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quarta-feira, 28 de maio de 2014


Tabagismo pode causar doenças oculares

 31 de maio - Dia Mundial sem Tabaco

O tabagismo é responsável por 200 mil mortes ao ano no Brasil. O vício é ainda causador de alguns problemas oculares, como catarata, glaucoma, doença de Graves, degeneração macular e queda de pálpebra. Porém, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, cerca de 20% da população brasileira com 25 anos ou mais ainda é fumante.

Para esclarecer a população sobre os danos ocasionados pelo tabagismo, o especialista Pedro Antônio Nogueira Filho, da Cerpo Oftalmologia, fala sobre as principais doenças oculares resultantes dessa prática. Doutor Pedro Antônio também comenta quais tratamentos e cirurgias podem ser realizadas para diminuir os sintomas de cada doença.

 

Queda da pálpebra

A queda da pálpebra ocasiona não só um problema estético, mas também é responsável pela diminuição do campo visual, ardência e lacrimejamento constante. Para corrigir o problema, o ideal é realizar a cirurgia conhecida como blefaroplastia. “A cirurgia estética das pálpebras elimina as bolsas sob os olhos, o excesso e a flacidez da pele dessa região, alcançando resultados bastante expressivos. É uma importante aliada na conquista de uma aparência mais jovem e descansada”, diz Pedro Antônio.

 

Catarata

A catarata é uma doença caracterizada pela opacificação do cristalino, consequência do tabagismo. “Isso ocorre, pois os produtos químicos que compõem o cigarro atingem não só de forma sistêmica, mas também a superfície dos olhos durante o consumo. As altas temperaturas também contribuem para os danos do metabolismo ocular”, afirma Pedro Antônio.

Os sintomas da doença são visão turva e embaçada e, em casos extremos, cegueira reversível. A única forma de combater o seu avanço, uma vez que já fora contraída, é a cirurgia para a remoção do cristalino e a colocação de uma lente intraocular artificial.

 

Glaucoma

É uma doença causada pelo aumento de pressão ocular interna e dano causado ao nervo óptico devido ao uso do cigarro. Uma das formas de tratamento é o uso de colírios específicos. No entanto, há um procedimento que consiste em tratar algumas formas da doença por meio de laser, a Trabeculoplastiva Seletiva a Laser (TSL), trazida pioneiramente ao Brasil pela Cerpo Oftalmologia.

 “Assim como os colírios, a TSL pode reduzir a pressão intraocular, principal causa do Glaucoma. Quando muito elevada, ela provoca lesões no nervo óptico e traz comprometimento visual e até cegueira. A diferença é que com a tecnologia a laser não existem os efeitos colaterais comuns no uso de colírios como: irritação, inflamação, escurecimento das pálpebras e alergia dos olhos. Além disso, muitos pacientes esquecem de usar os colírios todos os dias como é recomendado, o que prejudica o tratamento”, explica o especialista.

 

Degeneração Macular

Comum entre pessoas com mais de 50 anos, a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) ocorre devido a uma lesão na mácula, área que permite enxergar detalhes finos com clareza. “A gravidade da doença está de acordo com o vício, ou seja, se o número de cigarros consumidoao longo dos anos for pequeno, os danos serão menores. Mas, de qualquer forma, o paciente será afetado”, diz Pedro Antônio Nogueira Filho.

A doença pode ser controlada com uma combinação de vitaminas, antioxidantes e zinco, mas apenas se estiver em estágio inicial. Esse procedimento não irá reverter o processo, apenas amenizá-lo. Outras formas de tratamentos recomendadas são a cirurgia a laser (terapia fotodinâmica) e alguns medicamentos que impedem a formação de novos vasos sanguíneos no olho.

 

Doença de Graves

Alteração na glândula tireoide, que resulta no inchaço dos músculos ao redor do globo ocular, deixando-os com aparência de olhos saltados. Os sintomas são dificuldades para piscar, fechar os olhos e até a perda da visão.

A Doença de Graves é tratada com medicamentos para o hipertiroidismo, radiação ou cirurgia, principalmente quando é necessário que o globo ocular volte à posição normal. Em casos de irritação, recomenda-se tapar os olhos à noite, para que os olhos não sequem,  uso de óculos escuros e colírios.


