Pesquisar no Blog

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

O Ciclo Vicioso do Açúcar



Açúcar pode levar à Compulsão Alimentar e à Síndrome de Abstinência


“Por ter me especializado em Endocrinologia, desde o início tratar com muita frequência de Diabetes Mellitus e ter presenciado durante toda a minha infância, a minha avó diabética que teve quase todas as complicações do diabetes, encaro o açúcar como o maior vilão da atualidade” – desabafa a Dra. Bruna Marisa, médica e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, que continua...”Depois que aderi ao estilo de vida Paleo/ Low Carb, curei  meu refluxo, perdi  mais de 20 kg adquiridos na minha primeira gestação, que foi muito complicada devido a necessidade de altas doses de hormônios,  afirmo que ninguém deveria usar o açúcar no seu dia a dia, afinal de contas, já é  da tradição do prato brasileiro o uso de vários outros tipos de carboidratos como o pão, o arroz, a batata e o macarrão.”

O que a Dra. Bruna afirma categoricamente é que o açúcar comprovadamente causa dependência, exatamente como várias drogas que são consideradas muito mais nocivas.

Pessoas viciadas em açúcar devem ser tratadas da mesma maneira que qualquer dependentes de drogas. De acordo com a pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Queensland, na Austrália, os efeitos do açúcar no cérebro são parecidos com o mecanismo responsável pelo vício em cocaína.

Quando usamos a desculpa do "eu mereço" para atacar um doce com a falsa ilusão de que vai se sentir melhor, isso tem uma explicação: -Vício em açúcar. 

E tem mais. Este vício é tão grave que a sensação de arrependimento depois de ter consumido um doce, por exemplo, pode ser pior do que como a pessoa se sentia antes do consumo. Diversos estudos constataram que esta compulsão pode ser considerada tão séria e tão forte quanto ao do alcoolismo e do tabagismo.


O Açúcar pode levar à Compulsão e Síndrome de Abstinência

As vezes temos vontade de ingerir açúcar pra aliviar as sensações de angústia, tristeza, problemas, as mulheres sentem muita vontade de consumir açúcar no período pré-menstrual e a maioria usa a desculpa de estar comemorando algo.  Afinal, doces têm a capacidade de nos fazer sentir mais felizes.

Estudos recentes provaram que os humanos são programados desde a infância a desejar o sabor doce. Lembra de quando você era pequeno e sua mãe compensava uma boa ação com um doce e até mesmo nos consultórios médicos era comum ganhar um doce se não chorássemos depois de uma injeção? Pois é. E, uma vez que o corpo experimenta a recompensa açucarada, não leva muito tempo para se viciar. Na verdade, o vício surge já no nascimento, pois o leite materno é extremamente doce, fazendo com que o recém-nascido comece a reconhecer o prazer de ingerir alimentos adocicados.

A compulsão surge porque após ingerir uma guloseima, por exemplo, o cérebro libera opioides, que são substâncias químicas naturais que dão a sensação de imenso prazer. Ao reconhecer esta sensação boa, o cérebro começa a pedir mais e mais opioides e, consequentemente, mais açúcar.

Os cientistas já até identificaram as áreas do cérebro que são ativadas pela compulsão açucarada e descobriram que são as mesmas áreas ativadas no vício em drogas, o que prova a real capacidade viciante do açúcar, mas vamos ver mais a fundo.


O Processo

Quando ingerimos doces, o açúcar entra no sistema sanguíneo, elevando os níveis de glicose e estimulando o pâncreas a produzir e liberar um hormônio chamado insulina, que converte a glicose em energia e em estoques de gordura. Mas além de cáries e obesidade, os doces também são ligados a outras doenças sérias, como a depressão do sistema imunológico, a diabetes e as alterações de humor.

