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quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Gengivite: entenda por que o problema pode aparecer na gravidez

 

A gravidez é um acontecimento especial na vida da mulher. Mas tirando toda aquela visão floreada, é inevitável afirmar que também é uma etapa problemática. Paralelamente ao desenvolvimento do feto, a mãe passa por alterações hormonais que mexem com praticamente todo o corpo. As mudanças são sentidas de diversas formas: nos enjôos, no ganho de peso, no crescimento acentuado de pêlos e de unhas e no aumento do fluxo sanguíneo.


E é exatamente o aumento desse fluxo que impacta na saúde bucal. A produção de progesterona, um dos hormônios que aparecem com vigor durante a gestação, fica mais intensa, elevando a quantidade de sangue no corpo, em particular na região da gengiva. Isso deixa o tecido mais inchado e sensível, deixando mais suscetível ao aparecimento de placas bacterianas, que provocam a chamada gengivite gravídica.


A gengivite pode aparecer entre o 2º e o 8º mês de gravidez, mesmo para as mães mais cuidadosas quando se trata de higiene bucal. Por outro lado, em geral não chegar a ser um problema grave. “Os vasos sanguíneos nessa região ficam muito carregados, e isso provoca sangramentos durante a escovação e o uso do fio dental. Mas a primeira orientação é a mais importante: a mulher precisa continuar fazendo a limpeza completa normalmente”, explica Dra. Juliana Fernandes, cirurgiã dentista da Clínica Pataro, mestre e doutoranda em odontologia pela UFMG.


Para evitar novos ferimentos, a escova de dente deve ter cerdas macias e, no caso de usar enxaguantes bucais, o produto não pode conter álcool. “É a manutenção da saúde bucal que vai contribuir para combater as placas que provocam a gengivite. Além disso, manter em dia as visitas ao dentista, até para combater a inflamação, e manter uma alimentação equilibrada e saudável, com o mínimo possível de açúcar. São os caminhos para contornar o problema”, orienta Dra. Juliana.



Parto prematuro

Há, no entanto, alguns casos que exigem cuidado mais extremo sobre a gengivite gravídica. Segundo o periodontista, há estudos bastante recentes que associam o problema bucal a partos prematuros. Os riscos aumentam ainda mais quando a gengivite se agrava a ponto de tornar-se uma periodontite. Nesses casos, explica a especialista, as bactérias tomam conta não só dos tecidos, mas também de ligamentos e até mesmo ossos de sustentação dos dentes.

“A inflamação da gengiva é uma resposta do organismo ao surgimento de bactérias. Mas algumas dessas bactérias, quando se proliferam a ponto de agravar para uma periodontite, conseguem viajar para outras partes do corpo, inclusive para o útero. Nesse momento, o sistema imunológico reage com a produção de prostaglandina, que combate os microorganismos, mas que também é abortivo”, esclarece, antes de concluir: “não há mistério. O mais importante é manter a saúde bucal em dia e ir ao dentista”.


Saiba o que são as indenizações por dano material e como solicitar a reparação

As indenizações por dano material existem para reparar um dano material causado e estão previstas no Código Civil


Uma forma de reparar prejuízos materiais causados por uma pessoa ou instituição é por meio das indenizações, são os denominados danos patrimoniais, ou até mesmo danos materiais. Todavia, esse tipo de indenização não se aplica somente ao prejuízo causado no momento da ação. Também existe a possibilidade de conferir a indenização à pessoa que deixou de obter por conta do dano.

Lembrando que o dano é configurado pela ação ou efeito de causar prejuízo, mal, ofensa a uma outra pessoa. Já a palavra material faz referência ao dinheiro, aos bens materiais.

Dra. Eliana Saad Castello Branco, advogada e uma estudiosa das questões humanistas, exemplifica o dano material ou patrimonial causado a pessoa: “Supomos que em uma rodovia o condutor de um veículo, de maneira imprudente, ultrapassou o sinal vermelho e colidiu com outro veículo. Nessa situação, o segundo condutor precisará de um reparo no valor de R$ 1 mil. Neste cenário o condutor responsável pelo acidente causou dano material ao condutor do segundo veículo, danificando seu bem material; Assim, o infrator fica obrigado a suportar os prejuízos que ele causou para o condutor do outro veículo, ou seja, os danos materiais causados terão que ser reparados, no nosso exemplo, o conserto do veículo deverá ser feito, para que o carro fique como estava antes da colisão”.

Ainda, de acordo com a advogada pode o dano material constituir um prejuízo ou perda que atinge o patrimônio corpóreo de outra pessoa, que obrigatoriamente deverá ser indenizada. O entendimento legal acerca dos danos materiais está previsto no artigo 186, do Código Civil onde diz que “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”. Seguindo o mesmo entendimento, o artigo 927, do Código Civil, determina que: “Aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”. Essas são previsões legais que garantem o direito de reparação da pessoa que sofreu os danos materiais, portanto, ela tem o direito de pleitear o prejuízo suportado, por meio de uma ação de indenização por danos materiais”, afirma Dra. Eliana Saad Castello Branco, especialista em indenizações.


Tipos de indenizações por dano material

São dois: de danos emergentes e de lucros cessantes. O primeiro se refere aos prejuízos que a pessoa sofre na ação, ou seja, aquilo que a pessoa perdeu. Dra. Eliana lembra que em muitos casos o prejuízo visível. “Como no exemplo do veículo que bateu no outro por infração de trânsito e causou danos”.

