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quinta-feira, 28 de março de 2024

Detran-SP alerta para cuidados dos condutores e passageiros por um trânsito mais seguro durante passeios e viagens na Páscoa

 Aumento do número de mortes, nesta data nos últimos anos, reforça a importância do respeito às leis e da boa convivência nas ruas e estradas


O Departamento Estadual de Trânsito (Detran-SP) reforça o alerta para condutores, passageiros e pedestres em busca de um trânsito mais seguro durante as festividades de Páscoa, período em que muita gente se desloca para visitar os familiares nas cidades paulistas. Manutenção do veículo, uso do cinto de segurança e a utilização de capacete no caso dos motociclistas são só alguns exemplos de medidas que podem prevenir mortes e sinistros nas ruas e estradas.  

Esse cuidado se faz ainda mais necessário quando observamos os dados do Infosiga, que mostram que houve um aumento de 4% nas mortes ocorridas na Páscoa de 2022 na comparação com o ano passado, quando foram registrados 50 e 52 óbitos, respectivamente. Em relação ao total de sinistros de trânsito sem vítimas fatais, de 2022 para 2023, o aumento é de 6,81%, já que no ano retrasado ocorreram 1.349 sinistros sem vítimas fatais contra 1.441 no último ano. 

Com base nestes indicadores, o órgão estadual de trânsito tem atuado fortemente em ações de fiscalização e conscientização sobre os riscos da mistura de álcool e direção, por meio das Operações Direção Segura Integrada (ODSI), em parceria com as polícias Militar, Civil e Técnico-Científica. Desde 2023, acontecem megaoperações de ODSI no Estado de São Paulo. A com maior número de fiscalizados aconteceu durante o Carnaval de 2024, no dia 11 de fevereiro, em Batatais. Foram 4.510 veículos nesta operação, seguida em volume de fiscalizações pela operação de Sertãozinho, com 4.024 veículos (16 de setembro de 2023), e São José do Rio Preto, com 2.551 veículos fiscalizados (3 de junho de 2023). Bauru chega em quarto, com 2.433 veículos vistoriados, e Presidente Prudente em seguida, com 2.386 veículos (23 de setembro de 2023).

 

Medidas contra mortes no trânsito

Entre os alertas para o período, que também valem para todo o ano, o Detran-SP reforça a importância de medidas que podem prevenir sinistros no trânsito. 

·         Tenha uma atitude consciente, utilize o cinto de segurança e respeite os limites de velocidade, assim como as demais leis de trânsito vigentes;

·         Manutenção do veículo em dia é fundamental;

·         Verificação dos pneus antes de viajar;

·         O transporte de crianças só deve ocorrer na cadeirinha, de acordo com a idade e tamanho. Acima de 10 anos ou de 1,45m a criança poderá utilizar apenas o cinto de segurança;

·         Transporte passageiros no veículo dentro do limite da capacidade do seu veículo;

·         Não misture álcool com direção e também não assuma a direção se estiver com sono;

·         Ao dirigir, não utilize o celular para manter a atenção no trânsito;

·         Utilize calçados adequados e confortáveis;

·         No caso dos motociclistas, a utilização do capacete e da viseira são obrigatórias para a segurança.


Consultorias para declaração do IRPF começam em abril nas Etecs e Fatecs

Orientação é feita por alunos de diversos cursos, sempre sob supervisão de coordenadores e professores  

Atendimentos ocorrem nas regiões metropolitanas da Capital, Campinas, Marília, Ribeirão Preto, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Sorocaba


Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs) estaduais administradas pelo Centro Paula Souza (CPS) vão prestar consultoria gratuita para quem encontra dificuldades no preenchimento do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). O prazo para a entrega da declaração termina no dia 31 de maio.

Os atendimentos serão realizados por alunos de diversos cursos, sempre sob supervisão de coordenadores e professores. Algumas unidades solicitam contrapartidas, como doação de alimentos, que serão distribuídas a instituições beneficentes. Em outras, é necessário agendar previamente o serviço em razão do número limitado de vagas. Confira abaixo a relação de unidades, datas e horários.

Documentos

Os interessados na consultoria devem apresentar comprovantes de rendimentos do ano-calendário 2023, declaração anterior com recibo de entrega (se houver), número do RG, CPF e título de eleitor, endereço residencial, dados da conta bancária para restituição e comprovantes de despesas que possam ser abatidas (consultas médicas, exames clínicos, mensalidades escolares, contribuição para previdência privada, entre outros). Mais informações sobre a declaração podem ser obtidas no site da Receita Federal.