No cérebro, há a liberação dos opioides e há estudos que mostram que a compulsão açucarada produz no órgão o mesmo efeito químico da heroína e da morfina e o corpo "aprende" a pedir mais e mais açúcar para conseguir o efeito prazeroso que ele produz no organismo. Para provar esta teoria, os cientistas deram remédios que bloqueavam os receptores de opioides no cérebro e os voluntários que participavam da pesquisa sentiram muito menos vontade e interesse em consumir doces.

Pesquisadores das universidades de Princeton e Minnesota, nos Estados Unidos, realizaram testes com camundongos. Estes testes mostraram que o vício em açúcar leva à compulsão e à síndrome de abstinência. Em humanos, imagens cerebrais mostraram que a imagem de um sorvete em pacientes normais gera a mesma sensação prazerosa no cérebro que imagens de um cachimbo de crack para um viciado.

E o açúcar está presente em diversos alimentos do dia a dia, como katchup, sucos, refrigerantes, pães, cereais etc, e não acrescenta nada ao organismo a não ser energia, pois não tem fibras, minerais ou antioxidantes. Além de engordar e aumentar as chances de ter cáries.

Carboidrato é um macronutriente formado fundamentalmente por moléculas de carbono, hidrogênio e oxigênio. Este macronutriente quando ingerido e absorvido, é responsável por liberar glicose, fornecer energia para as células (por ser a primeira fonte de energia celular) e fazer a manutenção metabólica glicêmica para que o corpo continue funcionando bem.

Eliminar os carboidratos da dieta é mais complicado, mas há como reduzir sua ingestão ao evitar alimentos industrializados - em especial a farinha branca. Também é necessário beber mais água, porque o cérebro confunde desidratação com fome; ingerir mais proteínas porque elas garantem saciedade por mais tempo e ajudam a resistir à vontade de comer um docinho. Também é fundamental abrir mão da sobremesa por três semanas para readaptar o paladar e diminuir a compulsão; e por fim, resista ao impulso de comer porque está nervoso, por habito ou por estar à toa, feliz ou triste.

Comida é alimento e precisamos tentar desvincula-la da fonte de prazer para não tornar isso um habito! Só uma exceção.




Dra. Bruna Marisa Soares - especialista em Clínica Médica, pós graduada e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Pós Graduada em Medicina Ortomolecular e possui cursos de Medicina Esportiva, onde atua. Ela também é Médica do Complexo Hospitalar São Francisco e da Santa Casa De Misericórdia de BH.
 Instagram: @drabrunamarisa


Setembro Vermelho

Cardiologista do Hospital América de Mauá alerta sobre cuidados com o coração


Idealizada em 2014 pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, a campanha visa promover a conscientização da população em relação a doenças cardíacas, já que o número de óbitos relacionados ao coração chega a 43% no mundo. O mês de setembro foi escolhido justamente por ser quando é celebrado o Dia Mundial do Coração, no dia 29. A má alimentação, principalmente o consumo excessivo de carboidrato simples (presentes em alimentos com farinha branca), de gorduras saturadas de origem animal, de sal e de bebidas alcoólicas, contribui para o desenvolvimento de doenças como diabetes, dislipidemia (problemas de colesterol) e hipertensão arterial, condições que, a longo prazo, aumentam as chances de infarto. “O sedentarismo e o tabagismo também são hábitos que devem ser abolidos, uma vez que aumentam significativamente as taxas de doenças cardiovasculares. Pessoas que nunca sofreram eventos cardíacos e que não têm histórico familiar de doença cardíaca entre pais e/ou irmãos, devem passar por avaliação cardiológica a partir dos 35 anos de idade. Aqueles com histórico de doenças cardíacas entre pais e/ou irmãos devem ser avaliados a partir dos 30 anos. Na consulta com o cardiologista, o médico determinará quais exames complementares deverão ser realizados e qual a periodicidade das futuras avaliações”, explica Dr. Eduardo Moreira dos Santos, cardiologista clínico e intervencionista e prestador de serviços no Hospital América de Mauá.

