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terça-feira, 26 de novembro de 2019

Como as emoções interferem no câncer de próstata


Novembro é o mês marcado para se lembrar a importância de diagnosticar precocemente o câncer de próstata. Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de próstata é o segundo mais comum, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Se considerarmos a totalidade da população, este tipo de câncer continuará a ocupar o segundo lugar em incidência.

Caracterizada como doença da terceira idade, as maiores ocorrências são observadas em homens acima dos 65 anos (75% dos casos mundiais são detectados nesta faixa etária). No Brasil, estima-se que em 2019 ano serão descobertos 68.220 casos desse tipo de câncer, ainda de acordo com o INCA. É um número alto que serve de alerta para a relevância da conscientização e das campanhas para a detecção precoce perante o público-alvo.

Os números não mentem. A medicina tradicional avançou e muito quanto a qualidade do diagnóstico e tratamento do câncer de próstata. Mas a questão que me leva a falar sobre o assunto vai além: o sucesso na prevenção e no tratamento pode ser maior, caso descubramos o que o causou. Aprofundando mais o raciocínio, se desde a primeira divisão celular já temos os genes que determinam que teremos câncer, por que não nascemos com a doença? Por que o câncer só aparece em determinada época de nossas vidas? Será que as emoções e as escolhas que fazemos em nossas vidas podem oferecer respostas?
A Nova Medicina Germânica desenvolvida na Alemanha pelo oncologista Dr. Ryke Geerd Hamer, buscou alternativas. Baseando-se em na própria experiência com o câncer de testículo diagnosticado após a perda de seu filho, Dr. Hamer concluiu uma possível ligação entre a doença física e o trauma psicológico. Em seguida, passou a analisar detalhadamente o histórico pessoal e os exames clínicos de seus pacientes, procurando informações que contribuíssem ou refutassem a linha de raciocínio. O resultado: mais de 50 estudos publicados explicando a ligação entre os dois universos.

Não podemos afirmar que o câncer de próstata é puramente uma questão emocional. 

A genética é algo forte e, por vezes, inquestionável. Em paralelo, não podemos esquecer que a mente exerce poder em nossas ações e em nosso corpo. É necessário lembrar que desde o surgimento da vida no planeta Terra até o surgimento da espécie humana, a natureza investiu cerca de 3,5 bilhões de anos em erros e acertos, exterminando aqueles que não se adaptaram.

Dessa forma, percebemos que tanto os animais como os seres humanos possuem os mesmos programas biológicos de sobrevida. Após tantos anos, seria no mínimo estranho supor que a natureza poderia errar ou que estaria a nos punir através dessas doenças “malignas”. Precisamos entender o que representa a próstata, sua função biológica e, só a partir disso, associar possíveis conflitos à função dela.


Próstata

A próstata é uma glândula exócrina, do tamanho de uma bola de golfe, que faz parte do sistema reprodutor masculino e está localizada abaixo da bexiga. Sua função é produzir e armazenar um líquido incolor que, juntamente com os espermatozoides, constitui o sémen, ajudando a neutralizar a acidez da vagina, além de ajudar na nutrição dos espermatozoides, até que cheguem aos óvulos e sejam fecundados.

É importante entender que a próstata, no homem, é o correspondente biológico do útero nas mulheres, de forma que ambos estão diretamente relacionados à reprodução humana. Isto nos faz pensar: caso o homem esteja passando por algum evento relacionado a situações que exijam dele voltar a ser “o lobo alfa” para manter o “clã coeso”, possivelmente colocará o seu sistema reprodutor em hiperfunção novamente, na tentativa de voltar a ser o responsável pela manutenção da espécie.

O câncer de próstata foi analisado em vários pacientes do Dr. Hamer, que descreveu suas observações em alguns casos de hiperfunção:
  • Pai que descobre que o filho é homossexual e não pode dar continuidade a família. Sob o ponto de vista emocional, ele precisa voltar a ser o lobo alfa;
  • Pai que descobre que a filha vai ser mãe solteira;
  • Pai que descobre que o filho tem algum problema de esterilidade;
  • Pai que descobre que o genro está traindo sua filha;
  • Homens que se relacionam com mulheres mais jovens e são trocados por outro mais jovem;
  • Homens que se relacionam com mulheres mais jovens e não conseguem acompanhar a performance ou não se sentem capazes de acompanhar.


