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segunda-feira, 23 de abril de 2018

É a morte, pior que paga!


Em março de 2017, portanto, há mais de um ano, a Sociedade Brasileira de Clínica Médica e órgãos de Defesa do Consumidor, como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), alertavam a população que o Governo Federal, trabalhava com a estratégia de implodir a Lei 9656, de 1998. A dita Lei garante os direitos dos pacientes de planos de saúde e normatiza o setor suplementar.

Dias atrás, o que era ajustado em silêncio nos gabinetes do Distrito Federal, ganhou a mídia como manchetes. Existe, de fato, toda uma estratégia para impingir aos cidadãos uma conta que não lhes cabe, arcando com franquia quando da utilização dos planos e seguros de saúde, para os quais, aliás, já pagam mensalidades exorbitantes, corrigidas sempre acima dos índices inflacionários.

Agora, é público que, a partir do segundo semestre do 2018, as empresas de assistência suplementar estarão permitidas a cobrar dos pacientes valor equivalente ao da mensalidade, em diversas situações.  Por exemplo, se você necessitar mais de quatro consultas ao ano terá de desembolsar um extra, dependendo do plano que possui.

A franquia, como a dos automóveis, será estendida a inúmeras situações. O impacto que o consumidor (a parte mais vulnerável economicamente) sentirá em seu bolso talvez se assemelhe a uma batida de um carro popular com um caminhão de grande porte. As mulheres, só para citar rápidos flashes serão forçadas, pela legislação proposta, a tirar umas notas a mais da bolsa, caso precisem de mais de uma mamografia a cada dois anos e estejam na faixa entre 40 e 65 anos.

 Os obstáculos também estarão no caminho na hora de um teste de HIV e sífilis, ou até para os cinquentenários que só poderão fazer um exame de glicemia a cada doze meses.
Será, repito, uma espécie de coparticipação, em que o paciente, muitas vezes, terá de arcar com uma parte dos custos de procedimentos e consultas toda vez que utilizar seu plano de saúde.
Não é só. Outra proposta condenável, em estudo na ANS/Ministério da Saúde, visa ressuscitar planos de saúde de cobertura limitada, ironicamente batizados de "populares”.

Os tratamentos de alta complexidade, mais onerosos, ficariam por conta do Sistema Único de Saúde (SUS), uma vez que o plano “popular” se restringirá apenas ao atendimento básico. Excelente negócio para os convênios, mas um enorme retrocesso para a Saúde.
É bom lembrar que os planos de saúde lideraram o ranking de reclamações recebidas pelo Idec há anos. Na mais recente divulgação, registravam 23,4% das queixas, superando setores como os de produtos (17,8%), serviços financeiros (16,7%) e telecomunicações (15,8%).
Houve o tempo em que pagávamos uma mensalidade de plano de saúde, focando do futuro, em ter bons médicos, ótimos hospitais, laboratórios de ponta e outros serviços em momentos ruins. Hoje, vivemos o momento ruim. É quase como ser assaltado pela morte e não poder reagir. Mas reagiremos.



Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica


Movimento por saúde sexual e reprodutiva coloca mulheres e jovens no centro do debate


 Gravidez na adolescência, o uso de métodos contraceptivos, prevenção de infeções sexualmente transmissíveis e planejamento reprodutivo estão entre os conteúdos da campanha, que conta com a adesão das atrizes Juliana Alves e Bella Piero (a Laura da novela "O Outro Lado do Paraíso"), além das youtubers Gabi Oliveira (DePretas) e Julia Tolezano, a Jout Jout


Fortalecer e empoderar mulheres e jovens para tomada de decisões, cada vez mais autônomas sobre a vida sexual e reprodutiva é fundamental para avanços no campo da saúde sexual, reprodutiva e direitos no país. 

Pensando nisso, Aliança pela saúde e pelos direitos sexuais e reprodutivos no Brasil lançará nos próximos dias uma campanha por saúde sexual e reprodutiva que alcançará amplamente as redes sociais colocando as mulheres e adolescentes brasileiras no centro do debate sobre saúde sexual, reprodutiva e direitos. 

Inspirada na ação global "She Decides", a campanha Ela Decide Seu Presente e Seu Futuro pretende mobilizar em todo o país ações de apoio e empoderamento das mulheres e adolescentes para tomar decisões autônomas sobre sua sexualidade – sobre engravidar ou não, quando e quantos filhos ter e sobre como vivenciar a maternidade. 

Para criar ainda mais engajamento e alcançar especialmente as mulheres jovens, foram convidadas as atrizes Juliana Alves e Bella Piero (a Laura da novela “O Outro Lado do Paraíso”), além das youtubers Gabi Oliveira (DePretas) e Julia Tolezano, a Jout Jout, que prontamente atenderam ao pedido e já estão nas peças da campanha que em poucos dias chega às ruas e a internet.

