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sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Pelo SUS, a população pode ter acesso a testes rápidos e gratuitos de HIV


O Ministério da Saúde estima que 135 mil pessoas vivem com HIV e não sabem


O Sistema Único de Saúde oferece gratuitamente testes rápidos para saber se a pessoa tem HIV. O cidadão poderá ter o resultado em no máximo em meia hora. O Ministério da Saúde estima que 135 mil pessoas vivem com HIV e não sabem. Por isso, o objetivo da campanha é incentivar a testagem e, consequentemente, o diagnóstico precoce dos casos de HIV. Com o tratamento adequado, o vírus fica indetectável e a pessoa não irá desenvolver a aids. O diretor do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, Gerson Pereira, explica mais sobre o teste.

“Os testes estão disponíveis na Atenção Básica, em estratégias como o Viva Melhor Sabendo, de modo que a gente possa buscar as 135 mil pessoas que a gente espera que conheçam o diagnóstico e iniciem o tratamento. Esse diagnóstico também é uma medida de prevenção, porque, na medida em que a pessoa é diagnosticada e tratada, ela deixa de ter uma carga viral circulante”
De acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, a infecção por HIV/AIDS cresce mais entre os jovens. A maioria dos casos de infecção pelo HIV no país é registrada na faixa de 20 a 34 anos, principalmente entre os homens.

“Se a gente observar o número geral de casos no país existe uma diminuição, mas entre os jovens há aumento. Esse fator pode ser atribuído à diminuição das medidas de prevenção. É preciso que as pessoas saibam que o preservativo é a melhor forma de prevenção, mas existe redução no uso, especialmente entre pessoas dessa faixa etária”

O governo federal tem aumentado o número de testes distribuídos, tanto para HIV, como para sífilis, hepatite B e hepatite C, mantendo em média quase 14 milhões de testes de HIV distribuídos no país. Esses testes estão disponíveis na Atenção Primária, em estratégias como o Viva melhor sabendo.





Fonte: https://www.agenciadoradio.com.br/


3 dezembro - Dia Internacional da Pessoa com Deficiência


No Brasil, os deficientes representam em torno de 24% da população. Segundo o Censo 2010, 45,6 milhões de pessoas tem alguma deficiência, sendo a visual a mais recorrente, seguida pelas deficiências auditivas, motoras e mentais.

Por essa e outras razões, o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência é comemorado anualmente em 03 de dezembro. A campanha, que conta com o apoio da Academia Brasileira de Neurologia (ABN),  tem como objetivo principal chamar a atenção da população brasileira para essa situação.

“É fundamental a conscientização para que a pessoa portadora de alguma deficiência seja parte integrante da sociedade”, comenta Dr. César Minelli, mestre, doutor e pós-doutorando pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP) e presidente do Instituto de Prevenção e Pesquisa “Você sem AVC”.

Ao abordar a inclusão, espera-se que a pessoa com deficiência seja inserida como ator social e tenha políticas públicas voltadas a ela, envolvendo direitos e garantias sociais. Segundo Minelli, nesse cenário, o deficiente “deve ser considerado também um cidadão presente no mercado de trabalho”.

Esse ano, a campanha tem um apoio de peso. A senadora Mara Gabrilli se juntou à causa  “Ela faz um imenso trabalho voltado às pessoas portadoras de deficiência física em toda a sua trajetória política. Seu apoio trará uma maior visibilidade ao projeto”, enfatiza.

Além do alerta, a data tem o intuito de provocar a reflexão de como garantir uma boa qualidade de vida e dignidade para essa parcela da população. As pessoas com deficiência precisam saber seus direitos para desenvolver um papel ativo e participante na própria comunidade.

É importante lembrar que em 2015 foi instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, que garante o exercício dos direitos e liberdades fundamentais dos deficientes visando à inclusão social e cidadã, como direito a vida, acesso à habilitação e reabilitação, saúde, educação, moradia, ao trabalho, ao esporte, entre outros aspectos.

O Dia Panamericano da Saúde e as Doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)



No dia 02 de dezembro é comemorado o dia Pan-Americano da Saúde, instituído pelo Decreto Federal nº 8.289 de 02/12/1941.


