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domingo, 2 de abril de 2017

Páscoa: Chocolate é um dos grandes vilões para a saúde auditiva



Dra. Tanit Ganz Sanchez, Otorrinolaringologista e fundadora do Instituto Ganz Sanchez, explica como o consumo exagerado de chocolate prejudica as vias auditivas e alerta sobre a necessidade do consumo moderado.


Ao pensar na saúde dos ouvidos lembramos da real importância somente quando ocorre algum problema que ocasiona uma dor incômoda, tendo início com um resfriado, com inflamações na garganta ou pela entrada da água, dentre outros.

Porém, o consumo exagerado de chocolate por crianças ou adultos, mais comum nos tempos de Páscoa, não causa somente o aumento do peso e a aparição de espinhas, já que os ouvidos sofrem com a ingestão em excesso da guloseima, pois causa o zumbido. Conhecido como uma ilusão sonora, o zumbido, é a sensação de ouvir som de apito, chiado, cigarra, sirene, motor ou panela. Um levantamento do Instituto Ganz Sanchez estima que no Brasil há de 34 a 48 milhões de pessoas com o sintoma, tratando-se de um aumento expressivo em relação aos 28 milhões estimados há quase 20 anos.


Chocolate faz parte do quadro alimentar do brasileiro: Segundo pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), realizada pelo Ibope Inteligência, o brasileiro consome em média 2,5 kilos do chocolate ao ano. Como vemos, o doce não falta no carrinho de compras do supermercado e no mesmo estudo, feito com 2.002 pessoas, mostra que 75% delas consome o alimento e 35% não troca o chocolate por nenhum alimento ou bebida.


Como o chocolate pode causar zumbido: E é pelo excesso ingerido, que segundo a Tanit Ganz Sanchez, Otorrinolaringologista e fundadora do Instituto Ganz Sanchez, que ele afeta o ouvido. “O chocolate tem substâncias que podem agredir os ouvidos, como o açúcar e a cafeína. Em alguns organismos, quando o açúcar (glicemia) aumenta no sangue depois da ingestão de doces, o pâncreas passa a produzir mais insulina do que o necessário para controlar a quantidade de açúcar presente. Essa insulina em excesso é o grande vilão do ouvido, pois provoca uma bagunça bioquímica e atrapalha o funcionamento normal. Nas pessoas que tem zumbido por problemas de metabolismo de açúcar ou cafeína, nós restringimos o chocolate por 30 dias para que o ouvido possa se recuperar”, explica a médica.


Tempo que começa a aparecer os primeiros sintomas: Já a cafeína, também encontrada nos chocolates, acelera o sistema nervoso e como o zumbido já é, por natureza, um "ritmo acelerado", ele pode aparecer ou piorar ainda mais. “Isso acontece cerca de 1 hora após tomar a cafeína, que é encontrada não apenas no chocolate, mas também no chá preto e no mate, no refrigerante, nos estimulantes e no chimarrão e a esse consumo o ouvido reage causando zumbido ou tontura”, complementa Tanit, que é a pioneira em realizar pesquisas sobre o zumbido no ouvido no Brasil, à frente desses estudos há 23 anos. 


O zumbido pode ser temporário: Se a pessoa apresentar o zumbido após a ingestão do chocolate durante a Páscoa, ele tende a ser temporário. “Em algumas pessoas ele desaparece, porém outras precisam recorrer a tratamentos específicos, principalmente se a pessoa substitui o chocolate por outro tipo de doce, que também causa o zumbido”. 



Dra. Tanit Ganz Sanchez, indica alguns cuidados necessários para evitar o zumbido causado pelo excesso de chocolate.





1- Comer com moderação, pois não existe um número mágico de peso, quadradinhos ou barras para consumo; 

2 - Dê a preferência para chocolates com pelo menos 70% de cacau;

3 - Substitua pelos chocolates diets;

4-  O alfarroba, que é um substituto do chocolate e não tem açúcar, glúten ou lactose pode ser consumido, porém, com moderação por qualquer pessoa.







Profa  Dra. Tanit Ganz Sanchez - Otorrinolaringologista com doutorado e livre-docência pela USP, Diretora-Presidente do Instituto Ganz Sanchez, criadora da Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido (Novembro Laranja) e do Grupo de Apoio Nacional a pessoas com Zumbido. Assumiu a missão de desvendar os mistérios do zumbido e é pioneira nas pesquisas no Brasil, sendo reconhecida por sua didática, objetividade e compartilhamento aberto de ideias. É especialista em Zumbido, Hiperacusia, Misofonia e Distúrbios do Sono.


 

GRÁVIDA E COM UM CACHORRO – E AGORA?



Imagem extraída da internet

Ter um animal de estimação exige vários cuidados, como alimentá-lo corretamente, higienizá-lo, levá-lo ao veterinário e etc. Mas, essa rotina – que dá para ser classificada como intensa – pode ser prejudicada com a chegada de uma criança. Embora seja repensada, a rotina não é a principal preocupação, mas sim como o animal vai reagir com a chegada de um novo membro e quais devem ser os limites dessa interação. O veterinário do Clube de Cãompo, Aldo Macellaro, tira as principais dúvidas sobre o assunto, que podem ajudar os donos, para evitar a tomada de atitudes desesperadas.

“Quando a família descobre a gravidez, os donos podem tomar atitudes equivocadas em relação ao cão” comenta Macellaro, que complementa “além de causar traumas irreversíveis ao animal, algumas atitudes costumam ser covardes, já que o bicho não tem como se defender e nem direito de escolha” referindo-se a abandonos.   


Prepare o ambiente
Logo após a notícia da gravidez, imediatamente são feitos todos os preparos para que a criança seja recebida da melhor forma possível. “Com o cão não é diferente. Os donos podem preparar o bicho nos meses que precedem a chegada do novo membro. Mas esse deve ser um processo gradual, para que o animal assimile a informação” aconselha o veterinário. Como isso pode ser feito?  

- Novos cheiros, sons, palavras e horários farão parte da rotina do cão. Nesse caso, Macellaro aconselha que “o treinamento seja dado a partir do primeiro mês de gravidez, para que o cão vá pegando o jeito, sem estresses”. 

- Brinquedos e até alguns itens de higiene do bebê podem ser apresentados ao animal. “Os donos não precisam ter receio de fazer o cão cheirar as roupinhas e o perfume que a criança vai usar. Isso ajuda, e muito, para que o bicho assimile o cheiro ao bebê” explica o profissional. 

- “Simule a presença da criança com bonecas. Aos poucos, os donos podem se surpreender com a aceitação do animal” declara Macellaro, que indica gratificar o animal com petiscos sempre que ele expressar atitudes bondosas e educadas. 

- Evite irritar o cão por fazê-lo pensar que está perdendo espaço, principalmente se ele vai precisar ter acesso restrito em áreas da casa que antes eram liberadas. “Isso pode levá-lo a ter sentimentos extremos como agressividade, por ver a criança como ameaça, ou depressão” declara o veterinário.  

Se essa transição de fase for realizada de forma saudável e respeitando os limites de ambas as partes, pode ser criado um vínculo natural, em que o cãozinho protegerá a criança como um filhote. “Apenas não aconselho os donos deixarem o cão sozinho com a criança, pois o pet pode estranhar alguma atitude do bebê e ter um comportamento inesperado” finaliza Macellaro.




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