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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Especialistas do A.C.Camargo Câncer Center reforçam que reposição de Vitamina D não é para todos



Embora seja benéfica, por exemplo, para a saúde dos ossos, a vitamina D é um hormônio produzido com maior intensidade ao se tomar sol das 11 às 13 horas, quando os danos à pele são mais intensos. Para o grupo de risco, que é composto por aqueles que são de descendência europeia e demais pessoas que ficam muito vermelhas quando expostas ao sol, assim como os pacientes que já tiveram câncer de pele, a vitamina D poderá ser dada por via oral


Uma questão que costuma suscitar debates, principalmente no verão, é a necessidade ou não de reposição de vitamina D. Apesar do nome, a vitamina D é na verdade um hormônio e ele ajuda na saúde dos ossos, sendo protetor - por exemplo - contra a osteoporose. Além disso, há estudos que mostram que bons níveis de Vitamina D podem diminuir a incidência de alguns tumores, inclusive da pele, mas, para isso, a pessoa não pode tomar mais sol que o recomendado.

Por sua vez, o desafio está em manter os níveis ideais deste hormônio e, ao mesmo tempo, não aumentar o risco para desenvolver de câncer de pele com a exposição ao sol. De acordo com o cirurgião oncologista e diretor do Núcleo de Câncer de Pele do A.C.Camargo Cancer Center, João Pedreira Duprat Neto, para o cidadão paulistano, por exemplo, a exposição ao sol por dez minutos, três dias por semana, já seriam suficientes.

Não é adequado, explica Duprat, pensar que quanto mais vitamina D o organismo tiver, é melhor. Pelo contrário, pois quando há excesso desse hormônio pode haver graves efeitos colaterais como insuficiência e cálculo renal, perda de apetite e irritabilidade. Outro alerta é o fato de que a vitamina D é produzida com maior intensidade ao se tomar sol das 11 às 13 horas, que é o período no qual justamente os danos à pele são mais intensos.

“É fundamental a sociedade ter conhecimento sobre como obter níveis ideais de vitamina D sem aumentar o risco de ocorrência de câncer de pele, principalmente de melanoma, que é o mais agressivo”, explica Duprat Neto. Ainda segundo o médico, o principal passo está em seguir sempre a orientação de um especialista, pois ele será capaz de indicar o consumo de vitamínicos, que podem ser adquiridos em farmácia.

Dentre as questões levadas em conta por uma especialista para haver a indicação ou não de reposição de vitamina D está a avaliação do grupo de risco em que cada indivíduo está inserido. O grupo de alto risco é o composto por aqueles que são de descendência europeia e demais pessoas que ficam muito vermelhas quando expostas ao sol, assim como os pacientes que já tiveram câncer de pele. Para eles, provavelmente a vitamina D poderá ser dada por via oral, o chamado sol em gotas.

Para confirmar a necessidade de reposição, pode ser solicitado um exame de dosagem dos níveis desse hormônio. Quando ele está baixo e, concomitantemente, o hormônio análogo a ele está em níveis altos, é bastante provável que a reposição será prescrita. Além do sol e suplementos vitamínicos, é possível obter vitamina D por meio do consumo de alimentos com maiores níveis desta substância, como bacalhau, salmão, leite e gema de ovo, porém, explica Duprat, o consumo deles é menos eficaz em ser fonte de vitamina D quando comparado aos vitamínicos.  






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