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quinta-feira, 29 de junho de 2017

Bichinho de estimação: Saiba como é fácil ter uma tartaruga como pet




Toda criança quer ter um bichinho de estimação. Mas na hora de escolher, nem sempre encontramos aquele pet que nos agrade e que caiba na nossa casa, no nosso orçamento ou até mesmo na correria do dia a dia. Ter um bichinho de estimação requer tempo e cuidados para que ele viva de maneira saudável e feliz. 

Pensando nos cuidados e principalmente para quem não tem muito tempo para dedicar ao seu pet a tartaruga pode ser uma ótima opção para a criançada. Elas dão pouco trabalho, são comportadas e não exigem atenção a todo momento.

Existem dois tipos de tartarugas que são criadas para comercialização e tem autorização do IBAMA: a tartaruga Tigre D’Água, mais conhecida como cágado e o Jabuti. A primeira é um quelônio de água doce que geralmente possui o casco mais achatado. Já o Jabuti é exclusivamente terrestre, então ele precisa de mais espaço, é mais lento e seu casco é mais alto em relação ao de um cágado.

Os cágados nascem com cerca de 4 cm e podem atingir de 25 a 30 cm quando adultos. Eles podem crescer cerca de 3 cm por ano e o aquário deve ser adaptado ao seu crescimento. Os cágados podem ser mantidos sozinhos ou em grupos dependendo do tamanho do aquário. Eles são dóceis e é fácil de cuidar e precisam de um espaço em área seca para tomar sol, se alimentar e procurar refúgio em ambientes aquáticos. Eles vivem cerca de 30 a 60 anos.

Os jabutis também são dóceis e podem chegar a 80 anos. O melhor ambiente para essa espécie é o terrestre, mas eles precisam de água, principalmente até os 2 anos para se hidratar e defecar. Deve-se atentar também a locais com portões pois eles se passam por baixo facilmente e ainda cachorros ou gatos pois podem pegar o jabuti até mesmo para brincar e morder o casco quebrando-o.





Ambiente ideal

Para as tigres d’água o aquário precisa ter uma base para que ela fique fora da água, não colocar objetos pontiagudos ou até mesmo pedrinhas muito pequenas pois elas comem tudo o que encontram e a água deve ficar na altura dessa base. As tartarugas precisam do sol para metabolizarem as vitaminas D. fixarem o cálcio e prevenir o aparecimento de fungos, porém, sol em excesso pode prejudicá-la. Vale pensar em um espaço no aquário para que ela use como refúgio. Lugares ásperos também não são indicados pois ocasionam lesões que facilitam a entrada de bactérias e fungos. A temperatura da água deve se manter em 28°C.

Os jabutis podem viver em um espaço terrestre com gramado e pedras que pode ser delimitado com um cercadinho. Deve-se pensar em uma sombra que pode até ser uma casinha para que ele possa se proteger do sol. Neste local com sombra também deve ficar um recipiente com água. Assim como os tigres d’água, eles também precisam do sol para metabolizarem a vitamina D.




Alimentação

A alimentação das tartarugas deve ser baseada em uma dieta balanceada com todas as vitaminas e proteínas que elas precisam. A falta de nutrientes pode causar uma série de doenças, entre elas, o raquitismo que é uma doença que deixa a casca mole devido à falta de proteínas.
A dieta deve contar com a ingestão de ração, frutas e vegetais como cenouras, maças e mamão, além de feijão verde e espinafre. Camarões desidratados também podem ser oferecidos como um agrado ou sobremesa.

Outro complemento essencial para a manutenção da proteína é a ingestão de tenébrios vivos ou desidratados. “Os tenébrios possuem 44% de proteína em sua composição, tem alto teor de digestibilidade e é muito nutritivo. Os tenébrios vivos devem ser colocados na água e podem estimular o instinto de caça das tartarugas e pode ser uma diversão para as crianças que vão ficar empolgadas em alimentar seu pet. Já os tenébrios desidratados podem ser oferecidos juntamente com as frutas ou a ração. Algumas tartarugas se alimentam de grilos e baratas também”, explica o engenheiro agrônomo e proprietário da Safari Insetos, Eduardo Matos. Para os jabutis, em especial, vale apostar nos tenébrios desidratados misturados com folhas verdes e frutas variadas.

