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quarta-feira, 11 de maio de 2022

Profundas transformações no Seguro Garantia nas duas últimas décadas

Avanços no produto são percebidos desde as Circulares Susep 232/2003, 477/2013 e, agora, a 662/2022, abrindo possibilidades para seguradoras, clientes e beneficiários


O seguro Garantia foi transformado nas últimas duas décadas. Em junho de 2003, a Susep publicou a Circular 232 com o objetivo de divulgar as informações mínimas que deveriam estar contidas nas apólices, condições gerais, condições especiais e outras disposições, um avanço para a época no que se referia ao Seguro Garantia em geral, uma redação bem-intencionada e que pela primeira vez registrou a nova modalidade Judicial. Naquela época o setor tinha um cenário bem diferente, o mercado de resseguros no Brasil era fechado, com o monopólio do IRB, e o volume de prêmios dessa modalidade era relativamente baixo para o potencial. No início houve resistência e a maioria das seguradoras abriram as carteiras por volta de 2010, a partir de quando o seguro garantia de forma geral foi se desenvolvendo, com uma importante contribuição do segmento judicial.

Os anos seguintes tiveram resultados expressivos – crescimento do volume de prêmio entre 2005 e 2013 na ordem de quase 1.000% – o mercado ganhou força e foram necessários ajustes. Por isso, em novembro de 2013, a Susep publicou a Circular 477/2013, mas que era um tanto confusa. Extensa, com diversas regras para as seguradoras registrarem suas notas técnicas, distinções foram feitas entre os produtos para o setor público e privado, a Susep deixou de contabilizar de forma separada cada modalidade, mas não se preocupava em simplificar e apresentar de forma claro o produto aos segurados.

Em seguida vivemos anos de incrível desenvolvimento deste setor, seja no Seguro Garantia Judicial ou em todas as outras modalidades – entre 2003 e 2021 houve crescimento de 308%, passando de R$ 1 bilhão para R$ 3 bilhões o volume de prêmio emitido, mantendo evolução estável mesmo em um período de desafios da pandemia.

Em meio a esse franco crescimento, finalmente a Susep acertou a mão com a nova Circular 662/2022, publicada em 12 de abril, alcançando a simplicidade, objetividade e liberdade para atuação do mercado. Em 37 artigos, a autarquia demonstra foco em dar autonomia e liberdade às seguradoras, em vez de um engessamento regulatório.

A circular Susep 662/2022 entrou em vigor no dia 2 de maio estabelecendo as novas regras e critérios para a elaboração e a comercialização do Seguro Garantia. A partir de 1º de janeiro de 2023 as seguradoras não poderão mais comercializar novos contratos em desacordo com as disposições da Circular.

O texto, que passou por duas consultas públicas no ano passado, com a última rodada realizada em novembro de 2021, refina as regras e diretrizes do segmento, aumenta a precisão técnica, reforça os mecanismos de transparência, adota redações mais adaptadas à realidade do mercado e reduz significativamente a assimetria de informações entre as partes interessadas no seguro.

Seguindo a linha da Susep de simplificação do mercado, a nova norma visa facilitar a regulação, aumentar a liberdade contratual e fomentar novos clausulados. Além disso, a Circular ajusta dispositivos para atender melhor a demanda dos clientes e para assegurar e proteger os seus direitos. Dentre as principais mudanças, podemos destacar a flexibilidade e a liberalidade negocial entre seguradora, tomador e segurado, para cobertura de seus riscos.

Temos, agora, regulamentação condizente com um mercado maduro, com liberdade de atuação, pronto para o potencial brasileiro de desenvolvimento do Seguro Garantia.

 

Stephanie Zalcman - Diretora Técnica de Operações e Estruturação da Wiz Soluções em Seguros e embaixadora da Sou Segura (Associação das Mulheres no Mercado de Seguros) 


Oportunidades no mercado norte-americano têm moldado o investimento internacional

O cenário atual da economia brasileira tem se mostrado oportuno para dar início ou intensificar investimentos internacionais. A inflação doméstica muito provavelmente excederá a meta de 2022, e, consequentemente, a taxa Selic seguirá a forte tendência de crescer. É o que indica o Banco Central: na última reunião, em março, o Copom (Comitê de Política Econômica) do BC aumentou a Selic em 1 ponto percentual, de 10,75% para 11,75% ao ano. A previsão apontada pelo colegiado é que ocorra uma nova alta da mesma magnitude na próxima reunião prevista para maio.

Somada aos altos preços dos commodities (pelo menos no curto prazo), isso resulta na desvalorização do dólar, o que torna o momento propício para investir no mercado norte-americano. Segundo análise de especialistas, o Brasil é o país em que o dólar mais perdeu valor em 2022. O primeiro trimestre do ano fechou com a maior desvalorização em relação ao real em quase 13 anos, chegando à marca de 14,55% de recuo.

No Brasil, investidores iniciantes ou conservadores costumam optar em manter suas apostas somente em investimentos locais ou nacionais, por se sentirem mais seguros e por terem mais propriedade sobre as oportunidades em seu próprio país e sobre as regras necessárias para gerenciá-las. Contudo, é importante considerar que a expansão dos investimentos no estrangeiro abre um leque de possibilidades para aproveitar novas opções numa esfera global e construir um portfólio mais consistente e diversificado.

Vale ressaltar que, além dos investimentos estrangeiros, um portfólio de investimento internacional também deve contemplar o país de origem do investidor, que compõe o mundo globalizado. Por isso, aqueles que estiverem dispostos a mesclar aplicações em seu país e no exterior conseguem agarrar as melhores possibilidades de sucesso em investimentos.