A data visa lembrar o continente sobre campanhas educativas e preventivas na área da saúde nos assuntos mais emergentes do ano. Manter a saúde é um direito e também um dever do cidadão, porém, apesar de todos saberem que saúde é prioridade, a informação e o atendimento à população encontra barreiras, principalmente sob o ponto de vista social, passando pelo delicado aspecto da distribuição de renda e divisão de recursos em saúde.

Dessa forma, ainda existe muita desinformação e falta de usufruto desse tão básico benefício que deve ser garantido por lei a todos.

As doenças crônicas não transmissíveis são atualmente as principais causas de mortalidade da população mundial. São doenças de múltiplas causas e de muitos fatores de risco que estão cada vez mais comuns na rotina da população de todas as classes econômicas. O processo de transição demográfica, a urbanização dos grandes centros, o crescimento econômico e, principalmente, os aspectos nutricionais são fatores que contribuíram para o aumento gradativo do desenvolvimento de doenças que apresentam periodicidade constante, e que causam sintomas e efeitos adversos na saúde da população.

Longos períodos de latência, curso prolongado e origem não infecciosa acabam por traçar um destino de incapacidades funcionais e deficiências na população, não obstante, o grande número de afastamentos da população produtiva e aumento do número de faltas ao trabalho.

Doenças como o diabetes mellitus, doenças respiratórias crônicas, doenças do aparelho circulatório e neoplasias malignas são algumas afecções crônicas que ocorrem em indivíduos a partir de 30 anos com histórico principalmente de: uso do tabaco, consumo nocivo de álcool, alimentação não saudável e atividade física insuficiente.

Portanto, é importante reafirmarmos nesse dia a importância de um conjunto de ações que irão de encontro a esses condicionantes etiológicos, melhorando de maneira geral a saúde da população.

  1. A importância de uma alimentação saudável – através da alimentação balanceada, nutrimos nossas células de maneira a corresponder suas necessidades para um bom funcionamento de todos os órgãos e sistemas do organismo humano;
  2. A importância da ingestão de água – igualmente, a água nutre nossas células. 80% do nosso corpo é constituído por água, extremamente necessária para o bom funcionamento do organismo humano e determinante para as reações químicas internas;
  3. A importância da prática de atividades físicas – os exercícios estimulam a circulação sanguínea, que leva os nutrientes a todas as partes do nosso organismo, aumenta o gasto calórico e dá resistência ao coração;
  4. A importância de evitar o uso de tabaco e bebidas alcoólicas – as toxinas presentes no tabaco e o álcool presente nas bebidas alcóolicas dificultam a absorção dos nutrientes, dificultam o metabolismo geral e ainda, podem ficar impregnadas nas artérias do corpo, causando processos inflamatórios generalizados, preconizando o aparecimento das doenças cardiovasculares, como o infarto agudo do miocárdio (IAM)  e o acidente vascular encefálico (AVE).

As doenças crônicas não transmissíveis apresentam-se intimamente relacionadas com esses hábitos e, ainda, relacionam-se entre si — como no caso da hipertensão arterial, que está ligada ao diabetes mellitus a qual, por sua vez, relaciona-se com os índices de colesterol provenientes da alimentação. Não podemos ignorar essas inter-relações entre os fatores de risco e por isso, as orientações por meio de uma abordagem coletiva sobre deixar de fumar e o incentivo a comportamentos saudáveis como realizar atividades físicas, de lazer e melhorar a alimentação parecem ser a forma mais indicada na prevenção primária.

Publicações do World Cancer Research Control em conjunto com o American Institute for Cancer Research também enfatizam uma perspectiva global para a prevenção do câncer e a mesma abordagem, propondo um conjunto de medidas preventivas, são utilizadas pela vigilância do diabetes mellitus. São preconizadas as modificações no sentido de uma vida mais saudável que, a médio e longo prazo têm impacto positivo em relação às doenças crônicas.

Dessa forma, toda informação no sentido da prevenção, orientação à população é essencial, e devemos nos atentar a dicas sempre qualificadas, provenientes de profissionais da saúde que estão atualizados e habilitados a trabalhar com a população para o desenvolvimento de guias voltados para o nosso país que vem apresentando crescente interesse em cuidados, recursos e tratamentos que melhorem a qualidade de vida.





Fernanda Cercal - coordenadora do Bacharelado em Fisioterapia do Centro Universitário Internacional Uninter.


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