Decodificação Mente Corpo

Diante de tantos fatos, não faz sentido ignorar tratamentos auxiliares que complementam a medicina convencional. A DMC – Decodificação Mente e Corpo (criada por mim e aplicada desde 2017), é um conjunto de técnicas que visa detectar eventos traumáticos capazes de influenciar a aparição de diversas doenças, além de complementar o tratamento médico. Desde o início, a DMC vem apresentando resultados satisfatórios.

Com a técnica, o paciente descobre eventos traumáticos e atua sobre eles por meio da regressão, pela hipnose. Assim, tem a chance de ressignificar em tempo real aquilo que impede o corpo de tentar melhorar. É a única técnica diagnóstica que encontra o problema/desequilíbrio psicológico e o corrige em tempo real, durante a sessão.

A técnica DMC prevê a pesquisa de variadas informações emocionais dos pacientes, de modo que possam dar novo significado às emoções, através de protocolos que envolvem hipnoterapia, constelação familiar e tomada de consciência. Com as ações, acreditamos que o corpo possa recuperar a capacidade de autocura.

Porém, é fundamental salientar; a pessoa que está enfrentando situações conflituosas, como mencionadas neste artigo e observadas pelo Dr. Hamer, precisa buscar ajuda para resolver conflitos e emoções, a fim de dar ao corpo a chance de não ser forçado a se adaptar às demandas exigidas por circunstâncias externas que comprometem seu funcionamento biológico saudável.


Homens precisam fazer reposição hormonal?


Especialista do Hospital São Camilo fala sobre problemas que podem afetar a saúde masculina


Além de falar sobre a importância de diagnosticar precocemente o câncer de próstata, a campanha Novembro Azul também alerta para outros problemas que podem afetar a saúde do homem. A hiperplasia da próstata e a deficiência de testosterona estão entre eles e podem acometer homens com idade avançada.

O urologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo Dr. Augusto Caparica explica que a deficiência de testosterona é uma síndrome com sinais e sintomas clínicos.

Segundo ele, a deficiência de testosterona é mais frequente na medida em que o homem envelhece, por isso é conhecida pela sigla DAEM (Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino).

Entenda a seguir mais sobre essa síndrome:


Quais os sintomas da DAEM?

Os sintomas da deficiência de testosterona são piora na vida sexual (queda na libido), perda de massa muscular, cansaço, obesidade central e irritabilidade.


Como a síndrome influencia a vida do homem?

O homem com deficiência de testosterona pode sofrer com alterações de humor, sensação de tristeza e desânimo, queda da libido e diminuição de energia e força muscular, influenciando seu bem-estar.


É possível reverter? Quais os tratamentos?

Há vários tratamentos disponíveis para reposição hormonal. Os mais usados são gel transdérmico ou injeção intramuscular trimestral.

O médico frisa que o acompanhamento é feito com dosagens regulares do nível hormonal no sangue.

Já a hiperplasia de próstata se caracteriza pelo crescimento do tecido glandular da próstata. Assim como a DAEM, a doença é mais comum com o avanço da idade.

Abaixo, o urologista explica quais são suas principais causas, sintomas e tratamentos:


Quais são as causas?

“É como se o ‘miolo’ da próstata aumentasse de tamanho, o que ocasiona obstrução da saída de urina da bexiga”, conta o especialista.
Estima-se que 80% dos homens aos 80 anos terão a doença. Não há causa estabelecida para o problema, mas acredita-se que a testosterona tenha um papel fundamental no desenvolvimento da doença.


Há sintomas?

Segundo o Dr. Caparica, os sintomas mais frequentes são aqueles associados ao ato da micção: urgência para urinar, aumento na frequência, jato miccional fraco e sensação de não esvaziar a bexiga completamente.

Casos mais graves podem apresentar infecções urinárias recorrentes, sangramento na urina e retenção urinária aguda.


Quais são os tratamentos para a hiperplasia de próstata?