O segundo, de lucros cessantes, é aquele que envolve os prejuízos patrimoniais, ou seja, o dinheiro que a pessoa deixou de ganhar por conta do problema. “Como no caso de um motorista de aplicativo que é vítima de um condutor infrator, ele pode pleitear a indenização pelos dias parados com o carro no conserto e impossibilidade de obter rendimento, neste caso ele também teve um prejuízo por conta dos lucros que deixou de ganhar. Enfatizo que o juiz também avalia se houve intencionalidade ou negligência na hora do fato ocorrido. Tudo isso influencia no valor final que deve ser cobrado por quem sofreu os danos materiais. Nem sempre os cálculos são simples, pois envolvem diversos fatores que precisam ser analisados pelo juiz. Por isso, é importante ser amparado por advogados especialistas neste tipo de ação”, alerta Dra. Eliana Saad Castello Branco.

Ela reforça que esse entendimento se encontra previsto no Código Civil. “Está lá no artigo 402 que diz: “Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar”. Portanto, não restam dúvidas da necessidade de indenizar a vítima deste dano”.


Como e quando pleitear uma indenização por dano material?

         Como vimos, segundo indica nossa legislação, toda pessoa que sofre um dano tem o direito de ser reparada, que abarca pessoas físicas e jurídicas. “Os danos materiais são os prejuízos financeiros que a pessoa tem por conta da ação de um terceiro e requerem alguma comprovação para que a indenização aconteça. Na maioria dos casos, isso ocorre por meio de notas fiscais, contratos de serviços ou objeto danificado, que também funciona como prova em determinados casos”, explica Dra. Eliana, que ressalta que em alguns casos pode haver a necessidade de testemunhas. “Isso ocorre principalmente quando há algum litígio envolvido no processo”.

         Portanto, cabe à vítima comprovar os prejuízos sofridos. Portanto, durante a tramitação da ação, deve demonstrar que o evento danoso que resultou no seu direito de danos materiais, bem como a extensão deste prejuízo. “Em outras palavras, no momento de pedir a indenização por danos materiais, a pessoa que ingressou com a ação tem o ônus da prova, ou seja, deve comprovar o tamanho do seu prejuízo e como ele foi causado”, adverte.

         “O dano material nasce do sentimento de perda, deterioração de um bem patrimonial ou prejuízo financeiro causado por outra pessoa e implica na necessidade de buscar instrumentos jurídicos que possibilitem a reparação do dano, de acordo com sua extensão e quantificação”, destaca. 

         Ela lembra ainda que o dano material pode ser atrelado ao dano moral. “Nesse cenário, a pessoa além de sofrer o prejuízo financeiro, é acometida por transtornos psicológicos ou emocionais. Este tipo de indenização tem um valor muito variável. É importante contratar um bom advogado para que uma boa análise do prejuízo seja feita. Assim, a pessoa que sofreu o dano consegue recuperar todas as perdas envolvidas. Para isso, é essencial analisar os tipos de danos materiais que possam ter sido causados”, afirma Dra. Eliana Saad Castello Branco.


O papel de um especialista no assunto

A ação de indenização por dano material pode ser distribuída em Juizado Especial Cível, que é uma instância judicial que resolve causas de menor complexidade, de maneira mais rápida. Todavia, para ingressar nesse juizado o valor da causa não deve ser maior que 40 salários-mínimos. Quando o valor da causa é maior que 20 salários-mínimos, para pleitear a ação de indenização por danos materiais é imprescindível a presença do advogado. “Embora em algumas situações a presença do advogado não seja obrigatória, lembre-se que mesmo no juizado especial, em todas as etapas da ação existem diversos critérios técnicos, que exigem a atuação de um profissional com conhecimento jurídico. Por outro lado, em casos mais complexos, em que o prejuízo sofrido ultrapassa 40 salários-mínimos, a atuação do advogado será sempre necessária. Este profissional é detentor de todos os conhecimentos necessários para ingressar com a ação de indenização por danos materiais, ele que auxilia e orienta sobre cada etapa do processo”, completa a especialista em ações indenizatórias.

 

 

Eliana Saad Castello Branco - advogada e sócia do escritório Saad Castello Branco, especializado em indenizações e responsabilidade civil, que está em atividade há três gerações desde 1977. Diplomada pela Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) pelo reconhecimento aos trabalhos prestados, é importante palestrante do meio jurídico, empreendedor e de gestão de pessoas. Soma importantes conquistas jurídicas, como em favor dos consumidores que tiveram seu nome inscritos indevidamente no Serasa e SCPC, das vítimas de erro médico e da falta de atendimento em plano de saúde. Participou da 3ª Turma de Criação de Novos Negócios e Empreendedorismo, GVPEC e se especializou em Direito Empresarial do Trabalho pela FGV/Law.

www.saadcastellobranco.com.br

Facebook eliana saad - Instagram elianacastelo4 e LinkedIn eliana saad.

 

Não voltaram: 20 milhões de brasileiros estão com a segunda dose da vacina Covid-19 atrasada

Foto: Myke Sena/MS
Índice de pessoas completamente vacinadas contra a doença já teria passado dos 80% do público-alvo, caso não houvesse atraso na imunização 


Para garantir a máxima proteção contra a Covid-19, tomar a segunda dose da vacina se faz extremamente necessária e indispensável. Mas dados do Ministério da Saúde apontam que mais de 20 milhões de brasileiros deixaram de voltar ao posto de vacinação para completar o esquema vacinal. Caso não houvesse descumprimento da recomendação, o Brasil já teria mais de 80% da público-alvo completamente vacinado contra a Covid-19.

Quem vai ao posto de vacinação tomar a primeira dose já sabe quando precisa retornar para completar o esquema vacinal. O Ministério da Saúde reforça a importância dessa ação dentro do intervalo recomendado para cada imunizante. Só assim as vacinas irão atingir a efetividade necessária contra a Covid-19.