O aumento dos triglicérides, apesar de não influenciar diretamente no surgimento de doenças cardíacas, frequentemente está relacionado ao aumento das taxas de açúcar no sangue, que  contribui para a manifestação de diabetes, pré-diabetes e intolerância à glicose, importantes fatores de risco para as doenças cardíacas, assim como a dislipidemia, isto é, o aumento dos colesteróis maléficos ao coração (LDL).

O infarto é a principal causa de morte por doença cardíaca e uma das principais causas de morte em todo o mundo. Em 2030, estima-se que o Brasil será um dos campeões mundiais em números de infarto, por isso é urgente que a população saiba identificar os sintomas. “Habitualmente, o infarto se manifesta pela angina, que provoca dor intermitente ou grande desconforto no peito, como sensação de pressão ou queimação. Essa dor também pode irradiar para os membros superiores e para a mandíbula. A angina costuma ter início enquanto o paciente se encontra em repouso e tem duração prolongada, geralmente maior que 20 minutos. No entanto, médicos e pacientes devem estar atentos a algumas populações específicas que podem não manifestar os sintomas típicos de infarto descritos acima. Mulheres, idosos e diabéticos podem sentir apenas um desconforto torácico inespecífico ou dispneia (sensação de falta de ar) e, em alguns casos, podem sofrer infarto sem apresentar sintoma nenhum. Sendo assim, ao reconhecer algum dos sintomas, o paciente deve encarar como um sinal de alerta, buscando atendimento médico o mais rápido possível, de forma a agilizar o diagnóstico e receber o tratamento adequado o quanto antes”, ressalta o cardiologista.

A idade é um fator que também afeta diretamente nas taxas de sobrevivência ao infarto. Como o processo de acúmulo de gordura na parede dos vasos sanguíneos se inicia desde a infância e vai até o final da vida, pode-se assumir que quanto maior a idade, maior a propensão de um indivíduo sofrer infarto. “Pacientes com mais de 75 anos têm maior taxa de mortalidade que pacientes mais jovens. A qualidade de vida do paciente antes de sofrer o evento cardiovascular também influencia em sua sobrevida futura, principalmente no que se refere à reabilitação cardiovascular após o infarto, uma vez que uma pessoa com hábitos saudáveis possui maior capacidade de realizar exercícios físicos, o que facilita a reabilitação”, pontua o especialista.

O sedentarismo também é um grande fator de risco para doenças cardiovasculares, por isso a atividade física deve ser priorizada na rotina do dia a dia. “Idealmente, todos nós devemos realizar, no mínimo, 30 minutos de atividades físicas aeróbicas (como caminhada, bicicleta ou corrida) cinco vezes por semana. Sempre que possível, a associação com exercícios anaeróbicos também deve ser feita, sob orientação médica, com a finalidade de proporcionar fortalecimento muscular e melhora da capacidade de desempenhar atividade física aeróbica”, finaliza o médico.




Dr. Eduardo Moreira dos Santos - cardiologista clínico, intervencionista e prestador de serviços no Hospital América de Mauá.

SETEMBRO AMARELO ALERTA PARA OS PREOCUPANTES NÚMEROS DE CASOS DE DEPRESSÃO


No mês de prevenção ao suicídio, a atenção volta-se para a doença que se tornará a mais incapacitante a partir de 2020


Criado em 2015, o Setembro Amarelo tem como objetivo a conscientização para prevenção do suicídio. Em seu quinto ano, a campanha tem crescido devido ao aumento desenfreado de casos de transtornos mentais, como a depressão, muitas vezes responsáveis por criar nas pessoas o desejo de tirar a própria vida.

Para combater esse mal, o Setembro Amarelo alerta para a necessidade de falar sobre depressão, suicídio e outros transtornos que ainda são considerados tabus em diversos setores da sociedade. “É um mal silencioso, pois as pessoas fogem do assunto e, por medo ou desconhecimento, não veem os sinais de que uma pessoa próxima esteja com ideias suicidas”, aponta o movimento.

