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terça-feira, 23 de maio de 2023

Último mutirão de renovação de CNH deste mês tem 11 mil vagas disponibilizadas nos postos do Poupatempo

 A partir de quarta-feira (24), interessados podem realizar o agendamento gratuito nos canais oficiais do programa 

 

Neste sábado (27), o Poupatempo, em parceria com o Detran-SP promove mais um mutirão no mês de maio para renovação de CNH. Serão oferecidas mais de 11 mil vagas para esta edição. Na semana anterior, 9,3 mil atendimentos foram concluídos durante a ação no Poupatempo.  

Os condutores interessados podem realizar o agendamento – que além de obrigatório é totalmente gratuito - a partir desta quarta (24). O foco é atender motoristas que precisam regularizar a situação das habilitações até o final deste mês.  

Nos mutirões dos meses de janeiro, fevereiro, março, abril e maio, os postos do Poupatempo contabilizaram 84,3 mil atendimentos.  

Desde o início de 2023, condutores com vencimento da CNH ao longo do ano precisam seguir o cronograma habitual de renovação, conforme a data prevista em cada documento. Ou seja, quem tem a habilitação válida em maio deve renovar em, no máximo, 30 dias após o vencimento ou de forma antecipada, 30 antes da validade.  

Importante lembrar que até 31 de maio é a última oportunidade para os motoristas com as CNHs vencidas em setembro de 2022 e que tiveram prazo estendido de renovação por deliberação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).  O calendário vigente com vencimentos de 2022 termina em agosto deste ano, conforme abaixo: 

  

 Mês/Ano de Vencimento   

Prazo Máximo   

Setembro/2022   

Maio/2023   

Maio/2023   

Outubro/2022   

Junho/2023   

Junho/2023   

Novembro/2022   

Julho/2023   

Julho/2023   

Dezembro/2022   

Agosto/2023   

Agosto/2023   

  

Agendamento obrigatório 

O agendamento para o atendimento presencial no Poupatempo é obrigatório e feito gratuitamente nos canais oficiais do programa – portal www.poupatempo.sp.gov.br, aplicativo Poupatempo Digital, totens de autoatendimento e assistente virtual chamado "P", disponível também no WhatsApp pelo número (11) 95220-2974.
  

A renovação simplificada deve ser feita preferencialmente de forma remota, seja via Poupatempo ou nos canais do Detran.SP. Para isso, o motorista só precisa seguir o passo a passo do atendimento online e realizar exame médico na clínica indicada. O novo documento será enviado pelos Correios ao endereço de cadastro da CNH.

Os motoristas com CNH nas categorias C, D ou E precisam fazer o exame toxicológico em laboratório credenciado pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) com antecedência. O exame é válido por dois anos e meio para quem tem menos de 70 anos e tem a mesma validade da CNH para aqueles com 70 anos ou mais. O condutor também pode solicitar a mudança de categoria nos canais digitais, inclusive durante o processo de renovação simplificada. 
  

Em 2023, o Poupatempo já registra mais de 1,3 milhão de atendimentos para renovação de CNH, entre serviços presenciais e eletrônicos. 

  

Renovação da CNH 

Para renovar a CNH, basta acessar o portal www.poupatempo.sp.gov.br ou aplicativo Poupatempo Digital, clicar em Serviços > CNH > Renovação de CNH. Após confirmar ou atualizar os dados, o motorista agenda o exame médico em uma clínica credenciada indicada pelo sistema. 

Quem exerce atividade remunerada ou optar pela inclusão desta modalidade na CNH também precisa passar por avaliação psicológica e será direcionado a um profissional credenciado. 

Após a aprovação nos exames, é necessário pagar a taxa de emissão e aguardar as orientações que serão enviadas por e-mail pela Senatran para acessar a CNH Digital. Ela tem a mesma validade do documento físico e fica disponível pelo aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). O código de segurança para acessar a CNH digital também pode ser consultado nos canais eletrônicos do Poupatempo. 

  

Serviço: 

Mutirão para renovação de CNH 

Data: sábado, dia 27 de maio 

Horário: das 7h às 13h ou das 9h às 13h, de acordo com a unidade escolhida.
Para consultar os endereços e horários, basta acessar: www.poupatempo.sp.gov.br

 

Ampliando a discussão: plástico não é o único culpado da poluição marinha

De acordo com Rica Mello, líder da Câmara de Descartáveis e fundador do projeto Plástico Amigo, pesca ilegal e falta de conscientização são os principais causadores do problema


Desde sua criação, o plástico revolucionou a indústria e se tornou um material fundamental no dia a dia das pessoas. No entanto, seu uso excessivo e descarte inadequado tem causado discussões, com o material frequentemente apontado como o grande vilão da poluição marinha.

Existem diversos fatores envolvidos na poluição dos oceanos, e é importante entender que o plástico não é o único culpado. Com isso em mente, é fundamental ampliar a discussão sobre o assunto e buscar soluções mais abrangentes e efetivas para enfrentar esse sério problema.