Para o representante do Fundo de População da ONU, Jaime Nadal, o  desenvolvimento do país não é apenas uma responsabilidade do Estado, mas de vários diferentes setores, entre eles o setor privado. 

"Apesar dos muitos avanços no Brasil nas últimas décadas, ainda são necessários esforços de vários setores da sociedade, inclusive da iniciativa privada, para tornar o acesso à informação e aos serviços de saúde universais e integrais. Esse acesso é fundamental para assegurar que mulheres e jovens possam decidir com autonomia sobre sua sexualidade, sobre ter ou não ter filhos e o melhor momento em suas vidas para a maternidade", afirma Jaime Nadal, representante do UNFPA no Brasil.

Os altos índices de gestações não planejadas, de mortes em decorrência de complicações durante a gravidez, o parto e o pós-parto (morte materna) e a elevação da incidência de infecções sexualmente transmissíveis demonstram a urgência do envolvimento de toda a sociedade para fazer frente ao problema. 

Dados da pesquisa Nascer no Brasil, da Fiocruz, revelam que aproximadamente 30% das mulheres que deram à luz em hospitais selecionados disseram que não desejaram a gestação atual. No Brasil, ainda conforme a Fiocruz, a cada 100 mil bebês nascidos vivos, 143 mães morriam antes de 1990. Esse número caiu consideravelmente entre 1990 e 2015, mas, seguiu elevado e preocupante: para o mesmo número de bebês nascidos vivos, 61 mulheres vieram a óbito em 2015. 

O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) é a agência da ONU especializada em demografia, juventude e saúde sexual e reprodutiva. O UNFPA promove o direito de cada mulher, homem, jovem e criança a viver uma vida saudável, com igualdade de oportunidades. Também apoia os países na utilização de dados sociodemográficos para a formulação de políticas e programas de redução da pobreza. O UNFPA trabalha para assegurar que todas as gestações sejam desejadas, todos os partos sejam seguros e toda pessoa jovem alcance seu pleno potencial.


GSK lança campanha de conscientização sobre a Meningite com o YouTuber Luccas Neto


A ação acontece no dia 24 de abril, o Dia Mundial de Combate à doença
Em 2017, o Brasil registrou mais de 1 mil casos de Meningite1
A vacina contra o meningococo C é oferecida gratuitamente nos postos de saúde, para crianças menores de 5 anos de idade e adolescentes de 11 a 14 anos10



Frame do vídeo - Divulgação


Amanhã, dia 24 de abril, é celebrado o Dia Mundial de Combate à Meningite. Com o objetivo de alertar e conscientizar a população sobre a doença, suas causas, consequências e a importância da prevenção3, a GSK lança uma campanha digital com Luccas Neto, um dos principais YouTubers do país.

Simulando uma grande brincadeira de caça-palavras com o mote “O que você quer ser quando crescer?”, a ação foi gravada na casa dos irmãos Neto, no Rio de Janeiro, e será veiculada no canal oficial do Luccas no YouTube (www.youtube.com/luccasneto), que atualmente conta com mais de 14 milhões de inscritos, e é um sucesso entre a criançada.

Para estimular a interatividade e o engajamento desse grande público, o YouTuber convocou os seus seguidores para participarem da campanha enviando pelo Instagram respostas sobre “O que desejam ser quando crescerem”. A gravação foi realizada na piscina da casa dos irmãos Neto, onde Luccas teve que “caçar” diversas profissões enviadas pelos internautas, além de palavras específicas relacionadas à meningite. 

Entre uma brincadeira e outra, o influenciador alerta o público sobre a importância da conscientização e combate da doença. “O objetivo dessa campanha com o Luccas Neto é mostrar às crianças e jovens que, com a prevenção da doença através da vacinação, é possível ter um crescimento saudável, possibilitando a criança e o jovem ser o que ele quiser quando crescer”, declara Dr. Celso Freitas, Gerente Médico de Vacinas da GSK Brasil.

“De uma forma divertida e leve, o Luccas leva para o seu público um tema importante de utilidade pública e informações ligadas à saúde”, complementa Dr. Celso Freitas.

O vídeo vai ao ar no YouTube (www.youtube.com/luccasneto) no dia 24 de abril.


