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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Esvazie seu Copo para se preparar para o NOVO



Esteja você ou não buscando mudanças ou um novo estágio de evolução na sua vida, a virada de ano sempre convida e leva a pensar sobre o desejo de alcançar novas conquistas, de sair de uma dificuldade e ser mais feliz. E existe algo extremamente importante, que pouca atenção a maioria das pessoas dá ou se dedica a praticar para obter suas transformações.

Então, é sobre isso que gostaria que você refletisse neste momento, sobre “esvaziar seu copo”.

Muita gente se apega ao que já sabe como se fosse uma verdade absoluta e, por isso, não abre espaço para o novo. Você já ouviu a história do copo cheio e do copo vazio? É uma metáfora e é exatamente sobre isso que estou falando.

Quando você não está disposto a absorver novos conhecimentos, novos olhares, perspectivas, pontos de vista... significa que seu copo está cheio e, portanto, não cabem mais informações diferentes, um jeito novo de pensar ou de fazer. Daí... as possibilidades de mudanças se limitam ou praticamente não acontecem.

Antes de iniciar um rumo novo em sua vida ou mesmo uma nova aprendizagem, um curso, uma leitura ou qualquer outra atividade que você aspira, é necessário esvaziar o copo, isso é fundamental para abrir espaço dentro de si.

Caso contrário, você tende a ser mais um viver na lamentação, reclamação, paralisia, crítica ou até mesmo preso numa bolha de ego. E isso por estar limitado a verdades absolutas ou, muitas vezes, por continuar tentando as mudanças pelo mesmo caminho.

Há pessoas que fazem, por exemplo, um curso e dizem que o conteúdo não apresentou novidade, que é ultrapassado, que não valeu a pena. Independente do todo o conhecimento que você possui, o que quero dizer é que é fundamental reconhecer que nenhum deles é ‘absoluto’.

Quando digo “esvaziar o copo” não significa jogar fora tudo o que você aprendeu na vida, na verdade, todo aprendizado deve ser colocado em prática para que haja espaço no copo. É por isso que renomados cientistas e pesquisadores buscam aprimorar conhecimentos, não param nunca de estudar.

A mensagem principal é que você SEMPRE pode aprender algo novo. Mesmo que o resultado final seja aquele previsível, o caminho até ele pode ser diferente. As pessoas ao seu redor também lhe acrescentam. Você pode aprender com a humildade de ouvir e prestar atenção ao outro. No entanto, se estiver com o copo cheio, perde essa oportunidade.

Não se contente com pouco, independente da transformação que você já passou. No Processo Hoffman a gente propõe que as pessoas pratiquem o perdão, por vários caminhos e pontos de vista. Abra suas possibilidades, busque se preencher de novos conhecimentos, leia novos autores... todos podem acrescentar algo.

Mas, para aproveitar os aprendizados, esvazie seu copo e recicle a água, não se limite, deixe espaço para se olhar e agir de outro ponto de vista!





Heloísa Capelas - especialista em Autoconhecimento e Inteligência Comportamental e diretora do Centro Hoffman no Brasil. Palestrante, coach, master practitioner em PNL, autora do best-seller "O Mapa da Felicidade" e de “Perdão, a Revolução que falta”, e coautora de mais sete livros sobre Gestão de Pessoas, Liderança e Inteligência Feminina.



A importância do amor próprio



  Larriane Lopes, coach holística, comenta sobre a importância do amor próprio e como alcança-lo
 
Estar bem consigo mesmo é muito importante, e por isso o amor próprio é tão procurado atualmente, exatamente para legitimar essa felicidade que buscamos todos os dias.

Larriane Lopes que é coach holística comenta sobre a importância de desenvolver o amor próprio. “Amor próprio é construído na infância conforme o que percebemos das informações passadas pelos pais em relação a educação, como fomos legitimados e como desenvolvemos a confiança. Amor próprio é uma força interna que transcende e é avassaladora, traz bem-estar, se amar com todo o nosso bem e mal e ultrapassar os limites do que as pessoas pensam ou falam”.

O autoconhecimento é uma forma de despertar amor próprio pois auxilia a enxergar atitudes, pensamentos e emoções destrutivas que ocorrem de forma inconsciente, disse Larriane.

De acordo com ela tudo em excesso é prejudicial, inclusive o amor próprio. “O amor não existe em excesso. Sempre há um problema na vida e logo algo que não gostamos e podemos evoluir e ser melhor. O que as vezes as pessoas consideram como excesso de amor próprio pode haver uma carência afetiva distorcida e disfarçada. Caso não consiga perceber a causa procure um especialista para te ajudar”.