De acordo com Rica Mello, líder da Câmara de Descartáveis e fundador do projeto Plástico Amigo, existem outras razões para a poluição encontrada nos oceanos. “A cultura de descarte inadequada e a falta de responsabilidade na produção e consumo de plástico persistem na sociedade, causando consequências inimagináveis no meio ambiente. O verdadeiro vilão nessa história é a falta de consciência e incentivos para uma produção e consumo mais responsáveis. Ainda, grande parte da poluição encontrada nos oceanos é causada pela pesca industrial, que deixa uma enorme quantidade de redes de nylon e outros apetrechos nos mares”, relata.

Itens relacionados à pesca representam aproximadamente 85% do lixo marinho, de acordo com dados levantados pelo Greenpeace.

Segundo o especialista, para lidar com o consumo do plástico é necessário adotar uma abordagem de reutilização e reciclagem. “A reutilização é incentivada com a produção e utilização de produtos duráveis e de segunda mão, além da adoção de sistemas de logística reversa. A reciclagem, por sua vez, pode ser incentivada com educação e campanhas de conscientização, incluindo incentivos financeiros e políticas públicas que promovam esse ato”, declara.

Pequenas ações realizadas por governos e organizações podem fazer com que a reciclagem se torne mais comum no cotidiano das pessoas. “É possível alcançar esse efeito com pequenos atos, como a instalação de lixeiras de coleta seletiva em locais públicos, a criação de incentivos fiscais para empresas que adotem práticas sustentáveis, além, é claro, da promoção de campanhas de conscientização sobre o consumo responsável. Existem diversos movimentos que podem ser realizados nesse sentido”, revela.

Rica Mello aponta, ainda, que o processo de reciclagem pode ser economicamente viável não só para empresas, mas para qualquer pessoa em seu dia a dia. “No entanto, isso dependerá da eficiência e qualidade do processo, além dos valores de mercado dos materiais reciclados. Vale lembrar que as políticas públicas que promovem a reciclagem tornam o processo ainda mais acessível para qualquer pessoa. A reformulação da imagem do plástico perante a sociedade envolve mudanças em nossa percepção do material e sua utilidade, bem como a promoção de práticas mais sustentáveis em relação ao seu uso e descarte”, finaliza.

 

Ricardo Mello - líder da Câmara de Descartáveis, palestrante e empreendedor em diversas áreas de atuação. Encabeça, junto com outros membros, o projeto Plástico Amigo, que busca aumentar a conscientização sobre as propriedades benéficas do material. https://www.plasticoamigo.com.br/


Preparação para o vestibular: As dificuldades para o acesso ao Ensino Superior no Brasil

Especialista do Colégio Marista Arquidiocesano, no Dia do Vestibulando, dá importantes dicas para ajudar os estudantes a passar bem por essa fase da vida

A preparação para essa fase da vida inclui muito estudo, disciplina, foco e esforço


Em 24 de maio, celebra-se o Dia do Vestibulando. A data foi escolhida como forma de homenagear o esforço e dedicação dos estudantes na luta para alcançarem seu objetivo de ingressar no Ensino Superior.

 

Historiadores afirmam que os primeiros vestibulandos aparecem no início do século XX, quando o crescimento de candidatos interessados em ingressar nas universidades exigiu a criação de processos seletivos, pois a partir de 1911 os vestibulares se tornaram obrigatórios para entrada no Ensino Superior.

 

Segundo o levantamento Education at Glance, elaborado pela Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), publicado no final de 2021, aponta que apenas 21% dos jovens brasileiros, entre 25 e 34 anos, concluíram o Ensino Superior. O estudo ainda mostra que essa é a média mais baixa entre os países analisados na América Latina. Apesar de o Brasil possuir a menor taxa, o país apresentou melhora nos últimos 10 anos. Em 2011, o número de brasileiros nessa faixa etária com diploma de graduação era de 18%.

 

A preparação para essa fase da vida inclui muito estudo, disciplina, foco e esforço, além da necessidade de seguir algumas dicas importantes para passar nas provas do vestibular.

Patrick Oliveira de Lima, coordenador do Ensino Médio do Colégio Marista Arquidiocesano, um dos mais tradicionais da capital paulista e que completa 165 anos de sua fundação em 2023, explica que o primeiro passo do estudante é uma pesquisa aprofundada sobre as universidades em que gostaria de estudar. 

“Cada instituição de ensino possui características específicas, o que permite variações nas exigências e também no estilo das questões de cada disciplina. Outro passo importante é o aluno se informar sobre as edições anteriores do vestibular desejado para treinar a resolução das questões”, explica o professor. 

Além disso, o aluno deve ter em mente que é necessário estudar muito, ter disciplina e não se distrair por qualquer coisa, pois isso faz parte da rotina de todo vestibulando. “Porém, é preciso saber a hora de parar, respirar e desconectar. O lazer nessa fase é primordial”, reforça Patrick. 

Nesse sentido, o Ensino Médio se apresenta como uma etapa bastante diferenciada, seja pelo término da formação da Educação Básica, pela escolha da carreira profissional ou, ainda, pela preparação para os grandes vestibulares das universidades paulistas, nacionais e internacionais. 

Desde 2019, o Colégio Marista Arquidiocesano oferece o projeto “Pré-Vest Arqui” aos estudantes que almejam aprofundar ainda mais seus estudos na busca de uma vaga nos concorridos cursos universitários da USP, UNICAMP, UNESP e SISU (ENEM). O projeto, sem custo adicional aos estudantes que cumprirem as obrigatoriedades do termo de compromisso, objetiva, por meio de aulas, simulados e materiais especialmente elaborados pelos professores do Ensino Médio, intensificar a preparação dos estudantes para as provas dos referidos vestibulares. 