Neste contexto, surge a dúvida sobre qual é o melhor tipo de investimento para evitar possíveis riscos. Como resposta, podemos apostar que comprar ativos em dólares que superem essa inflação é a melhor opção para o investidor brasileiro, que deseja ingressar no mercado internacional com uma oportunidade gratificante, devido à alta inflação nos EUA. Essa é uma das medidas mais acertadas, pois garante alto lucro potencial.


Como começar a investir internacionalmente

Ter um portfólio diversificado com investimentos em países distintos, além de aproveitar as oportunidades mais lucrativas de cada local, protege o investidor contra grandes riscos e torna seu portfólio mais seguro e sólido. Atualmente, qualquer um pode investir no exterior. É uma prática e uma tendência que não envolve grandes segredos.

O mercado imobiliário, por exemplo, já oferece aos seus investidores plataformas de simples acesso, que podem ser manipuladas em qualquer lugar do mundo, para gerenciar as oportunidades mais lucrativas de investimento no exterior, baseado em pesquisas constantes e minuciosas que analisam as opções com os melhores ganhos.


Quais são os possíveis riscos e retornos?

Ao contrário das ações, mesmo sendo considerados investimentos de menor risco, os imóveis oferecem a possibilidade de obter altos retornos, tanto para investidores iniciantes quanto para os experientes. Os preços das moradias ao redor do mundo atingiram um aumento médio de 7,3% no primeiro trimestre de 2021, comparado ao mesmo período do ano anterior. É o crescimento mais rápido desde o final de 2006, segundo a análise do mercado em 56 países, feita pela consultoria imobiliária britânica Knight Frank.

Assim, a tendência vista em diversas regiões é o aumento dos preços das residências acima da taxa de inflação. Segundo uma pesquisa realizada pela Datastore, empresa de pesquisas para o setor imobiliário, mais de 14,5 milhões de famílias planejam adquirir um imóvel nos próximos dois anos, o que indica que a valorização continuará em alta. Por isso, adicionar esse tipo de investimento ao portfólio garante acesso a alguns dos melhores rendimentos globalmente.

Segundo especialistas, o desempenho real do aluguel em 2022 será melhor que em 2021, pois o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) deve subir menos que no ano anterior e a inflação dos aluguéis provavelmente se manterá em torno de 3% ao ano. A geração de novos empregos e o aumento das taxas de juros também incentivam a demanda por locação. Nos Estados Unidos, os preços de aluguel de moradia registraram um pico após três anos em setembro de 2020, chegando a uma média de US$ 1.867,00. Após uma rápida queda nos anos seguintes, os preços voltaram a subir. 

Todas essas análises ajudam a projetar que o setor imobiliário tende a manter sua trajetória ascendente constante nos mercados internacionais, oferecendo oportunidades plurais para os investidores. Na composição do portfólio, as apostas no setor estão expostas a desafios, mas não necessariamente vinculadas a altos riscos. É preciso considerar que os investimentos no mercado imobiliário são aplicações seguras no médio e longo prazo e, com o apoio de uma consultoria idônea e a mente aberta para os investimentos transfronteiriços, é possível percorrer uma trajetória segura e rentável.

 


Jorge Castellar - diretor global de Vendas da Bricksave e possui MBA em Finanças pelo IBMEC.


Entenda quem são e como vivem os Nômades Digitais

Professora da UNICID explica o termo e como nasceram esses profissionais

 

Durante a pandemia o uso da internet, computadores e smartphones aumentou significativamente. É possível perceber um avanço tecnológico com reuniões a distância, assistentes digitais, chats online, vídeo conferências e diversas modernidades que nasceram e foram evoluindo cada vez mais com o intuito de tornar a vida dos trabalhadores mais fácil e prática. 

Diante de tantas mudanças no cenário do trabalho, como por exemplo, o home office, nasceram os chamados Nômades Digitais. Segundo a professora da Universidade Cidade de São Paulo (UNICID), instituição que pertence ao grupo Cruzeiro do Sul Educacional, Ana Beatriz Teixeira Silveira, são os profissionais adeptos à liberdade, isto é, ao trabalho com responsabilidade, mas com a possibilidade de conciliar as necessidades pessoais e profissionais.

O nômade digital tem espírito livre e produz muito melhor em condições ambientais diversas. No processo de recrutamento e seleção é necessário identificar o perfil do profissional que a empresa precisa, pois cada uma terá certa demanda. Em geral o nômade digital precisa se sentir seguro, logo, necessita de uma remuneração que possibilite esse estilo de vida; planos de saúde flexíveis, que atendam o profissional em diferentes lugares do país e do mundo; contas em bancos versáteis para que o profissional possa fazer as transações financeiras com a empresa contratante e o lugar em que ele estiver trabalhando e modelos de reuniões virtuais regulares, para manter o profissional, mesmo distante, vinculado à empresa para manter o engajamento elevado.

A professora Ana Beatriz Teixeira ainda explica que as empresas podem se beneficiar com estes tipos de contratações. “O tipo de contrato destes profissionais normalmente não é CLT, mas sim PJ e isso já impacta em certa economia para a empresa. É considerado também, a otimização do espaço de trabalho. O Nômade Digital não utiliza os espaços das empresas, pois utiliza espaços alternativos que vão da própria residência, cafés, hotéis, bibliotecas, espaços compartilhados etc. Outro aspecto favorável é o perfil desse profissional. Ele precisa ser muito engajado com o trabalho, disciplinado, organizado, proativo e decidido. Essas características profissionais não são tão comuns de serem encontradas em abundância no mercado, porém acrescem o capital intelectual da organização”, completa.