Conheça as Etecs e Fatecs que oferecem o serviço, datas, horários e outras informações no site do CPS.


 

 Foto: Roberto Sungi


Centro Paula Souza



Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo

 As vagas são destinadas aos estudantes do ensino médio, técnico e superior. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo site do CIEE

 

O Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE e a Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo – “José Gomes da Silva” – (ITESP) abriram seleção pública para contratação de estagiários de todos os níveis. Para os alunos do curso técnico, as vagas são para os cursos de Técnico em Agronomia e Técnico em Edificações. E para os graduandos no ensino superior, os cursos com vagas abertas são Ciências Contábeis, Economia, Direito, Administração, Engenharia Agronômica, Gestão em Recursos Humanos, Ciências da Computação, Comunicação Social, Psicologia, Engenharia Civil, Marketing, Engenharia de Cartografia. As inscrições podem ser feitas até o dia 01/04 por meio do link: https://pp.ciee.org.br/vitrine/12075/detalhe.

Os estagiários aprovados e contratados para vagas de ensino médio receberão bolsa-auxílio nos valores de R$ 475,05 por mês para 20h semanais e R$ 712,57 por mês para 30h semanais. Para ensino técnico as remunerações são de R$ 525,05 por mês para 20h semanais e R$ 787,58 por mês de 30h semanais; e para os estagiários de ensino superior a bolsa-auxílio é de R$ 625,06 por mês para 20h semanais e R$ 937,59 por mês para 30h semanais. Além disso, todos os níveis receberão auxílio-transporte de R$ 387,20 por mês.


EMTU

O processo seletivo de estágio são para sete municípios do Estado de São Paulo. As vagas são destinadas aos estudantes do ensino superior em diversos cursos 

O Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE e a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo - EMTU/ SP estão com 26 vagas abertas para estagiários de nível superior nos cursos de Administração de Empresas, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Comunicação Social - Jornalismo, Comunicação Social - Publicidade e Propaganda, Direito, Ciência da Computação, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Sistemas de Informação, Tecnologia em Sistemas Automotivos, Tecnologia em Mecânica Automobilística, Tecnologia em Transportes Terrestres. Os estagiários irão atuar nas cidades de São Paulo, São Bernardo do Campo, Campinas, Santos, São Vicente, São José dos Campos e Sorocaba, com bolsa auxílio no valor de R$ 1.927,00 por mês para a jornada de 30h semanais. 

Além da bolsa-auxílio, os aprovados e contratados para vagas receberão R$150,00 de auxílio-transporte por mês, seguro de acidentes pessoais e recesso escolar remunerado. Os interessados devem se inscrever até o dia 09/04/2024 no link: https://pp.ciee.org.br/vitrine/12029/detalhe.

 

 Informações sobre as vagas de estágio:

 São Paulo

- 3 vagas para Administração de Empresas (a partir do 2º semestre até o penúltimo semestre do curso)

- 1 vaga para Comunicação Social - Publicidade e Propaganda (a partir do 3º semestre até o penúltimo semestre do curso)

- 2 vagas para Direito (a partir do 6º semestre até o penúltimo semestre do curso)

 

São Bernardo do Campo

- 5 vagas para Administração de Empresas (a partir do 2º semestre até o penúltimo semestre do curso)

- 2 vagas para Ciência da Computação (a partir do 4º semestre até o penúltimo semestre do curso)

- 1 vaga para Ciências Contábeis (a partir do 3º semestre até o penúltimo semestre do curso)

- 1 vaga para Ciências Econômicas (a partir do 2º semestre até o penúltimo semestre do curso)

- 1 vaga para Comunicação Social - Jornalismo (a partir do 3º semestre até o penúltimo semestre do curso)

- 1 vaga para Direito (a partir do 6º semestre até o penúltimo semestre do curso)

- 1 vaga para Engenharia Ambiental (a partir do 4º semestre até o penúltimo semestre do curso)

- 1 vaga para Sistemas de Informação (a partir do 3º semestre até o antepenúltimo semestre do curso)

- 1 vaga para Tecnologia em Sistemas Automotivos ou Tecnologia em Mecânica Automobilística (a partir do 2º semestre até o penúltimo semestre do curso)

- 1 vaga para Tecnologia em Transporte Terrestre (a partir do 2º semestre até o penúltimo semestre do curso)


 Campinas

- 1 vaga para Administração de Empresas (a partir do 2º semestre até o penúltimo semestre do curso)


Santos/São Vicente

- 1 vaga para Administração de Empresas (a partir do 2º semestre até o penúltimo semestre do curso)