Dados divulgados pela própria OMS corroboram com o que diz o movimento. De acordo com o órgão, nove em cada 10 casos de suicídio poderiam ser evitados. Por isso, a necessidade de busca por ajuda de pessoas com transtornos mentais, mas também de sensibilização daquelas que estão ao redor de quem apresenta comportamentos que indicam tendências suicidas.


Alguma coisa está fora da ordem

Estudos chancelados pela OMS em 2018 mostram que 800 mil pessoas se suicidam todos os anos, e que essa é a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. No Brasil, os números também assustam. Em setembro do ano passado, o Ministério da Saúde revelou que, em média, um caso de suicídio acontece a cada 46 minutos no país.

Não por acaso, os dados ligados a transtornos psicológicos também são alarmantes. De acordo com a OMS, em estudo divulgado no ano passado, 300 milhões de pessoas sofrem com a depressão ao redor do mundo. Não à toa, essa será a doença mais incapacitante do planeta a partir de 2020.

“Muitos motivos podem levar pessoas a tirarem suas próprias vidas, como estresse, problemas financeiros ou amorosos, doenças crônicas e dores, mas o suicídio está diretamente ligado à depressão. E ambos têm apresentado números preocupantes”, afirma Melina Cury Haddad, psicóloga da Care Plus.

Até mesmo quem parece ter a vida dos sonhos está suscetível a esse mal. Recentemente, o comediante, ator e youTuber Whindersson Nunes precisou se afastar do público para se cuidar da depressão. Em 2018, o maior medalhista olímpico da história, o nadador norte-americano, Michael Phelps, também revelou lutar contra o distúrbio e a ansiedade. Outro que fala abertamente da dificuldade de lidar com a depressão é o premiado ator e humorista Jim Carrey.


Novo cenário pede novos serviços de saúde

A atenção a comportamentos preocupantes nas pessoas ao redor, como alterações no humor, no sono e no apetite, desânimo, fadiga excessiva, entre outros, é fundamental. “Ao perceber algum colega ou familiar nessa situação, ofereça apoio, ouça com gentiliza, adotando uma postura livre de julgamentos ou sermões, e auxilie a pessoa a procurar ajuda profissional, pois a depressão é uma doença e deve ser tratada como tal”, comenta Melina.

Foi justamente com isso em mente que a operadora de saúde Care Plus criou um novo programa. O Mental Health é focado em saúde mental e busca entender qual a melhor jornada para os pacientes que precisam de tratamento para doenças mentais. Trata-se de um programa que vai além do que a ANS exige e fornece tratamento personalizado, avaliando a necessidade de cada indivíduo para poder dar o melhor cuidado.


Turma do Pagode no Templo Music


Sucessos dos anos 90 são misturados com os atuais para reunir fãs de várias gerações no bairro da Mooca



Com 7 milhões de seguidores nas redes sociais e mais de 2.9 milhões de ouvintes mensais no Spotify, a Turma do Pagode se apresenta na casa de shows Templo Music no dia 30 de agosto, última sexta-feira do mês. O grupo formado por oito integrantes, Leiz (tantã e vocal), Caramelo (banjo e vocal), Rubinho (pandeiro), Tiago e Neni (percussão), Marcelinho TDP (cavaquinho), Leandro Filé (violão) e Fabiano Art (surdo), traz ao palco mooquense, uma mistura de gêneros, como o último lançamento: Misturadin 2. É o décimo primeiro trabalho do grupo, que mantém a receita do sucesso de Misturadin, mesclando as canções mais famosas do pagode dos anos 1990 e 2000 com outras mais recentes como “Sua Mãe Vai me Amar”, essa possui mais de 32 milhões de streams nas plataformas digitais.