O boletim epidemiológico divulgado todos os dias pela Pasta revela que a média móvel de óbitos registra uma queda de 87% se comparado com o pico da pandemia. Para o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o Brasil assiste a um cenário pandêmico bem mais arrefecido do que foi visto em abril deste ano, quando a média móvel de mortes pela doença estava em 3 mil, por conta da ampla campanha de vacinação, considerada a maior campanha da história do Brasil.

“Os números de hoje mostram que o Governo Federal tomou o caminho certo no combate à pandemia: a vacinação. Vacinar os brasileiros é a saída para acabar com o caráter pandêmico dessa doença. Não é à toa que vemos uma queda nos números de casos, óbitos e internações. Tudo se deve à ampla campanha de vacinação e das medidas assertivas do Governo no combate à Covid-19. Por isso, convidamos quem ainda não tomou a sua segunda dose que compareça a um posto de vacinação”, contou o ministro.

Até o momento, o Ministério da Saúde enviou aos estados e o Distrito Federal mais de 320 milhões de doses de vacina Covid-19. Como resultado de uma ampla campanha de vacinação, o Brasil chega hoje a quase 95% do público-alvo vacinados com a primeira dose. Além disso, 69,9% completaram o esquema vacinal com as duas doses ou dose única do imunizante no braço. Vale lembrar que a Pasta iniciou o reforço na população. Mais de 4,6 milhões receberam o reforço na imunização.

 

Fernando Brito
Ministério da Saúde

O dilema do reconhecimento da paternidade

O pedido de reconhecimento de paternidade muitas vezes é constrangedor para a mulher e assustador para o homem. Geralmente, quando há dúvidas de quem é o pai, o pedido de reconhecimento vem de uma relação passageira. Podemos citar um caso muito conhecido, como o do Pelé, que nunca reconheceu uma de suas filhas, fruto de um relacionamento fugaz. A vereadora Sandra Regina Machado Arantes do Nascimento Felinto, falecida em 2006, lutou por anos para ser reconhecida pelo pai e mesmo com o exame de DNA confirmado, Pelé chegou a declarar que até poderia ser o pai biológico, mas pelo fato de nem sequer conhecer a moça, que na época tinha 27 anos, não tinha nenhum sentimento por ela.

Outro caso que causou alvoroço na mídia foi do ex-jogador Edmundo, que foi obrigado a reconhecer o filho após o exame de DNA confirmando a paternidade. O fato é que o menino era fruto de uma relação extraconjugal. Nos dois casos, apesar de o juiz determinar os direitos e deveres dos genitores, não houve vínculo.

Infelizmente, essa é uma realidade no nosso país. Em 2021, mais de 100 mil crianças nascidas não têm o nome do pai no registro civil, segundo dados da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil).  Na maioria dos casos, a mãe não tem dinheiro para entrar com a ação de reconhecimento. Outras não querem vínculo com o pai biológico, ou ele está desaparecido.

O processo de reconhecimento de paternidade é demorado, pode chegar até dois anos, dependendo da postura do pai, se ele vai se defender primeiro ou já aceitar fazer o exame de DNA. É preciso procurar advogado e apresentar provas ao juiz de que aquela pessoa é o possível pai.

A ação envolve o princípio da veracidade dos fatos e da presunção da verdade. Portanto, se houver provas consistentes e o homem negar que é o pai, automaticamente, o juiz vai presumir que pelo fato de ter negado ele é o pai, e pedir o exame de DNA.

O pedido de paternidade também pode acontecer após a morte do genitor para integrar o inventário. Nesse caso, existe um processo de análise dos restos mortais que pode comprovar o DNA. Se for confirmado, o filho passa a integrar o inventário.

Curiosamente há homens que só confessam a existência de outro filho no testamento. Ou seja, todos descobrem somente após a sua morte.

Por outro lado, há processos em que, após registrar a criança, o homem descobre que não é o pai biológico. Nesse caso, é preciso entrar com ação de negação da paternidade. Essa situação costuma ser bastante traumatizante para o pai e para a criança, uma vez que já criaram vínculos. No entanto, se o homem registrar a criança já sabendo que não é o pai biológico, não cabe ação. É um caminho sem volta.

Após o reconhecimento da paternidade a pensão alimentícia começa a valer. Assim como todos outros deveres, como herança, sobrenome na identidade, entre outros. O pai também tem direitos sobre a criança, podendo participar da vida dela para criar vínculo.

Por fim, não podemos esquecer que, no final das contas, esse direito de ter um pai é da criança e, também, um dever do pai em prestar todo auxílio devido, além de claro, ter acesso ao seu filho e ao seu desenvolvimento.

 


Dra. Catia Sturari - advogada especializada em Direito de Família, atuando há 12 anos na área. Formada pela IMES (Hj, USCS), em São Caetano do Sul, atualmente cursa pós-graduação em Direito de Família pela EBRADI. Condutora do programa Papo de Quinta, no Instagram, voltado às questões que envolve o Direito de Família, também é palestrante em instituições de ensino e empresas e é conhecida pela leveza em conduzir temas difíceis de aceitar e entender no ramo do Direito de Família.


O impacto do atendimento humanizado no setor da saúde

O homem é um ser social, mas ao adoecer, uma das principais atitudes que ele toma é recolher-se. Lógico que em alguns momentos este tipo de ação é fundamental para o bem estar psicossocial, mas, neste caso, isso acontece pelo indivíduo ficar em um quadro mais sensível e fragilizado.