- 1 vaga para Engenharia Civil (a partir do 6º semestre até o penúltimo semestre do curso)


São José dos Campos

- 1 vaga para Administração de Empresas (a partir do 2º semestre até o penúltimo semestre do curso)


Sorocaba

- 1 vaga para Administração de Empresas (a partir do 2º semestre até o penúltimo semestre do curso)


85% das vítimas fatais em acidentes são do sexo masculino nas rodovias da Arteri

 

Arteris 
Concessionárias realizam ações de conscientização
 sobre segurança viária com motoristas

De janeiro de 2022 a março de 2024, 30 fatalidades foram de pessoas do sexo feminino dos 1.138 óbitos registrados pela companhia

 

Um levantamento das sete concessionárias Arteris, umas das maiores gestoras de rodovias do país, mostrou que 15% das vítimas fatais em acidentes eram mulheres na direção de veículos, entre janeiro de 2022 até março de 2024. Foram 12 fatalidades na condução de carros de passeio, 16 em motos e 1 de caminhão dos 1.138 óbitos registrados no período. Ou seja, 85% dessas ocorrências envolviam usuários do sexo masculino. 

Esse índice corrobora a percepção de que as mulheres são condutoras mais prudentes e atentas às regras do trânsito. Para reforçar esse comportamento entre todos, a Arteris promove diversas ações educativas que incentivam a segurança viária, entre elas as atividades do Programa Viva, que tem como foco proteger pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas de veículos leves e pesados (caminhões e carretas). 

Essas orientações são reforçadas principalmente em períodos de grande movimentação nas rodovias, como o próximo feriado da Páscoa, entre os dias 29 e 31 de março. As sete concessionárias da Arteris localizadas em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina preveem a passagem de mais 4 milhões de veículos neste período. Confira algumas dicas essenciais: 

Se planeje e revise seu veículo antecipadamente, com atenção especial para pneus, freios e faróis, e escolha horários com menos trânsito; 

Conduza o veículo com atenção e responsabilidade, sem usar o celular e utilizando o cinto de segurança; 

Se beber, nunca dirija. Para se divertir com tranquilidade, opte por utilizar transportes públicos ou aplicativos de viagem e carona; 

Se estiver cansado ou com sono, pare em local seguro para relaxar ou dormir até se sentir melhor; 

Respeite as leis de trânsito: atenção aos limites de velocidade, sinalização das vias e outros aspectos que garantam sua segurança e a dos demais.

 

Apoio ao motorista

 Nos 3.200 quilômetros de rodovias administrados pelas Arteris, 1.600 colaboradores e 300 veículos de apoio, entre eles ambulâncias e guinchos de remoção, além de 66 bases de atendimento e descanso, estarão à disposição para garantir uma viagem confortável aos usuários, sem custo adicional, nas 24 horas por dia. 

Faz parte dessa estrutura o monitoramento dos Centros de Controle e Segurança Operacionais das unidades, que contam com 1.500 câmeras instaladas ao longo dos trechos sob concessão e possibilitam a atualização, em tempo real, das condições de tráfego nos canais oficiais de comunicação da empresa. 

Além disso, durante o ano, as concessionárias realizam abordagens de usuários para a conscientização de segurança, algumas delas com o apoio do Policiamento Rodoviário. Entre elas estão o “Tô de Cinto, Tô Seguro”, que visa alertar motoristas e demais passageiros sobre a importância do uso do cinto de segurança para salvar vidas.

 

Confira os horários de maior movimento previsto para o período:

 

Régis Bittencourt (BR-116/SP e PR)

Twitter @arteris_arb / 0800 7090 116

Quinta-feira (28/3) - a partir das 9h

Sexta-feira (29/3) - a partir das 7h

Sábado (30/3) - a partir das 10h

Domingo (31/3) - a partir das 10h

 

Fernão Dias (BR-381/MG e SP)

Twitter @arteris_afd  / 0800 283 0381

Quinta-feira (28/3) - a partir 14h

Sexta-feira (29/3) - a partir das 6h

Domingo (31/3) - a partir das 16h

 

Litoral Sul (BR-116/PR, BR-376/PR e BR-101/SC)

Twitter @arteris_als  /  0800 725 1771

Quinta-feira (28/3) - a partir das 11h

Sexta-feira (29/3) - a partir das 8h

Sábado (30/3) - a partir das 10h

Domingo (31/3) - a partir das 10h

 

Fluminense (BR-101/RJ)