O tratamento pode ser feito com medicações para auxiliar no esvaziamento da bexiga ou na diminuição do tamanho da próstata. Casos mais graves ou refratários às medicações são tratados com cirurgia.

“Dispomos de técnicas pouco invasivas e altamente eficazes para solucionar o problema e melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes”, recomenda o especialista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.



Identificar Joanete no estágio inicial possibilita correção sem cirurgia e evita evolução para dor crônica nos pés

Dores nos pés são limitantes para uma vida normal e podem ter origem em um Joanete, e muitas pessoas são portadoras do problema e ainda não sabem


Dores nos pés que acabam limitando a qualidade de vida é uma reclamação muito comum e atinge um percentual da população cada vez maior com o avanço da idade. São diversos os fatores que refletem em uma dor crônica sendo que o Joanete é um dos mais comuns, principalmente nas mulheres. Trata-se de uma má formação acompanhada de inflamação na articulação do dedão que, se não receber o devido cuidado, pode desenvolver para dores extremamente fortes e necessidade de correção cirúrgica. 

Com uma ocorrência muito comum, o Joanete acaba sendo considerado um problema de tratamento mais simples, como os calos, ou até confundido com elesDe qualquer formao Joanete pode gerar dores muito intensas e chegar ao ponto em que a correção seja possível apenas por meio de cirurgia”, explica Mateus Martinez, Diretor de Fisioterapia da Pés Sem Dor. “Por isso, é importante saber identificar o problema cedo, quando é possível a correção com meios menos invasivos como a simples substituição dos sapatos por modelos mais adequados e confortáveis ou a correção biomecânica por meio de ósteses, como as palmilhas ortopédicas”, alerta o especialista. 


Joanete é caracterizado por um desvio do dedão 

O Joanete, conhecido na medicina como Halux Valgoé uma alteração anatômica caracterizada pelo desvio do dedão em direção aos outros dedos e do primeiro metatarso apontando para fora, criando um aumento ósseo. O problema pode causar dores limitantes às rotinas comuns do dia-a-dia e, até mesmo, interferir no modo como as pessoas caminham. 

As causas podem ser biológicas como pé chatos, problemas musculares, sobrepeso ou até mesmo genéticas. Mas também é grande a aparecimento devido às causas externas, como o uso de sapatos inadequados e atividade física com sobrecarga nos pés. Por exemplo, a ocorrência é muito maior entre as mulheres, principalmente pelo tipo de sapato de bico mais fino e salto alto que usam com mais frequência. 


Tratamento não cirúrgico alivia sintomas de dor e progressão do desvio 

 Em caso de dores na região da base do dedão ou percepção de desvio do dedão em direção aos outros dedos, é recomendada a procura por um especialista. Para cada caso, grau do joanete e perfil da pessoa será recomendado um tratamento específico 
A cirurgia é uma opção apenas em casos muito severos, pois existe um risco elevado de surgimento de dor constante após a cirurgia, reaparecimento do joanete e ainda perda de sensibilidade local. Existem outras formas não cirúrgicas que combatem os sintomas que mais incomodama dor e o desvio do dedão. Entre elas está a escolha de sapatos mais confortáveis, uso de palmilha ortopédica (correção biomecânica), uso de bandagens e, até mesmo, a simples perda de peso. 

Uma pesquisa realizada pela Pés Sem Dor identificou que 45% dos brasileiros sofrem de dor nos pés devido ao JoaneteO mesmo estudo também confirmou uma tendência encontrada em todos os estudos internacionais, que é uma incidência maior em mulherespor aqui52% das mulheres e 28% dos homens entrevistados afirmaram ter o problema 




Pés Sem Dor 

Os poderes da polpa do dente de leite no tratamento de doenças


Material apresenta grande potencial no tratamento de lesões ósseas, doenças pulmonares, doenças cardíacas e diabetes


Quando as crianças iniciam a fase da troca de dentição, muitos pais incentivam os pequenos a colocarem o dente embaixo do travesseiro à espera da fada do dente. No entanto, esse episódio também pode ser muito importante para a saúde do seu filho e da sua família.