Cerpo Oftalmologia -
www.cerpo.com.br/



Movimento “Não hesite, apite!”, que promove Apitação contra o assédio sexual às mulheres no transporte público de São Paulo, intensifica ações e amplia raio de abrangência

Dia da Apitação acontecerá durante toda essa semana em regiões distintas da cidade, inclusive durante a Copa do Mundo

O movimento “Não hesite, apite!, organizado pela Casa de Isabel e pela ASAS, que distribui apitos e orientações para as mulheres se defenderem contra o risco de assédio sexual no transporte público de São Paulo, realizará de 26 de maio à 01 de junho, os já populares “Dia de Apitação” quatro vezes ao dia e em diferentes regiões da cidade.

 “A mídia parou de abordar o tema com a mesma intensidade de antes, mas o assédio sexual contra as mulheres segue acontecendo de distintas formas no transporte público da cidade. Por isso resolvemos intensificar nossas ações”, afirma Rosana Chiavassa, presidente da ASAS – Associação das Advogadas, Estagiárias e Acadêmicas do Direito de São Paulo – que se uniu a Casa de Isabel, entidade que acolhe mulheres vítimas da violência – para criar e desenvolver esse movimento social. “A maioria das mulheres vítimas dessa violência sofrem caladas por medo ou vergonha. O Dia da Apitação que estamos realizando visa não somente esclarecê-las, mas também orientá-la sobre como agir caso sejam molestadas ou ameaçadas”, explica.

Segundo Chiavassa, o movimento, em duas grandes ações, uma na estação Brás do Metrô e CPTM e outra nas estações do Metrô na Avenida Paulista, já distribuiu mais de 20 mil apitos e folhetos com orientação. “Nosso objetivo até o final da nossa campanha, que não cessará nem durante a Copa, é distribuir cerca de 300 mil apitos e folhetos”, revela a presidente da ASAS. “Transformamos o apito numa arma de defesa, que deve ser levado na bolsa como qualquer outro pertence essencial. A mulher, se por acaso se sentir ameaçada ou vir outra em situação semelhante, deve tocar o apito para afastar o agressor, chamar a atenção do ambiente e, também, dos seguranças”, explica.

O diferencial dessa nova ação é que, além das estações do Metrô e da CPTM, o Dia da Apitação também acontecerá nas portas de algumas importantes faculdades de São Paulo. “Escolhemos os lugares de grande movimentação e as faculdades não podem ficar de fora”, conta Chiavassa.

 

Agenda dos locais e horários de Apitação





28/mai (quarta)
-
-
15h00 / 16h00
Terminal Lapa (Rua Guaicurus, 1438) + Mercadão da Lapa + Rua 12 de outubro
Oeste
19h00
UNIP Marquês (Av. Marquês de São Vicente, 3001)
Oeste
29/mai (quinta)
07h00
Estação de Metrô Santo Amaro
Sul
10h00
Estação de Metrô Largo Treze
Sul
 
 
 
19h00
UNISA (Rua Humboldt, 29)
Sul
30/mai (sexta)
07h00
Estação de Metrô Corinthians-Itaquera (Rua do Contorno, 60)
Leste
10h00
Estação de Metrô Vila Matilde
Leste
13h00
Estação de Metrô Tatuapé (Rua Catiguá, s/nº)
Leste
19h00
Faculdade Carlos Drummond de Andrade (Rua Profº Pedreira de Freitas)
Leste
01/junho (domingo)
09h00
Portaria Parque do Ibirapuera
Sul
12h00
Portaria Parque Villa Lobos
Oeste
16h00
Portaria Parque do Carmo

 

47% dos empresários do comércio temem prejuízos com as
manifestações na Copa, mostra SPC Brasil

Durante a Copa das   Confederações,  em  junho   do   ano   passado,   o setor registrou o pior resultado de vendas para o
mês, segundo dados da CNDL e do SPC

 

Um terceiro painel da pesquisa sobre os empresários e a Copa do Mundo, encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), aponta que 47% dos comerciantes acreditam que o comércio deve sofrer perdas de faturamento por conta das manifestações de rua. O estudo ouviu 600 proprietários e gestores de empresas cujos segmentos de atuação têm relação direta com o evento nas sete cidades-sede que mais receberão partidas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza).

