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domingo, 2 de abril de 2017

GRÁVIDA E COM UM CACHORRO – E AGORA?



Imagem extraída da internet

Ter um animal de estimação exige vários cuidados, como alimentá-lo corretamente, higienizá-lo, levá-lo ao veterinário e etc. Mas, essa rotina – que dá para ser classificada como intensa – pode ser prejudicada com a chegada de uma criança. Embora seja repensada, a rotina não é a principal preocupação, mas sim como o animal vai reagir com a chegada de um novo membro e quais devem ser os limites dessa interação. O veterinário do Clube de Cãompo, Aldo Macellaro, tira as principais dúvidas sobre o assunto, que podem ajudar os donos, para evitar a tomada de atitudes desesperadas.

“Quando a família descobre a gravidez, os donos podem tomar atitudes equivocadas em relação ao cão” comenta Macellaro, que complementa “além de causar traumas irreversíveis ao animal, algumas atitudes costumam ser covardes, já que o bicho não tem como se defender e nem direito de escolha” referindo-se a abandonos.   


Prepare o ambiente
Logo após a notícia da gravidez, imediatamente são feitos todos os preparos para que a criança seja recebida da melhor forma possível. “Com o cão não é diferente. Os donos podem preparar o bicho nos meses que precedem a chegada do novo membro. Mas esse deve ser um processo gradual, para que o animal assimile a informação” aconselha o veterinário. Como isso pode ser feito?  

- Novos cheiros, sons, palavras e horários farão parte da rotina do cão. Nesse caso, Macellaro aconselha que “o treinamento seja dado a partir do primeiro mês de gravidez, para que o cão vá pegando o jeito, sem estresses”. 

- Brinquedos e até alguns itens de higiene do bebê podem ser apresentados ao animal. “Os donos não precisam ter receio de fazer o cão cheirar as roupinhas e o perfume que a criança vai usar. Isso ajuda, e muito, para que o bicho assimile o cheiro ao bebê” explica o profissional. 

- “Simule a presença da criança com bonecas. Aos poucos, os donos podem se surpreender com a aceitação do animal” declara Macellaro, que indica gratificar o animal com petiscos sempre que ele expressar atitudes bondosas e educadas. 

- Evite irritar o cão por fazê-lo pensar que está perdendo espaço, principalmente se ele vai precisar ter acesso restrito em áreas da casa que antes eram liberadas. “Isso pode levá-lo a ter sentimentos extremos como agressividade, por ver a criança como ameaça, ou depressão” declara o veterinário.  

Se essa transição de fase for realizada de forma saudável e respeitando os limites de ambas as partes, pode ser criado um vínculo natural, em que o cãozinho protegerá a criança como um filhote. “Apenas não aconselho os donos deixarem o cão sozinho com a criança, pois o pet pode estranhar alguma atitude do bebê e ter um comportamento inesperado” finaliza Macellaro.




Vamos falar sobre diversidade?






Sempre que penso no tema vejo que temos uma jornada para aprendermos a tratar do assunto do ponto de vista da comunicação, educação e da vida mesmo. Os papas da publicidade não conseguem definir o que devem, ou não, fazer para que o comercial de margarina (com a família branca formada por pai, mãe, filho e filha) atinja mais pessoas e ao mesmo tempo não seja considerada como politicamente incorreta. O mesmo vale para a gostosona de biquini no anúncio da cerveja; inúmeras pesquisas indicam cada vez mais que as mulheres compram as suas próprias cervejas.

Nas relações de trabalho, as discussões sobre diversidade começam pelo básico, ou seja a sua própria definição. Afinal, o que é diversidade? Quando trazer o discurso para o ambiente corporativo? Há diversidade dentro das empresas? Os departamentos de Recursos Humanos buscam conselheiros e boa e atual literatura para lidar com a inserção das minorias em seu dia a dia de forma mais suave possível; ao mesmo tempo que buscam a equiparação salarial para mulheres, a igualdade para que os negros não sejam considerados apenas a ‘working class’, a inserção no mercado formal de trabalho de transgêneros; além de alocar e integrar os portadores de deficiência nos quadros de funcionários.

As multinacionais saem na frente ao levantar a bandeira da diversidade. A Nike apresentou sua campanha celebrando a carreira do atleta norte-americano Chris Moiser, primeiro transgênero a ingressar a equipe masculina dos EUA. Enquanto isso, no Dia da Mulher, a L’Oréal Paris escalou a modelo trans Valentina Sampaio como representante feminina da marca. Por aqui, o Boticário fez a campanha intitulada “Um dia dos namorados para todas as formas de amor” especialmente para o Dia dos Namorados com vários tipos de casais. E será que o meio acadêmico sabe como tratar alunos em salas de aula que se intitulam transgêneros? A inclusão da simples arroba no lugar da vogal o ou a resolve?

Ainda temos muito que avançar - abandonando o discurso da boca para fora - e entender sobre a questão título, nos libertando de rótulos e nos despindo dos nossos próprios preconceitos, para conseguir enxergar as mudanças que já estão acontecendo e que ainda virão nas próximas gerações. Precisamos abrir nossos olhos - e especialmente os ouvidos - para entender o que eles sentem e querem. A melhor forma de compreender como o outro se sente é se colocando no lugar dele com humildade, propósito e, acima de tudo, cabeça aberta para realmente acreditar em mudanças nos relacionamentos (entre pessoas, empresas, marcas e etc) que busquem um bem maior da comunidade, trazendo novas atitudes e comportamentos para dentro das relações humanas dos negócios.


E você, está preparado para falar sobre diversidade?






Daniela Barbará - profissional com 20 anos dedicados à comunicação corporativa e vive na pele diariamente o que é administrar diversidade, preparando seus clientes para lidar nas mais diversas situações. Contatos: (11) 999837800 e daniela@evcom.com.br





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