Neste momento, certamente é quando é necessário ainda mais cuidado e atenção; entretanto, o que as pesquisas realizadas entre os séculos XX e XXI têm provado é que este cuidado não depende, exclusivamente, de uma porção de remédios, curativos e medicamentos.

Um desses estudos - possivelmente o mais longo sobre a vida adulta - foi feito pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Nele, investigaram há mais de 75 anos, o que nos mantêm saudáveis e felizes enquanto passamos pela vida e, a conclusão mais evidente foi que ‘ter bons relacionamentos nos mantêm mais felizes e saudáveis’.

Quando uma pessoa fica doente, ela rapidamente vai até o hospital mais próximo e, a partir desse primeiro contato, ficam disponíveis para ela as melhores equipes, tecnologias e instrumentos do local. Mas agora, outra ‘ferramenta’ que os hospitais, centros clínicos, convênios médicos e o próprio setor investe é em trazer um atendimento mais humanizado ao paciente.

O atendimento humanizado é um tipo de atendimento em que há mais proximidade e uma construção mais firme de confiança entre os especialistas da saúde e o paciente. Nele, é comum que esses profissionais estejam mais abertos a ouvir, aconselhar, informar e respeitar opiniões do paciente. É um cuidado regado a empatia, atenção e acolhimento integral.

Este tipo de procedimento também amplia a eficiência do tratamento e pode contribuir no processo de cura e reabilitação do paciente; além disso, possibilita uma chance maior de responder mais rápido aos procedimentos clínicos.

Entre os principais pontos de um atendimento humanizado estão: tratar cada paciente de forma individualizada, ter empatia, entender o sofrimento do paciente, transmitir confiança e apoio ao paciente e sua família, esclarecer cada procedimento e conduta aplicada, cumprimentar e chamar o indivíduo pelo nome, levar informações periódicas ao paciente e para a família, atentar-se ao estado emocional dos envolvidos no quadro; ou seja, é um atendimento muito mais sensível e próximo.

Mesmo que todos os modelos de atendimento, seja no setor público ou privado, em hospitais, clínicas, postos de saúde ou laboratórios, já estejam valorizando isso, o home care ainda é o mais avançado, devido à facilidade de direcionar e personalizar o atendimento ao cliente.

Com o atendimento e o cuidado em casa, o especialista fica em contato direto com o quadro clínico de saúde do paciente e vai além, chegando às características psicossociais. Sem contar que neste modelo, o paciente já conta com um apoio maior de uma equipe multidisciplinar preparada para atendê-lo, e fica em contato direto com amigos e familiares.

Além disso, o paciente fica mais longe de possíveis contaminações hospitalares, recebe orientações mais precisas do seu quadro, que melhora no entendimento da sua evolução, tratamento e recuperação. Ele também recebe boletins diários e fica em contato com uma infraestrutura completa, seja de telemonitoramento ou não.

Tudo isso ainda contribui para uma forte tendência no setor da saúde, que deve unir cada vez mais a eficiência em atendimentos e a satisfação de pacientes. Os convênios deverão investir em home care com o objetivo de entregar um cuidado mais qualitativo do paciente e permitir a desospitalização, reduzindo superlotação e filas de espera. Já o atendimento humanizado, passará a ser notado mais ainda no setor, para garantir que os direitos dos pacientes sejam assegurados e que eles se sintam cada vez mais queridos, principalmente no momento em que eles precisam de mais apoio e cuidado.

 


João Paulo Silveira - CEO e fundador da Domicile Home Care, assistência médica em domicílio e é membro do Conselho Fiscal Efetivo da Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (FEHOESP). Especialista em Fisioterapia Cardiorrespiratória pelo Hospital das Clínicas Da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), já trabalhou em locais como o Grupo Hospitalar SOBAM/Hospital Pitangueiras com assistência domiciliar e, antes disso, como fisioterapeuta da UTI Geral do Hospital São Camilo. Além disso, possui curso de liderança 360 na Faculdade Getúlio Vargas (FGV), MBA em administração hospitalar e sistemas de saúde pela Fundação Getúlio Varg.


7 erros comuns de quem trabalha com alimentos

Uma pergunta aos empreendedores da área de Alimentação: vocês pesam os seus produtos na hora que eles são entregues? Caso não, pode ser que você já tenha sofrido prejuízo, recebendo uma quantidade menor do que o comprado.

Essa é uma das pegadinhas que podem acontecer no mundo de quem trabalha na área da Alimentação, se não houver uma conferência adequada. São tantos procedimentos básicos que precisam estar alinhados, que nada melhor do que um curso para orientar o empreendedor que já tem o negócio ou aquele que quer começar pelo caminho certo. Dessa forma, vou lançar no dia 26 de outubro o curso Sucesso na Cozinha, com mentorias, com o objetivo de incentivar e motivar as pessoas a empreenderem de forma segura na área de alimentos.

Adquiri muita experiência durante a minha trajetória profissional onde comecei fazendo coxinha na cozinha e hoje sou consultora. Posso afirmar que existem dois tipos de empreendedores. Um é aquele que quer empreender, mas sempre tem uma desculpa (filho pequeno, cozinha é pequena, entre diversos outros motivos). O segundo tipo é aquele que começa sem base alguma, correndo o risco do insucesso.

Por esse propósito trabalho com consultoria, ajudando as pessoas a não perderem dinheiro, nem a esperança.