A Turma do Pagode já gravou com grandes nomes do samba como Fundo de Quintal, Leci Brandão, Marquynhos e Carica, ex-Sensação, os grupos Doce Encontro e Samprazer e Salgadinho, ex-Katinguelê. Artistas de outros gêneros, como o rap do cantor Rael e a dupla Henrique e Diego do sertanejo, também participaram do projeto do grupo.

"
A mistura não é novidade na nossa carreira e já fizemos isso em outros trabalhos com o funk e o forró, por exemplo. O Brasil é uma mistura de raças, ritmos e adoramos misturar. Quando misturamos diferentes gêneros estamos sendo ainda mais Brasil e isso soma muito", afirma Marcelinho TDP.



Serviço:

Turma do Pagode no Templo Music
Data: 30 de agosto de 2019
Abertura da casa: 21h
Local: Templo Music – Rua Guaimbé, 344 – Mooca – São Paulo
Ingressos:
Pista - R$ 35,00 (1º lote) + Taxas na Ticket 360
Camarote Individual – R$ 100,00 + Taxas na Ticket 360
Classificação: 18 anos

Templo Music
http://bartemplomusic.com.br/

Municípios receberão R$ 44 milhões para equipar salas de vacinação


Recursos do Ministério da Saúde serão destinados à compra de câmaras frias, equipamentos que garantem a qualidade das vacinas. Serão contempladas cidades com até 100 mil habitantes
Anúncio foi realizado durante a 7ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), em Brasília | 
Foto: Erasmo Salomão / ASCOM MS

O Ministério da Saúde irá liberar nos próximos meses R$ 44,2 milhões para que municípios, com até 100 mil habitantes, possam adquirir câmaras frias e, com isso, ampliar, com segurança, a estrutura para armazenamento das vacinas e imunobiológicos. A medida foi pactuada nesta quinta-feira (29), em Brasília (DF), durante a reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), que é a instância de discussão e deliberação entre os governos federal, estaduais e municipais.
Além do número de habitantes, o município precisa ter implantado o sistema de informação nominal do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI). Outro requisito é que a cidade ainda não esteja equipada com câmara refrigerada. A medida visa garantir a qualidade dos imunobiológicos ofertados à população e a execução da Política Nacional de Imunizações dentro do padrão de qualidade e segurança do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Entre as vantagens da câmara fria estão o controle real da temperatura e sua distribuição homogênea, o processamento dos dados que permite acompanhar qualquer alteração no equipamento e ainda a disponibilização de bateria, caso ocorra queda de energia. Com isso, é possível garantir a qualidade e a eficácia da vacina aplicada na população, além de evitar a perda desses insumos por conta das variações de temperatura”, explica o diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis, Julio Croda.
CRITÉRIOS SERÃO DEFINIDOS EM PORTARIA
Todos os procedimentos e critérios para o repasse dos recursos financeiros serão divulgados em portaria que o Ministério da Saúde irá publicar em breve. A partir da data dessa publicação, os estados terão o prazo de 30 dias para indicar os municípios no Sistema de Propostas do Fundo Nacional de Saúde (SISPROFNS). Cada sala de imunização poderá ser beneficiada com apenas uma câmara refrigerada. A relação dos entes federativos habilitados será divulgada em portaria em até 60 dias a contar do último dia do prazo para apresentação das propostas. A equipe técnica do Ministério da Saúde fará o monitoramento e dará suporte aos municípios para as aquisições.
Para definir o valor a ser repassado por município, o Ministério da Saúde terá como base o número da população infantil, menor de 9 anos, existentes nos municípios com até 100 mil habitantes. A distribuição será de no mínimo 10 e no máximo 160 câmaras por estado. Poderão ser adquiridos equipamentos de 400 (com capacidade para armazenar até 24 mil doses), 300 (até 13.500 doses) e 200 litros (até 9 mil doses).
Os recursos serão liberados na modalidade fundo a fundo, em parcela única, pelo Fundo Nacional de Saúde aos Fundos de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e/ou Municipais, por meio do Bloco de Investimento na Rede de Serviços Públicos de Saúde, no Grupo de Vigilância em Saúde.
CÂMARAS FRIAS GARANTEM A QUALIDADE DAS VACINAS
Até o momento da aplicação da vacina nos serviços de saúde, é necessário o cumprimento de normas que asseguram a qualidade do produto em suas várias etapas de manuseio, desde armazenagem, distribuição, transporte e manipulação.
As câmaras frias integram a estrutura da Rede de Frio, que é o processo de recebimento, armazenamento, conservação, manipulação, distribuição e transporte de imunobiológicos do Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde.
VALOR TOTAL PREVISTO A SER REPASSADO POR UF