Condições de tráfego: Twitter @arteris_afl  /  0800 282 0101

Quinta-feira (28/3) - a partir das 14h

Sexta-feira (29/3) - a partir das 6h

Domingo (31/3) - a partir das 16h

 

Planalto Sul (BR-116/PR e SC)

Condições de tráfego: Twitter @arteris_aps  /  0800 6420 116

Quinta-feira (28/3) - a partir das 14h

Sexta-feira (29/3) - a partir das 8h

Sábado (30/3) - a partir das 9h

Domingo (31/3) - a partir das 10h

 

Intervias (SP-330, SP-147, SP-191, SP-215, SP-352)

Condições de tráfego: Twitter @arteris_iv  /  0800 707 1414

Quinta-feira (28/3) - a partir das 14h

Sexta-feira (29/3) - a partir das 8h

Domingo (31/3) - a partir das 8h

 

ViaPaulista (SP-330, SP-334, SP-255, SP-281, SP-249, SP-257, SP-318, SP-328, SP-345) 

Condições de tráfego: Twitter @arteris_vp  /  0800 001 1255

Quinta-feira (28/3) - a partir das 13h

Sexta-feira (29/3) - a partir das 9h

Domingo (31/3) - a partir das 14h




Arteris
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Quase metade da população do interior Paulista usa aplicativos para as mais diversas finalidades

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Ganho de tempo, praticidade e economia são pontos positivos na utilização dos apps, que permitem otimizar necessidades cotidianas e até usufruir de experiências gastronômicas com muitas vantagens para o consumidor


A quantidade de aplicativos nas telas dos smartphones já seria suficiente para comprovar o uso deste recurso como um hábito incorporado à rotina do brasileiro. No entanto, mais que atestar um comportamento, pesquisa realizada pela Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados) revela que quase metade da população do Estado de São Paulo utiliza apps para as mais diversas finalidades.

Dos usuários com mais de 18 anos ouvidos no levantamento da Fundação Seade, 49% fazem uso de aplicativos no interior paulista, contra 54% na Capital. O celular é o principal meio de acesso (78%), superando a utilização de sites ou navegadores convencionais. Os homens representam 53% neste universo; as mulheres, 49%.

Comprar, pagar, contratar serviços, locomover-se são apenas algumas das muitas funções dos aplicativos. Na palma da mão, é possível, por exemplo, otimizar a ingestão diária de água necessária ao bom funcionamento do organismo. As facilidades nos apps permitem ainda reservar horários em academias, acompanhar atividades diárias dos filhos na escola, entre outras inúmeras necessidades cotidianas.

“A forma como consumimos os serviços por aplicativos reflete comodidade, ganho de tempo, e em muitas situações, economia no bolso”, afirma Adriana Duarte, sócia do Primeira Mesa em Campinas.

Por aplicativo, o Primeira Mesa permite ao usuário fazer reservas em bares e restaurantes em 160 cidades brasileiras. Com atuação consolidada em vários municípios paulistas, incluindo Campinas, a startup prevê um crescimento de 40% este ano. “Esta ampliação é projetada no número de usuários e também nos novos restaurantes parceiros”, afirma Adriana.

Os serviços oferecidos por meio do app levam em conta a comodidade dos frequentadores e a ocupação de bares e restaurantes. Por essas razões, a disponibilidade de reservas privilegia os horários de menor fluxo orgânico (30% ou 35% da capacidade dos estabelecimentos), como o primeiro horário da abertura ou as duas horas que antecedem o fechamento das casas.

Além de não esperar em filas e almoçar ou jantar nos horários mais tranquilos, o usuário cadastrado no Primeira Mesa paga uma taxa de reserva de R$ 15,00, independentemente do número de pessoas na mesa, e aproveita o desconto de 50% no cardápio de alimentação dos estabelecimentos parceiros. O desconto, lembra Adriana, não inclui serviço de garçom, bebidas, ações promocionais e festivais promovidos pelos estabelecimentos.

“Os aplicativos, sem dúvida, vêm transformando nossa maneira de consumir. E quando pensamos em um aplicativo como o Primeira Mesa, associamos a tecnologia como um recurso indispensável nos dias atuais e a experiência gastronômica do usuário, algo tão prazeroso e desejável, ainda mais quando vem acompanhada de vantagens”, conclui Adriana Duarte.


Gastos públicos, uma máquina sem controle

Quando o cidadão brasileiro pergunta por que o Brasil, um país tão cheio de riquezas, não consegue conferir ao seu povo uma vida mais digna, pode ouvir várias respostas que perpassam os campos político, administrativo, ético e econômico.