O primeiro módulo do curso é o básico abrangendo conceitos de administração, formatação de custos, segurança de alimentos, redes sociais, cotação e controle de compra e de recebimento. Mas já posso adiantar os principais erros cometidos pelos empreendedores e como evitá-los para ter sucesso na cozinha:

  1. Sociedade – geralmente a sociedade na área de Alimentação é formada por famílias ou amigos, em que todo mundo acha que é patrão. Fuja de sociedade, a família de ambos os lados se envolve. Mas caso precise de um sócio, o casamento perfeito só acontece se definir as regras no início. Por exemplo, você cuida da operação e eu do financeiro, e um nunca pode interferir no serviço do outro;
  1. Falta de foco - Se montar uma casa de bolos, dedique-se para fazer o melhor. O foco facilita na estruturação do projeto. Não queria abraçar o mundo, aposte somente nos bolos. Pesquise nas redes sociais, como Instagram e Facebook, a opinião dos moradores daquele bairro sobre quais estabelecimentos faltam no local. Não entre na modinha de montar o que já está em alta;
  1. Gastos desnecessários - Na hora de montar sua cozinha, compre apenas os equipamentos necessários apenas após a elaboração do cardápio;
  1. Não se abrir para as redes sociais – Esses canais são um mundo de oportunidades para divulgar o seu produto. Você pode apostar em Marketing e Comunicação por meio de reels e fotos, além de interagir com o público. Portanto aposte nas redes;
  1. Misturar finanças – Separe o dinheiro de casa, do negócio. Deixe uma reserva até que o negócio amadureça e se torne conhecido. Essa reserva vai bancar os compromissos financeiros fixos e básicos;
  1. Já começar grande – Avalie a necessidade de abrir um estabelecimento, que gera muito mais custo ou a opção de começar em casa com serviços de delivery. Caso abra uma loja física não deixe de oferecer o serviço de delivery, uma das modalidades mais utilizadas pelos clientes.
  1. Não se atentar ao básico de segurança os alimentos – Siga o manual de segurança dos alimentos. Ele detalha todas as exigências que os estabelecimentos devem seguir na área da alimentação, desde aquisição, armazenamento, manipulação, preparo, transporte e descarte dos alimentos. Um negócio que não cumpre devidamente esses requisitos corre o risco de levar uma multa ou ser fechado pela Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

 

Elaine de Araújo - especialista em Segurança de Alimentos pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), consultora para novos negócios na área de Alimentos, palestrante da feira Equipotel e trabalhou como docente do curso de Gastronomia e Hotelaria do SENAC Jundiaí e Prefeituras de Louveira e Jundiaí. Há 30 anos fundou a consultoria La Belle Cuisine, empresa especializada na área de alimentos, nutrição, gastronomia, gestão e eventos, atuando para empresas públicas e privadas em todo território nacional, personalizando cada atendimento e serviço de acordo com a necessidade de cada cliente. 

 www.labellecuisine.com.br ou @elainearaujol


Os investimentos tecnológicos necessários para garantir segurança dos dados de empresa online

·        A tecnologia implantada deve assegurar, por exemplo, que o ataque conhecido como “força bruta” seja impossível de acontecer 

·        Aqui o case: o que a empresa Prabem precisou adquirir tecnologicamente para se tornar a única do setor funerário a oferecer um atendimento 100% online

 

O e-commerce já era uma tendência no Brasil, mas com a pandemia do coronavírus o crescimento foi acima das expectativas. Uma empresa que ousou neste sentido foi a Prabem, que se tornou a única do setor funerário a oferecer um atendimento 100% online para pessoas interessadas em adquirir seus planos. Para isso, fez investimentos de quase meio milhão de reais em tecnologia e segurança, com o objetivo de atender de forma prática, rápida e fácil e da melhor maneira pessoas que não se sentem bem em falar sobre o assunto com um vendedor. 

Para obter este potencial tecnológico foi necessário que a Prabem adquirisse servidores de grande desempenho, links dedicados de alta capacidade, além de firewalls de ponta, que fazem a inspeção dos dados com Anti-DDOS e Anti-Ransonware. A empresa também investiu em equipamentos e softwares de auditoria e controle de perda de dados (DLP), evitando riscos de sequestro de dados. Além disso, os contratos, assinados de forma virtual, contam com certificação digital totalmente sem risco de fraude ou vazamento de dados, devido à chave de 4096 bits. 

No mercado é comum a utilização de chaves inferiores, na sua maioria 2048 bits, com menor valor criptográfico. Os bancos de dados da Prabem são criptografados com os algoritmos de proteção, que possuem as maiores chaves do mercado, o que deixa o ataque conhecido como “força bruta”, por exemplo, impossível de acontecer, segundo o CERT.br. Esse ataque consiste em uma tentativa de violar uma senha ou um nome de usuário, encontrar uma página da Web oculta ou descobrir uma chave usada para criptografar uma mensagem, usando uma abordagem de tentativa e erro e esperando que, em algum momento, seja possível adivinhá-la. “Adaptamos nossos processos para que não ocorra nenhum incidente de segurança, evitando riscos tanto no ambiente digital - como em computadores e celulares - quanto físico, em impressões, documentos de clientes e contratos”, afirma Vinicius Chaves Mello, diretor-executivo do grupo Riopae, que administra a Prabem.  

Ainda segundo Chaves Mello, são várias as vantagens trazidas pelo e-commerce, como evitar as limitações de circulação impostas pela pandemia e a insegurança de ir até o local ou receber um vendedor em casa, além do incômodo de receber telefonemas e mensagens de ofertas.  “No caso do setor funerário, o atendimento online é mais uma forma para quem prefere pesquisar valores e serviços disponíveis e com tranquilidade, conforto e segurança”, reitera. 

De acordo com a Nielsen as vendas do e-commerce brasileiro bateram o recorde de R$ 53,4 bilhões no primeiro semestre de 2021, um crescimento de 31% em relação ao mesmo período em 2020. No caso do mercado funerário, criar um canal online para vendas dá às pessoas a alternativa de escolher um plano funerário de forma autônoma e pessoal, sem a interferência de terceiros, o que é de extrema importância em um momento de vulnerabilidade. 