O coordenador do Ensino Médio do Colégio Marista Arquidiocesano dá cinco dicas para ajudar os vestibulando a passar bem nas provas: 

 

1. Perceba a “utilidade” das disciplinas

Quando o vestibulando percebe que as disciplinas vão servir para a vida, estudar se torna algo mais prazeroso. 

 

2. Aprofunde o conhecimento 

Busque conhecer mais a respeito dos conteúdos que está estudando. Isso ajuda muito quando chega na hora da prova. 

 

3. Treine 

Se informe sobre as várias edições anteriores dos vestibulares e faça provas antigas. Após, veja em quais pontos houve dificuldades e estude-os.

4. Não desanime

Todo esforço será recompensado mais adiante com a aprovação. Se estudar e começar a desanimar, pense na alegria que será quando sair a lista de aprovados. 

5. Mantenha a calma

Faça as provas do vestibular tranquilo. No dia da prova, relaxe e tenha em mente que, se não der dessa vez, vai dar na próxima. É uma boa estratégia para se acalmar.


Cidadania portuguesa: entenda como a construção da árvore genealógica pode ser decisiva no processo

 Advogado luso-brasileiro, especialista em trâmites para a conquista do passaporte definitivo, explica a importância das informações para os descendentes


Atualmente, cerca de 25 milhões de brasileiros têm descendência portuguesa e podem ter o direito à cidadania europeia. No entanto, muitos ainda não se atentaram aos diversos benefícios que isso pode proporcionar ou simplesmente não sabem por onde começar. Aos interessados em obter o passaporte europeu, Dr. Rodrigo Lopes, advogado luso-brasileiro e CEO da DNA Cidadania, empresa de consultoria especializada em processos de nacionalidade portuguesa e italiana, classifica a construção da árvore genealógica da família como um dos pontos de partida dessa jornada. 

“Por meio da árvore genealógica é possível identificar e descobrir todos os membros da família, inclusive ascendentes portugueses, comenta. 

Entretanto, poucas pessoas têm tempo e conhecimento técnico suficientes para realizar essas pesquisas e conduzir por conta própria o processo. Por isso, é importante recorrer a uma empresa de consultoria competente em investigação genealógica.  

“Uma árvore genealógica bem definida, bem-feita, como todos os elementos corretos, acaba nos ajudando, obviamente, nos processos. Imagine que o seu avô falecido era português, mas você não possui nenhum documento dele. Com a árvore genealógica, trazemos clareza aos dados que devem ser buscados. Começamos a identificar todos na árvore, até quem eram os seus bisavôs e trisavós, com seus respectivos históricos, inclusive saber até por onde a família passou no Brasil, onde viveram, onde se casaram, na maioridade ou menoridade, em qual igreja, se teve ou não habilitação de casamento, quanto filhos tiveram, até onde estão sepultados, e com isso ter acesso a documentos que podem embasar e solucionar questões de direito e ainda agregar agilidade aos trâmites. Com a árvore genealógica, temos acesso à origem da família”, explica Dr. Rodrigo Lopes. 

Ao todo, mais de 1.400 famílias já realizaram e concluíram o processo de cidadania portuguesa com a DNA Cidadania e podem usufruir de diversos benefícios, como a livre circulação sem necessidade de visto nos países da União Europeia, uso de serviços públicos de Portugal e equiparação aos portugueses natos em situações que envolvem emprego ou moradia. Todas as pessoas que contratam a DNA Cidadania têm acesso ao DNApp, o primeiro aplicativo de cidadania portuguesa do mercado e que concentra todas as informações e movimentações do processo, incluindo a árvore genealógica da família, documentos, custos e atualizações em tempo real do processo.   

DNA Cidadania
www.dnacidadania.com.br


MEC debate política de alfabetização: o que falta para que crianças brasileiras aprendam a ler e escrever na idade certa?

Somente quatro a cada dez crianças brasileiras concluíram o 2º ano do Ensino Fundamental alfabetizadas em 2021. Os dados foram apresentados em uma reunião entre o Ministério da Educação (MEC) e a União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e mostram um cenário desolador no país. Quase metade dos estudantes brasileiros não está aprendendo a ler e escrever na idade que deveria.

Historicamente, o Brasil enfrenta uma série de desafios para conseguir alfabetizar suas crianças até os sete anos de idade, como recomendado por especialistas do mundo inteiro. Em uma nação tão desigual, investir em políticas públicas é um dos caminhos mais seguros para garantir que todas as crianças tenham as mesmas oportunidades de aprender. É a Política Nacional de Alfabetização, que permite que eventuais problemas no processo de alfabetização possam ser identificados e corrigidos a qualquer tempo, e não apenas no 2º ano do Ensino Fundamental.

Para a diretora pedagógica da Aprende Brasil Educação, Acedriana Vogel, “longe de visão romântica ou mesmo ingênua, a alfabetização é um processo complexo e sofisticado, do ponto de vista humano, e exige esforço plural: governo, professores, estudantes e famílias precisam caminhar juntos para melhorar a Política Nacional de Alfabetização de tal forma que haja melhoria dos resultados como nação”. A especialista explica que isso precisa ser feito com foco em alguns pontos estratégicos.