Ainda é importante entender que se os empregadores não estão preparados para ter o desapego da cultura das 8h diárias em ambiente confinado que é muito enraizada no Brasil, isso vai na contramão do profissional nômade digital. Se a empresa está preparada para isso, vale investir. Assim, começa o processo de implantação com profissionais que efetivamente podem fazer o trabalho remoto. Os desenvolvedores, tradutores, designers, ilustradores, professores, analistas e gestores de mídias sociais, por exemplo, são profissionais que lidam muito bem com o trabalho remoto e vão adorar a oportunidade de alinhar o trabalho e a possibilidade de entender e viver outras experiências simultaneamente. Hoje já é possível encontrar no mercado de trabalho diversas profissões consideradas tradicionais, mas que atuam à distância e com muita eficiência.

A professora finaliza dizendo que deve haver um equilíbrio e esforço para dar certo dos dois lados. Tanto da empresa, quanto do empregado. “É necessário reforçar que a maturidade da empresa precisa estar adequada a essa realidade, que pelo desenho do mercado, será uma tendência. O nômade digital deve ser disciplinado, organizado e comprometido com o trabalho, logo as entregas das tarefas é que passam a ser o "controle" do trabalho e não mais o tempo dentro da organização. ”

 


UNICID 

www.UNICID.edu.br


Enem: Faltam 6 meses para a prova, saiba como se preparar

Foco e planejamento são essenciais para uma boa nota, explica o professor Goofy da Reciclagem Educacional

 

Já foi lançado o edital para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com o documento, as provas serão realizadas nos dias 13 e 20 de novembro. Mas como se preparar?

 

De acordo com o coordenador pedagógico da Reciclagem Educacional, professor Goofy, o tempo de preparação vai depender da dedicação do candidato, juntamente com a experiência que ele tem da prova do Enem e a nota alvo que ele pretende ter. 

 

“Se o participante já tiver uma experiência com a prova, e dedicar esse tempo no estudo adequado, ele potencializa as chances de tirar a nota alvo. Mesmo para um participante que irá realizar a prova pela primeira vez, se tiver a orientação adequada e se dedicar aos estudos, potencializa suas chances de uma nota alvo.”

 

Goofy afirma que dedicar-se ao estudo constante e de qualidade é fundamental para a preparação. O professor também explica que é  importante estudar com constância e foco, priorizando os assuntos mais recorrentes e relevantes e que o planejamento é a parte inicial para se obter foco. 

 

“Criar metas, estabelecer horários e criar uma rotina de estudos ajuda o estudante a desenvolver mais foco. Importante não criar metas muito fora dos padrões que o aluno está acostumado. Crie cronograma de estudos destes assuntos. Não desanime se algum dia ou semana não render como planejado. Retome a sua rotina assim que conseguir. Tente estudar mesmo que um pouco todo dia.”

 

Nem só de estudos vive um vestibulando, por isso uma parte importante da preparação são os momentos de lazer. Atividades que geram prazer devem ser inseridas na rotina do estudante e podem até serem usadas como recompensas pelas metas de estudos, como explica o coordenador. 

 

“O importante é evitar atividades de lazer que possam prejudicar a rotina do estudante, seja por demandar muito tempo, seja por mexer com a qualidade do sono do estudante. Ter sono de qualidade é essencial para o aprendizado. Não esquecer de praticar atividades físicas que sejam estimulantes, pode ser uma simples caminhada ou mesmo um esporte que goste de praticar.”

 

Assim como os estudos, o lazer pode ser distribuído em pequenas doses ao longo da semana, como assistir um filme ou uma série, ler um livro ou tomar um lanche com um amigo após cumprir as metas essenciais planejadas. 

 

“No final de semana é importante dedicar um tempo maior para as atividades de lazer. O estudante pode estudar no sábado pela manhã e tirar o sábado a tarde para descansar, ir ao cinema, fazer uma atividade ao ar livre”, explica Goofy. 

 

Os professores da Reciclagem Educacional prepararam algumas dicas para quem vai realizar a edição do Enem de 2022

 

·         Faça planejamentos e cronograma de estudos e tente criar uma rotina;


·         Se tiver dificuldade em estudar sozinho, procure estudar com amigos ou em cursos que trabalhem a parte estratégica direcionada para o Enem;


·         Priorize os assuntos de maior recorrência e relevância;


·         Treine com questões anteriores principalmente a interpretação das questões e aprenda com os erros;


·         Faça simulados para treinar o gerenciamento de tempo, controle emocional, estratégias das provas e tudo que aprendeu;


·         Não deixe o lazer de lado, mas cuidado para não deixar que tomem muito da sua rotina de estudo;


·         Tenha qualidade de sono. Dormir é uma das partes fundamentais do aprendizado.

 

Reciclagem Educacional

Endereço: CRS 512 Bloco C, entrada 72. W3 Sul.

Telefone: (61)3554-2138 

Siga: @reciclagemedu


Roubo de celular: 10 dicas para reduzir os transtornos

Além de fazer boletim de ocorrência e bloquear o aparelho após o incidente, há uma série de medidas que podem ser adotadas de forma preventiva  

 

Roubos de celulares estão cada vez mais comuns. Além do valor de revenda dos aparelhos, criminosos se aproveitam das informações armazenadas nos smartphones para aplicar golpes financeiros.    

“Não precisamos esperar o pior acontecer para começar a pensar na segurança dos dados que estão em nossos aparelhos. Há alguns cuidados simples que podem ser adotados imediatamente e ajudam a evitar problemas no futuro”, diz Anchises Moraes, especialista em cibersegurança do C6 Bank. Ele aponta seis medidas para aumentar a segurança dos dados e dá quatro dicas do que se deve fazer caso o celular caia em mãos erradas. 