De modo geral o estudo aponta que a maioria dos entrevistados (77%) acredita que vão ocorrer manifestações durante os jogos da Copa. No entanto, este percentual varia, dependendo da cidade-sede analisada. Em Belo Horizonte/MG, por exemplo, o percentual daqueles que apostam na ocorrência de manifestações chega a 100%, seguido por Fortaleza/CE (92%) e Recife (90%). Os percentuais mais baixos estão em Brasília/DF (66%), em São Paulo/SP (72%) e no Rio de Janeiro/RJ (73%).

A pesquisa mostra que, no total, 47% dos entrevistados acreditam que a onda de manifestações irá impactar os negócios de forma negativa. Na avaliação do presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior, é natural que o os comerciantes estejam receosos, visto que o varejo -- principalmente o de rua e o das grandes capitais-- amargou prejuízos em junho do ano passado, durante a Copa das Confederações.

"O indicador de vendas na época apontou o pior resultado para o mês de junho de toda nossa série histórica. Muitos lojistas tiveram perdas por conta de depredações e outros tiveram que fechar as portas mais cedo por conta dos tumultos", explica Pellizzaro Junior.

Os percentuais apresentados na pesquisa também variam muito de cidade para cidade. Em Belo Horizonte, por exemplo, 81% dos empresários afirmam que, com certeza, haverá efeito negativo. Por outro lado , o número cai para 49% em Fortaleza/CE, reduz-se para 11% em Brasília/DF e praticamente desaparece no Rio de Janeiro (3%).


Causas

Os empresários que participaram do estudo apontaram duas causas principais para um provável impacto negativo: o consumidor vai evitar frequentar locais públicos (55% das respostas) e o estabelecimento ficará mais tempo fechado diante dos riscos de violência, saques e depredações do estabelecimento (45%). Os impactos negativos sobre as vendas seriam fortes, com consequência negativa para o evento como um todo.

Pellizzaro Junior explica que, a exemplo do que ocorreu no ano passado, quando grandes vias públicas foram interditadas por conta dos protestos, a população evitou se deslocar até shopping centers ou grandes magazines localizadas em regiões de fluxo, preferindo postergar as compras, ou -- na melhor das hipóteses -- comprar em estabelecimentos menores e mais próximos de suas casas.


Metodologia

Foram entrevistados proprietários e gestores de empresas cujo segmento de atuação tem relação direta com a Copa do Mundo nas cidades selecionadas. O tamanho amostral da pesquisa foi de 600 casos, gerando uma margem de erro no geral de 4,0 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%.

terça-feira, 27 de maio de 2014


Pesquisa aponta que segurança é a maior preocupação dos internautas com relação à Copa do Mundo

Embora 38% acreditem que a Copa do Mundo será um sucesso, estudo do QuliBest mostra que brasileiros têm ciência dos problemas gerados pelo evento.

Dentre os entrevistados, 67% dos dizem que o evento não será tranquilo e 63% acreditam que haverá confrontos entre polícia e manifestantes.

O Instituto QualiBest (www.institutoqualibest.com.br) - pioneiro no segmento de pesquisas online no Brasil, com mais de 250 mil consumidores cadastrados - acaba de divulgar os resultados da pesquisa "O Lado Negro da Copa". O objetivo do estudo, realizado de 17 a 24 de abril deste ano, foi analisar a opinião dos internautas brasileiros com relação a possíveis acontecimentos negativos durante a realização do mundial no país.

Em linhas gerais, homens e mulheres de todas as regiões do Brasil, representantes das classes ABC (Critério Brasil), se mostraram interessados na Copa do Mundo, mas não deixaram de lado os problemas que o evento representa - embora 38% acreditem que o even to será um sucesso.

Dentre os entrevistados, 63% têm interesse no mundial, contra 50% dos que acompanham futebol. O destaque fica por conta dos respondentes de classe C, que apresentaram um baixo índice de interesse na Copa do Mundo.