De acordo com Nelson Tatsui, Diretor-Técnico do Grupo Criogênesis e Hematologista do HC-FMUSP, a polpa do dente de leite contém células-tronco do tipo mesenquimal, que apresentam grande potencial de multiplicação para possíveis aplicações em futuras terapias. “Além de secretar inúmeras substâncias sinalizadoras de regeneração, as células mesenquimais têm capacidade de se transformar em uma variedade de outras células para a reparação de tecidos, como muscular, nervoso, ósseo, além de cartilagem, pele e outros tecidos epiteliais. Para o futuro, pesquisas indicam a possibilidade de tratamento em doenças como a diabetes tipo 1, lesão medular, acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio, lesões da córnea e doenças neurológicas como Parkinson”, revela.  

O especialista ainda ressalta que a coleta é um processo não-invasivo, pois a queda do dente ocorre naturalmente nas crianças entre 5 a 12 anos de idade. “Por tratarem-se de células jovens e com ótima qualidade, o material encontrado no dente de leite é multipotente e imunotolerante, ou seja, servem tanto ao doador como para a sua família”, complementa Tatsui.


Coleta e armazenamento - Para que as células-tronco do dente de leite possam ser aproveitadas, a retirada deve ser realizada por um dentista. “O material deve ser acondicionado em um kit específico de transporte e enviado imediatamente à clínica para o devido processamento laboratorial. No entanto, caso o dente venha a cair antes da consulta, é necessário que a família possua o kit de transporte para o acondicionamento correto”, finaliza o especialista.




Criogênesis

73% dos brasileiros pensam frequentemente sobre sua saúde mental, segundo pesquisa da Ipsos


Atrás apenas do Japão, o país ainda é o segundo a menos concordar que esse tipo de doença é igual a qualquer outra


O Brasil é o terceiro país que mais pensa sobre saúde mental, aponta a pesquisa Global Advisor “World Mental Health Day 2019” da Ipsos. Sete em cada dez brasileiros (73%) disseram que pensam sobre o seu próprio bem-estar mental com muita frequência. O resultado só é menor do que o da Colômbia (76%) e se iguala ao do México (73%). A Rússia (25%) é o país em que as pessoas estão menos preocupadas com a saúde mental.

“O brasileiro mostra em nosso estudo uma preocupação maior que a esperada com sua saúde mental, em relação ao restante do mundo” afirma Fabrizio Rodrigues Maciel, Head de Healthcare na Ipsos.

Já o bem-estar físico preocupa 75% dos brasileiros. O resultado coloca o Brasil como o 10º país que mais pensa sobre a questão. Colômbia (87%), México (86%) e África do Sul (85%) são os que mais se preocupam com a saúde física.
O Brasil também é o segundo que menos concorda com a afirmação "doença mental é uma doença como qualquer outra", com 44% de concordância, à frente apenas do Japão com 41%. A Grã-Bretanha é o país que mais concorda com essa afirmação (76%).  

69% dos entrevistados brasileiros acreditam que as saúdes mental e física são igualmente importantes, mas não enxergam que haja a mesma atenção do sistema de saúde para ambas. Para 36% dos brasileiros, o sistema prioriza a saúde física, outros 34% acham que a atenção é a mesma para os dois e apenas 13% acreditam que a prioridade é a saúde mental.

“Existe consciência de que a saúde no Brasil é negligenciada pelas autoridades, e quando questionamos separadamente sobre saúde física e mental, fica evidenciado que a segunda está longe de ser prioridade para as instituições brasileiras, segundo a população”

Entre os brasileiros, 71% concordam que é preciso ter uma atitude mais tolerante a respeito de pessoas com doenças mentais na nossa sociedade. O índice coincide com o de brasileiros que concordam que ver um profissional de saúde mental é um sinal de força.

No entanto, com 20% das respostas em concordância, o Brasil é o quarto entre os países que mais acreditam que a maioria dos adultos diagnosticados com alguma doença mental pode melhorar com o tempo, sem ajuda médica. O índice é o mesmo para os que acreditam na afirmação quando o diagnóstico é para crianças.

Segundo o estudo, 13% dos brasileiros concordam com a afirmação "o aumento dos gastos com serviços de saúde mental é um desperdício de dinheiro", o que coloca o país em quarto do ranking, atrás apenas de Índia (27%), Arábia Saudita (25%) e China (21%) e empatado com a Malásia.





