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segunda-feira, 23 de julho de 2018

Saúde reforça alerta para gestantes e crianças se vacinarem contra a gripe


Grávidas e menores de 5 anos são grupos prioritários e é preciso aumentar a cobertura vacinal; idosos, e demais grupos já superaram meta de 90%


A Secretaria de Estado da Saúde alerta gestantes e pais, que ainda não imunizaram seus filhos, para que compareçam aos postos para a vacinação contra a gripe. Os dois grupos prioritários ainda não atingiram a meta estabelecida de 90% de cobertura vacinal, prevista na campanha de vacinação de 2018.

Desde o início da campanha, em 23 de abril, o Estado de São Paulo imunizou 11,7 milhões de pessoas. Foram aplicadas doses em 283,6 mil gestantes e 1,7 milhão de crianças com idade maior que 9 meses e menor que 5 anos, o que representa 70% e 79% da meta para esses grupos, respectivamente. Ainda é preciso vacinar pelo menos 121 mil gestantes e 484 mil crianças. Outros grupos já ultrapassaram a meta de 90% de vacinados.

 Foram IMUNIZADOS 4,5 milhões de idosos, ou seja, pessoas com idade de 60 anos ou mais; 1,1 milhão de trabalhadores de saúde; 396 mil professores; 74 mil puérperas (mulheres que tiveram filhos em até 45 dias) e 7,4 mil indígenas.

Seguindo diretrizes definidas pelo Ministério da Saúde, a vacinação segue disponível enquanto os municípios tiverem doses. A finalidade é que os grupos prioritários continuem se vacinando, ampliando a proteção da população contra a doença. Além disso, desde o dia 25 de junho os municípios também podem imunizar pessoas com idade de 50 a 59 anos e crianças de 5 a 9 anos, a depender da disponibilidade de doses.

“É indispensável que as pessoas pertencentes aos grupos prioritários que ainda não se imunizaram compareçam aos postos, principalmente crianças e gestantes. Para esses grupos, tomar a vacina é especialmente importante para evitar complicações futuras, como pneumonia e internações hospitalares”, afirma a diretora de Imunização da Secretaria, Helena Sato. “A vacina não provoca gripe em quem tomar a dose, já que é composta apenas de fragmentos do vírus que causam a devida proteção, mas são incapazes de causar a doença”, explica.

Segundo recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde), a vacina de 2018 irá prevenir a população alvo contra o vírus Influenza dos tipos A (H1N1), A (H3N2) e B.

A vacina contra gripe é produzida pelo Instituto Butantan, unidade vinculada à Secretaria, que neste ano disponibilizou 60 milhões de doses ao Ministério da Saúde para a realização da campanha em todo o Brasil.


Mal de Alzheimer atinge mais de 1 milhão de brasileiros


Perda de memória recente, desorientação e alterações de humor são sintomas da doença

A Associação Brasileira de Alzheimer estima que 1,2 milhão de pessoas sofrem do Mal de Alzheimer, doença neurodegenerativa que provoca progressiva deterioração das funções cerebrais. A perda de memória, da linguagem e da razão fazem com que o doente seja incapaz de cuidar de si mesmo.

O geriatra e cardiologista Neif Musse diz que ainda não se sabe o que causa o Alzheimer e nem foi descoberta uma cura, mas as estatísticas mostram que enfermidade pode surgir a partir dos 50 anos, embora tenha maior incidência em idosos. “Devido ao envelhecimento da população, o número de pacientes com esse tipo de demência pode dobrar dentro de 12 anos e triplicar até 2050, segundo as estimativas”, alerta o médico.
Os primeiros sinais do Alzheimer são a perda de memória e de orientação no tempo e espaço. Segundo o geriatra, esquecimentos esporádicos, como não lembrar o nome de um conhecido ou onde colocou as chaves do carro são normais em qualquer idade. “O problema é quando a pessoa não se lembra de uma conversa que teve há poucos minutos ou como fazer coisas simples, como um chá ou café, que preparou a vida inteira”, detalha Musse.

Mudança de humor, depressão, irritabilidade e resistência a sair da rotina  também são sintomas frequentes em pacientes com Alzheimer. “Na verdade, o paciente nota que algo está errado, não sabe lidar com isso, e vai se fechando. Por isso, é importante estimular o convívio social do idoso, a alimentação saudável e a prática de atividades físicas, fatores que reduzem o risco de surgimento da doença”, recomenda Neif Musse.