UF
TOTAL PREVISTO
AC
R$ 450.450,00
AL
R$ 1.251.250,00
AM
R$ 1.526.525,00
AP
R$ 250.250,00
BA
R$ 4.004.000,00
CE
R$ 2.802.800,00
DF
R$ 800.800,00
ES
R$ 850.850,00
GO
R$ 1.376.375,00
MA
R$ 3.078.075,00
MG
R$ 4.004.000,00
MS
R$ 900.900,00
MT
R$ 950.950,00
PA
R$ 3.503.500,00
PB
R$ 925.925,00
PE
R$ 2.827 .825,00
PI
R$ 975.975,00
PR
R$ 2.102.100,00
RJ
R$ 1.076.075,00
RN
R$ 875.875,00
RO
R$ 775.775,00
RR
R$ 250.250,00
RS
R$ 2.102.100,00
SC
R$ 1.476.475,00
SE
R$ 750.750,00
SP
R$ 4.004.000,00
TO
R$ 375.375,00
BRASIL
R$ 44.269.225,00



Regina Xeyla
Agência Saúde

Desonerações fiscais precisam ser reduzidas, e não eliminadas



O cenário econômico brasileiro está, de certa forma, estável. Aos poucos, existe uma sensação de melhora, mas ainda falta muito para ficar bom, na percepção da população. Alguns indicadores melhoraram, é verdade, mas os índices de desemprego parecem remar contra a maré. As reformas da Previdência e Tributária podem fazer tudo mudar nos próximos meses.

Falando em Reforma Tributária, esse é um tema que tem diversos caminhos. Enquanto há duas PECs em andamento (PEC 293/04 e a PEC 45/19), o Poder Executivo demonstra que parte das mudanças podem acontecer até mesmo antes de qualquer movimento por parte do Poder Legislativo. Um dos temas polêmicos - e bem sensível - trata das renúncias fiscais. Esse tema mexe, de certa forma, em interesses específicos dos segmentos empresariais, e até da própria população.

E estamos falando de quanto? O Tribunal de contas da União, por meio de um portal, detalha os mais de R$ 280 bilhões de renúncias fiscais federais em 2018, pouco mais de 6,3% de aumento em relação a 2017. Os cinco maiores benefícios são o Simples Nacional, a Desoneração da Folha, a Desoneração da Cesta Básica, a Zona Franca de Manaus e despesas médicas dedutíveis na declaração de imposto de renda da pessoa física, segundo o portal.

Ao todo, são mais de noventa tipos de renúncias diferentes que atingem direta ou indiretamente toda a população. E aqui há oportunidades de corte, segundo o Governo. De acordo com reportagem publicada no jornal “O Estado de São Paulo”, o plano é eliminar o equivalente a 1,5% do PIB em renúncias fiscais, o que gira em torno de pouco mais de R$ 100 bilhões. Isto aliviaria e muito o déficit fiscal atual.

Sem entrar no mérito de qual renúncia ser cortada, entendo ser o melhor caminho. Primeiramente, pela questão da transparência em relação ao retorno do benefício para a população, em alguns casos. Temos exemplos bons e ruins. O Prouni parece ser um benefício do qual está bem claro o retorno para a população. As Instituições de Ensino Superior que têm esse benefício precisam conceder bolsas gratuitas totais ou parciais para a população. Parece ser justo, dado que o Governo precisa de apoio na Educação.