 

Previna-se 

Não espere perder o aparelho para começar a pensar na segurança dele. Quanto mais bem protegidas suas informações estiverem hoje, melhor para você no futuro. 

 

1) Faça backups constantes  

Além da preocupação com segurança de informação, ter um celular roubado, furtado ou perdido também traz a questão de perder memórias importantes, como fotos e conversas. Garanta que seu smartphone faz backups periódicos no iCloud ou Google Drive. Você também pode ativar o backup de e-mails e aplicativos de mensagens, como o WhatsApp. 

 

2) Não deixe suas senhas salvas  

Apesar da praticidade, deixar sites, redes sociais e e-mails com preenchimento automático de senhas pode ser um problema quando o celular cai em mãos erradas. Para garantir a segurança de seus dados, é preferível digitar a senha toda vez que for entrar em um aplicativo. Também não é recomendável anotar senhas em blocos de notas, nem compartilhar com outras pessoas através de e-mails ou conversas de aplicativos de mensagens.  

 

3) Use verificação em 2 etapas  

Habilite esse recurso sempre que possível. Ele cria mais uma barreira de proteção para os dados, pois permite que as informações sejam acessadas apenas por quem tem acesso ao dispositivo (algo que você possui, mas pode perder) e conhecimento da senha (algo que só você sabe).  

 

4) Faça uma limpa nas suas fotos  

Não armazene fotos de documentos no celular. Esses registros podem ter dados sensíveis (que muitas vezes são usados como senhas), como data de nascimento e nome dos pais, além de dados pessoais, como RG e CPF. Caso precise compartilhar esse tipo de arquivo, lembre-se de apagar depois.  

 

5) Desabilite notificações na tela bloqueada  

Caso o seu celular esteja bloqueado no momento do furto ou roubo, o criminoso pode ter acesso às suas conversas e notificações privadas na tela do celular. Além disso, ao permitir a visualização de SMS na tela bloqueada, fraudadores podem receber códigos de verificação para alterar sua senha em sites e redes sociais.  

 

6) Deixe o serviço de geolocalização habilitado  

Isso facilita a busca do seu aparelho, caso você não saiba onde ele está, ou bloqueio em casos de furto e roubo. Alguns aplicativos, como os de transporte, perguntam se você deseja habilitar a geolocalização. Mas, além disso, é importante se certificar de que a geolocalização do smartphone está sempre ativa.  

 

E depois? 

Mesmo que você tome todos os cuidados, seu aparelho ainda pode cair em mãos erradas. Há algumas medidas que podem ajudar contra prejuízos financeiros. 

 

7) Notifique seu banco   

Se você usa aplicativos de banco em seu smartphone, esse é o primeiro passo para proteger suas contas e evitar danos financeiros maiores. Entre em contato com as centrais de atendimentos das instituições financeiras que você usa para bloquear o uso da conta pelo aplicativo e as transações com cartões.   

 

8) Apague os dados do aparelho  

É possível apagar os dados do seu smartphone remotamente via iCloud ou Google. Isso impede que terceiros tenham acesso a redes sociais, e-mail, aplicativos de mensagens, senhas e fotos, além de apagar apps bancários, de e-commerce e delivery, impedindo que o criminoso faça fraudes. Não se preocupe, você consegue recuperar essas informações em um novo aparelho, basta deixar o backup em dia.  

 

9) Avise operadora de celular e solicite o bloqueio da linha  

Essa medida impede que criminosos usem seu aparelho para fazer ligações para contatos da sua agenda e usem seu plano de dados para acessar a internet e aplicativos. A operadora também pode bloquear o IMEI, o número de identificação do seu aparelho, impedindo que ele seja utilizado pelo criminoso.

 

10) Faça um B.O. para se proteger judicialmente   

O boletim de ocorrência (B.O.) – que pode ser feito na delegacia mais próxima ou online, no site da Polícia Civil de cada estado – é fundamental para contestar ações de terceiros usando seus dados e serve para que a polícia possa investigar o delito.

 

 

C6 Bank

https://www.c6bank.com.br


Casar com um cidadão americano não é garantia de Green Card

Daniel Toledo, advogado especialista em Direito Internacional, explica o mito de que o casamento é uma porta de entrada para a imigração permanente nos Estados Unidos

 

Muitas pessoas acreditam que, ao se casar com um cidadão americano, automaticamente passam a ter o direito a um Green Card. Só que esse processo conta com diversas etapas e é mais complexo do que muitos imaginam.

De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, casar com um americano não está, necessariamente, atrelado ao benefício da imigração permanente. “São duas coisas totalmente diferentes. Você pode, sim, se casar com um cidadão americano e não ter nenhum benefício imigratório. Muitas pessoas acham que é um direito que elas passam a ter, mas não é o caso”, revela.

O advogado afirma que o solicitante deve ser transparente desde o início do processo de visto. “Existem casos de pessoas que conheceram alguém dos Estados Unidos por meio da internet e solicitaram o visto de turismo para consolidar esse relacionamento. No entanto, na entrevista, essas pessoas afirmam que estão indo apenas para conhecer o país, o que posteriormente pode ser constatado como uma mentira, já que o propósito era outro”, alerta.