O primeiro - e, talvez, mais relevante - ponto é o investimento na formação em serviço de professores da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Trata-se de mantê-los em constante aperfeiçoamento e usar práticas exitosas como referência em âmbito nacional. Depois, é preciso considerar a qualidade dos recursos didáticos disponibilizados para esses professores no trabalho com a aquisição da leitura e da escrita. “Precisamos de propostas engajadoras e desafiantes, adequadas às possibilidades de trabalho com cada faixa etária e que também considerem os interesses dos estudantes”, ressalta.

Nesse sentido, algumas das respostas mais contundentes para o problema vêm, atualmente, da própria escola pública. Um dos programas utilizados em alguns municípios, o Letrix, mapeia onde cada estudante se encontra no processo de leitura e escrita para, a partir daí, propor jogos, brincadeiras e atividades variadas que consideram aspectos importantes para a aprendizagem, como autoconfiança, perseverança e cooperação. É uma forma de resgatar as crianças que, por uma ou outra razão, não puderam ser alfabetizadas no período ideal.

A tecnologia precisa ser uma aliada

Segundo Acedriana, outro ponto importante é o investimento em tecnologia, que deve conversar com os recursos impressos acessados pelos estudantes. “O foco desse investimento deve se concentrar na velocidade dos diagnósticos a serviço da qualidade da intervenção pedagógica, bem como na possibilidade de personalização, considerando os diferentes tempos e maneiras de aprender”, afirma. Os diagnósticos, aliás, são indispensáveis nessa trajetória, porque o ser humano aprende a partir de associações com aquilo que já sabe. Avaliar o aprendizado de forma contínua e consistente permite que o professor trace novos percursos mais rápidos e eficientes para garantir os processos de alfabetização previstos para aquele momento da escolaridade.

Por fim, há um papel importante que não pode ser desempenhado pela escola: o da família. “É muito potente para o estudante a vibração de sua família com cada conquista, criando estratégias em casa que valorizem a leitura e incentivando os registros escritos, desde as hipóteses mais rústicas de cada criança”, destaca.

Redução de desigualdades

A alfabetização habilita o desenvolvimento de competências importantes para o pleno exercício da cidadania. Não à toa, ler e escrever foi privilégio das classes mais abastadas da sociedade por vários séculos, antes de serem considerados direitos fundamentais de todos os cidadãos. Portanto, o acesso ao mundo letrado é uma forma de combater a desigualdade social, pois amplia o repertório humano e permite um trânsito digno nas esferas da vida social, no mundo do trabalho, das leis e da cultura, dando acesso ao que é produzido socialmente. “A ampla atividade social possibilita a conquista de autonomia, assumindo de maneira crítica e criativa a responsabilidade pelas escolhas, assim como pelo impacto dessas escolhas na sua vida e na vida em sociedade”, finaliza a especialista.

 

Sistema de Ensino Aprende Brasil
http://sistemaaprendebrasil.com.br/

 

Como as organizações mais resilientes enfrentam a era da disrupção

Nos últimos anos temos vivido muitas situações desafiadoras que exigem preparo e capacidade de adaptação. As mudanças climáticas, a pandemia, as instabilidades geopolíticas, as novas tecnologias, entre outros acontecimentos que alteram o cenário e configuram uma ruptura de padrão também chamada de “era de disrupção”, ou “age of disruption”, como o termo foi originalmente criado. 

 

Prosperar na era da disrupção não é tarefa fácil e requer movimento, principalmente dos líderes empresariais. No entanto, a maioria dos CEOs considera ser cada vez mais difícil saber por onde começar agir diante de tantas mudanças. Neste caminho, as estratégias de experiência do empregado (EX) possuem um papel bastante importante para a gestão de mudança, atrair e reter talentos.  

 

Uma pesquisa realizada pela WTW na Europa avaliou um grupo de organizações que se destacam em meio à disrupção, o que chamamos de Change Masters. A análise mostrou que grandes líderes desta era se concentram na comunicação. Eles ouvem bem todas as partes interessadas, mostram empatia e demonstram que realmente entendem o que os outros estão pensando e sentindo. 

 

Mais do que nunca, os líderes precisam demonstrar seu lado humano e de fato compreender a individualidade de cada funcionário. Estes gestores também apresentam uma visão clara que inspira os profissionais. Mais de quatro em cada cinco empregados (85%) que trabalham para empresas Change Master relatam que sua liderança lhes ofereceu uma imagem compreensível de seu futuro. 

 

As empresas querem líderes que falem sua língua, promovam ambientes inclusivos e abram oportunidades para o sucesso. Também esperam encontrar na empresa respeito e dignidade que possam proporcionar uma segurança psicológica que estimule um maior compartilhamento de ideias. Organizações resilientes entendem que esse é o caminho para atingir altos patamares de inovação e se diferenciar da concorrência. 

 

Para as organizações que ainda estão em busca de entender como agir, as estratégias de experiência do empregado precisam estar em lugar de prioridade nas ações de planejamento. A partir disso, é preciso priorizar alguns pontos como a escuta dos empregados, o bem-estar e as recompensas totais. 