Para Chaves Mello, ainda hoje, há uma grande resistência em falar sobre assuntos relacionados aos serviços funerários. “A morte de uma pessoa querida traz consigo mais que a dor da perda. Há também uma série de decisões a serem tomadas, às vezes, em poucos minutos. Mesmo assim, muita gente deixa de conversar com familiares sobre o assunto e prefere não pensar sobre o momento da morte, o que pode causar frustrações, constrangimentos, traumas e gastos desnecessários, em uma hora que já é bastante difícil”, alerta. 

Os planos funerários da Prabem têm abrangência nacional e podem ser adquiridos diretamente no site, com preços a partir de R$ 8,11. Além da assistência funeral completa, que inclui translado, cerimonial e toda a parte burocrática, a Prabem tem diferenciais, como seguro de vida e de acidentes pessoais para o titular do plano, participação em sorteios semanais de até R$ 50 mil e acesso ao clube de vantagens, com descontos em produtos e serviços de parceiros credenciados, como Carrefour, Avon, Hoteis.com, Dafiti, Asus e Centauro. Todos os planos oferecem também a opção de cremação ao associado e aos dependentes – que não precisam ter vínculo familiar – e assistência pet, que dá apoio no momento da morte de animais de estimação.

 

 

Vinícius Chaves Mello - Formado em Gestão Financeira, pós-graduado em Gestão e Planejamento Empresarial e MBA em Marketing e Comunicação, construiu sua carreira no Rio Grande do Sul, atuando nas áreas administrativa e comercial. É diretor executivo da Riopae desde 2014.


O futuro do Brasil será biodigital

Empresas desse setor crescem a cada ano e já representam 30% do total de startups no país

 

Startup é um termo recente, apesar de ser reconhecido por muita gente. Existem algumas definições diferentes para o que seria uma empresa deste modelo, porém é unânime que é sinônimo de inovação. Existem startups nos mais diversos segmentos, mas um que vem se destacando é o biodigital. Atualmente, existem cerca de 5 mil startups do setor no país, o que corresponde a mais de 30% do total, segundo a Associação Brasileira de Startups (ABS).


O que são startups biodigitais?

Startup biodigital pode ser identificada como o conceito de unir tudo o que é bio (saúde, alimentação, agronegócio etc.) com o digital. Ou seja, é uma colaboração de vários setores que unem recursos biológicos com a tecnologia. Essas empresas são comumente chamadas de healthtechs, foodtechs, agtechs, indtechs, entre outras indústrias.

“Aprendemos sobre essa convergência biodigital, que é a colaboração entre os setores de saúde, alimentação e agronegócio com objetivo de acelerar as inovações, aproveitando o que há de melhor no Brasil”, afirma Paulo Humaitá, CEO da Bluefields Aceleradora.


Grande potencial brasileiro

O Brasil possui muito potencial para se tornar referência em bioinovações no mundo. Recursos naturais e financeiros são dois pontos importantes para a convergência biodigital e são encontrados com muita facilidade no país. De acordo com o BNDES, o Brasil investe cerca US$326 bilhões na área da bioeconomia.  

Deve-se acreditar que o futuro do Brasil está no biodigital, pois uma questão importante quando se trata desse assunto são os diferentes biomas que são encontrados aqui. O Brasil possui seis biomas e cada um conta com suas características próprias, o que representa uma riqueza inigualável. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o Brasil possui mais de 20% do número total de espécies da Terra, o que eleva o país ao primeiro lugar entre os 17 países com as maiores biodiversidades.

Além disso, todos os anos vemos que os investimentos em startups só aumentam, ou seja, existem recursos financeiros disponíveis para a aplicação no setor biodigital. Segundo a Associação Brasileira de Startups (ABS), as empresas deste modelo receberam um investimento de R$19,7 bilhões em 2020. O valor investido bateu recorde, já que no ano anterior o valor foi de R$8,7 bilhões. 

Outra questão importante que conseguimos perceber é a aproximação da academia com a indústria, mesmo que ainda falte uma integração maior entre essas duas áreas. A parte de pesquisa é muito importante para as startups, ainda mais as biodigitais, e essa união pode ser muito interessante para as possibilidades de inovação nos setores do país.

“O Brasil possui muito potencial para se tornar um celeiro de bioinovações em breve e, podemos perceber que a colaboração entre bio e tecnologia será benéfica para o nosso país”, finaliza Paulo.

Para saber mais sobre as startups biodigitais, confira o e-book: link

 

 

Bluefields

https://www.bluefieldsdev.com/

https://www.instagram.com/bluefields_aceleradora/

https://www.linkedin.com/company/bluefields-aceleradora/

https://www.youtube.com/channel/UCboDJPDyBJQjb0p3V9SMuvg


O autoconhecimento na hora da compra

 Como a Autosofia pode ajudar em tempos de Black Friday?


Assim que foi decretado um cenário de pandemia mundial, a sociedade passou a viver em um estado de isolamento social. Assim, os distúrbios mentais passaram a ser cada vez mais diagnosticados, como o transtorno de compulsão. Geralmente, esse desequilíbrio mental serve como “remédio” para aqueles que têm ansiedade e depressão, por exemplo.

Em época de final de ano, os estabelecimentos costumam realizar promoções para finalizar todo o estoque, como a Black Friday. Em razão disso, de que forma os compradores compulsivos poderiam se manter estáveis durante tempos de promoções?