Ao perceber mudanças de comportamento e humor, notar a perda de habilidades domésticas ou de interesses por hobbies, além de desorientação e falhas na memória e linguagem, procure um médico para a realização de um diagnóstico preciso. Embora o Alzheimer não tenha cura, existem muitas atitudes que podem ser tomadas para retardar a perda das funções cognitivas. Quanto antes o tratamento for iniciado, melhor.





DR. NEIF MUSSE - Formado em Medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora, e mestre pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Neif Sathler Musse completou 33 anos de profissão em 2017. Com especialização em cardiologia e geriatria e gerontologia, tem forte vivência em docência médica, sendo criador da "Escola de Aperfeiçoamento Médico" e de um método diferenciado para o ensino de eletrocardiografia, que já capacitou mais de 15 mil profissionais de Saúde no Brasil, a maioria deles nas áreas de cardiologia, medicina intensiva, anestesiologia e clínica médica. O médico ainda divide o tempo com a produção de livros. Publicou "Casco vazio de ser humano - Crônicas sobre a morte" e se prepara para mais dois lançamentos: "Estou infartando. E agora?" e "O Pacto do futuro médico".

Vacina pode prevenir a pneumonia em todas as idades


A Prevenar 13 é recomendada especialmente para crianças e pessoas de todas as idades que apresentem condições predisponentes


O inverno e as mudanças de temperatura ajudam a elevar a incidência de doenças comuns na estação mais fria do ano. A procura por ambientes fechados e a grande concentração de pessoas em locais com pouca ventilação favorecem a propagação de vírus e bactérias como o Streptococcus Pneumoniae, provocando infecções pneumocócicas, que podem resultar em otites, pneumonia ou ainda doenças mais invasivas, como a bacteremia e meningite. A contaminação pelo pneumococo, como é comumente conhecida essa bactéria, é responsável por todas essas doenças e atinge principalmente as crianças, adultos com mais de 50 anos e pessoas com sistema imunológico debilitado.

Para se prevenir, além da já conhecida vacina contra a gripe que protege contra o vírus influenza, a vacina Pneumocócica, também conhecida como Prevenar 13 é outra importante aliada da população. De acordo com o diretor técnico do Hospital Dia do Pulmão, Dr. Mauro Sérgio Kreibich, a vacina ajuda a prevenir cerca de 90% das doenças provocada pelo pneumococo. 

O médico ressalta que a imunização contra doenças pneumocócicas deve ser realizada nos primeiros meses de vida, já que o maior número de casos concentra-se nessa fase. No entanto, todos podem se beneficiar da medida preventiva. “A vacina é recomendada para todas as crianças e adultos com maior risco de desenvolver pneumonia ou outros tipos de doenças pneumocócicas invasivas”, afirma Mauro. 


Onde adquirir:

A vacina Prevenar 13 está disponível no Hospital Dia do Pulmão, localizado na Rua Engenheiro Paul Werner, 1141 - Itoupava Seca, Blumenau. A vacina também é disponibilizada em clínicas privadas de vacinação. 


Indicações: 

- Para crianças a partir de 2 meses e menores de 6 anos de idade;

- Para crianças com mais de 6 anos, adolescentes e adultos portadores de certas doenças crônicas, recomenda-se o esquema das vacinas VPC13 e VPP23;

- Para maiores de 50 e 60 anos, recomenda-se o esquema das vacinas VPC13 e VPP23;

- Procedimentos como a Esplenectomia (cirúrgica ou funcional, como na anemia falciforme);

- Deficiência de imunoglobulinas;

- Neoplasias malignas;

-  Portadores de AIDS;

- Fístula liquórica798;

- Pessoas com doenças pulmonares, como a enfisema, bronquite crônica, asma brônquica e bronquiectasias;

- Indivíduos com insuficiência cardíaca, renal ou hepática;

- Portadores de diabetes;

- Dependentes de álcool.


Contraindicações:

- Crianças que apresentaram quadro de anafilaxia após usar algum componente ou após a dose anterior da vacina.


Efeitos e reações: 

As reações mais frequentes são as locais como:  dor, vermelhidão e inchaço ou endurecimento.


Doses: 

Dose Única 

- Para crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos com doenças crônicas que justifiquem a vacinação e ainda não vacinados.  Em algumas situações, pode ser indicado duas doses com intervalo de dois meses.

- Maiores de 50 anos.
 

Dose Complementar 

- Maiores de 60 anos, recomenda-se a vacinação complementar com a vacina pneumocócica polissacarídica 23 - valente (VPP23).



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