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4 principais problemas ginecológicos no verão



Com a chegada do verão, alguns episódios desagradáveis costumam aparecer e prejudicar a saúde feminina. O ginecologista Dr. Domingos Mantelli aponta alguns cuidados que as mulheres devem ter com a estação mais quente do ano.

“Ficar com o biquíni molhado ou até mesmo usar roupas sintéticas podem fazer com que os corrimentos se tornem mais recorrentes nessa época do ano”, alerta o médico. Para Mantelli, é fundamental manter uma higienização adequada e evitar a umidade prolongada na região da vagina.  “Trocar os biquínis úmidos por secos, apostar em roupas mais leves e ventiladas como saias e vestidos e, principalmente, buscar orientação médica sempre que notar algo errado”, adverte.

Dentre as doenças ginecológicas que surgem mais no verão, o médico destaca a candidíase, a tricomoníase e a vaginose.

Entenda cada uma:


1 Candidíase

“É causada pelo fungo do gênero “cândida”, microrganismo que pode ser transmitido durante o ato sexual, embora não seja considerada uma DST (doença sexualmente transmissível) ”, explica Mantelli. A doença causa coceira e dores vaginal, para urinar e no ato sexual, além de corrimento branco com odor cítrico. O problema tem cura, e o tratamento deve ser feito com medicação antifúngica via oral e creme vaginal, por uma semana”, ressalta.


2 Tricomoníase

Doença causada pelo parasita Trichomonas vaginalis e a transmissão é por via sexual. O mal causa inflamação da vagina acompanhada de corrimento amarelo-esverdeado com odor desagradável. A doença causa dores ao urinar e durante o ato sexual. Se não for tratada, a doença pode suscitar em infertilidade e câncer do colo do útero. O tratamento é feito com medicamento via oral.


3 Vaginose bacteriana

Causada principalmente pela bactéria chamada Gardnerella Vaginalis, seu principal sinal é um corrimento amarelo ou branco-acinzentado, com um odor forte, e que piora durante as relações sexuais e na menstruação. Também pode provocar ardor e um pouco de coceira. O tratamento também é realizado com medicamento via oral e creme vaginal.


4 Infecção Urinária

A infecção urinária pode ocorrer em qualquer parte do sistema urinário como rins, bexiga, uretra e ureteres. Esse tipo de infecção é comum em mulheres devido ao tamanho da uretra feminina. Os principais sintomas são: ardência ao urinar, excesso de vontade de urinar, e urina escura e com forte odor, além de dores pélvica e retal. Em casos mais graves há sangramento na urina.

Para evitar problemas, o ginecologista sugere algumas dicas simples que podem minimizar os riscos de desenvolver tais doenças:

  Evite usar calças apertadas, prefira utilizar vestidos e saias, além de calcinhas de algodão;

 Sempre apare os pelos pubianos. Isso facilita a higienização;

  Faça sempre uma higiene íntima após o ato sexual, urinar e evacuar. Troque o absorvente durante a menstruação. O sabonete utilizado deve ser o neutro ou o íntimo e com indicação do ginecologista;


  Não utilize sabonete comum na higiene íntima e, após a lavagem externa, utilize toalha higiênica. O uso regular e descuidado do papel higiênico pode causar irritação local;


  Lave as roupas íntimas com água e sabão e seque-as ao sol. Não seque peças íntimas em ambientes fechados e úmidos como banheiros;


  Não compartilhe sabonetes, peças íntimas e toalhas.




Dr. Domingos Mantelli - ginecologista e obstetra - autor do livro “Gestação: mitos e verdades sob o olhar do obstetra”. Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e residência médica na área de Ginecologia e Obstetrícia pela mesma instituição. Dr. Domingos Mantelli tem pós-graduação em Ultrassonografia Ginecológica e Obstétrica, e em Medicina Legal e Perícias Médicas.
Instagram: @domingosmantelli


Dia Nacional do Combate ao Câncer: inteligência artificial ajuda na detecção precoce e diagnóstico da doença


Tecnologias são capazes de apontar com muito mais precisão se o caso é benigno ou maligno


Quando falamos de algoritmos de Inteligência Artificial, falamos de uma infinidade de possibilidades, as quais transformarão radicalmente as profissões que teremos em 20 ou 30 anos. Mais do que assistentes de voz encontrados em smartphones ou sugestões de rotas que atuam em aplicativos de trânsito e navegação, já tão conhecidos e utilizados pela maioria das pessoas, estamos falando de algoritmos sofisticados idealizados para analisar comparativamente características da imagem e auxiliar na melhoria dos diagnósticos.