A técnica do autoconhecimento, a Autosofia, é uma boa opção para aqueles que sofrem com a disfunção. A Autosofia é uma técnica que nos mostra que a sabedoria está em cada um de nós. Por meio dela, nós podemos obter conhecimento e definir nossa autonomia, ao nos desapegarmos mais das coisas que não precisamos , ou tendo mais clareza para fazer um planejamento financeiro sabendo que nada é tão urgente para nos comprometermos demasiadamente”, comenta o Autor do Método e desenvolvedor da Autosofia, João Gonsalves.

Ao adquirir o conhecimento próprio, reflexões sobre si começam a surgir, podendo, também, impactar na decisão de compra. Isso porque, de acordo com Gonsalves, é possível obter ciência dos reais “valores “ dos produtos após descobrir a realidade interior. “Por que eu preciso disso?”, “Por que eu gostaria de ter isso?”, “Qual a relevância de comprar aquilo agora?” são algumas perguntas que podem aparecer após o olhar internalizado e a possível compreensão da causa da compulsão em comprar.

Ademais, a Autosofia pode auxiliar, também, na situação econômica, até porque, mesmo com a Black Friday, consumidores compulsivos tendem a diminuir gastos com o acompanhamento através da Autosofia.

O autor do método ressalta a importância do conhecimento interno para as decisões da vida. “A Autosofia é a sabedoria interior, que permite que você crie uma realidade diferente, podendo-se entender o motivo da instabilidade mental, no caso, a compulsão. A Black Friday pode ser vista como um desafio, portanto, é essencial que se analise a “urgência” ou não da compra de um produto”, finaliza Gonsalves.

 


João Gonsalves - Assessor de Autoconhecimento

E-mail: joaodedeusjd@uol.com.br

Site: https://joaogonsalvesautosofia.com.br/

Endereço: Estrada Manoel Lages do Chão, 1335 - Cotia - São Paulo

Av. Nilton Lins 1061, Condomínio Residencial Portugal, casa 37. Manaus/AM


Planejamento sucessório e os testamentos

Como fazer de maneira eficaz o testamento


No decorrer da nossa vida, colecionamos memórias, amigos, hábitos e bens e, queremos, a todo custo, controlar o nosso futuro, mas infelizmente, todos sabemos que a única certeza que temos é a morte. É o ciclo da vida: Nascemos, crescemos, nos reproduzimos e morremos. Neste ano que se passou, aprendemos muitas coisas: em decorrência da pandemia do coronavírus, começamos a valorizar mais o agora e entender que o futuro não está inteiramente nas nossas mãos.

Em 2020, uma das maiores lições que foi nítida a todos, foi de que a vida é um bem precioso que devemos preservar. Cuidar da nossa saúde física e mental são hábitos essenciais para se ter uma boa vida. Não só isso, entretanto, com milhares de mortes espalhadas pelo mundo todo, surgiu um sentimento muito grande de alerta na população em geral. Como ficará a minha família se eu também for portador desse vírus e vier a falecer?

Em um estudo divulgado pelo Colégio Notarial do Brasil, os casos de procura pela realização de um testamento aumentaram em 134%. Segundo a Dra. Sabrina Rui, advogada especialista em direito tributário, “Pelo medo de ser portador do covid-19, muitas pessoas, principalmente com idades de 40, 50 e 60 anos, começaram a procurar auxílio para realizar o seu planejamento sucessório”. Por estar no auge da procura, desse modo, é importante alertar a todos sobre algumas atitudes que devem ser tomadas para a realização do testamento de modo eficaz.

Os testamentos representam a forma mais simples de planejar a sucessão - isto é, estabelecer, dentro dos limites legais existentes, como transmitir o seu patrimônio após a morte. A especialista afirma que “Legalmente, temos 2 formas de sucessão: A legítima, que é a disposta na lei civil, e a sucessão testamentária, que perpassa pela confecção de um testamento, e é realizada com a sua vontade real”.

Normalmente, os testamentos são feitos mediante escritura pública, o que lhe confere maior segurança, na medida em que são lavrados perante notário dotado de fé pública, que certifica a plena capacidade mental e física do testador, conferindo indiscutível validade ao documento e evitando alongadas e desnecessárias discussões futuras que visem anulá-lo ou declará-lo nulo. O testamento é arquivado junto à central de testamentos e seu teor, apesar do caráter público da escritura, não pode ser consultado por terceiros antes do óbito do testador, podendo ser alterado ou revogado pelo autor a qualquer momento.

É possível, ainda, realizá-lo de forma particular ou hológrafa, com a observância de requisitos específicos, timbrados no artigo 1.876 do Código Civil, entretanto, “Recomendamos o testamento feito por escritura pública”, afirma a advogada.

No testamento, o autor da herança passa a dispor sobre seu patrimônio de forma particular e com as condições que lhe são caras, podendo inclusive determinar qual bem ficará para cada herdeiro. Claro que todas as disposições de vontade podem ser feitas, desde que observada a legislação legal.

A adaptabilidade do testamento às mais variadas necessidades, como instrumento de planejamento sucessório, é talvez sua característica mais atrativa, e sua utilização não está restrita a grandes patrimônios, podendo ser utilizada mesmo por aqueles que possuem um único bem. O baixo custo, na comparação com outros instrumentos utilizados como formas de planejar a sucessão, e a simplicidade do procedimento, que se constitui em único ato, também o torna uma alternativa atrativa e, indubitavelmente, eficaz ao seu objetivo principal.

Para finalizar, a advogada Sabrina Rui ainda afirma que “Os pactos antenupciais ou contratos de união estável, bem como as doações, clausuladas ou não, a criação de holdings, os contratos de previdência privada e de seguro de vida e, por fim, a própria realização da chamada partilha em vida, são também meios eficazes de planejar a sucessão e podem ser utilizados, inclusive, de forma conjugada com o testamento”.