 

O ritmo e o grau de mudança nestes últimos anos ultrapassam os limites do esperado. Resta às empresas correr para agir da forma mais acertada possível valorizando sua equipe de colaboradores e trazendo o equilibrado e estabilidade para o ambiente de trabalho. 

 

 

Erika Graciotto - Líder da área de gestão de talentos e employee experience da WTW Brasil



48,9% dos entrevistados buscam oportunidades em grandes companhias: veja a importância do inglês para conquistar uma vaga no mercado

Aprender o inglês permite que você expanda as suas possibilidades
 na vida pessoal e no trabalho. (Imagem: Unsplash).
 Líderes com fluência em inglês podem conquistar um aumento salarial de 90%

 

No dia 1° de maio celebramos o Dia do Trabalho. A data homenageia todos os trabalhadores e faz alusão às suas conquistas marcadas na história. O trabalho, que teve início com a pesca e a caça para subsistência, evoluiu para algo mais subjetivo, como o desejo de estabelecer uma vida mais digna, poder contribuir com a família, e manter a autoestima elevada. Entretanto, para atuar na área desejada e garantir melhor qualidade de vida, pode ser preciso concorrer a vagas que exijam mais qualificações. Durante uma seletiva de emprego, as empresas exigem requisitos mínimos, como, por exemplo, o domínio da língua inglesa. 

Ter uma vaga que lhe traga sentido na vida é um dos principais objetivos dos jovens que buscam, cada vez mais, garantir a estabilidade financeira trabalhando com o que gostam. De acordo com a consultoria Page Outsourcing, o desejo de conquistar o emprego dos sonhos em empresas renomadas no mercado está dividido, no qual cerca de 48,9% dos entrevistados buscam oportunidades em grandes companhias, enquanto 45,5% desejam trabalhar em pequenas e médias empresas. As startups, por sua vez, são alvo de apenas 5,5% dos entrevistados. No estudo, foram ouvidas mais de 6,3 mil pessoas do Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru.  

“O mundo dos negócios está cada vez mais exigente. As empresas exigem profissionais mais qualificados e quanto melhor o currículo e a performance do candidato durante a entrevista, maior a chance de conseguir um emprego. Com o surgimento de empresas focadas em inovações tecnológicas, o profissional precisa seguir o ritmo das novas demandas do mercado. As marcas estão se expandindo globalmente, os colaboradores têm contato com gente do mundo todo. Por esta razão, o inglês - conhecido como o idioma dos negócios - é a ferramenta para quebrar barreiras e gerar mais oportunidades para a organização. Além disso, não somente as grandes empresas solicitam o inglês, como também as pequenas e médias consideram-no como um requisito indispensável”, explica Bruno Barros, Consultor Pedagógico de Idiomas do CEBRAC (Centro Brasileiro de Cursos). 

De acordo com uma pesquisa da Page Personnel, empresa de recrutamento e seleção, cerca de 60% das vagas já pedem o idioma, o que é uma porcentagem de impacto para qualquer setor. A pesquisa mostrou também que, daqui a 10 anos, o idioma passará a ser requisito básico no mercado de trabalho. Uma outra pesquisa, do site de empregabilidade Catho, mostrou que profissionais que falam inglês podem conseguir um aumento de salário de, em média, 83%, podendo chegar até 118% para consultores e 90% para papéis de liderança.  

Saber uma língua estrangeira é muito importante para diversos aspectos da vida para além do trabalho. Quem sabe falar inglês terá sempre portas abertas e acesso a um amplo canal de informação, podendo obter conhecimentos de novas vivências culturais.  

O inglês é um dos fatores fundamentais para te tornar um profissional de sucesso, e para contribuir para a evolução da sua carreira, Bruno Barros, Consultor Pedagógico de Idiomas do CEBRAC, cita 3 dicas. Confira: 

 

1. Seja flexível: em várias áreas, a flexibilidade já é uma exigência! Um profissional que apresenta uma performance resiliente, que sabe lidar com os desafios, entender o feedback e ser empático, pode se tornar um líder;

 

2. Lidar com pessoas diferentes: em um mundo globalizado, a chance de lidar com pessoas de personalidades e culturas diferentes só aumenta. É preciso ter inteligência emocional para lidar com diferentes realidades e entender novos padrões, sejam culturais, ideais e/ou de crenças;

 

3. Saiba mediar conflitos: em relações interpessoais e profissionais, é comum que existam conflitos, por isso, é fundamental saber como mediar situações de estresse sem causar desgastes no ambiente de trabalho.

 

Com a expansão das empresas, muitos projetos agora envolvem profissionais de outros países. Ter fluência no inglês permite que o colaborador se comunique com estrangeiros, podendo até conquistar uma vaga no mercado internacional. 

 Depois dessas dicas, quer saber como está o seu nível de inglês?! Faça aqui o teste gratuito, e ainda ganhe uma bolsa de desconto! 

 

CEBRAC


 

Estado de São Paulo tem redução de 17% em mortes no trânsito no mês de abril, aponta Detran-SP

De acordo com os novos dados do Infosiga SP, sistema do Governo do Estado gerenciado pelo programa Respeito à Vida e pelo Detran-SP, o Estado de São Paulo apresentou queda de 17% no número total de mortes no trânsito, na comparação entre abril de 2022, quando ocorreram 441 mortes em acidentes, com o mesmo período deste ano, que teve 366 ocorrências do tipo.