Segundo Toledo, o visto de turismo será aprovado normalmente se o solicitante possuir os requisitos necessários, mas, ao solicitar uma imigração permanente após o casamento, podem surgir problemas. “Com o processo protocolado acontecem diversas análises, além de uma nova entrevista com cada cônjuge que irá contar com uma série de perguntas. Juntando os pontos, fica fácil para que os agentes consulares percebam que o visto de turismo não tinha esta finalidade, mas sim a efetivação do casamento. Isso resultará, muito provavelmente, na negativa do pedido de Green Card”, pontua.

De acordo com o especialista em Direito Internacional, é possível conseguir a autorização de estadia permanente no país em uma situação parecida, desde que os processos sejam feitos corretamente. “É possível conhecer alguém bacana na internet e visitá-la pessoalmente com visto de turismo, mesmo que seja com o intuito de efetivar o relacionamento. Mas, ao voltar para o Brasil, é necessário protocolar o visto correto para que o processo siga seu curso dentro das leis de imigração americanas”, relata.

Algumas empresas oferecem assessoria para realizar o processo de imigração, mas, para Daniel Toledo, a ajuda de um advogado com experiência na área é primordial para que a solicitação tenha sucesso. “Esse tipo de assessoria pode até funcionar para os vistos de estudante ou de turismo, mas, em casos mais complexos, como o visto da categoria K, para noivos, é necessário contar com o auxílio de um profissional que irá saber quais caminhos devem ser seguidos pelo solicitante da imigração permanente nos Estados Unidos. Portanto, se o pedido for feito no Brasil, procure a ajuda de um advogado especializado em Direito Internacional, pois ele saberá direcioná-lo e irá minimizar as chances de uma negativa por parte do consulado”, finaliza.



Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo possui um canal no YouTube com 150 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos.

 

Toledo e Advogados Associados

http://www.toledoeassociados.com.br

 

Setor de serviços paulista gera mais de 128 mil empregos celetistas no primeiro trimestre

Comércio registrou perda de quase 20 mil postos de trabalho no período

 

O setor de serviços criou 128,5 mil vagas de trabalho com carteira assinada nos primeiros três meses do ano, de acordo com a Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Dentre as divisões por atividades, educação se destacou, com a geração de 37.915 postos de trabalho no período. O comércio, por outro lado, perdeu quase 20 mil vagas (19.148). Para a Federação, o que preocupa o futuro dos dois setores é o impacto da inflação e do endividamento familiar, ambos elevados. Tal cenário é prejudicial ao consumo das famílias e, certamente, dificultará a geração de empregos no decorrer do ano. 

 

Os números negativos do comércio resultaram dos desligamentos relativos às contratações específicas para o fim de ano, o que explica os desempenhos observados nos setores alimentício e de vestuário. Além disso, há a própria incerteza do empresário para a realização de novos investimentos em mão de obra, frente a uma conjuntura complicada ao consumo das famílias e, consequentemente, às vendas. A perda no varejo foi de 28.904 vagas, influenciada pelo desempenho dos hipermercados e supermercados (-14.817), além de vestuário e acessórios (-7.524). Já as divisões comerciais do atacado e do comércio e a reparação de veículos criaram, juntas, 9.756 postos de trabalho. 

 

No setor de serviços, em março, houve geração de 32.143 empregos. As únicas atividades a sofrerem perdas foram os serviços domésticos (-9) e os administrativos e complementares (-4.165) – este último caso, puxado pelos serviços de seleção, agenciamento e locação de mão de obra (-4.773). O melhor resultado foi observado na divisão de serviços de transporte, armazenagem e correio (8.030), influenciado pelo segmento de transporte rodoviário de carga (4.737). O saldo do mês foi 18% superior ao do mesmo período de 2021, quando o Estado estava na fase mais restritiva do Plano São Paulo de combate à pandemia. 


Já o comércio gerou apenas 58 postos de trabalho no terceiro mês do ano. A estabilidade pode até ser comemorada quando comparada aos resultados domesmo mês do ano anterior, quando foram perdidos mais de 7 mil empregos, durante as restrições sanitárias impostas pela covid-19. Dentre as três divisões, o atacado apresentou evolução, com 2.264 vagas, influenciado pelos segmentos de resíduos e sucatas (300). O varejo perdeu 2.932 postos, com destaque para os hipermercados e supermercados (-1.143). A divisão do comércio e reparação de veículos, por outro lado, criou 726 vagas. 

 

Desempenho em 12 meses


Nos últimos 12 meses, os serviços no Estado de São Paulo geraram mais de 444 mil postos de trabalho. Os destaques ficaram por conta das atividades administrativas (86.229), dos serviços profissionais e técnicos (55.390) e do setor de informação e comunicação (50.604).

 

No comércio, houve significativo crescimento entre o início de abril do ano passado e o fim de março deste ano. Foram 142.573 novas vagas. Houve alta nas três divisões que compõem o setor. Em cada uma delas, destacaram-se o comércio varejista de vestuário e acessórios, que registrou a criação de 12.159 postos; o atacado de produtos alimentícios em geral, que gerou 2.682; e o comércio a varejo de automóveis usados, com 2.817 novas vagas. 

 

Comércio e serviços na capital


Em março, o comércio paulistano gerou 998 empregos, dos quais 767 foram no atacado e 265 no comércio e na reparação de veículos. Já o varejo registrou menos 34 vagas. Nos três primeiros meses do ano, a capital obteve saldo negativo de 4.274 empregos. Nos últimos 12 meses, houve criação de 44.869 postos de trabalho celetistas.

 

Já o setor de serviços registrou 11.826 vagas no terceiro mês do ano.

Nos três primeiros meses, foram mais 49.220 (acima dos mais de 35 mil do primeiro trimestre do ano passado). Em 12 meses, 210 mil empregos com carteira assinada foram criados no setor, na capital paulista.

