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quinta-feira, 13 de agosto de 2020

A retomada do consumo de energia elétrica e a importância da atualização dos sistemas de conexão no setor elétrico

Passados quatro meses do início da pandemia, no setor elétrico a avaliação é de que o pior da crise já passou, o consumo de eletricidade registra quedas cada vez menores, já retorna a patamares do mesmo período de 2019, enquanto a inadimplência dos consumidores retornou a níveis próximos dos normais. Para agentes do setor, o balanço da crise se mostrou menos aterrorizante que o prenunciado em meados de março, muito em função dos esforços empreendidos pelo governo e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para amenizar os impactos ao setor. É de suma importância acompanhar a realização desta expectativa e continuar a incentivar a modernização do setor, na medida em que o aumento do consumo de energia trará o retorno dos investimentos.

Devemos ter em mente que a distribuição elétrica demanda atualização constante, porque se trata de um setor estratégico para o desenvolvimento e para o próprio bem-estar da população, sem citar que também virou um item relevante na pauta da segurança urbana. Lugares mais iluminados tendem a serem mais seguros. Portanto, a distribuição de energia é um dos setores mais relevantes para a população brasileira, tendo em vista que são mais de 80 milhões de Unidades Consumidoras (UC) com ponto de entrega e medição do gasto individual. Além disso, a indústria nacional representa um importantíssimo ator nesta composição já que consome cerca de 35% da energia gerada.

A eletricidade seja nas cidades ou no campo é muito aparente, e fica ainda mais ‘visível’ quando se sente sua falta na escuridão ou na inoperância dos eletrodomésticos ou eletroeletrônicos. Nas ruas as lâmpadas registram sua presença, a fiação demarca sua extensão, os transformadores se impõem imponentes como os donos da tensão e da corrente elétrica. Mas, um dispositivo com apenas alguns centímetros de cumprimento, pouco percebido pela população, os conectores elétricos, que são relegados ao papel de atores coadjuvantes na rede, são de extrema importância, pois se houver uma falha em um destes importantes componentes todo o investimento realizado é perdido e se transforma em custos adicionais e prejuízos.

Os conectores para a rede elétrica são desenvolvidos com tecnologia agregada, desde o conceito de conexão por “efeito mola”, que trouxe há alguns anos uma inovação para o setor até o recente conceito de conexão por perfuração do isolante, sendo que, no caso do portfólio da KRJ que se preocupa em fornecer não só um produto mais um sistema de conexão, seus conectores agregam os dois conceitos juntos, o que significa um menor tempo de atuação e exposição dos profissionais à rede e, obviamente, melhor desempenho, aumento da confiabilidade e da proteção dos sistemas elétricos, que é uma preocupação contínua por parte de empresas sérias, que têm o compromisso com a qualidade da energia fornecida e responsabilidade com os seus operadores.

Temos uma grande expectativa de retomada da economia neste segundo semestre de 2020 e temos como foco estratégico, incentivar a adoção de novas tecnologias que são indispensáveis para atualização e modernização do setor, para que a retomada do crescimento econômico se traduza também e desenvolvimento tecnológico e, com isso, se eleve a qualidade do serviço prestado à população.

 

 

Roberto Karam Jr. - engenheiro elétrico e diretor presidente da KRJ

  

Como reduzir o burnout dos seus funcionários?

A maioria de nós está se sentindo mais esgotado do que o habitual por conta do momento delicado que estamos vivendo e também em função do trabalho remoto. E o desgaste não está apenas afetando nossa saúde mental, como também a nossa produtividade.

Um dos maiores motivadores do burnout dos funcionários é a sensação de não estar realizando nada no trabalho. Há uma enorme diferença entre cumprir horas e realmente alcançar algum resultado e, provavelmente, já teve mais de alguns dias em que colaboradores em home office pensaram: "Eu sei que trabalhei duro, mas não tenho certeza se realmente realizei alguma coisa significativa".

Então, você, como líder ou gestor de equipes, pode consertar isso e ajudar seus funcionários a obter um sentimento de realização? Todas as manhãs, peça para que eles respondam a uma pergunta simples: "Quais são os objetivos que eu preciso alcançar hoje para que este seja um dia de sucesso?" Peça para que eles listem objetivos realizáveis naquele dia, item a item, pelo fato que a visualização de cada um deles e, depois de cumpridos, - ao dá-los como realizados, isso lhes dará uma satisfação enorme. Não aceite listas enormes e inalcançáveis. Um bom número de objetivos relevantes para um dia de trabalho se situa entre 1 a 5, - no máximo.

Agindo assim, existe mais chance do seus colaboradores terminarem o dia com a sensação de que "hoje foi um dia produtivo", orientando-o a começar o dia desenvolvendo um plano para saber exatamente o que precisa fazer para alcançar seu objetivo. Assumir esse simples compromisso matinal é fazer uma promessa consciente de que eles realizarão essas tarefas ou objetivos. E, restringindo o foco em apenas alguns itens bem claros, eles manterão todas as suas energias direcionadas para suas tarefas específicas. Portanto, lembre aos seus colaboradores que manter essa lista com um número de itens alcançáveis é de fundamental importância.

Uma outra razão pela qual essa pergunta simples é tão poderosa é que ela ajuda a estimular nosso poder de controle. Quando fazemos esta pergunta de manhã, estamos essencialmente criando uma lista de atividades que acreditamos poder controlar. Afinal, se seus colaboradores se comprometerem a realizar essas atividades, sabendo que elas levarão à sensação de que hoje foi um dia de sucesso, eles terão a capacidade de monitorar e entender se são bem-sucedido ou não na realização de suas atividades.