Sobre o que mais assusta os internautas com a realização do grande evento, segurança e criminalidade lideraram, com 32%, as respostas espontâneas. Já estimulados, diante de opções relacionadas à violência, as mais apontadas foram o aumento dos assaltos, furtos e assassinatos (74%), a liberação de bebidas alcoólicas nos estádios (71%) e a falta de preparo da polícia para lidar com multidões (71%).

As precauções com evento também pesam no momento de decidir onde ver os jogos, pois 37% dos entrevistados disseram que não têm intenção de acompanhar as partidas em praças ou outros locais públicos - contra 26% que têm intenção de fazê-lo.

Questionados sobre os espaços públicos oficiais, organizados para a tr ansmissão dos jogos, apenas 35% dos entrevistados conhecem o Fifa Fan Fest. Dentre estes, 30% não têm interesse em acompanhar jogos nesses locais.

Tanta cautela não existe sem motivo. Para 67% dos entrevistados pelo QualiBest, a Copa do Mundo não deixará legado; mas haverá ônus para o país e para o povo. O mesmo percentual acredita que o evento não será tranquilo como se espera e 63% concordam - totalmente (23%) ou em parte (40%) - que haverá confrontos entre polícia e manifestantes. Como consequência, 46% dos respondentes afirmaram que ficarão apreensivos ao sair de casa nos dias de jogos.

Além da segurança, a infraestrutura também não inspira confiança entre os entrevistados: 89% acreditam que haverá congestionamentos nos dias de jogos e 87% garantem que o transporte público não será suficiente para atender aos torcedores a caminho dos estádios.

Na vitória e na derrota?

Boa parte dos entrevistados (40%) não acredita que haja algum acordo para que o Brasil vença o mundial. Mas, seja qual for o resultado, a maioria (57%) afirma que a imagem do Brasil ficará péssima frente aos estrangeiros. Apesar disso, 53% acham que o patrocínio ao evento deve reforçar a proximidade das marcas junto ao público.

Já na hipótese de a seleção ser eliminada, 40% disseram que o mundo verá que sabemos perder. Porém, ao mesmo tempo, 38% dos internautas também concordam que a derrota poderá contribuir com o aumento de manifestações e atos de vandalismo.

Ainda neste cenário, segundo 50% dos participantes, uma possível derrota brasileira não influenciaria a eventual reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Metodologia
Estudo quantitativo online, a partir de questionário enviado aos cadastrados no Painel QualiBest.

Amostra
As entrevistas foram feitas com 633 pessoas, incluindo homen s e mulheres com mais de 18 anos, representantes das classes ABC (Critério Brasil), de todas as regiões do Brasil. A média de idade dos participantes foi de 31,1 anos, sendo 10% da classe A, 65% da classe B e 25%, classe C.

Campo
Coleta de dados realizada entre os dias 17 e 24 de abril de 2014.
Cartilha do turista para a Copa. (Charge de NEF)

domingo, 25 de maio de 2014


BRASILEIRO TRABALHARÁ ATÉ 31 DE MAIO DE 2014 PARA PAGAR TRIBUTOS, APONTA IBPT
Estudo informa que 41,37% do rendimento bruto do contribuinte será destinado ao recolhimento dos tributos federais, estaduais e municipais

Em 2014, a alforria tributária dos contribuintes brasileiros será concedida no dia 31 de maio, quando terão destinado 151 dias, ou exatos cinco meses de trabalho, somente para o pagamento de impostos, taxas e contribuições aos cofres públicos. As informações estão no estudo “Dias Trabalhados Para Pagar Tributos – 2014” lançado nesta terça-feira, 20 de maio de 2014, pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT. A data chega um dia mais tarde do que em 2012 e 2013, quando o brasileiro destinou 150 dias de trabalho para ficar em dia com os Fiscos federal, estaduais e municipais.

De acordo com o presidente-executivo do IBPT, João Eloi Olenike, “o brasileiro deverá destinar 41,37% do seu rendimento bruto para pagar os tributos, percentual que no ano passado ficou em 41,10%.”