 

Nota metodológica


A Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP) sofreu uma reformulação em sua metodologia e, agora, analisa o nível de emprego celetista do comércio e serviços do Estado de São Paulo a partir de dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, passando a se chamar, portanto, PESP Comércio e Serviços.

 

FecomercioSP


Maio laranja: em dois anos capital do país registrou 836 estupros de vulneráveis

Com o objetivo de combater esse tipo de violência, o dia 18 de maio é considerado o dia nacional de combate ao abuso e à exploração sexual infantil no Brasil

 

Dados da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal mostram que, entre 2020 e 2021, foram registrados 836 ocorrências de estupros de vulneráveis na capital do país. Já de acordo com dados nacionais, a cada hora três crianças são abusadas no Brasil. 

 

Em média, todos os anos 500 mil crianças e adolescentes são explorados sexualmente no país e há dados que sugerem que somente 7,5% cheguem a ser denunciados às autoridades, o que pode tornar os casos ainda maiores. 

 

Com o objetivo de combater esse tipo de violência, o dia 18 de maio é considerado o dia nacional de combate ao abuso e à exploração sexual infantil no Brasil, mas as ações de combate a esse tipo de violência se entendem por todo o mês que foi batizado como Maio Laranja.

 

O advogado Max Kolbe explica o que as penas para esse crime podem variar de acordo com a idade da vítima e o grau de parentesco do criminoso. Kolbe alerta que, em geral, os abusadores são membros da família ou pessoas próximas à vítima, ou seja, pessoas sobre as quais a criança ou o adolescente costumam ter certa confiança.

 

“O abuso sexual infantil ocorre quando a criança ou o adolescente é submetido a ato sexual ou erótico em que ela não compreenda ou não possa dar consentimento. A ação caracteriza-se como crime quando cometida por maiores de 18 anos e tendo vítimas menores de 14 anos. Acima dessa idade, o abuso também é considerado crime, variando de acordo com fatores como o grau de parentesco e o status de responsabilidade legal e social.”

 

De acordo com o especialista em segurança pública Leonardo Sant’anna, um dos perigos desse tipo de violência é que, no início, o jovem pode achar que está em um relacionamento amoroso consensual, porque ganham presentes, mas na realidade, eles estão sendo maliciosamente preparados.

 

“Tendo conquistado a confiança da criança, os agressores podem controlá-la por meio de chantagens, ameaças e violência. Eles pior: podem forçá-los a fazer sexo com outras pessoas e até fazê-los preparar outros jovens para o sexo, em um ciclo hediondo e quase irreversível de degradação física, emocional e psicológica.”

 

Para fortalecer a mobilização foi criada a “Campanha Faça Bonito - Proteja Nossas Crianças e Adolescentes”, que tem como objetivo mostrar à sociedade que isso é compromisso coletivo, para que a população infanto-juvenil tenha uma vida plena e com a garantia do direito ao desenvolvimento sexual saudável, sem violência.

O principal canal de denúncia no Brasil é o Disque 100, mas no Distrito Federal as denúncias podem ser feitas através do telefone 125, criado especificamente para receber denúncias de abusos contra crianças e adolescentes 

 

Por que Maio Laranja? 

 

O símbolo da campanha é uma flor de cor laranja, como forma de recordação dos desenhos feitos na infância e lembrança da delicadeza e da necessidade de cuidado e proteção. Tendo a cor laranja presente no slogan e no símbolo da campanha, o mês de maio ficou conhecido como Maio Laranja.

 

A data foi instituída no país por meio da Lei 9.970/2000 após um caso em 18 de maio de 1973. Nessa data, uma menina de oito anos de idade, chamada Araceli, foi sequestrada, drogada, violentada sexualmente e assassinada, em Vitória (ES). No ano de 1991, os três réus acusados de matar a menina foram absolvidos e o crime permanece impune até hoje.


Em um ano, Hospital atende mais de 600 crianças e adolescentes vítimas de violência


Em comparação com o ano anterior, o aumento de casos foi de 11%; mais da metade das ocorrências aconteceu na residência da própria criança


Todos os anos, o Hospital Pequeno Príncipe recebe crianças e adolescentes vítimas de todos os tipos de violência: sexual, física, psicológica, negligência ou autoagressão. Em 2021 foram 618 atendimentos – um crescimento de 11% em relação aos dados de 2020 –, e mais uma vez a violência predominante foi a sexual, com 344 vítimas, ou seja, 55% do total de casos. Em 76 ocorrências não foi a primeira situação desse tipo de violência sofrida por uma criança ou adolescente.

Do total de casos, 136 meninas e meninos precisaram ser hospitalizados para se recuperar das lesões sofridas ou para ser retirados da convivência familiar, até que os órgãos de defesa da infância tomassem as medidas protetivas cabíveis. Um bebê, de apenas 4 meses, entrou em protocolo de morte cerebral após chegar à instituição com várias fraturas e traumatismo cranioencefálico. Um dado alarmante é com relação à pouca idade das crianças submetidas a situações violentas atendidas no ano passado: 282 tinham até 3 anos.

O estresse na primeira infância – que vai desde a gestação até os 6 anos –, incluindo a exposição à violência, acarreta consequências mentais e fisiológicas negativas em longo prazo, que podem causar mudanças permanentes no cérebro que está em desenvolvimento, afetando, por exemplo, o funcionamento cognitivo, a aquisição da linguagem e o autocontrole. Nessa faixa etária, as crianças ainda não conseguem defender-se dessas situações, ou pedir ajuda, pela pouca maturidade e discernimento.

