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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Alerta Ético



Uso de tecnologias impõe novos desafios na relação médico-paciente


O desenvolvimento de aplicativos para dispositivos mobile ou para o ambiente web é um fenômeno crescente na prestação de serviços, criando muitas facilidades e benefícios à sociedade, mas que também envolvem riscos. É o caso do aplicativo “Médico Pontual” que foi recentemente tirado do ar e não pode mais ser utilizado nas plataformas digitais. O referido aplicativo abria espaço para comentários sobre supostos “atrasos” de médicos em consultas, identificando-os pelo nome e número de CRM, entre outros dados. Sob o pretexto da “melhora da relação médico-paciente”, o  serviço na realidade, expunha o profissional da Medicina, sem dar-lhe o direito de defesa.
    
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) considera pertinente lembrar alguns preceitos do Código de Ética Médica (CEM), dentre eles o artigo 2º do capítulo I que atesta o seguinte: “o alvo de toda atenção do médico é a vida e a saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor da sua capacidade profissional, utilizando todos os meios disponíveis e que julgar necessários para garantir adequada assistência ao paciente”.

Sob os preceitos deontológicos da Medicina, a duração de uma consulta ou procedimento depende de cada caso e da doença que se apresenta. Dessa forma, cada ato médico tem seu tempo, o que pode gerar atrasos, embora o profissional deva utilizar todos os meios para evitar ou minimizar o problema e, quando possível, informar antecipadamente ao paciente sobre eventuais ocorrências.

Também é pertinente citar o artigo 8º, do capítulo I do CEM, no qual está estabelecido que o médico não pode, “em nenhuma circunstância, renunciar à sua liberdade profissional, nem permitir quaisquer restrições ou imposições que possam prejudicar a eficiência e a correção de seu trabalho”.  Já o artigo 8º, do Capítulo II, afirma que é direito do médico decidir, em qualquer circunstância, levando em consideração sua experiência e capacidade profissional, o tempo a ser dedicado ao paciente, evitando que o acúmulo  de encargos ou de consultas venha a prejudicá-lo.”

Vale lembrar que não há normativas na legislação brasileira que determinem o tempo mínimo ou máximo de espera para consulta médica, o que torna
sites e aplicativos com esse teor desprovidos de legalidade na oferta de “serviços” que em nada contribuem à boa relação médico-paciente.

Ainda sobre o episódio do aplicativo “Médico Pontual”, o Departamento Jurídico do Cremesp elaborou comunicado, a pedido da Diretoria da instituição, informando que os médicos que se sentiram lesados pela divulgação de seus nomes no aplicativo, no período em que o mesmo esteve no ar na internet, podem procurar seus direitos no âmbito da justiça.
 



Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo



Ganância de felicidade, por que temos tantos desejos?




O primeiro mês de 2016 está encerrado, você ainda se lembra dos desejos de começo de ano? Anestesiada a excitação da virada, como ficaram registradas em você todas aquelas mensagens recebidas? Compartilho algumas que recebi por WhatsApp: “que todos os desejos sejam realizados”, “um lindo e alegre ciclo de vida”, “todo o sucesso do mundo”, “que cada vez mais seus sonhos venham a se realizar” e “saúde, paz, dinheiro, música, viagens e tudo de melhor”, entre outras.

Tenho um querido amigo que sempre me lembra a “equação” da felicidade: ela é a realidade subtraída da expectativa. Quando temos uma expectativa baixa, aumentamos a chance de nos satisfazermos com aquilo que encontramos. Uma percepção sábia sobre a vida!

Essa adoração por “realizar os sonhos” em profusão, sentindo desejos que se transformam em realidade de forma sequencial e inesgotável, nunca foi uma boa pedida. A bem da verdade é que isso remonta ao processo de ganância que vivemos mundialmente na questão material – capaz de contaminar nossos conceitos de realização. Queremos uma vida repleta de felicidade.

Tenho notado essa busca por aqueles que já possuem tudo para ser felizes, mas não percebem ou assumem isso. Sempre falta algo. Responda a duas perguntas: o que você precisa para ser feliz? Quando isso vai acontecer? Talvez perceba que não precisa de mais nada, precisa apenas mudar do modo “falta algo” para o modo “aproveitar”.

As pessoas precisam “aceitar” que são felizes. Olhar no espelho e perguntar “o que mais eu posso querer para ser feliz?”. Note que você já tem tudo e mais um pouco. Perceber uma vida abundante é o que te move a agir livremente e, em grande parte dos casos, olhar em volta e ajudar os outros. A adesão a trabalhos voluntários é uma tendência mundial, as pessoas fazem isso porque ajudar traz uma sensação de pertencimento e completude.