Já a Desoneração da Folha mostra, de certa forma, desequilíbrio e desigualdade. Até meados de 2018, eram mais de 50 segmentos desonerados. Após a greve dos caminhoneiros no ano passado, caímos para 17 segmentos, que devem ter fim em meados de 2020. A questão é: por que não em todos os segmentos? Por que somente em alguns? Será que estes que ficaram realmente geraram mais empregos? Enfim, são diversos questionamentos que precisam ser feitos. Esses são alguns exemplos de como um incentivo fiscal pode favorecer a economia e a população em geral, mas, ao mesmo tempo, trazer injustiças.

Empresários precisam ficar atentos aos Incentivos recebidos do Governo para se antecipar ao fim das renúncias. Ao mesmo tempo, a população precisa ficar de olhos bem abertos, cobrando seus governantes para que as melhores decisões sejam tomadas e não impactem ainda mais o nosso dia a dia.





Marco Aurélio Pitta - profissional da área contábil e tributária, mestrando em Administração e coordenador e professor de programas de MBA nas áreas Tributária, Contábil e de Controladoria da Universidade Positivo.

Quase sete em cada dez pessoas concordam com a medida de não mostrar mais o número de likes no Instagram


Estudo da Toluna mostra também que 46% acham que todas as redes deveriam fazer o mesmo


Uma das medidas mais polêmicas feitas por uma rede social foi tomada pelo Instagram. No dia 17 de julho, a plataforma social parou de mostrar o número de curtidas (ou likes) que as pessoas tinham em cada foto postada. A decisão afetou os mais de 69 milhões de brasileiros que tem conta na rede social (segundo relatório da We Are Social e da Hootsuite com números até janeiro de 2019) e levou a alguns debates na própria internet. Mas, qual a percepção do público sobre a medida?

Com isso em mente, a Toluna, empresa fornecedora líder de insights do consumidor sob demanda, fez um estudo sobre a impressão que as pessoas tiveram sobre a medida. Entre os pesquisados, 69% disseram que gostam muito ou gostaram da atitude do Instagram, 23% afirmaram que não gostaram ou não gostaram nada e 8% disseram que não tem opinião.

A pesquisa também questionou a população sobre três afirmações:
  • O Instagram implementou essa nova política pensando no bem estar das pessoas - com 73% das pessoas concordando, 13% discordando e 13% não tendo uma opinião formada;
  • O Instagram implementou essa nova política pensando em futuros lucros - 38% das pessoas concordam, 33% não tendo uma opinião e 28% discordando;
  • O Instagram implementou essa nova política para os usuários se concentrarem somente no conteúdo e não no número de curtidas - 80% das pessoas concordam, 10% discordam e 10% não tem uma opinião.

Todo mundo online

O estudo mostrou também que entre o público pesquisado, 98% tem conta em alguma rede, com 95% deles tendo perfil no Facebook, 84% no Instagram, 44% no LinkedIn, 36% no Snapchat e os mesmo 36% em outras plataformas de interação social.

As outras redes também entraram no estudo quando se diz respeito a essa mudança na visualização dos likes. Para 46% das pessoas pesquisas, todas as redes deveriam seguir o exemplo do Instagram, 28% acham que só algumas deveriam fazer isso, 19% acreditam que nenhuma deveria e 7% não tem opinião formada sobre o assunto.

Link para o estudo: http://tolu.na/l/Sp69BxT


Nota ao editor

Pesquisa realizada em 16 de agosto com 908 pessoas no Brasil, segundo critério de classificação de classes utilizado pela Abep – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, onde pessoas da classe C2 tem renda média domiciliar de R$ 1.625 por mês. Estudo feito com pessoas acima de 18 anos, todas as regiões brasileiras, com 3% de margem de erro e 95% de margem de confiança.



Posts mais acessados