Infelizmente, o lugar em que crianças e adolescentes mais sofrem violência é dentro de casa: 471 casos registrados em 2021 eram de natureza doméstica. Mais da metade dos agressores era do sexo masculino (63,7%), e o pai é apontado como o principal suspeito. "O agressor, normalmente, se aproveita dos vínculos de confiança estabelecidos com a vítima, além do conhecimento da rotina e dos hábitos, para praticar a violência e ficar mais distante da suspeita de tal ato pelos responsáveis e familiares. Por isso, é importante observar mudanças no comportamento da criança e adolescente", analisa a psicóloga Daniela Prestes, do Pequeno Príncipe.


Saúde mental

Segundo um estudo do Unicef sobre os impactos da pandemia da COVID-19 na saúde mental de crianças e adolescentes, uma a cada sete pessoas de 10 a 19 anos sofre de algum transtorno mental, que pode levar à incapacidade ou até à morte no mundo. Considerada também como violência, a autoagressão é bastante preocupante. Em 2021, a menor vítima de ideação suicida atendida na instituição foi uma criança de apenas 7 anos.

Ao todo, o Pequeno Príncipe atendeu 52 crianças e adolescentes por autoagressão. Um aumento de 173% em comparação com os dados de 2020, quando o Hospital recebeu 19 casos desse tipo de violência. Em 21 ocorrências, não foi a primeira vez que aconteceu. "O tempo de isolamento, com menor convívio familiar e social, afetou o emocional de todos, especialmente das crianças e adolescentes, que tinham, principalmente, no âmbito escolar a possibilidade de pedir ajuda. Todo o contexto da pandemia somado fragilizou ainda mais os meninos e meninas", explica a psicóloga.

A autoagressão, muitas vezes, é decorrente de violência psicológica, mais difícil de ser identificada. A Organização Mundial da Saúde a descreveu como ameaças e intimidação, abuso de poder, discriminação, rejeição e outras formas não físicas de tratamento hostil. Conforme os últimos dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, mais de 34 mil denúncias desse tipo de violência foram averiguadas em pessoas de até 17 anos no Brasil em 2020.


Perfil das vítimas

Nos casos de violência sexual, a grande maioria das crianças atendidas pelo Hospital Pequeno Príncipe que foram submetidas a alguma situação violenta é menina – 78% do total. A faixa de idade com mais casos registrados, do sexo feminino, é entre 4 e 7 anos, com 107 ocorrências. No sexo masculino, os registros de violência sexual concentram-se entre 5 meses e 3 anos – com 32 casos. Do número total, 220 crianças e adolescentes apresentaram lesões e 31 necessitaram de internamento. A residência foi o lugar menos seguro para essas crianças, pois 75% dos casos foram de natureza doméstica. Já sobre a autoria do crime, 60% dos agressores faziam parte do círculo familiar da vítima.

Depois da violência sexual, a negligência registra o maior número de casos: 150. Em 32 situações, não foi a primeira vez que a criança sofreu esse tipo de violência – que aparece como intoxicação, fratura e traumatismo craniano.


As crianças precisam da sua atenção! Violência não!

Desde 2006, o Pequeno Príncipe promove a Campanha Pra Toda Vida – A Violência não Pode Marcar o Futuro das Crianças, para dar visibilidade às ações de combate à violência promovidas na instituição. Por meio de manuais e palestras educativas voltadas a profissionais de saúde e da educação, livros sobre autoproteção direcionados ao público infantojuvenil, e mobilização da comunidade por meio de vídeos, posts em redes sociais, divulgação na imprensa e apoio de influenciadores digitais desde 2019, a campanha busca dar destaque ao tema, seja ajudando os profissionais a identificar os sinais de violência, seja incentivando as pessoas a fazer denúncias.


Brasileiros estão mais educados digitalmente e aderem mais ao ensino remoto que presencial, afirma especialista

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Governo anunciou instalação de 12 mil novos pontos de internet em escolas da rede pública do país nos próximos quatro meses. A iniciativa é parte do Programa WiFi Brasil e pretende conectar todos os estabelecimentos de ensino à rede mundial de computadores até o fim de 2022. Especialista em educação e internet acredita que a população está cada vez mais educada digitalmente.

O fenômeno recente do aumento das compras online para presentes do dia das mães pode ser fruto de uma maior educação digital dos brasileiros oriunda da pandemia. É o que acredita o especialista em educação e internet, com 20 anos de experiência, Alfredo Freitas. Para ele, o ensino do futuro já chegou e já é totalmente híbrido.

O especialista acredita que o hábito de estudar online já está incorporado na rotina de muitos brasileiros. Para ele, é preciso aceitar que o ensino remoto é permanente e não provisório e consolidar a rotina de estudo online como parte do dia-a-dia. Dados recentes comprovam aumento de matrículas em cursos totalmente online no Brasil e no exterior. Pesquisa do INEP revelou que pela primeira vez na história, o número de ingressantes em cursos superiores online superou o de cursos presenciais.

Alfredo Freitas explica que este incremento no tempo de estudo totalmente virtual pode trazer malefícios se não for correto. Veja abaixo algumas dicas do especialista para estudar online da forma correta:


Rotina – É preciso transformar a prática de ensino remoto em um hábito.


Local de estudo – A postura corporal reflete diretamente na aquisição da aprendizagem, portanto, um local adequado, com boa iluminação e ventilação, com mobílias confortáveis garante grande parte do trabalho. O ideal é ter um local exclusivo para estudo, afirma Alfredo Freitas


Equipamentos – Lembre-se que o material de trabalho são os equipamentos eletrônicos, é preciso ter familiaridade. O aluno precisa buscar compreender o uso desses equipamentos e tirar o melhor proveito pedagógico deles.