 


Dra. Sabrina Marcolli Rui - Advogada em direito tributário e imobiliário
www.sr.adv.br
SR Advogados Associados
@sradvogadosassociados
@sradvassociados
Rua Dr. Alexandre Gutierrez, Água Verde. N° 990, 6° andar, Edifício Tokyo, salas 601 e 602.


Cinco requisitos básicos para tirar empresas do anonimato

Na opinião da jornalista Heloísa Paiva, à frente da Press Página há 20 anos, a convicção de que se tem um excelente produto ou serviço é o que impulsiona o crescimento das empresas. Mas a comunicação pode ajudar

 

Estudo realizado pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2020 - que no Brasil é fruto da parceria entre Sebrae e Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBPQ) - aponta que o Brasil caiu do 4º lugar em taxa total de empreendedorismo no mundo para o 7º lugar. Mas o que chama atenção é que - mesmo em meio a uma pandemia que abalou os alicerces da economia mundial - a taxa de brasileiros que declararam pretender abrir um negócio próprio nos próximos três anos saltou de 30% em 2019 para 53% no ano seguinte.

Além de criativo, o brasileiro é empreendedor por natureza e talvez por necessidade. Porém, de nada adianta ter um bom produto ou oferecer um ótimo serviço se as pessoas desconhecem quem está por trás de todo esse empreendimento e, principalmente, ignoram sua existência. "Mais do que um logotipo, a marca hoje evoca uma percepção que vai além do que é objetivo", diz a jornalista Heloísa Paiva - fundadora da agência de comunicação Press Página. "O que conta, afinal, é o que os clientes pensam sobre determinado produto ou serviço, como se dá o atendimento ao cliente, como se gerencia problemas, quais são as reações ao que se posta nas mídias sociais e ainda como a imprensa se relaciona com os valores tangíveis e intangíveis da empresa".

Na opinião da empresária, tudo o que o empreendedor faz ou manifesta compõe a sua marca. Por isso é tão importante - ainda mais nos dias de hoje - não deixar escapar nenhum detalhe sobre a marca que se está criando. "É importante focar nos efeitos de cada passo que se dá, seja uma peça de publicidade, seja a formação de uma equipe ou até mesmo os valores defendidos pelas pessoas que representam a marca. Todo esse conjunto conta - e muito mais".

Heloísa aponta cinco requisitos básicos para tirar uma empresa do anonimato e começar a desfrutar de uma boa imagem institucional:

• Ser diferente. "Não é fácil pretender ser original quando quase tudo já foi inventado há muito tempo. Mas, se o empreendedor for buscar suas reais motivações lá no fundo de seus pensamentos, encontrará algo muito importante para compartilhar com seus clientes e todos que de alguma forma se relacionam com sua marca. Por isso, é fundamental que ele se questione com frequência por que as pessoas deveriam comprar seus produtos ou contratar seus serviços e não os da concorrência. O que diferencia uma marca das demais deve ser divulgado, deve estar acessível a todos".

• Ser consistente. "Uma vez que a empresa determina a imagem que quer transmitir a todos com quem se relaciona, essa imagem deve ser consistente. Ou seja, se é para ser divertida, que seja assim em todos os canais de comunicação. Se é para ser formal, não pode vacilar aqui ou ali. É importante manter o mesmo estilo em todos os tipos de mídias e interações, porque se trata da imagem e da reputação que se está construindo. Para criar familiaridade e confiança, é fundamental agir sempre da mesma forma em todas as plataformas e cuidar para que ninguém da equipe que representa a marca destoe".

• Mostrar seu valor. "Se a empresa realmente aposta em preços baixos, ou na alta qualidade de suas matérias-primas, ou ainda em algo totalmente diferente - como um excelente atendimento ao cliente, uma causa nobre que abraça, ou uma apresentação marcante e irreverente - é importante fazer com que o mercado conheça o que faz ela se destacar e se fazer sempre presente, para que seu cliente simplesmente não se esqueça da marca e do que ela representa".

• Cuidar da apresentação. "Um bom nome e um logotipo à altura das expectativas mais otimistas contribuem muito para tornar uma marca forte. Portanto, é importante que o empresário se certifique de contratar uma empresa capaz de compreender bem seu universo e suas expectativas, que estude a fundo seu público-alvo e contribua para que a marca seja claramente reconhecida. Não se pode esquecer do guarda-roupa básico formado por cartões de visita, site, papel timbrado, embalagens ou folders, enfim, tudo o que representa uma aparência bem-cuidada".

• Interagir com o cliente. "A marca interage com o cliente desde as informações que transmite sobre seus produtos ou serviços, quer seja em embalagens, quer seja num site, catálogo ou folheto. Fazendo uso correto das mídias sociais, uma marca também se aproxima de seus clientes e tem muito a lucrar com essa experiência se estiver aberta a críticas e sugestões. Outra forma muito importante de interagir com o cliente é através da imprensa. Quando o cliente lê alguma coisa interessante sobre determinada marca, surge uma ponte alicerçada na reputação, na imagem que aquela matéria traz. Por fim, até mesmo como se dá a participação em eventos e o modo com que se cuida da interação com o cliente pode determinar a vida ou a morte de um negócio".

 


Heloísa Paiva - jornalista e fundadora da Press Página Projetos de Comunicação - empresa que acaba de completar 20 anos de atuação. https://www.presspagina.com.br

 

Fontes:

https://www.gemconsortium.org/reports/latest-global-report


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