Sobre a Meningite

A Doença Meningocócica Invasiva (DMI) é causada pela bactéria Neisseria meningitidis, que possui 12 sorogrupos diferentes.3 Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2017, foram notificados 1.052 casos de doença meningocócica no país, sendo que as regiões Sudeste (563 casos) e Sul (215 casos) apresentaram os maiores números de notificações.1

A doença meningocócica preocupa, pois pode levar a óbito, em média, uma pessoa a cada oito minutos no mundo.4 Estima-se a ocorrência de pelo menos 500 mil casos de doença meningocócica por ano no mundo, com cerca de 50 mil óbitos.5

Geralmente ela se manifesta como meningite, que é uma infecção das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Uma outra forma mais grave da doença é uma infecção do sangue, chamada de meningococcemia.3 Ambas podem ocorrer concomitantemente. 6

“Os meningococos, bactérias que causam a doença meningocócica, podem ser transmitidos para outras pessoas por meio do contato direto com gotículas respiratórias através de tosse, espirro, beijo, beber no mesmo copo ou comer com talheres de outra pessoa.3 A doença pode ocorrer em pessoas de qualquer faixa etária, porém é mais comum em crianças até cinco anos e mais rara em idosos.2,5 Por isso, é muito importante proteger as crianças nos primeiros anos de vida.”, afirma Dr. Celso Freitas.



Prevenção

A vacinação é considerada a forma mais eficaz na prevenção da doença7. A vacina para os sorogrupos A, C, W e Y pode ser utilizada a partir dos 2 meses de idade e, também, para adolescentes e adultos.8 Já a vacina para a proteção contra a doença meningocócica causada pelo meningococo B é indicada para indivíduos dos dois meses aos 50 anos de idade.9 Nos postos de saúde, a vacina contra o meningococo C é gratuita, para crianças menores de 5 anos de idade e adolescentes de 11 a 14 anos.10

“No Brasil, a meningite é considerada uma doença endêmica, deste modo, casos da doença são esperados ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais, e com a vacinação a doença pode ser controlada.”3,7, explica Dr. Celso Freitas.

Outras formas de prevenção são evitar aglomerações, e manter os ambientes ventilados e limpos7


Sintomas e Diagnóstico

Os sinais e sintomas iniciais da doença meningocócica — incluindo febre, irritabilidade, dor de cabeça, perda de apetite, náusea e vômito — podem ser confundidas com outras doenças infecciosas.5 Na sequência, o paciente pode apresentar manchas arroxeadas na pele, rigidez na nuca e sensibilidade à luz.11 Após 15 horas, o quadro geralmente evolui para confusão mental, convulsão, sepse e choque, falência múltipla de órgãos e risco de morte.5,11 Essa rápida evolução e início abrupto, pode levar ao óbito em menos de 24 a 48 horas.5 Por isso, é tão importante a necessidade de prevenção da doença.7




GSK 



Referências:
  1. BRASIL. Ministério da Saúde. Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites "REGIÃO DE NOTIFICAÇÃO" para Linha, "SOROGRUPO" para Coluna, "CASOS CONFIRMADOS" para Conteúdo, "2017" para Períodos Disponíveis, "MM", "MCC" e "MM+MCC" para Etiologia, e "TODAS AS CATEGORIAS" para os demais itens. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/meninbr.def>. Acesso em 09 abr. 2018.
  2. Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites “SOROGRUPO” para Linha, “FAIXA ETÁRIA” para coluna, “CASOS CONFIRMADOS” para Conteúdo, “2017” para períodos disponíveis, “MM”, “MCC” e “MM+MCC” para etiologia, e “TODAS AS CATEGORIAS” para os demais itens. Base de dados disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/meninbr.def>. Acesso em: 29 mar. 2018.
  3. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Meningococcal Meningitis Factsheet N°141. 2012. Disponível em:<http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs141/en/>. Acesso em 19 mar. 2018.
  4. NAGHAVI M, et al. (2013). Global, regional, and national age-sex specific all-cause and causespecific mortality for 240 causes of death, 1990-2013: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study. The Lancet, 385, pp.117-171.
  5. CASTIÑEIRAS, TMPP. et al. Doença meningocócica. In: CENTRO DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE PARA VIAJANTES. Disponível em:<http://www.cives.ufrj.br/informacao/dm/dm-iv.html>. Acesso em 20 mar. 2018.
  6. PARANÁ. Secretaria de saúde. Doença meningocócica – CID10 A39: doenças infecciosas e parasitárias. Disponível em:<http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=517>. Acesso em: 20 mar. 2018.
  7. BRASIL. Ministério da Saúde. Meningites (Saúde de A a Z). Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/meningites>. Acesso em: 11 abr. 2018
  8. MENVEO (vacina meningocócica ACWY conjugada). Bula da vacina.
  9. BEXSERO [vacina adsorvida meningocócica B (recombinante)]. Bula da vacina.
  10. BRASIL. Ministério da Saúde. Calendário nacional de vacinação 2018. Disponível em: <http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/jpg/2018/janeiro/30/calendario-vacinal-2018.jpg>. Acesso em: 02 fev. 2018
  11. THOMPSON MJ, et al. Clinical recognition of meningococcal disease in children and adolescents. Lancet. 2006;367(9508):397-403.

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