Os insetos têm alto teor de proteína, ácidos graxos e minerais de alta digestibilidade. Além dos tenébrios, o “cardápio” oferecido pela Safari é composto por: grilo preto (Gryllus assimillis), tenébrio gigante (Zophobas morio), tenébrio comum (Tenebrio molitor), barata cinérea (Nauphoeta cinérea) e barata blaberus (Blaberus giganteus). Em breve, a espécie barata madagascar (Gromphadorhina portentosa) também fará parte da produção que, hoje, já soma milhões de insetos e podem ser oferecidos para lagartos, roedores, tartarugas, macacos, pássaros de médio e grande porte e peixes. “Nutritivamente, os insetos substituem a ração. Mas a dieta do pet não pode ser substituída apenas por insetos e sim usá-los como um complemento para o animal”, explica Matos.



 





Safari Insetos




Substituindo o açúcar: como escolher o melhor adoçante para sua dieta



O consumo em excesso do ingrediente pode causar ganho de peso e malefícios à saúde que podem ser evitados com alternativas naturais


Quem resiste a uma mesa cheia de doces e guloseimas? No Brasil essas delícias já fazem parte da cultura e tradição de muita gente. Bolos, pudins, brigadeiros, paçoca... A lista é grande! Difícil é manter o foco na dieta, especialmente nessa época do ano, quando as prateleiras dos supermercados estão cheias de doces típicos de festa junina, nos quais um dos principais ingredientes é justamente o açúcar.

O problema é que todo esse excesso de “doçura” preocupa muito além da boa forma. Reduzir o consumo já não é apenas uma questão estética e sim de saúde, visto que a alta ingestão do alimento aumenta o risco de diversas patologias como Hipertensão, Obesidade e, especialmente, o Diabetes. Portanto, para ter uma vida saudável e prevenir essas e outras alterações metabólicas, é fundamental reduzir o consumo ou buscar alternativas mais saudáveis para substituir o açúcar refinado, sem prejudicar o sabor dos alimentos nem colocar em risco o prazer de apreciar uma guloseima de vez em quando.

Açúcar x Saúde

O tipo de açúcar mais popular e mais consumido no Brasil e no mundo é sem dúvidas a sacarose, que nada mais é do que aquele pó branco e refinado que compõe a mesa dos brasileiros e adoça o cafezinho logo pela manhã. O problema é que o ingrediente não agrega nenhum benefício para quem o consome, pelo contrário, por ser um carboidrato simples, de alto índice glicêmico, ele é capaz de resultar no ganho de peso e outras disfunções metabólicas se consumido em excesso.

A nutricionista esportiva Luciana Guerreiro, explica porque o alimento é considerado uma caloria vazia: “O produto é extraído da cana, ou seja, é natural, no entanto, para chegar a aparência que conhecemos na mesa, ele passa por diversos processos químicos que removem todos os nutrientes presentes na planta, dessa forma o ingrediente perde todo o seu valor nutricional”. Segundo a profissional da Nature Center, considerando que a obesidade é relacionada a problemas como o aumento do colesterol ruim, triglicerídeos, hipertensão e doenças cardíacas, controlar a ingestão do açúcar é fundamental.

Alto índice glicêmico

A ingestão carboidratos simples como o açúcar eleva a concentração glicêmica do corpo, exigindo que pâncreas aumente seu ritmo de trabalho para regular esses níveis, através da produção de insulina – hormônio responsável por transportar a glicose para dentro das células afim de que ela seja usada como fonte de energia. No entanto, Guerreiro afirma que quando esses picos glicêmicos acontecem com frequência, o organismo tende a desenvolver resistência ao hormônio:“Dessa forma o organismo não utiliza a glicose de forma adequada, assim sua concentração no sangue aumenta e ocasiona a temida Diabetes, além disso, esse excesso que não chega até as células é armazenado no tecido adiposo, podendo aumentar a gordura corporal e o triglicérides”.