A queda de óbitos no trânsito no Estado também é evidenciada pela comparação entre o quadrimestre do ano passado e o mesmo período deste ano. Foram 1.584 ocorrências nos quatro primeiros meses de 2022, contra 1.525 de janeiro a abril de 2023 -uma redução de 3,7%.

Entre os números do Infosiga, destaca-se ainda a queda de 19,6% de casos de óbitos em acidentes envolvendo automóveis, na comparação entre abril de 2022 com o mesmo mês neste ano, quando foram registrados 92 ocorrências contra 74, respectivamente. No quadrimestre deste ano também houve redução de mortes neste modal: foi registrada queda de 6,5% no número de mortes em acidentes envolvendo automóveis, na comparação entre os primeiros quatro meses do ano passado, quando houve 368 casos, e o mesmo período deste ano, que teve 344 ocorrências.

No número de mortes envolvendo pedestres, observou-se redução de 32,5% na comparação entre abril de 2022 e de 2023, quando ocorreram 117 e 79 casos respectivamente. Já o número de óbitos envolvendo bicicletas também teve queda, de 21,9%, na comparação de abril de 2022 com o mesmo mês de 2023, quando houve 32 ocorrências contra 25, respectivamente.



Sobre o Respeito à Vida

Iniciativa do Governo do Estado de São Paulo, atua como articulador de ações com foco na redução de acidentes de trânsito. Gerido pela Secretaria de Gestão e Governo Digital, por meio do Detran-SP, envolve ainda as secretarias de Comunicação, Educação, Segurança Pública, Saúde, Logística e Transportes, Transportes Metropolitanos, Desenvolvimento Regional, Desenvolvimento Econômico e Direitos da Pessoa com Deficiência.


O Respeito à Vida é um dos maiores programas de redução aos acidentes de trânsito do Brasil, investindo anualmente R$ 500 milhões, oriundos das multas de trânsito, em iniciativas voltadas à prevenção de acidentes e à sinalização em municípios paulistas. Também é responsável pela gestão do Infosiga SP, sistema pioneiro no Brasil, que publica mensalmente estatísticas sobre acidentes com vítimas de trânsito nos 645 municípios do Estado. Mobiliza a sociedade civil por meio de parcerias com empresas e associações do setor privado, além de entidades do terceiro setor. Em outra frente, promove convênios com municípios para a realização de intervenções de engenharia e ações de educação e fiscalização. Além disso, o Departamento de Trânsito adota programas permanentes de ações de Educação para o Trânsito, como Cidadania em Movimento e Educação Viária é Vital.


Sem inteligência de dados, o varejo não sobreviverá


Implantar novas tecnologias é um processo desafiador para qualquer tipo de empresa ou negócio, independentemente do setor ou porte. Quando pensamos no varejo, a rotina intensa e o vínculo direto com o consumidor são fatores que tornam esse processo ainda mais desafiador, porém também bem mais necessário. Atualmente, uma quantidade assustadora de dados está disponível para os varejistas, mas eles não são aproveitados da melhor forma. Saber utilizar essas informações de maneira inteligente e eficaz pode aumentar a produtividade e rentabilidade do negócio, assim como promover a fidelização de clientes. 

Hoje em dia, a inteligência de dados já é fator fundamental para o sucesso no varejo. Sinto-me confortável a dizer, inclusive, que as empresas que não conseguirem acompanhar a concorrência e atender às expectativas dos consumidores ficarão para trás, até porque os impactos da ausência de inteligência de dados no negócio podem ser bastante significativos.

Em primeiro lugar, sem uma análise adequada dos dados, as empresas correm o risco de perder oportunidades de negócio e de não tomar decisões mais assertivas. Isso pode levar a perda de eficiência e redução de rentabilidade das mais diversas etapas, como desde o processo de compra, de abastecimento até o de venda.

Outro ponto fundamental é como a falta de conhecimento sobre os clientes pode levar as empresas a perderem oportunidades de fidelização, de vendas adicionais ou até mesmo de captação de novos consumidores. Atualmente, os clientes já esperam que as marcas conheçam suas necessidades e interesses e ofereçam experiências personalizadas e relevantes. Sem uma compreensão profunda dos dados dos clientes, as organizações não conseguirão atender a essas expectativas e não vão conseguir gerar o encantamento necessário para fechar uma venda ou fidelizar esse freguês.

Além disso, a ausência de capacidade de analisar e agir sobre os dados pode fazer com que as empresas percam a eficiência e produtividade. Sem uma análise adequada, as marcas podem gastar mais tempo e dinheiro com atividades ou produtos improdutivos, deixando de lado oportunidades mais rentáveis.


Tecnologia veio para ficar

Mesmo diante de todos esses riscos, ainda é bem perceptível que existe uma certa resistência por parte dos varejistas na hora de buscar ou adotar tecnologias para alavancarem suas vendas. Inicialmente, acredito que esse receio parta de duas razões: a falta de conhecimento/confiança na nova tecnologia e o custo de operação.

