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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Três coisas que você precisa saber sobre o câncer



No Dia Mundial do Câncer (celebrado no dia quatro de fevereiro) especialistas do Centro Paulista de Oncologia comentam avanços e apresentam informações importantes relacionadas à doença


Queda de cabelo é evitável;

A crioterapia ou scalp cooling (em inglês) é uma técnica consiste no uso de uma touca gelada, que resfria o couro cabeludo, levando à contração dos vasos sanguíneos e, desta forma, cria uma espécie de capa protetora preservando os folículos capilares. “Não há números apurados sobre a eficácia do uso desta técnica no Brasil, considerando que ela foi aprovada pela Anvisa no início de 2015. Contudo, pesquisas realizadas em vários países da Europa, onde sua aplicação já vinha sendo feita ao longo dos últimos anos, mostram que a redução da taxa de alopecia variou de 49% até 100% em mais de 2 mil pacientes avaliadas. Isso significa que a queda de cabelos foi nula ou praticamente imperceptível em boa parte dos casos”, explica o Dr. Daniel Gimenes, oncologista do Centro Paulista de Oncologia (CPO), parte do Grupo Oncoclínicas. Pode ser aplicada também em pacientes diagnosticados com outros tipos de câncer, tendo o mesmo potencial de eficácia, mas há restrições. A contraindicação acontece para quem tem câncer hematológico (que afeta o sangue), como leucemia e linfoma. Pessoas que apresentam alergia no couro cabeludo também não devem fazer o tratamento.


Homens também podem ter câncer de mama;

Assim como as mulheres, homens também apresentam glândulas mamárias. Apesar da baixa incidência, o câncer de mama masculino pode se manifestar e existe um alto percentual de mortalidade. Em cerca de 100 casos da doença, apenas um ocorre no sexo masculino. Nos Estados Unidos, por exemplo, foram registrados 1910 casos e, na maioria das vezes, o diagnóstico é tardio, já que homens não costumam realizar a mamografia anualmente. “Existe um problema muito comum que faz com que os homens não procurem um médico por questões de machismo, pois não passa pela cabeça de ninguém que o homem pode desenvolver um câncer de mama. Por isso, qualquer mudança suspeita na região mamária, é preciso procurar um especialista para que o câncer não seja descoberto tarde demais”, avalia o Dr. Daniel. Para detectar qualquer tipo de problema, é preciso que o homem realize o exame de autoexame com frequência, principalmente depois dos 50 anos para frente, que é a faixa etária em que ocorrem mais casos do câncer de mama masculino.


Quando a pessoa para de fumar, o corpo reage de forma quase que instantânea;

É verdade. Após 20 minutos, a pressão arterial volta ao normal e a frequência do pulso cai aos níveis adequados, assim como a temperatura das mãos e dos pés são normalizadas. Em 8 horas, os níveis de monóxido de carbono no sangue ficam regulados e o de oxigênio aumenta. Passadas 24 horas, o risco de se ter um acidente cardíaco relacionado ao fumo diminui. E após apenas 48 horas, as terminações nervosas começam a se recuperar de novo e os sentidos de olfato e paladar melhoram. De duas semanas a três meses, a circulação sanguínea melhora consideravelmente. Caminhar torna-se mais fácil e a função pulmonar melhora em até 30%. A oncologista Dra. Mariana Laloni, do Centro Paulista de Oncologia (CPO), diz que a maioria dos pacientes com câncer de pulmão apresenta sintomas relacionados ao próprio aparelho respiratório, tais como: tosse, falta de ar, escarro com sangue e dor no peito. Contudo, a partir de um a nove meses, os sintomas mencionados ficam mais tênues. Em cinco anos, a taxa de mortalidade por câncer de pulmão de uma pessoa que fumou um maço de cigarros por dia diminui em pelo menos 50%. A linha do tempo mostra os benefícios até os 15 anos após parar de fumar, marco que torna possível afirmar que os riscos de desenvolver câncer de pulmão se tornam praticamente iguais aos de uma pessoa que nunca fumou.






A INTELIGÊNCIA DE DADOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL



Não é preciso muito para entendermos o grande problema que nossas crianças têm passado nos últimos anos. Basta uma breve pesquisa no Google e conseguimos acesso à números preocupantes que representam o quanto os pais precisam de ajuda para proteger e orientar seus pequenos. Veja só: 1 em cada 5 meninas e 1 a cada 20 meninos são vítimas de abusos sexuais; 3 a cada 4 adolescentes sofrem esse tipo de abuso por pessoas que eles conhecem. Outro dado alarmante é que o suicídio tem crescido entre os jovens, resultando em cerca de 4.400 mortes por ano, de acordo com a CDC, sendo muitos desses casos motivados por bullying. Ou seja, é preciso que os pais encontrem caminhos para conversar com seus filhos e não deixar que entrem nessas estatísticas.