Com a chegada do Dia Nacional do Combate ao Câncer - 27 de novembro -, o eco sobre a importância da conscientização e prevenção fica ainda maior entre instituições, empresas e a população no geral. Prevenir-se nada mais é do que incorporar uma série de pequenos hábitos saudáveis no dia a dia, aliados aos exames rotineiros. É aí que a inteligência artificial entra.

Com o aprimoramento dos algoritmos e tecnologias, a tendência é que os sistemas de IA se tornem melhores e mais confiáveis que outros métodos convencionais na detecção precoce de pequenas lesões.

“Um diagnóstico precoce de câncer não só aumenta a chance de cura, como faz com que o tratamento seja menos agressivo para o paciente. Daqui em diante, a tendência é apostar cada vez mais nessas ferramentas aliadas à IA – elas são parte de um caminho sem volta para elevação da assertividade dos procedimentos diagnósticos a um novo patamar, auxiliando nos desafios clínicos do setor médico e gerando informações de valor aos profissionais e pacientes”, explica Nelson Ozassa, Diretor da Divisão de HME da Samsung Brasil.
A Samsung, referência em equipamentos médicos, conta com um amplo portfólio relacionado à IA nas mais variadas aplicações clínicas. Por exemplo, por meio da tecnologia S-DetectTM é possível se obter uma avaliação minuciosa e mais assertiva do diagnóstico de mamas e também da tireoide no que se refere à classificação de possíveis lesões cancerígenas, atuando como uma segunda opinião para os usuários dos nossos sistemas.

A marca possui aparelhos híbridos atuando nas áreas de ginecologia, ortopedia, mastologia, anestesia, obstetrícia, urologia, radiologia e cardiologia.




 Samsung Electronics Co., Ltd.

Nova lente controla miopia em crianças




Estudo aponta menor progressão da miopia durante três anos entre crianças que usaram a lente. Entenda.



A FDA (Food and Drugs Administration) agência Americana similar à ANVISA acaba de aprovar a primeira lente de contato produzida para controlar a progressão da miopia na infância.  gelatinosa de descarte diário para controlar a progressão da miopia em crianças.
A aprovação se baseou em um estu
do clínico randomizado com 136 crianças de 8 a 12 anos que tiveram acompanhamento médico durante três anos. Neste período, os participantes que usaram a lente tiveram menor progressão da miopia e do comprimento axial do olho

A miopia, dificuldade de enxergar à distância,  é  hoje o vício de refração que mais cresce no mundo. A previsão da OMS (Organização Mundial da Saúde) é de que em 2020 o Brasil tenha 27,7% da população míope, índice que salta para 50,7% em 2050. Significa que neste período  o crescimento da miopia no País seja quatro vezes maior do que nos EUA.

De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier, primeiro especialista a fazer a correlação entre miopia infantil e telas digitais, o controle do grau é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. Isso porque, o comprimento axial do olho que geralmente cresce até a idade de 3 ou 4 anos continua aumentando nos míopes depois desta idade e faz as imagens se formarem na frente da retina. “Em quem tem acima de seis graus o alongamento fragiliza a parte posterior do globo ocular, aumentando o risco de perda da visão por descolamento da retina, catarata, glaucoma e degeneração macular”, salienta

O descritivo da nova lente aprovada pelo FDA revela que possui dois arcos concêntricos na periferia.  Para Queiroz Neto estes arcos fazem com que as imagens se formem na frente da retina. “Isso provoca uma miopia periférica que não altera o foco central, mas determina a interrupção do crescimento do olho e estabiliza o grau da miopia”, explica.