O adoçante é uma boa escolha na dieta?

Quem quer abolir o açúcar ou, até mesmo, reduzir seu consumo e ainda assim adoçar as receitas pode recorrer aos adoçantes que possuem menos calorias em comparação com a versão refinada que estamos acostumados a utilizar e, em alguns casos, um índice glicêmico considerado baixo. Dos naturais aos artificiais, existem diversos tipos de adoçantes comercializados no mercado e, diante de tanta variedade, surge a dúvida: o que os diferencia e qual é o mais indicado para o consumo?

Apesar de muitas marcas venderem a ideia de que todos os adoçantes são ideais para auxiliar na perda de peso, há alguns estudos que provam o contrário, como é o caso do realizado por pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos. Os estudiosos descobriram que alguns adoçantes artificiais, como por exemplo o aspartame, impedem a ação da fosfatase alcalina intestinal, uma enzima do intestino capaz de auxiliar na prevenção da obesidade, portanto, é preciso conhecer as variedades existentes para então escolher qual a melhor opção para incluir na dieta sem prejudicar a saúde. Confira a seguir os principais tipos:

Aposte nos naturais

 

Xilitol: Apesar do nome diferenciado, a substância nada mais é do que um adoçante natural encontrado nas fibras de diversos vegetais, entre eles o milho, a framboesa, a ameixa e, até mesmo, alguns tipos de cogumelos. Atualmente o xilitol é promovido por organizações de saúde como uma alternativa mais saudável ao açúcar de mesa. “Além de ser menos calórico, o elemento também exerce um impacto menor sobre a taxa glicêmica do indivíduo, pois ele é absorvido lentamente pelo organismo, dessa forma, é incapaz de causar alterações rápidas nos níveis de glicose, evitando picos de insulina, por isso pode ser usado por diabéticos” – explica a nutricionista, ela explica que a glicose formada por meio de seu metabolismo não é diretamente liberada na corrente sanguínea, pois é absorvida com facilidade pelo fígado: “O órgão possui diversas enzimas responsáveis por metaboliza-lo e convertê-lo em fonte de energia para o organismo” – complementa.

Dentre seus principais benefícios está a ação anticariogênica, ou seja, o combate às bactérias. O elemento é capaz de inibi-las e reduzir a possível formação de cáries nos dentes, comum no consumo em excesso de açúcar. Graças ao seu efeito, as bactérias se tornam incapazes de metabolizar o xilitol e gastam muita energia nessa tentativa de absorver o adoçante, o que acaba as intoxicando e inibindo o desenvolvimento. O índice glicêmico do adoçante também é muito menor se comparado com o açúcar, enquanto o a sacarose tem 70, o xilitol tem o valor de apenas 7, o que é muito benéfico para o organismo.


Stevia: A planta vem sendo utilizada como adoçante há muito tempo pelos índios Guaranis.O que faz o Stevia ser um adoçante atraente é que assim como a Sucralose, o corpo humano não digere ou metaboliza o glicosídeo, um composto que dá um sabor 300 vezes mais doce que o açúcar comum. Segundo Luciana, “Desta forma não há consumo de calorias, pois o glicosídeo de esteviol, elemento que dá origem ao adoçante, não se modifica no trato intestinal e tem um índice glicêmico reduzido a zero, por isso é recomendado para os diabéticos”. Pode ser utilizado em temperaturas quentes de até 200ºC, por isso já é comum encontra-lo no preparo de chás, bolos, e, recentemente alimentos industrializados como refrigerantes, sucos processados, chocolates e gelatinas.