Atualmente, existem aplicativos e plataformas tecnológicas que podem ajudar os pais na missão de entender os dilemas de seus filhos. Por meio de sistemas inteligentes, os apps conseguem agir como verdadeiros banco de dados, permitindo o acesso a todo tipo de informações sobre o comportamento dos filhos. Dentro de uma aplicação de historinhas, por exemplo, será possível ver qual gerou mais interesse da criança, o que pode ser um alerta para os pais sobre aquele tema.

É importante que os pais entendam que os aplicativos infantis devem ir muito além de divertir. Eles devem entreter e ensinar, ao mesmo tempo que aproximam as crianças de seus familiares, amigos e sociedade. Devemos aproveitar os recursos da tecnologia e o tempo que a criança está conectada se divertindo, para fornecer um conteúdo de qualidade e que contribui para ela se tornar um adulto mais consciente e preparado para o futuro. 

Acredito que a tendência é que novas formas de comunicação surjam para que pais e educadores possam se aproximar de uma geração que já nasce conectada e imersa em seu universo tecnológico particular. Se não quisermos que as estatísticas de abuso às crianças aumentem, temos que transformar esses recursos em aliados para criar conexões genuínas e gerar valores humanos em nossos pequenos.





Fabiany Lima - fundadora do Timokids, aplicativo para crianças com conteúdo em 4 idiomas que através de curadoria e uma metodologia exclusiva, ajuda pais e professores a explicar e orientá-las sobre assuntos importantes do seu crescimento, sempre de uma maneira lúdica e divertida. Utilizado por crianças em 197 países.






O ano escolar se inicia: como não cometer os mesmos erros do ano anterior na organização dos estudos?




Os pais devem se aliar à escola para ajudar crianças e adolescentes na hora de organizar uma rotina de estudos e adequar melhor as necessidades de cada um às oportunidades existentes no cotidiano, evitando, assim, a correria da recuperação do final do ano


Todo o ano é a mesma coisa: os meses vão se passando, seu filho vai acumulando atividades, trabalhos e notas baixas e, lá para outubro, bate o desespero e um professor particular, para reforço, é contratado para tentar ‘salvar’ o ano. Por que é sempre a mesma confusão? Por que não organizar o ano, desde o começo, para evitar tanto estresse e tentar fazer as coisas de maneira diferente agora?

“Quando os pais conhecem bem a escola que escolheram para seus filhos, a escutam, confiam nela e criam uma parceria com professores e demais educadores, é muito mais fácil obter da criança ou do adolescente uma boa performance durante o ano. Porém, é preciso investir, com interesse e dedicação, nesse relacionamento”, ensina Katarina Bergami, Pedagoga, Coordenadora Educacional da Faces Bilíngue, escola situada no bairro de Higienópolis, em São Paulo, que há quase 20 anos educa crianças dos quatro meses aos dez anos de idade.

O que a educadora diz é que a escola consegue mostrar aos pais, na maioria das vezes, a realidade em relação ao comportamento dos filhos e, assim, é possível encontrar caminhos que facilitem tanto o aprendizado quanto a adequação de costumes que levam a um desempenho muito melhor. “Quer um exemplo? Uma criança que dorme muito tarde tem dificuldade em acordar cedo e ir para a escola. Portanto, ou eu a matriculo no período da tarde e mantenho o hábito já adquirido de ela dormir tarde ou forço um novo hábito, o de ir para a cama cedo. O que não dá é para ter uma atitude passiva diante do fato de que ela estuda de manhã, mas não dá conta de se manter acordada durante a aula. E quem mostra isso aos pais é a escola, em reuniões ou convocações. Quando os pais não atendem a estes chamados, porém, não sabem da realidade e se omitem. A criança pode passar o ano todo com rendimento baixo simplesmente porque tem sono durante a aula, algo que poderia ser resolvido”, ilustra.

Katarina Bergami diz que o desempenho escolar ruim deve ser analisado desde que dá os primeiros sinais e um plano de ação precisa ser traçado entre a escola e os pais. “Não vejo por que passar um ano inteiro estressado se é possível se dedicar um pouco por dia ao estudo, com dedicação e apoio de quem entende de ensino. A escola existe para dar o suporte que a família precisa e a família, por sua vez, é o apoio da escola nas questões comportamentais. Se ambas se unirem, não haverá como repetir erros e nem cometer novos”, finaliza.





Katarina - mestra em Psicopedagogia pela Leibniz Universität Hannover - School of Education e atua como Coordenadora Educacional da Faces Bilíngue, escola situada no bairro de Higienópolis, em São Paulo, que há quase 20 anos educa crianças dos quatro meses aos dez anos.






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