Diferencial do tratamento

O oftalmologista afirma que um diferencial importante da nova terapia é a ausência de efeitos colaterais e desconforto como acontece com outros tratamentos que têm a mesma finalidade. Este é o caso do colírio de atropina que provoca um leve embaçamento da visão por dilatar a pupila, explica. Outra terapia, ressalta, é a lente ortoceratológica de uso noturno que nem sempre é bem tolerada por crianças por fazer uma pressão sobre o olho para achatar a córnea.

“O maior risco do uso de lentes de contato é a contaminação por manutenção incorreta, mas esta lente é de descarte diário o que minimiza este perigo”, salienta. A dica do médico para pais que têm filhos míopes é incentivar as atividades ao ar livre e ensinar as crianças descansarem os olhos no celular ou outra tecnologia, desviando o foco para imagens distantes.



4 curiosidades sobre saúde bucal


 Confira hábitos que podem deixar seu sorriso mais saudável

Escovar os dentes em pouco tempo, deixar de passar o fio dental, ou, usar muito creme dental durante a escovação são hábitos comuns de muitos brasileiros, mas que podem prejudicar a saúde dos dentes. Para ajudar na higiene bucal adequada, o Dr. Fábio Bibancos, ortodontista e consultor da GUM, marca americana de cuidado bucal, lista quatro curiosidades sobre saúde bucal: 


1. Ao deixar de passar fio você deixa de limpar 35% da superfície dos dentes 

Acredita-se que usar apenas a escova e creme dental são suficientes para uma higiene bucal adequada, no entanto, os espaços próximos a gengiva e entre os dentes, só são higienizados através do uso do fio dental. “O fio dental é necessário para remover os alimentos que estão entre os dentes, afim de se evitar a inflamação da gengiva, causada pelo acúmulo de bactérias”, informa. Itens alternativos ao fio dental tradicional, como fio dental com haste e palitos interdentais também são eficazes para limpar a região da gengiva, e são mais práticos. 


2. O tempo correto de escovação é de 2 min 

Para escovar os dentes de forma eficaz é necessário escovar cada arcada por um minuto, para que todos os espaços sejam limpos corretamente. Além disso, vale lembrar que a escova deve estar posicionada a 45º graus em relação ao dente.


3. Usar muito creme dental prejudica a escovação 

O ortodontista explica que o excesso de creme dental na escova não promove uma melhor limpeza, ao contrário, ele vai diminuir o atrito das cerdas da escova com a superfície dentária. Resultado: a limpeza não será 100% eficaz. Utilizar o equivalente a um grão de ervilha já é o suficiente. 


4. Dentes mais brancos não são sinônimo de saúde 

Apesar da popularidade de tratamentos para clareamento dental, o especialista aponta que é natural que os dentes amarelem com o envelhecimento e também devido a alguns itens da alimentação. Além disso, o uso de clareadores sem a supervisão do dentista pode ser prejudicial a integridade do dente. “Por isso, é importante tomar cuidado com tratamentos “feitos em casa”, pois eles são agressivos ao dente prejudicando de forma permanente e irreversível a estrutura dentária, ou seja, o esmalte dental. Clareamento somente com a recomendação e supervisão do dentista”. 



Dr. Fábio Bibancos -- Consultor da GUM

Ministério da Saúde simplifica tratamento de pacientes infectados por tuberculose e HIV


Uso do dolutegravir é ampliado para pacientes infectados pelas duas doenças. Medida representa mais segurança e efetividade no tratamento de HIV/Tuberculose, além de reduzir complicações