O primeiro desses motivos é mais facilmente contornável. Além do sucesso do concorrente já chamar a atenção a ponto de superar a desconfiança, hoje em dia essas tecnologias estão cada vez mais intuitivas e fáceis de usar, o que torna o processo de adaptação muito mais simples. Por outro lado, simples não quer dizer barato. É verdade que a implementação de novas ferramentas pode exigir um investimento, mas é importante lembrar que o retorno esperado passa pela melhoria da eficiência, da produtividade e da rentabilidade da empresa.

Para se ter uma ideia desse impacto, peguemos o exemplo do CRM (Customer Relationship Management). Cada vez mais popular, essa ferramenta possibilita gerenciar dados dos clientes, como histórico de compras, preferências, comportamentos de compra e outros detalhes relevantes. Com essas informações em mãos, o varejista pode personalizar suas ofertas e comunicações, proporcionar uma experiência única para cada consumidor e aumentar a chance de vendas e fidelização.

Outra forma de utilizar os dados é analisar as tendências de compra e padrões de comportamento dos seus clientes para ajustar seu estoque e oferta de produtos, otimizando a rentabilidade e a produtividade. Por exemplo, se você perceber que certo produto tem alta demanda em um determinado período do mês, o varejista pode se programar com antecedência para garantir um estoque assertivo e proporcional às vendas.

Até porque, é importante ressaltar que o preço é fundamental, mas está longe de ser o único atributo que o cliente considera na hora de escolher onde comprar. A qualidade do atendimento, a variedade de produtos, a conveniência e a experiência de compra também são fatores importantes que podem fazer a diferença. Por isso, investir em inteligência de dados pode ajudar o varejo a conhecer melhor seu consumidor e oferecer a ele uma experiência personalizada e diferenciada, garantindo resultados expressivos.

Para finalizar, é importante lembrar que a análise de dados não é uma solução mágica para todos os problemas de negócios. No entanto, está cada vez mais claro que essa é uma ferramenta valiosa e essencial para tomadas de decisões mais informadas e direcionadas, aumentando suas chances de sucesso no mercado competitivo de varejo. Até porque, os dados muitas vezes podem ser o diferencial necessário para um negócio de sucesso.

  

Carlos Wayand - CEO da Mob2Con, principal plataforma de inteligência de dados para a eficiência operacional do varejo.


Veja 3 benefícios da sua empresa ser “Figital”

 A integração entre a venda online com a venda física pode trazer benefícios ao seu negócio e mantê-lo ativo, seguindo o padrão de compra de 87% de consumidores que já fazem suas compras online

 

 As empresas físicas estão cada vez mais apostando nas vendas online
Unsplash
O modo de se vender passou por muitas alterações ao longo dos anos. Não muito tempo atrás, era preciso sair de casa para comprar roupas, comida e eletrodomésticos. Com as alterações de comportamento por parte dos clientes, muito do que era feito presencialmente foi transferido para o universo digital. Uma série de fatores justificam a crescente presença de empresas nas plataformas online: canais de vendas de até 24 horas, menores custos de manutenção de lojas físicas, e maior número de consumidores online e prospecção de clientes. 

 

A união do mundo físico com o mundo digital tem nome: Figital. O termo foi criado na Inglaterra em 2015 para representar esse novo modelo de compra e venda, que não exige a utilização de apenas uma plataforma, mas sim, consiste na junção dos dois mundos convergindo para melhores experiências de compra por parte dos consumidores. 

A mudança para o digital, apoiada no advento de novas tecnologias, impactam de forma positiva na geração de lucro por parte das empresas. De acordo com dados do portal E Commerce Brasil, os números apontam que 87% dos consumidores já fazem suas compras online. Isso representa um novo comportamento de compra por parte das pessoas e requer atenção das empresas, para que não se tornem obsoletas e percam clientes.  

“Algumas empresas mais antigas estão sentindo a necessidade em se posicionarem no digital, com sites e canais de divulgação de seus serviços. Mas, elas também entendem a importância de seus negócios físicos. A Solutudo apoia empresas que estão só no digital, mas nós também oferecemos uma solução para as empresas que vivem no físico e querem integrar essas duas formas de atender e se relacionar com o público”, afirma o CEO da Solutudo, Rafael Somera. 

Segundo pesquisa da consultoria NZN Intelligence, as compras online são preferidas por 64% dos entrevistados, enquanto 36% preferem adquirir produtos nas lojas físicas.  O número alto de clientes online também se dá pela facilidade de conhecer a reputação da loja, em verificar como ela trata as reclamações de outros consumidores, e identificar qual o posicionamento da marca nas redes sociais, situações que são difíceis de verificar em lojas físicas. 

Com isso, o CEO e especialista em vendas Rafael Somera, da Solutudo, informa 3 benefícios da sua empresa ser “Figital”: 

 

1.   Contato maior com o cliente

Atuando nos dois universos de vendas é possível fazer um nivelamento de qualidade, unindo a trocas de conversas típicas do comércio físico, enquanto no digital é possível brincar com a criatividade, usando canais digitais para atingir um público não somente da sua região, mas também do Brasil e do mundo inteiro; 

 

2.          Aumento das vendas

Por meio do figital, as vendas são realizadas de forma distinta, com condições exclusivas para cada segmento. Para as lojas físicas, pode-se impulsionar as vendas oferecendo retirada gratuita na loja, garantindo que o cliente visite o espaço, e para as vendas online, pode-se fazer campanhas de desconto acumulativo por quantidade de itens adquiridos ou oferecendo descontos em frete;

 

3.          Diversidade e diferencial

Por mais que boa parte das lojas estejam se adaptando a esse novo modelo de vendas, a alternativa para se destacar na região onde está localizada é que a sua marca tenha a própria identidade, personalização e essência. Com isso, é possível usar a criatividade e novidade ao seu favor, a fim de alcançar o maior número de clientes. 

