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP, em Campinas (SP), Adacir Brusso.

De acordo com a Receita Federal, deve declarar o IR a pessoa que recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 no ano, ou até R$ 2.380 por mês, incluindo salários, aposentadorias, pensões e aluguéis; quem recebeu rendimento isento, não tributável ou tributado exclusivamente na fonte acima de R$ 40 mil; e que obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeito à incidência do imposto. Deve ainda declarar o IRPF em 2023 quem tinha, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil.

Para agricultores e produtores rurais, deve declarar o cidadão que obteve receita bruta superior a R$ 142.798,50; que pretenda compensar, no ano-calendário de 2022 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2022. Já aquelas pessoas que fizeram operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, ficam obrigadas apenas aquelas que, no ano-calendário, realizou somatório de vendas, inclusive isentas, superior a R$ 40 mil; e operações sujeitas à incidência do imposto.

Mas, para evitar erros e surpresas na hora de preencher a declaração, o especialista da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP alerta para não deixar o envio para a última hora, cuidar com erros de digitação e cumprir o prazo. E, além disso, existem outros erros muito comuns que levam muitos contribuintes para a malha fina. Veja alguns:


- VGBL x PGBL

Um dos erros mais frequentes é confundir VGBL com PGBL. “As pessoas que possuem aposentadoria privada precisam declarar de forma específica o plano VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) ou o PGBL (plano gerador de benefício livre). Geralmente, o contribuinte erra quando não declara o VGBL como uma aplicação financeira. Já no caso do PGBL, a principal confusão que ocorre é informar somente o saldo das previdências e não todas as contribuições feitas”, explica.


- Despesas médicas

Planos de saúde, odontológicos, cirurgias, entre outras despesas médicas podem ser declaradas. “Muita gente esquece ou desconhece que os gastos relacionados à saúde também podem ser colocados no IR. Quando são informados, os valores gastos podem ser deduzidos integralmente. Porém, para evitar a malha fina é necessário apresentar comprovantes verdadeiros, e evitar fraudes”, ressalta.


- 13.º salário não pode ser declarado

Para quem recebe 13.º salário é importante saber que esse valor não deve ser somado aos rendimentos tributáveis; esse erro também pode levar o contribuinte para a malha fina. “Muitos trabalhadores não sabem, mas esse valor é de tributação exclusiva na fonte e não dá direito à restituição, por isso, jamais declare o valor do 13.º”, reforça.


- Fundos de Investimentos e Renda Fixa

“Aqui está um dos grandes erros na hora de declarar e que faz muita gente cair na malha fina. O Imposto de Renda Retido na Fonte é apenas um dos valores que devem ser acertados. Porém, muitas pessoas esquecem, por exemplo, os fundos de investimentos e rendas fixas, que devem ser declarados também”, destaca.

 


Sicredi
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Além da moradia: brasileiro investe em imóveis como reserva financeira

Mercado Imobiliário promete prosperidade em 2023
Cristiano Borges
Uma a cada quatro compras de imóveis no País tem o objetivo de investimento. Especialistas apontam a segurança e a valorização do patrimônio como atrativos


“Quem compra terra, não erra”. O jargão popular ouvido e repetido há tantos anos persiste no tempo, e não é à toa. Segundo especialistas, é quase impossível perder dinheiro com aplicações no mercado imobiliário. A valorização e o consequente resultado financeiro são certos, quando se trata de transações no segmento, especialmente, a longo prazo. 

Prova disso é o interesse do brasileiro em fazer reservas financeiras por meio do mercado imobiliário. Pesquisa da Brain Inteligência Estratégica, divulgada em novembro de 2022, aponta que um em cada quatro imóveis são comprados para investimentos no Brasil. 

A informação é reforçada pelo especialista em mercado imobiliário e sócio-diretor da URBS Alphamall e Imobi, Pedro Teixeira. “O brasileiro tem no top 5 de desejos a compra da casa própria. Então, o mercado de imóveis é muito presente na vida da população desde sempre. É um tipo de produto que não necessita de muita explicação”, afirma. O déficit habitacional no País ainda é alto, o que aquece o mercado de locação. Além disso, existe o público que opta pelo aluguel ao invés da compra por motivos diversos.

Teixeira ressalta que entre as principais vantagens do segmento, está a segurança do investimento e a rentabilidade proporcionada pela transação, especialmente, durante períodos de instabilidade política e financeira, que podem influenciar nos investimentos em bolsas de valores, por exemplo. 

“Quando a gente fala de períodos mais complicados, de fatores externos que acabam influenciando na política, economia, nesses momentos mais voláteis como estamos passando, após uma eleição recente, é natural que as pessoas se voltem ainda mais a esse mercado, porque, de fato, é seguro, estável, não é volátil. É totalmente possível você encarar o mercado imobiliário como investimento, já que ele também cumpre esse papel. Existe rentabilidade”, destaca o especialista. 

Pedro Teixeira detalha, ainda, que a valorização também está diretamente ligada ao crescimento das cidades. “Goiânia, por exemplo, é uma cidade que não para de crescer e isso envolve a construção civil, o mercado de juros, envolve uma série de fatores. Vai ter sempre gente querendo comprar e vender, o que também é afetado por vários fatores. A liquidez nas negociações imobiliárias é menor que numa aplicação, por exemplo. Ela tem um prazo mais longo, é necessário tempo, mas traz uma segurança única”, conclui.