Não há dúvidas de que o potencial econômico de uma nação pode ser anulado por gestões marcadas pela incompetência, pela omissão, pela corrupção ou por fatores imponderáveis, como grandes tragédias naturais ou conflitos armados.

No caso específico do Brasil, uma das principais causas de o país ainda não ter retomado o caminho do desenvolvimento para criar as condições adequadas para a garantia do bem-estar de sua população está na irresponsabilidade com os gastos públicos e leniência com a corrupção.

Essa falta de controle, que contraria os princípios da gestão eficiente, não é recente, porém vem se agravando. Dados publicados pelo Ministério da Fazenda em 13/12/2019 e atualizados em 23/01/2020, mostram que no período de 15 anos, entre janeiro de 2001 até dezembro de 2015 (predominantemente governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff), os gastos do governo saltaram de R$ 205 bilhões/ano para R$ 1,154 bilhão/ano.

O incremento dessas despesas foi de extraordinários 463%, o correspondente a 2,77 vezes a inflação do período, medida pelo IPCA, de 166,9% (Exame – 13/12/2019 – Instituto Milenium). Esse excesso de gastos custou ao país nada menos que R$ 606,85 bilhões/ano, número que fala por si.

Outra causa do crescimento dessa despesa foi o aumento do número de funcionários públicos federais, que chegou a 35% em 15 anos (de 2001 a 2015).  É quase o dobro do que aumentou a população nesse período: 18,82%.

O fato é que o país gasta cada vez mais para sustentar uma máquina de dimensões maiores ano após ano. Em 2001, o país gastou R$ 63,2 bilhões com o funcionalismo público. Esse número subiu para R$ 298 bilhões em 2018. Ou seja, a despesa cresceu R$ 106,38 bilhões/ano, o correspondente 471,52%. Em valores nominais, foram R$ 234,80 bilhões a mais, e R$ 191,62 bilhões acima da inflação (IPCA) do período.

Os efeitos disso são devastadores. Matéria publicada pelo jornal Folha de S. Paulo em 29 de janeiro de 2023 mostra que o déficit atuarial previdenciário atingiu R$ 6 trilhões, valor equivalente a 93% da dívida pública líquida. Uma hora a conta vai chegar, e vai custar caro.

Conforme a reportagem, “os governos federal, estaduais e municipais têm dispensado valores crescentes de sua receita líquida para pagar servidores aposentados, além daqueles na ativa, sobrando cada vez menos para custear a máquina administrativa e investir”.

Em pouco mais de três décadas, segundo cálculos do especialista em contas públicas Raul Velloso citados na matéria, a despesa previdenciária da União disparou de 19,2% do total do gasto para 51,8%. Por outro lado, caiu de 33,7% para apenas 3,1% o total que o governo federal dispõe para os gastos discricionários. Resultado: os investimentos relativos a 2023 foram reduzidos de 16% para 0,3%, conforme matéria publicada jornal Folha de S. Paulo (edição de 30/01/2024, pág. A16).

A situação não é melhor quando se analisa a curva dos gastos primários    da União. No período compreendido entre 1997 e 2002, portanto no governo Fernando Henrique Cardoso, os gastos primários cresceram 0,6 ponto percentual do PIB, o que hoje corresponderia a R$ 62,53 bilhões/ano. De 2002 até 2015, final do governo Dilma, já estivemos em 19,5% do PIB, o que hoje corresponderia a um aumento de R$ 260 bilhões/ano. Tivemos um decréscimo nos governos Michel Temer e Bolsonaro que reduziram para 18,0% do PIB. Agora, novamente entre 1º de janeiro e 31 de dezembro 2023, primeiro ano do terceiro mandato de Lula, o crescimento foi de 1,3 p.p. do PIB, ou R$ 135,46 bilhões/ano.

Desde 1997 até hoje, os gastos primários da União cresceram de 14,1% do PIB naquele ano para 19,3% do PIB, agora em 2023.

Em contrapartida, nas últimas quatro décadas o investimento público em infraestrutura teve bom desempenho apenas em 1983, caindo vertiginosamente depois, nesse período. Em 1983, correspondia a 5,7% do PIB. Em 2023, foi de apenas 2,1%, uma redução de 63% no investimento em 40 anos, inobstante o aumento da carga tributária em 50%. Ou seja: crescem os gastos com funcionalismo público e cresce a carga tributária sem que a máquina administrativa consiga dar a resposta adequada às necessidades da população porque não se investe, não tem capacidade de investir nas prioridades para garantir qualidade de vida às pessoas. Se desperdiça tanto dinheiro público que não sobram recursos para investimento onde deveria ser prioritário, por ex, investir em educação, segurança, saúde, saneamento e habitação.