Para isso, é preciso que se abandone a ideia ultrapassada do “tudo de melhor” e “todo sucesso do mundo”. Esse caminho nos leva à ganância de felicidade, um sentimento de sofrimento e busca incessante do inalcançável - cuja consequência é a desvalorização daquilo que já somos.

Talvez você não precise conquistar tanto assim, não é mesmo? O ano só está começando, pense em aproveitar o tempo que é seu grande tesouro, sair da correria, desfrutar da intimidade dos amigos, acabar com a inibição de sentir-se livre e celebrar o seu contentamento. Você chegará a 2018 dizendo: que pena que 2017 já acabou!





Alvaro Fernando - autor do livro “Comunicação e Persuasão – O Poder do Diálogo”, no qual demonstra a importância comunicacional de virtudes como propósito de vida, altruísmo e generosidade. Fernando é premiadíssimo compositor de trilha sonora, vencedor de três leões em Cannes, duas medalhas em New York Festival e três estatuetas no London Festival. Há mais de 25 anos no mercado, atua com os principais anunciantes dentro e fora do país.
Desde 2013, atua como palestrante e consultor sobre comunicação.





P R O S P E R I D A D E




A situação econômica de nosso país é muito séria. E o governo, pasmem, ainda não entendeu!

Os nossos políticos, com ênfase nas duas últimas décadas, foram os artífices desta caótica realidade, porque desprezaram e ignoraram princípios básicos de economia e gestão. Eles, no alto de sua arrogância e profundo despreparo, não se importaram com os números gritantes, com os déficits estratosféricos, com os gastos faraônicos, com os juros aviltantes. E deu no que deu!

E seguiram e seguem distribuindo aumentos salariais ao funcionalismo público, e as costumeiras benesses e mimos aos amigos do rei. Agiam e agem como se o Brasil fosse um país rico.

Nossos políticos não conseguem entender que não somos ricos. Somos país potencialmente rico, mas somos um país pobre, e afirmo isso baseado em números. Os números não mentem! Então vamos lá!

O PIB brasileiro em 2015: R$ 5,9 trilhões de reais. População em dez 2015: 205,2 milhões de habitantes.. Isto significa renda média de R$ 28.752.00 por pessoa por ano, ou R$ 2.396,00 por mês. A nossa carga tributária é 37%, então a renda média mensal de cada brasileiro é R$ 1.510,00. Este número é media de toda a população, ou seja, a coisa está nada bem. Se quiser considerar a renda familiar bruta de toda a população brasileira, ela se segmenta assim:

46% das famílias recebem até R$ 1.700,00 por mês.

24% das famílias recebem entre R$ 1.701,00 e R$ 2.600,00 por mês.

16% das famílias recebem entre R$ 2.601,00 e R$ 4.400,00 por mês.

  9% das famílias recebem entre R$ 4.401,00 e R$ 8.800,00 por mês.

  4% das famílias recebem entre R$ 8.801,00 e R$ 17.600,00 por mês.

  1% das famílias recebem acima de R$ 17.601,00 por mês.

Estes números exprimem renda familiar total, de pessoas com carteira assinada.

Ora, todos sabemos que a distribuição de renda no Brasil é um grande problema, mas os números acima mostram que o problema maior é outro, ou seja, há pouca riqueza para distribuir ao povo brasileiro, e a única solução é aumentarmos o nosso PIB. 

O PIB abaixo de 6 trilhões de reais para população acima de 205 milhões é exageradamente pequeno e a solução é aumentar a produção de riquezas, bens, serviços. Só isso irá melhorar o padrão de vida de cada um de nós. Em economia não há mágicas...Não há como repartir melhor o que não existe!

Porém, sabemos que o PIB encolherá este ano de 2016 e os ganhos diminuirão pelo menos uns três por cento na média. Está difícil e vai ficar pior! Embora o FMI e diversos outros órgãos de avaliações de economia, começam a melhorar as perspectivas e veem melhoras tênues em nosso panorama econômico. E isso é muito bom porque aumentam as possibilidades de investimentos no Brasil e nós precisamos muito de investimentos externos para alavancar obras em infraestrutura.

Mas, voltemos a realidade... Como virar o jogo? O que diferencia aquelas pessoas cujas famílias ganham menos de R$ 1.700,00 por mês, daquelas que ganham acima de R$ 17.601,00?

A resposta é : O que diferencia essas pessoas é unicamente a sua forma de pensar! Só isso.

Nós somos aquilo que pensamos! A forma como pensamos diferencia as pessoas, diferencia as suas atitudes e procedimentos, diferencia suas visões e entendimentos. Diferencia os seus proventos, as suas receitas, os seus LUCROS.

E invariavelmente o homem tende a repetir a história de sua família, ou seja, o homem não aprende com a história. E isso é uma grande lástima porque é uma questão crucial. Pobres tendem a continuar pobres. Remediados tendem a continuar remediados. Ricos tendem a continuar ricos nas suas descendências. Sim, há honrosas exceções, mas elas são poucas. Trágico, não é?

