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domingo, 2 de abril de 2017

Micoses, aplicação em gel e esmaltes fortalecedores: médico dermatologista tira dúvidas sobre as unhas



Dermatologista Gilvan Alves fala sobre hábitos que podem deixar as unhas mais fortes e saudáveis

Manter em dia a vaidade de ter as unhas impecáveis requer cuidados. E médico dermatologista é o profissional adequado para resolver as dúvidas quando o assunto são as unhas. O doutor Gilvan Alves, do grupo Aepit localizado em Brasília, fala sobre as questões mais recorrentes no consultório quando a pauta são as unhas.

Unha em gel
A queridinha das famosas já ganhou popularidade e é um dos serviços mais solicitados nas esmalterias de todo Brasil. Apesar de dar uma nova aparência às unhas, o procedimento pode causar danos a longo prazo, como explica o dermatologista. “A radiação ultravioleta pode afetar a matriz chegando até as células vivas, que produzem a unha, e comprometer o nascimento e crescimento, deformando a base”, comenta. 

Sobre os outros processos, como alongamento com fibra de vidro, o médico explica: “Desde que não faça pressão na matriz da unha, por que pode deformar a base, não tem problema”, explica. O dermatologista alerta que a matriz da unha deve sempre ser preservada. 


Hábitos comuns que podem prejudicar a saúde das unhas
Na hora de retirar o esmalte é melhor priorizar o removedor em vez da acetona. “O esmalte é menos danoso que a acetona. Quando utilizada, a acetona remove as substâncias hidratantes da unha que vem junto com a queratina, então fragiliza a unha”, explica o médico. Outra prática comum que pode prejudicar é a remoção da cutícula, que atua como uma proteção para a matriz da unha. “A gente brinca com as pacientes no consultório que em vez de fazer a unha elas desfazem”, brinca o médico. A orientação é apenas empurrar a cutícula e retirar o excesso, não totalmente.


Micoses
A micose é uma infecção causada por fungos e pode ser transmitida facilmente. A doença pode ser adquirida, por exemplo, ao compartilhar sapatos com outra pessoa, a água parada em lavatórios de pés de clubes e até mesmo ao fazer uso do mesmo chuveiro de alguém com a infecção. “O tratamento não é considerado difícil. São utilizados medicamentos de ingestão oral ou uso tópico. Com acompanhamento médico, é um problema fácil de se resolver. Não é indicado o autodiagnostico e a automedicação”, ressalta Gilvan. 


Esmaltes fortalecedores
"Existem esmaltes que dão mais consistencia as unhas sim", considera o médico. Os dermatolistas tem uma gama de produtos que podem ser indicados a quem deseja unhas mais rígidas. 


Cuidado! Ferramentas compartilhadas podem transmitir doenças
“O ideal é que você tenha seu próprio material e o leve para o salão. Cortadores de unha, lixas e alicates podem transmitir fungos e até vírus”, reforça o Gilvan. Caso não seja utilizado o material individual, exigir sempre que as ferramentas sejam esterilizadas e descartadas quando necessário. 


Sapatos fechados e unha encravadas
O uso de sapatos fechados pode provocar a unha encravada. “Quando se trata de salto é pior ainda, já que todo o peso que ficaria no calcanhar é transferido para a ponta dos dedos”, explica o médico. Com o passar dos anos não são apenas as unhas que são afetas, mas a própria estrutura óssea do pé. Não tirar os cantos e cortar as unhas dos pés em formato reto pode evitar com que elas encravem ao usar sapatos fechados.


Polir ou passar a lixa por cima da unha pode danificá-la?
Não tem problema. A placa da unha é formada de queratina e não é um tecido vivo. “A unha é como o cabelo, formada de queratina pura. A principal parte que deve ser protegida é a raiz, aquela parte mais clarinha, como uma meia lua que fica na base da unha. Ali existem células vivas, é onde a unha é produzida”, aponta o médico.


Por fim, como deixar as unhas mais fortes e saudáveis?
O primeiro de tudo é a alimentação. “As unhas, o cabelo e a pele são reflexo dos nossos hábitos alimentares. Na rotina devem ser ingeridas muitas frutas, verduras e vitaminas, principalmente A, B e a D, pois são importantes na formação da unha”, orienta. Ingerir a quantidade correta de água é fundamental.

- Aplique cremes hidratantes na base das unhas e nas cutículas para hidratá-la.
- Evite sapatos apertados. 

- Dê preferência ao corte reto da unha.

- Evite apertar as unhas.





Tudo o que você precisa saber sobre micropigmentação de sobrancelhas




Sejam mais cheias, finas, naturais ou marcadas, as sobrancelhas são as protagonistas da vez no mundo da beleza. A micropigmentadora sênior Nayanne Barros explica as três técnicas para quem quer dar um up no olhar.



Para quem deseja um look super natural, Nayanne indica o microblading. Feita à mão livre, a técnica usa o tebori, caneta com grupos de lâminas lineares ou circulares que induzem o pigmento por microfissuras, esculpindo e dando profundidade aos fios, conferindo um resultado hiper-realista.

O ombré lines também entrega um resultado natural criando um degradé no tom dos fios. “Diferente do que é feito nos cabelos, o ombré nas sobrancelhas é mais sutil, escurecendo o arco, onde se tem menos pelos, e deixando o início mais claro”, explica Nayanne.

Já para as fãs do look mais marcado, a profissional indica a shadow lines, técnica que imita os fios e cria um sombreado entre eles, dando a impressão de sobrancelhas mais fartas.

“Tanto a shadow quanto a ombré podem ser feitas com o tebori ou o dermógrafo, que funciona como uma máquina de tatuagem, mas tem rotação mais lenta e atinge camadas mais superficiais da pele. A diferença é que o tebori dá um resultado mais natural enquanto o dermógrafo cria looks mais definidos”, analisa.

As técnicas duram de 8 meses a 1 ano. Por isso, seja qual for a escolhida, é importante levar em conta a estrutura facial de cada cliente. “O tamanho do septo do nariz é que define a espessura das sobrancelhas, por exemplo. Já para a largura, observa-se o tamanho da boca. O espaço entre as sobrancelhas, por sua vez, é definido de acordo com o tamanho do olho”. Para Nayanne, o estudo dos traços é a melhor forma de manter a personalidade, em vez de desenhar a mesma sobrancelha em todos.

Outro cuidado importante na micropigmentação é a camada da pele atingida pelos instrumentos utilizados. “O pigmento deve ser induzido até a derme papilar. Quando ultrapassa e chega na derme reticular,  o produto pode se tornar alaranjado, azulado ou esverdeado, além de permanecer na pele por mais tempo”, alerta Nayanne que ainda chama a atenção para produtos que não são regulados pela Anvisa. “Eles também podem causar variações de cor indesejadas, além de alergias e irritações”. 




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