Sem austeridade nos gastos públicos e sem equilíbrio fiscal é impossível para o país desenvolver um projeto social sério e eficiente, a começar pela implantação de educação em tempo integral para todas as crianças e jovens. E, assim, o Brasil não caminha para ao menos   diminuir as desigualdades sociais.

Não se trata de nenhum preceito da economia moderna, mas de uma lição que remonta há mais de 2.000 anos, dada pelo senador romano Marco Túlio Cícero, no ano 55 a.C.: “O Orçamento deve ser equilibrado, o Tesouro Público deve ser reposto, a dívida pública deve ser reduzida, a arrogância dos funcionários públicos deve ser moderada e controlada, e a ajuda a outros países deve ser eliminada, para que Roma não vá à falência. As pessoas devem novamente aprender a trabalhar, em vez de viver às custas do Estado!”. 



Samuel Hanan - engenheiro com especialização nas áreas de macroeconomia, administração de empresas e finanças, empresário, e foi vice-governador do Amazonas (1999-2002). Autor dos livros “Brasil, um país à deriva” e “Caminhos para um país sem rumo”. Site: https://samuelhanan.com.br


O desperdício de alimentos continua a prejudicar a economia global e a fomentar as mudanças climáticas, a perda da natureza e a poluição, de acordo com o estudo do PNUMA que contou com o apoio da Embrapa Alimentos e Territórios


Domicílios de todos os continentes desperdiçaram mais de 1 bilhão de refeições por dia em 2022, enquanto 783 milhões de pessoas foram afetadas pela fome e um terço da humanidade enfrentou insegurança alimentar. O desperdício de alimentos continua a prejudicar a economia global e a fomentar as mudanças climáticas, a perda da natureza e a poluição. Estas são as principais conclusões de um relatório do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUMA), coordenado pela WRAP, publicado hoje (27), durante evento do Dia Internacional do Resíduo Zero. A Embrapa Alimentos e Territórios (Maceió - AL) colaborou na revisão do novo levantamento global sobre desperdício de alimentos nas etapas de varejo e consumo. 

O Índice de Desperdício de Alimentos estima em 94 kg per capita, ao ano, o desperdício de alimentos na etapa de consumo familiar no Brasil. A estimativa leva em conta apenas o consumo doméstico de alimentos e é resultante de um estudo piloto realizado, em 2023, em cinco regiões distintas da cidade do Rio de Janeiro. Este estudo realizou análises de resíduos orgânicos, por meio de gravimetria, em regiões do Rio com diferentes perfis socioeconômicos. 

"Embora seja um estudo restrito ao Rio de Janeiro (RJ), os dados mostram que o desperdício ocorre mesmo em bairros de classe média baixa. Os fatores que levam ao desperdício precisam ser explorados em pesquisas qualitativas. É importante destacar que o montante de 94 kg por pessoa ao ano leva em conta tanto sobras de refeições, tais como arroz e feijão, quanto cascas de frutas e ossos. A metodologia do PNUMA não categoriza o desperdício em evitável e inevitável, por que consideram relevante reduzir o descarte de resíduos orgânicos como um todo", comenta Gustavo Porpino, pesquisador da Embrapa Alimentos e Territórios que atuou como revisor do Índice. 

Em 2022, foram gerados 1,05 bilhão de toneladas de resíduos alimentares (incluindo partes não comestíveis), totalizando 132 quilos per capita e quase um quinto de todos os alimentos disponíveis para os consumidores. Do total de alimentos desperdiçados em 2022, 60% aconteceram no âmbito doméstico, com os serviços de alimentação responsáveis por 28% e o varejo por 12%. 

"O desperdício de alimentos é uma tragédia global. Milhões de pessoas passarão fome hoje, enquanto alimentos são desperdiçados em todo o mundo", salienta Inger Andersen, diretora-executiva do PNUMA. "Além de ser uma questão importante de desenvolvimento, os impactos desse desperdício desnecessário estão causando custos substanciais para o clima e a natureza. A boa notícia é que sabemos que, se os países priorizarem essa questão, eles poderão reverter significativamente a perda e o desperdício de alimentos, reduzir os impactos climáticos e as perdas econômicas e acelerar o progresso das metas globais. 