Dispersão – Procure realizar as atividades escolares no ambiente do estudo. Evite, por exemplo, realizar os exercícios em camas, sofás, e áreas externas que possam provocar dispersão.


Barulho – Evite locais com ruídos constantes, bem como espaços onde ficam televisão ou outros aparelhos que disputem a atenção.


Hora do estudo – Deixa claro a todas as pessoas da casa que aquele é o momento que você não está disponível. É importante deixar claro para si e para as pessoas do convívio que este momento de estudo precisa ser respeitado como se você estivesse em seu ambiente escolar presencial.


Organização – Colocar prateleiras, gavetas e nichos ajuda muito. É importante guardar com cuidado o material e sempre saber onde cada coisa se encontra. Dessa forma, é possível economizar tempo, facilitar a concentração.


 


Alfredo Freitas - pós-graduado em ‘Project Management’ pela Sheridan College no Canadá, graduado em Engenharia de Controle e Automação e Mestre em Ciências, Automação e Sistemas, pela Universidade de Brasília. O renomado profissional 20 anos de experiência em Tecnologia e Educação. É atualmente Diretor de Educação e Tecnologia da Ambra University. A Universidade americana é credenciada e tem cursos reconhecidos pelo Florida Department of Education (Departamento de Educação da Flórida) sob o registro CIE-4001. Além disso, a universidade conta com histórico de revalidação de diplomas no Brasil.


Democracia Participativa e Acessibilidade Digital


A Justiça determinou a suspensão das discussões sobre o novo Plano Diretor da cidade de São Paulo, por falta de plena acessibilidade nos portais da Prefeitura, o que estava criando graves obstáculos para que pessoas com deficiência e idosos pudessem acompanhar os debates.

É como se apenas parcela da população tivesse o direito de discutir o futuro de sua cidade, enquanto a opinião de outra parte, a de pessoas idosas e com deficiência, não tivesse importância para a Prefeitura.

A decisão lembra que em todos os eventos participativos virtuais deve ser garantida a acessibilidade que elimine barreiras de comunicação, informação, atitudinais e tecnológicas, e ser assegurada a participação digital, ampla e efetiva das pessoas com deficiência e pessoas idosas, conforme a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, a Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015) e o Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003).

Isso deve servir de alerta para que o Poder Executivo, e principalmente, todas as Casas Legislativas - Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas e o próprio Congresso Nacional, assegurem plena acessibilidade para que todos possam acompanhar os debates e votações de todos os projetos de tramitação nas Casa de Leis.

A tecnologia, quando bem empregada, tem o poder de quebrar barreiras de tempo e de distância, possibilitando maior engajamento da sociedade nas discussões sobre temas que afetem a vida da população, dando nova dimensão ao conceito de democracia participativa. Porém, utilizada incorretamente pode, ao contrário, criar barreiras insuperáveis, fazendo com que parcela da população seja excluída desses debates, diante de dificuldades que impeçam aos espaços virtuais onde ocorrem.

Parcela da crise que afeta a imagem da política decorre do fato do cidadão ser chamado a manifestar sua posição apenas no período eleitoral e depois ser esquecido até as eleições seguintes. No intervalo entre elas, vemos decisões sendo tomadas por prefeitos, governadores e presidentes, bem como leis sendo editadas pelos Parlamentos, e que irão afetar rotina de vida das pessoas, sem que elas sejam ouvidas.

Países com democracia consolidada, como os EUA, utilizam a consulta popular, via plebiscito ou referendum, como importante instrumento de fortalecimento da cidadania e de formulação de políticas públicas mais efetivas.

Por isso, é tão importante propiciar que, no caso de um Plano Diretor, todos possam se manifestar, sendo certo que a participação dos idosos e das pessoas com deficiência na sua elaboração faça surgir a esperança de que no futuro teremos uma cidade paulistana mais justa e inclusiva para toda a população.

  

Marcos da Costa - advogado, ex-presidente da OAB/SP. Conheça nosso trabalho nas redes sociais @marcosdacosta_sp


QIAGEN oferece bolsa para apoiar cientistas em início de carreira

Oportunidade contempla estudantes de mestrado e doutorado que trabalhem com pesquisa em câncer, microbioma, microbiologia ou pesquisa de sustentabilidade. Inscrições vão até 15 de maio.

 

A QIAGEN, multinacional alemã especialista em tecnologia para diagnósticos moleculares, acaba de anunciar um programa de bolsas em apoio a jovens cientistas.

Com o propósito de contribuir com o desenvolvimento de novas pesquisas, a companhia está oferecendo aos estudantes de mestrado ou doutorado em início de carreira que trabalham com pesquisa em câncer, microbioma/microbiologia ou pesquisa de sustentabilidade, a chance de se candidatar a uma de cinco bolsas, cada uma delas compreendendo US$10 mil* em consumíveis QIAGEN e uma licença de um ano para o software de bioinformática de última geração CLC Workbench Premium, no valor de US$5 mil, além da oportunidade de publicação da pesquisa no site e mídias sociais da empresa.

Aos interessados, as inscrições para concorrer a uma vaga do programa se encerram no próximo dia 15 de maio. Para participar, basta preencher o formulário disponível no site da QIAGEN, compartilhando ideias e desafios do estudo. As inscrições serão avaliadas por um time de especialistas das áreas de interesse.

*Consulte termos e condições completas

 

QIAGEN - multinacional alemã, especialista em tecnologia para diagnósticos moleculares, testes aplicados, pesquisa acadêmica e farmacêutica.

https://www.qiagen.com/us/


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