Por ter calorias baixas e mais doçura que o açúcar, entre 40 a 300 vezes mais, as pessoas podem o consumir mais despreocupadas, até porque, como já explicado, o adoçante não é metabolizado e assim não há ganho de calorias. Utilizado por pessoas que desejam emagrecer, o adoçante é altamente recomendado para integrar dietas de baixa caloria.

Fuja dos artificiais

Aspartame: O aspartame nada mais é do que um adoçante artificial encontrado em muitos produtos industrializados. Seu grande problema é sua composição: 40% de Ácido Aspártico, 50% de Fenilalanina e 10% de Metanol. Este último elemento presente na fórmula do adoçante serve apenas para unir os dois aminoácidos e é capaz de se transformar em um radical livre extremamente perigoso e venenoso, se submetido a temperaturas altas. Já a Fenilalanina, de acordo com a nutricionista, também pode ser muito danosa aos diabéticos e às pessoas sensíveis à essa substância, portadoras de uma patologia que rejeita esse elemento, conhecida como Fenilcetonúria: “Apesar de rara, a enfermidade é caracterizada por dificultar a metabolização da Fenilalanina no organismo e causar doenças sérias como a deficiência mental irreversível em crianças” – explica a profissional.

Sucralose: A sucralose também pertence ao grupo dos adoçantes artificiais, isso porque o produto é feito por meio do processamento do açúcar branco, mas tem uma composição química distinta. Asubstância praticamente não contém calorias, pois não é reconhecida pelo organismo, o que faz com que continue intacta e passe sem ser metabolizada pelo sistema digestivo. Além disso, apesar de ser um composto extremamente doce, o adoçante praticamente não altera a taxa glicêmica e, portanto, não influencia a produção de Insulina.

Consumir um elemento capaz de não agregar calorias ao organismo é fundamental para quem busca emagrecer ou até mesmo quem não quer abrir mão do docinho sem se preocupar depois com a quantidade ingerida, afinal bastam poucas gotas de sucralose para que o preparo atinja o ponto ideal. Mas, assim como quase tudo na vida, o adoçante tem seus pontos negativos. Um estudo realizado por pesquisadores da Unicamp constatou que, quando aquecido, o adoçante é capaz de se tornar quimicamente instável, o que libera compostos tóxicos e cumulativos ao organismo, como os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos clorados (HPACs), que são substâncias potencialmente cancerígenas. Além disso, podem a longo prazo, causar uma disfunção na glândula Tireóide por diminuir a captação de Iodo pela mesma.

Outras alternativas para o açúcar refinado:

Apesar de também conter um alto índice glicêmico, com exceção do “açúcar do coco”, existem ainda outras categorias que são consideradas mais saudáveis que o tradicional açúcar de mesa, isso porque elas não se classificam como calorias vazias, já que essas versões possuem nutrientes benéficos à saúde, no entanto, a nutricionista alerta que, ainda assim, a moderação é primordial para consumir esses elementos sem prejudicar a saúde ou acarretar o ganho de peso:

  • Açúcar mascavo: Este é o primeiro subproduto extraído da cana e por isso conserva alguns nutrientes como o cálcio, ferro, potássio e outros sais minerais. Sua coloração é mais escura e sua textura é mais arenosa pois ele sofre menos processos químicos e seu sabor semelhante ao da planta.
  • Açúcar demerara: Esta versão sofre um processo de refinamento leve, ou seja, sem aditivos químicos, o que preserva parte do valor nutricional da cana e ainda confere uma textura mais refinada e clara em relação ao mascavo. 
  • Açúcar orgânico: Desde o plantio até a industrialização, esta versão não recebe nenhum aditivo químico, por isso ela é altamente nutritiva e capaz de adoçar quase tanto quanto o açúcar refinado.
  • Açúcar de coco: Feito à base de coco, este tipo de açúcar ainda não é muito popular, no entanto, é uma aposta promissora, devido ao seu baixo índice glicêmico. A versão conserva um sabor residual do fruto e tem um potencial adoçante menor em relação aos demais.




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