Em relação ao contrário do amor próprio, a baixa autoestima, Larriane comenta que influencia nos relacionamentos com os outros e consigo mesmo. Uma vez que a baixo auto estima é quando a pessoa não sabe se colocar na vida e está sempre preocupada com o que os outros pensam e isso gera solidão, falta de alguma coisa sempre e carências afetivas. “A autoestima é o seu posicionamento no mundo: como se relaciona, se arruma, olha nos olhos das pessoas, articula e demonstra suas ideias, como mostra o seu ponto de vista, o quanto confia em você e age com tranquilidade e resiliência, mantendo a sua integridade. A auto autoestima gera segurança, atitudes assertivas, coerência, proativididade, relacionamentos agradáveis com as pessoas, facilidade de se relacionar e colocar as suas ideias com clareza”.







Larriane Lopes - Coach Holística
Instagram: @larrianelopes



Conselhos de um psicólogo para 2018

Como dar conselhos para o futuro? Pensando sobre algumas coisas que se tivéssemos pensado no passado teríamos vivido melhor no presente, provavelmente alguns deles seriam:

- Cuidado com a autoajuda que promete sucesso (1) rápido e (2) com pouco esforço. Pessoas que vendem essas ideias costumam viver da venda de mentiras. Pergunte-se onde você quer estar, quem chegou onde você quer estar e o “preço” que pagou para estar lá. Isso pode dar origem a algumas reflexões úteis.

- Seja prudente com uma proposta de vida de remédios que anestesiem ansiedades, tristezas, cansaço e temores; tendem a tirar os sintomas de uma vida ruim que você tem vivido e precisa melhorar.

- Entenda que a beleza vista na capa de revistas não existe, senão com luz, maquiagem, computador e variações. Buscar essa aparência é inútil, frustrante e gera a sensação de “feiúra” repetidamente.

- Aceite que podemos ser excelentes em uma ou duas coisas na vida, muito bons em duas ou três, bons em três ou cinco e medíocres ou ruins no restante. Para sermos excelente em cada coisa na vida, precisamos de tempo. Então, pergunte-se: quantas horas são necessárias para sermos excelentes em algo numa semana, seja na profissão, na amizade, na estética, nas relações familiares, como marido ou esposa, no cuidado da casa, na saúde, no cuidado com familiares necessitados e variações? E então, questione-se: quantas horas por semana eu fico acordado?

- Os nossos sonhos são feitos do que nós achamos que nos fará bem, não do que nos faz bem, de fato. Então, reflita: sendo como sou, o que busco, realmente, me trará o benefício que busco? Qual será o preço?

- As pessoas que lhe dão conselhos sobre um ou mais assuntos, sejam familiares, amigos ou colegas; eles usam essas ideias em suas vidas? Como têm sido os resultados do que dizem? Compreenda: é normal as pessoas recomendarem caminhos que as levaram para lugares nos quais se encontram hoje, mas você gostaria de viver a vida delas no aspecto sobre os quais lhe dão conselhos?

- Ser transparente e sincero são ótimas características se você não tiver chefes, se todos gostarem das suas espontâneas emoções e atitudes e se for criança. Caso contrário, pense antes de tomar atitudes sem que reflita sobre eventuais consequências e preços delas, se chegar à conclusão que sim, faça o que achar razoável.

- “Ser emocional” no sentido de “tomar atitudes com base em emoções sem pensar nos efeitos” é bom para vender músicas, poesias e livros de autoajuda, mas péssimo, no geral, para viver bem.

- Diferencie, de maneira clara, dentro do possível, o que está dentro ou fora do seu controle e busque se preocupar, dentro do razoável, com o que está sob o seu governo, de fato.

- Sempre pergunte a si mesmo, principalmente em épocas difíceis: o que estou precisando entender sobre o que estou passando nesse momento e como aprender a lidar com isso?

- Se haverá crise econômica no país ano que vem e/ou nos outros anos, não há como saber, mas tem momentos de semear, adubar-cuidar ou colher; é importante aprender a se dedicar e dar o tempo necessário a cada um dos passos. Contudo, é relevante mencionar que alguns serviços ou produtos (sementes) percam ou estejam por perder a utilidade quando utilizados por pessoas, pois computadores, softwares e aplicativos estão acabando com algumas profissões (e não, não se está criando profissões na mesma velocidade que se está finalizando com elas). Imagina alguém que tem o sonho de abrir uma “locadora de vídeos”.






Bayard Galvão - psicólogo clínico formado pela PUC-SP, hipnoterapeuta e palestrante. Especialista em Psicoterapia Breve, Hipnoterapia e Psiconcologia, Bayard é autor de cinco livros, criador do conceito de Hipnoterapia Educativa e Presidente do Instituto Milton H. Erickson de São Paulo. Ministra palestras, treinamentos e atendimentos individuais utilizando esses conceitos.  www.institutobayardgalvao.com.br





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