Desde 2021, houve um fortalecimento da infraestrutura de dados com um número maior de estudos rastreando o desperdício de alimentos. Globalmente, o número de dados em nível domiciliar quase dobrou. No entanto, muitos países de baixa e média renda continuam a carecer de sistemas adequados para acompanhar os avanços no cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 12.3 de reduzir pela metade o desperdício de alimentos até 2030, particularmente no varejo e serviços de alimentação. 

Apenas quatro países do G20 (Austrália, Japão, Reino Unido, EUA) e a União Europeia têm estimativas de desperdício alimentar adequadas para acompanhar os progressos até 2030. Canadá e Arábia Saudita têm estimativas adequadas no nível de domicílios, enquanto no Brasil estão em andamento atividades para desenvolver uma linha de base robusta até o final de 2024. Neste contexto, o relatório serve como um guia prático para os países medirem e comunicarem consistentemente o desperdício alimentar. 

Os dados confirmam que o desperdício de alimentos não é apenas um problema de "país rico", com os níveis de desperdício de alimentos domésticos diferindo nos níveis médios observados para países de renda alta, média-alta e média-baixa em apenas 7 kg per capita. Ao mesmo tempo, os países mais quentes parecem gerar mais desperdício de alimentos per capita nos domicílios, potencialmente devido ao maior consumo de alimentos frescos com partes substanciais não comestíveis e à falta de cadeias de refrigeração adequadas. 

De acordo com levantamentos recentes, a perda e o desperdício de alimentos geraram de 8% a 10% das emissões globais de gases de efeito estufa (GEE) – quase 5 vezes mais do que o setor de aviação – e uma perda significativa de biodiversidade ao ocupar o equivalente a quase um terço das terras agrícolas do mundo. Segundo o Banco Mundial, o custo da perda e do desperdício de alimentos na economia global é estimado em cerca de US$ 1 trilhão. 

A expectativa é que os esforços para fortalecer a redução do desperdício de alimentos e a circularidade beneficiem especialmente as áreas urbanas. As áreas rurais geralmente têm menor desperdício, com maior direcionamento de restos de alimentos para animais de estimação, animais de criação e compostagem doméstica como explicações mais prováveis. 

Segundo o PNUMA, em 2022, apenas 21 países incluíram a perda e/ou redução do desperdício de alimentos em seus planos climáticos nacionais (NDCs). O processo de revisão das NDCs de 2025 oferece uma oportunidade fundamental para aumentar a ambição climática, integrando a perda e o desperdício de alimentos. O relatório sublinha igualmente a urgência de abordar o desperdício alimentar, tanto a nível individual como sistêmico. 

Linhas de base robustas e medições regulares são necessárias para que os países mostrem mudanças ao longo do tempo. Graças à implementação de políticas e parcerias, países como Japão e Reino Unido mostram que a mudança em escala é possível, com reduções de 31% e 18%, respectivamente. 

"Com o enorme custo para o meio ambiente, a sociedade e as economias globais causado pelo desperdício de alimentos, precisamos de uma ação coordenada maior em todos os continentes e cadeias de suprimentos. Apoiamos o PNUMA ao pedir que mais países do G20 meçam o desperdício de alimentos e trabalhem em direção ao ODS 12.3", comenta Harriet Lamb, CEO da WRAP. 

"Isso é fundamental para garantir que os alimentos alimentem as pessoas, não os aterros sanitários. As Parcerias Público-Privadas são uma ferramenta fundamental para a obtenção de resultados, mas requerem apoio: sejam filantrópicas, empresariais ou governamentais, os atores devem se unir em torno de programas que abordem o enorme impacto que o desperdício de alimentos tem na segurança alimentar, em nosso clima e em nossas carteiras". 

O PNUMA continua acompanhando o progresso em nível nacional para reduzir pela metade o desperdício de alimentos até 2030, com um foco crescente em soluções além da medição para a redução. Uma dessas soluções é a ação sistêmica por meio de parcerias público-privadas (PPPs): fomentar cooperações entre governos, setor privado e o terceiro setor para identificar gargalos, desenvolver soluções e impulsionar o progresso. O financiamento adequado pode permitir que as PPP proporcionem reduções do desperdício alimentar da produção agrícola à mesa, reduzam as emissões de gases com efeito de estufa e o estresse hídrico, partilhando simultaneamente as melhores práticas e incentivando a inovação para uma mudança holística a longo prazo. As PPP sobre perda e desperdício de alimentos estão crescendo em todo o mundo, incluindo Austrália, Indonésia, México, África do Sul e no Reino Unido, onde ajudaram a reduzir mais de um quarto do desperdício domiciliar de alimentos per capita em 2007-18.