Diversificação

O engenheiro de produção João Filipe Duarte viu no investimento em imóveis uma oportunidade para diversificar suas reservas financeiras. Ele adquiriu um imóvel de dois quartos, por considerar a curva de valorização desse tipo de imóvel mais satisfatória. “Com um imóvel desse perfil a gente consegue atrair diversos públicos e isso torna o apartamento ainda mais valorizado, porque não limita o interesse aos investidores, por exemplo. Além de historicamente ser o investimento mais seguro, também é o investimento onde todos os bilionários possuem ativos”, afirma ele. 

De acordo com ele, se bem estudado e com investimentos corretos, o mercado imobiliário pode trazer retornos, ganhos acima de fundos imobiliários, alternativa de renda variável na bolsa de valores. “É importante o comprador estar ciente que no mercado imobiliário ele vai ter duas formas de receber os ativos, sendo na rentabilidade que é o valor que ele recebe oriundos do aluguel e na valorização do imóvel na futura venda”, detalha.

 

Governo de SP leva empresas paulistas para a Game Developers Conference, um dos maiores eventos sobre jogos eletrônicos do mundo

Realizada de 20 a 24 de março, nos EUA, ela será o destino da segunda missão de 2023 do programa CreativeSP, que movimentou quase R$ 360 milhões na edição do ano passado

 

A Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, em parceria com a InvestSP, a agência de promoção de investimentos do estado, levará 10 empresas paulistas para a Game Developers Conference (GDC), um dos maiores eventos do mundo sobre jogos eletrônicos, que acontece de 20 a 24 de março em São Francisco, nos Estados Unidos. As empresas selecionadas foram: Gixer, VRmonkey, Mad Mimic, Luski, Dyxel, GMD, Flux, Theo, Ilex e Árvore.

Essa será a segunda missão de 2023 do CreativeSP, programa que busca promover a troca de conhecimento entre empresas do setor de economia criativa, incentivar a geração de negócios e atrair investimento estrangeiro para o estado. A Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Digitais (Abragames) será parceira do CreativeSP nessa missão. A delegação brasileira, formada também pelas empresas participantes do Brazil Games, projeto setorial de exportação realizado pela Abragames em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (ApexBrasil), contará com 43 estúdios e cumprirá uma agenda com palestras, reuniões e rodadas de negócios.

Dados da Abragames apontam que os games movimentam, por ano, quase R$ 12 bilhões no Brasil, considerado o 10º maior mercado do mundo e referência internacional, uma vez que mais da metade das empresas nacionais vende seus jogos também no exterior.

De cada quatro brasileiros, três jogam com frequência (boa parte pelo celular), número expressivo e que contribuiu para a disparada do número de estúdios de criação de games, que pulou de 133 para 1.009 entre 2014 e 2022. A indústria de jogos eletrônicos emprega mais de 12 mil pessoas no país e a maior parte das empresas (57%) está concentrada na região Sudeste.

“A difusão internacional é extremamente importante para o impulsionamento das produções criativas do Estado de SP. Para nós é muito relevante estar em um dos maiores eventos de games, conectando pessoas e ideias. Por meio do CreativeSP, proporcionamos encontros que tornarão o Estado conhecido nos seus mais diferentes segmentos - artes plásticas, artes visuais, audiovisual, games, tecnologia e inovação”, afirma Marília Marton, secretária da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

“O setor de games é um mercado bilionário, que gera emprego e renda para muitos jovens e tem tudo para se desenvolver ainda mais em São Paulo, principal polo de inovação e tecnologia do país. Sem falar nos avanços que virão com a chegada do 5G, que a InvestSP tem trabalhado para acelerar e que fará a indústria de jogos eletrônicos ganhar um peso ainda maior na economia paulista”, diz o presidente da InvestSP, Rui Gomes Junior.

“A GDC 2023 é um momento muito aguardado e especial para a Abragames e o Brazil Games. Pela primeira vez, teremos a exibição de jogos brasileiros em um estande próprio e uma palestra focada no Brasil, destacando o momento da nossa indústria e explicando como ela funciona. Além disso, esta edição marca uma das maiores delegações brasileiras desde que começamos a participar do evento”, celebra o presidente da Abragames, Rodrigo Terra. “Nossa expectativa é gerar mais de US$ 26 milhões em negócios entre desenvolvedoras brasileiras e empresas estrangeiras, superando a última GDC, quando 25 estúdios nacionais participaram e fecharam US$ 23 milhões em contratos”.


Investimento contínuo

Além de oferecer um reembolso máximo de US$ 3 mil em despesas elegíveis, para custear até 50% dos gastos com a viagem, o CreativeSP ainda promove eventos de networking durante as missões e oferece às empresas ações de consultoria, monitoramento de resultados e acompanhamento pós-evento.

A primeira missão de 2023 foi para o South by Southwest (SXSW), evento de inovação realizado também nos Estados Unidos, e a próxima confirmada será para o Festival de Cinema de Cannes, na França, em maio. No ano passado, o programa levou 73 empresas para nove eventos internacionais. Os participantes tiveram contato com mais de dois mil possíveis parceiros, de cerca de 100 países. Projeções feitas pelas empresas indicam a geração de quase R$ 360 milhões em negócios – mais de 60 vezes o investimento público no programa - e até 6,6 mil empregos no setor cultural paulista, graças à participação nos eventos.

 

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