A edição de 2014 do estudo do IBPT traz ainda um comparativo com dezenas de países que possuem elevadas cargas tributárias, inclusive superiores a do Brasil, nos quais os cidadãos destinam menos dias de trabalho para o recolhimento de tributos. “O Brasil exige que o cidadão trabalhe mais do que os habitantes de países como a Hungria, onde são necessários 142 dias para o pagamento de impostos; a Alemanha, com 138 dias; e a Bélgica, onde a média é de 102 dias de trabalho”, afirma Olenike.


O executivo ressalta que a quantidade de dias trabalhados no Brasil se aproxima da Noruega, país em que o cidadão destina 154 dias de trabalho, mas obtém qualidade de vida superior. “Se incluirmos os gastos em saúde, educação e outros serviços particulares, o brasileiro destinará uma parcela ainda maior de seus rendimentos para compensar a ineficiência do governo.”

Para concluir o levantamento, o IBPT considerou tributos incidentes sobre salários e honorários, tais como Imposto de Renda e contribuições previdenciárias; os tributos embutidos nos produtos e serviços, como PIS, COFINS, ICMS, IPI, ISS e também sobre o patrimônio, entre os quais se incluem IPTU, IPVA, ITCMD, ITBI e ITR.  As taxas de limpeza pública, coleta de lixo, emissão de documentos, bem como as contribuições, como no caso da iluminação pública, também entraram no cálculo do IBPT.

Domingo é o Dia Internacional da Tireoide

Diagnóstico de disfunções da glândula é simples e de baixo custo

Hipotireoidismo acomete 20% da população de idosos

O próximo domingo, 25 de maio, marca o Dia Internacional da Tireoide. Os testes de diagnóstico de disfunções tireoidianas são simples, de baixo custo, muito eficazes e acessíveis para maioria da população, incluindo os pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde).

“A mensuração do TSH é o exame de triagem inicial. Quando normal, afasta-se alterações da função tireoidiana e deve ser repetido a cada cinco anos em indivíduos acima de 35 anos. Quando alterado, um segundo exame deve ser realizado, acompanhado da dosagem de T4 Livre para confirmação do diagnóstico”, explica Dr. José Augusto Sgarbi, especialista da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM-SP).

Hipotireoidismo – É a doença mais frequente entre as disfunções tireoidianas e compromete cerca de 8% da população brasileira adulta. Mais comum na pós-menopausa, pode atingir até 20% dos idosos. 

Os sintomas são muitas vezes confundidos com outras doenças ou sinais da própria idade. São eles: cansaço, alteração do humor, obstipação intestinal, ressecamento de pele e de cabelos. Por isto, indivíduos de risco, incluindo mulheres na pós-menopausa, idosos, pessoas com antecedentes familiares de doenças tireoidianas, com depressão e aumento de colesterol devem ser submetidos ao exame de triagem. 

Hipotireoidismo na gravidez - O hipotireoidismo não detectado, ainda que leve, está associado às complicações obstétricas e fetais, como parto prematuro, baixo peso ao nascimento, morte fetal, além de poder afetar o desenvolvimento neurológico da criança, com comprometimento cognitivo variável, desde leves até o retardo mental. Assim, Gestantes também fazem parte do grupo de pessoas que devem realizar exames para detectar disfunções tireoidianas.

“Não há um consenso para triagem universal da função tireoidiana durante a gestação e o assunto é bastante polêmico. No Brasil, estamos elaborando o Consenso Brasileiro de Disfunções Tireoidiana na Gestação. Há duas posições hoje, uma a favor do screening universal e outra favorável apenas para pacientes com alto risco. Esperamos concluir este consenso ainda durante o mês de maio”, informa o Dr. Sgarbi, que é responsável pela coordenação deste consenso.

Tratamento - Embora produza alterações mais agudas e sintomáticas, o Hipertireoidismo é geralmente curável por medicamentos, cirurgia ou iodo radioativo. Já o Hipotireoidismo, uma vez detectado, costuma ser definitivo, com utilização de medicamento para o resto da vida. No entanto, o tratamento é simples, de baixo custo, muito eficaz e praticamente desprovido de efeitos colaterais.

 

SBEM-SP (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo) - Twitter: @SBEMSP - Facebook: Sbem-São-Paulo - http://sbemsp.org.br/

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