Perspectiva brasileira 

Se levado em conta apenas partes usualmente comestíveis dos alimentos, o desperdício anual per capita, com base no estudo piloto no Rio de Janeiro, é de 29 kg. Deste montante, 21% são formados por produtos de panificação (11%) e frutas e hortaliças (10%). "A metodologia para quantificação do desperdício em famílias do Rio foi bastante robusta, por que analisa todos os resíduos gerados pelos domicílios, mas caso a família tenha o hábito de compostar sobras das refeições ou destinar para animais de estimação, esta parcela dos alimentos não consumida por pessoas não é captada pelo estudo", analisa Porpino. 

"Evitar o desperdício de alimentos nas famílias brasileiras requer implementar ações desde a produção, por que as hortaliças que estragam rápido na geladeira, por exemplo, por vezes são descartadas em função do manejo inadequado de pragas, deficiências no manuseio pós-colheita ou uso de embalagens inapropriadas para armazenagem e transporte", comenta Porpino. "Por fim, a educação nutricional é essencial para mudar hábitos de consumo enraizados na cultura brasileira que ainda valoriza muito a fartura na mesa", complementa. 

Para o especialista da Embrapa, nas etapas finais da cadeia produtiva de alimentos, o Brasil pode incrementar a quantificação e a implementação de soluções para melhorar a gestão dos resíduos orgânicos, por exemplo, em centrais de abastecimento (Ceasas), feiras livres e supermercados. Em recente estudo da Embrapa em parceria com a Abreme, por meio dos Diálogos União Europeia – Brasil, quantificou-se o desperdício em feiras livres de Curitiba, Recife e Rio Branco (https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1156846/cidade-e-alimentacao-relatorio-de-pesquisa-dialogo-uniao-europeia---brasil-sobre-sistemas-alimentares-urbanos-sustentaveis). O tomate foi o alimento mais descartadao nas feiras livres analisadas. 

"As soluções podem envolver implementação de programas de colheita urbana para que alimentos seguros sejam destinados, por exemplo, a bancos de alimentos, e incremento da compostagem para os resíduos orgânicos não comestíveis. Os resíduos das feiras livres, por exemplo, podem virar adubo para hortas urbanas e escolares", destaca Porpino.

 

Com informações da assessoria de comunicação do PNUMA


Selo de verificação: Uma obsessão que não gerou frutos

A febre e a decadência dos selos de verificação só reforçaram a importância de investir em estratégias de divulgação, destaca a MBA em Marketing e Negócios Interativos, Jennifer de Paula

  

A notícia de que os selos de verificação das principais redes sociais passariam a ser pagos e contar com planos de assinaturas surpreendeu a todos e para muitos pareceu a chance de entrar no seleto grupo de pessoas verificadas, famosas, influencers, etc. 

No entanto, com o passar do tempo, o selo se banalizou, perdeu seu status e não justificou toda a obsessão que houve por ele há pouco tempo, fazendo com que praticamente caísse em desuso em vista da sua importância anterior. Atualmente, apenas ostentar o selo de verificação não significa uma conversão automática de visitantes ou seguidores em clientes.

 

De acordo com a MBA em Marketing e Negócios Interativos, Jennifer de Paula, o caso só reforçou a necessidade de buscar estratégias de marketing profissionais para se destacar nas redes sociais.

 

Acreditar que o selo comprado abriria portas para oportunidades inimagináveis foi um erro, por que  a realidade é que o selo de verificação é apenas uma pequena parte de uma estratégia de marketing mais ampla e eficaz”.

É essencial dedicar tempo e recursos para entender seu público-alvo, criar conteúdo relevante e envolvente, e implementar técnicas de marketing digital... Somente assim, os profissionais podem ter um verdadeiro retorno sobre seu investimento e construir uma marca sólida e duradoura”.

É hora de desmistificar o selo de verificação e focar no que realmente importa: Estratégias de crescimento profissional sustentáveis e eficazes. Quem reconhece a importância dessas estratégias está melhor posicionado para alcançar o sucesso e se destacar em uma internet cada vez mais competitiva”, afirma Jennifer de Paula.

 

 Jennifer de Paula - Pós Graduada com MBA em Marketing e Negócios Interativos, diretora de marketing e gestão da MF Press Global, uma agência de comunicação internacional. Responsável por gestão de mídias sociais, carreira, posicionamento de marca, comunicação integrada e construção de autoridade no mercado de profissionais que somam milhões de seguidores nas redes sociais. A especialista é referência no que diz respeito às principais atualizações do mundo digital.


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