 

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Solutudo


Prazo para declaração de IRPF e DASN termina na próxima semana, e percentual de MEIs irregulares preocupa

Segundo a plataforma MaisMei, somente em sua base de cadastros, mais de 80% dos microempreendedores individuais estão com a Declaração Anual em atraso 

 

O próximo dia 31 de maio é a data limite para que os brasileiros enviem suas declarações de Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) e Declaração Anual do MEI (DASN-SIMEI). A segunda está ligada ao CNPJ dos microempreendedores individuais (MEI) e é obrigatória para que seus rendimentos do ano anterior sejam declarados e a empresa se mantenha regular. Ela não tem relação com a declaração do IRPF, que deve ser feita de forma obrigatória pelo MEI somente em casos específicos: se teve rendimentos tributáveis superiores ao valor de R$ 28.559,70 no ano anterior; vendeu mais de R$ 40 mil em ações ou teve lucro com a venda de ações; ou recebeu rendimentos isentos (como saque da poupança ou do FGTS) superiores a R$ 40 mil e operações sujeitas à incidência do imposto. 

Apesar dessas regras, é interessante que o MEI faça as duas declarações mesmo quando não há obrigatoriedade. É o que sugere Kályta Caetano, head de Contabilidade da MaisMei, plataforma especializada na abertura e gestão de MEIs. “A recomendação para que o MEI faça sempre a sua declaração de IRPF está ligada à possibilidade de o rendimento gerado pela sua empresa MEI seja sua única fonte de renda. Isso mostra às instituições financeiras como você administra o dinheiro do seu negócio, o que pode aumentar seu score e a probabilidade de conseguir melhores empréstimos”, afirma.   

A menos de uma semana, porém, a parcela de microempreendedores individuais que se encontram irregulares preocupa. Um levantamento feito pela MaisMei em sua base de 1.572.221 CNPJs cadastrados mostra que 80,2% – mais de 1 milhão e 200 mil MEIs – estão com a DASN em atraso por um ano ou mais. Apenas 311.378 se encontram regulares. 

Kályta Caetano faz um alerta sobre as implicações da falta de regularização. "Além do pagamento de multas e outras penalidades por parte da Receita Federal, corre-se o risco de o CNPJ ser baixado (cancelado) por ato administrativo e, consequentemente, o responsável pode perder benefícios previdenciários e outros como auxílio-doença", explica. 

Vale lembrar que a DASN está vinculada ao CNPJ do MEI e tem como objetivo informar o que a microempresa faturou no ano anterior. A declaração é obrigatória mesmo que não tenha havido nenhum faturamento no período e é importante para garantir que a empresa ainda se enquadra na modalidade de Microempreendedor Individual, ou seja, não ultrapassou o teto de faturamento de receita bruta anual de R 81 mil. 

A entrega da Declaração Anual do MEI 2023 é feita de forma online e gratuita pelo Portal do Simples Nacional. A plataforma auxilia o usuário através de um passo a passo. Já pelo aplicativo MaisMei, é possível fazer a declaração de forma otimizada e segura. Basta preencher um formulário com as informações do seu negócio e aguardar o time de especialistas enviar o comprovante de entrega da declaração.

 

Mas e o IRPF? 

Quando a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física é obrigatória ao MEI, o primeiro passo é calcular a receita bruta obtida pela microempresa no ano anterior e subtrair todas as despesas relacionadas ao negócio para chegar ao lucro evidenciado. Depois, é necessário aplicar sobre a receita bruta os seguintes percentuais para calcular a parcela isenta de Imposto de Renda: 

8% da receita bruta para comércio, indústria e transporte de carga;

16% da receita bruta para transporte de passageiros;

32% da receita bruta para serviços em geral. 

Após o cálculo, o responsável pelo CNPJ MEI deve preencher o valor da parcela isenta na seção “Rendimentos Isentos -- Lucros e Dividendos Recebidos pelo Titular” e calcular a parcela tributável do lucro (rendimento tributável), subtraindo o lucro evidenciado da parcela isenta. Por fim, deve preencher o valor da parcela tributável na seção “Rendimento Tributável Recebido de PJ”. 

De acordo com a MaisMei, os valores deduzidos do cálculo do imposto, quando recolhidos em valores acima do devido, são sempre restituídos e o contribuinte tem a opção de escolher qual a declaração mais vantajosa para ele no momento em que está declarando. Qualquer contribuinte pode optar pelo desconto simplificado. Porém, após o prazo para a apresentação da declaração, não será admitida a mudança na forma de tributação da declaração já apresentada. 

Na declaração simplificada, é calculado automaticamente um desconto de 20% sobre os rendimentos tributáveis. 

Já na declaração completa, é possível abater gastos como pensão alimentícia, despesas médicas e previdência privada. Esse caso é bom para quem tem muita despesa e pode comprová-las através dos recibos.



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