A partir de agora, as pessoas com HIV/aids poderão manter o tratamento com o antirretroviral dolutegravir se também contraírem a tuberculose. Antes, o uso desse fármaco era contraindicado durante o tratamento da tuberculose. Assim, era preciso adequar o esquema terapêutico para o HIV, ou seja, substituir por outro antirretroviral, para, então, iniciar o tratamento da coinfecção por HIV e tuberculose. A iniciativa foi possível após estudos científicos indicarem a eficácia e segurança do uso do dolutegravir combinado aos medicamentos para tratar pessoas infectadas por tuberculose. O dolutegravir, considerado um dos mais modernos do mundo, é ofertado no Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2017 para pessoas vivendo com HIV.
“O SUS, mais uma vez, demonstra que está preocupado em oferecer o que há de melhor para os brasileiros, sempre atualizando tratamentos e incorporando novos medicamentos para garantir o melhor cuidado ao cidadão”, destacou o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira.
A ampliação do uso do medicamento nos casos de infecção dupla (HIV/tuberculose), publicada neste mês pelo Ministério da Saúde, permitirá reduzir a ocorrência de complicações durante o tratamento, além da possibilidade de alcançar mais rapidamente uma melhor qualidade de vida para o paciente na comparação com outros antirretrovirais usados no tratamento de HIV.
Antes de ser aprovada, a ampliação do uso do dolutegravir passou por consulta pública para que entidades médicas e pacientes pudessem opinar sobre a iniciativa. Esta reformulação foi conduzida pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS (Conitec), após pedido da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, para atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), que orienta o diagnóstico e tratamento das doenças. 
QUEM TEM HIV TEM MAIOR RISCO DE INFECÇÃO POR TUBERCULOSE
As pessoas que vivem com o HIV têm 25 vezes mais risco de desenvolverem tuberculose quando comparado a pessoas que não têm o vírus. Isso acontece por causa da fragilidade do sistema imunológico, responsável por defender o organismo contra doenças. No Brasil, em 2017, dos 74,8 mil novos casos registrados de tuberculose, 11,4% apresentaram resultado positivo também para o HIV, o que representa 8,5 mil pessoas infectadas pelas duas doenças (TB-HIV). Apesar de ainda representativo, este é o menor percentual registrado desde 2014, quando 12,4% (8,8 mil) das pessoas identificadas com tuberculose também viviam com HIV.
Desde então, o país vem conseguindo diminuir a coinfecção a partir da ampliação do diagnóstico e tratamento disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), gratuitamente, para as duas doenças. Em 2009, eram 3.162 pacientes em uso de medicamentos antirretrovirais para HIV durante o tratamento da tuberculose. Em 2017, esse número passou para 5.155 pacientes, um aumento de 63%.
Além disso, ao longo dos anos, o Ministério da Saúde tem ampliado o número de teste rápidos de HIV distribuídos aos estados. Em 2014, foram 6,4 milhões de testes distribuídos e, em 2019, foram 13,8 milhões, um aumento de 116%.
O risco de óbito em pessoas com infecção dupla, por tuberculose e HIV, é 3,08 vezes maior do que o risco de mortes em pessoas apenas com tuberculose, sem HIV. Dentre as pessoas com HIV e tuberculose, 19% evoluem para óbito, enquanto que entre aquelas que possuem apenas tuberculose, sem a presença do vírus HIV, o percentual é de 6,2%.
TRATAMENTO DA TUBERCULOSE NO SUS
O tratamento da tuberculose é disponibilizado no SUS e deve ser realizado, preferencialmente em regime de Tratamento Diretamente Observado (TDO), que é indicado como principal ação de apoio e monitoramento do tratamento das pessoas com tuberculose. Em pessoas vivendo com HIV, o Ministério da Saúde orienta o monitoramento das interações medicamentosas e eventuais efeitos adversos.
Além do estabelecimento do vínculo entre profissional de saúde e a pessoa com tuberculose, o TDO inclui a observação da ingestão dos medicamentos pelo paciente por um profissional de saúde. Vale lembrar que o tratamento deve ser realizado, idealmente, em todos os dias úteis da semana. O local e o horário para a realização do TDO devem ser acordados com a pessoa e o serviço de saúde mais próximo. Nos casos de coinfecção HIV e tuberculose, recomenda-se que o acompanhamento clínico e seguimento do tratamento de ambas seja feito em um único serviço de saúde.
Apesar da doença ter cura, o abandono do tratamento é o principal motivo para a tuberculose ainda continuar fazendo vítimas fatais: cerca de 4,5 mil por ano. O tratamento dura, em média, seis meses. E, apesar da melhora dos sintomas já nas primeiras semanas após início, a cura só é garantida ao final do esquema terapêutico. A interrupção do tratamento antes da conclusão pode levar à resistência aos antibióticos ou mesmo a complicações que podem levar a óbito.


Vanessa Aquino
Agência Saúde

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