Pensar de forma positiva, engendrar na mente planos de negócios rentáveis, visualizá-los mentalmente, geram sensações assaz agradáveis e edificantes, que por sua vez geram experiências de vida e criam expectativas  muito promissoras. E o universo sempre conspira a nosso favor, isto é, se penso positivamente, o universo me ajuda. Se penso de forma negativa, o universo continua conspirando a meu favor, ou seja ele me prejudica. O universo age como o seu cérebro determina, portanto tenha absoluto domínio sobre o que sua mente PENSA!

Quando você é pessimista você conspira contra você próprio. Quando você abre a boca para reclamar ou para se diminuir, você se fragiliza ainda mais e aborrece os outros. Quando você se deprecia, você age contra você mesmo.
Quando você se deprime, você aceita ficar por baixo. 

Urge mudar! E o meu conselho é : Abra-se com aquele em quem você confia! Não se intimide em pedir ajuda, porque todos somos falhos, porém todos podemos ser vencedores. Enquanto respirar, LUTE!
Entusiasme-se, porque o entusiasmo é quase tudo para se obter sucesso!
Ao longo de minha vida, conheci algumas pessoas prósperas, conheci algumas poucas muito prósperas. Prósperas no sentido global e não apenas financeiro, e essas pessoas, todas elas, tem uma característica comum. 

Elas tem muito claro em suas mentes, o que querem obter e aonde querem chegar.

Pessoas prósperas mentalizam os seus sonhos, e os materializam, isto é, se desejam um determinado carro, elas se dirigem a concessionária e fazem um teste drive, tocam o carro que desejam. Sentem com exatidão o prazer de possui-lo. Dirigem o carro e saem da loja muito mais disposto a consegui-lo.

Acredite, isso faz uma abissal diferença!

Creia, se você não tiver claro em sua mente o que quer conseguir, você não prosperará!

Todos temos sonhos, entretanto os empreendedores que não materializarem seus objetivos em suas mentes, e não trabalharem obstinadamente para isso, não terão sucesso em suas empreitadas.

Mas há ainda outras questões há considerar: Seu objetivo precisa estar ao alcance de suas habilidades e potencialidades. Avalie-se com tenaz realidade, e absoluta transparência. E pergunte-se : É possível para mim, adquirir este mimo que desejo? Posso alcançar este nível de rendimentos?

Eu possuo competência, ou estou iludido quanto a mim mesmo? Preciso estudar mais? Preciso agregar mais um curso em minha formação?

O que sei é que pessoas que prosperam acreditam em si próprias, e a crença é a base de sustentação para alavancar tudo aquilo que materializou conquistar.

E vivemos num mundo onde dependemos dos outros. Ninguém é uma ilha!
Nós precisamos nos relacionar e interagir com muitas pessoas para conquistar metas, e eu, particularmente, sempre aprendi mais ouvindo os outros do que estudando nos livros. Ler me ajudou e me ajuda muito, mas afianço que ouvir me ajudou muito mais. Pelo menos duas vezes mais.

E se quiser ser próspero, saiba conduzir a conversação para obter a informação que deseja. Eu sempre procurei ensinar qualquer pessoa que quisesse aprender o que sabia, por isso nunca tive nenhuma dificuldade em obter as informações que eu não tinha, fosse de quem fosse. É dando que se recebe! Simples assim! É o universo conspirando...

Os verdadeiros empreendedores colocam seu foco na geração de resultados para a Empresa, não para o seu grupo de trabalho ou o seu feudo. Reflita sobre isso!

Os sonhos se tornam reais quando nós temos propósito e nos enchemos de entusiasmo para realizá-lo. Quando este propósito irá contribuir para a melhoria de qualidade de vida de pessoas, isso nos encorajará, nos dará novas forças porque o empreendedor verdadeiro sabe que é muito mais importante DAR do que RECEBER.

Se você quer receber o bem de quem quer que seja, faça primeiro o bem a ele. Ele retribuirá! Certamente lhe retribuirá...

E teorias são sempre necessárias, contudo, não servem para nada se não as implementarmos. Só as ações movem o mundo, portanto AJA sob um plano de ação previamente estudado, discutido e definido.
A ação gera resultados. A ação gera dinheiro no bolso. A ação o torna útil a sociedade.

E como não somos ilhas, associe-se à pessoas que tem os resultados que você almeja ter. Aprenda com quem sabe!
Seja transparente e peça orientação em temas que ainda são nebulosos para você.

Se deseja ser próspero, aprenda com quem já é próspero! É óbvio, é verdadeiro, mas muitos não fazem isso...Não aprendem...E insistem em reinventar a roda...




João Antonio Pagliosa




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