Alcançar esses micro-compromissos mostrará que eles têm controle sobre si mesmos e isso vai reduzir sua exaustão porque, mesmo que os dias possam ser difíceis, eles conseguirão obter um sentimento de dever cumprido, - de realização. Experimente propor esta organização para seus colaboradores, você verá como o nível de desgaste será reduzido e o ânimo recobrado.

 

Uranio Bonoldi - atua como executivo e também como professor para turmas de MBA na Fundação Dom Cabral, é palestrante e escritor. Possui longa experiência executiva em cargos de alta gestão, especialista em tomada de decisão, carreira e negócios. Na Fundação Dom Cabral ministra aulas para executivos sobre poder e tomada de decisão. http://www.uraniobonoldi.com.br

 

 

 

 

Maiores lojas virtuais no País alcançam 1,29 bilhão de acessos em julho e crescem 25% na pandemia

Segundo estudo da consultoria Conversion, ecommerce registra o terceiro melhor período da série histórica dos últimos 12 meses

 

As maiores lojas virtuais no Brasil atingiram a marca de 1,29 bilhão de acessos de consumidores em julho e comemoram o terceiro melhor desempenho de audiência da série histórica dos últimos 12 meses. Os dados constam do Relatório Setores do E-commerce no Brasil, um estudo de 126 páginas da consultoria Conversion, especializada em marketing e comércio eletrônico, que traz uma análise dos 200 maiores sites de vendas online (no total, 216 lojas) e 15 setores que compõem o cenário do ecommerce nacional.
   
Segundo o relatório, o desempenho de acessos em julho só foi inferior ao registrado em maio deste ano (auge da pandemia e Dia das Mães) e de novembro de 2019, conhecido como o “natal do comércio eletrônico”, por conta da Black Friday. Os portais de ecommerce tiveram cerca de 15 bilhões de acessos nos últimos 12 meses.
 
O estudo mostra ainda que a audiência de julho no comércio eletrônico cresceu 25% em relação à média mensal registrada no período pré-pandemia no País (fevereiro 2020).  “Enquanto as lojas e shopping centers estão reabrindo gradativa e parcialmente no Brasil, o e-commerce não para de crescer e mudou para sempre o hábito de compras do consumidor. Prova disso é que, mesmo com a reabertura do varejo físico, o comércio eletrônico registrou mais um recorde em julho, consolidando-se como o terceiro melhor mês da história”, comenta Diego Ivo, CEO da Conversion. 
 
De acordo com o relatório, o turismo foi o setor que mais cresceu em julho, com aumento de 29,6% em relação ao mês anterior. No acumulado dos demais setores, o crescimento do comércio eletrônico foi no geral bastante tímido, cerca de 1% nos últimos 60 dias.




Crescimento dos setores no comércio eletrônico (junho x julho)
 
Turismo: 29,60%
Esportes: 11,15%
Importados: 5,95%
Moda & Acessórios: 5,84%
Calçados: 4,51%
 
86% dos brasileiros realizaram compras durante a pandemia
 
Como suporte aos dados de audiência, a Conversion realizou uma pesquisa de opinião com 395 brasileiros a partir de 18 anos, no final de julho. O nível de confiança da pesquisa é de 95% e a margem de erro é de 4,9 p.p.
 
Segundo o levantamento, 86% dos brasileiros conectados à Internet realizaram compras durante a pandemia. Sendo que Roupas & Acessórios foi a categoria preferida de presentes.






Canais que mais influenciaram a decisão de compra
 
No estudo da Conversion, o Google foi o canal que mais influenciou o consumidor a decidir por qual produto comprar. Foi o que afirmaram 63% dos consumidores.
 
Em segundo e terceiro lugar estão Instagram e Facebook, com, respectivamente, 46,45% e 46,15% de respondentes. O TikTok, rede social que é um fenômeno, influenciou muito pouco (4,44%) as compras pela Internet, mesmo índice do Rádio.




Sobre o estudo
 
O relatório, que pretende ter frequência mensal, com o objetivo de trazer informações relevantes e grandes insights para profissionais que movimentam o PIB brasileiro por meio do e-commerce.
 
Enquanto há outros estudos que trazem uma visão geral e econômica, a Conversion entende que faltavam dados táticos e confiáveis para melhor tomada de decisão por gestores e especialistas de marketing e e-commerce.
 
Por esse motivo, foi criado este estudo com uma abordagem diferente de tudo o que há no mercado, utilizando dados de tráfego (audiência de site) e canais (Google, direto, redes sociais, etc.), a fim de trazer uma base comparativa para os profissionais de vendas.
 
O relatório está sendo lançado em sua versão beta e, enquanto isso, será gratuito; o objetivo é inspirar empresas no Brasil a crescerem e impactar positivamente a vida dos consumidores.
 
O estudo está disponível pelo link: https://lp.conversion.com.br/relatorio-setores-ecommerce.








Conversion

www.conversion.com.br

  

O atual momento econômico brasileiro

As expectativas de aceleração do crescimento econômico eram elevadas no início de janeiro de 2020. A capacidade ociosa acumulada nos anos de recessão, articulada com a aprovação da reforma da previdência e a aceleração da agenda de reformas, com destaque para a administrativa e a tributária, geravam a perspectiva de um crescimento do PIB entre 1,5 e 1,8% ao final do ano, o que, se ainda distante dos melhores anos já vividos pela economia brasileira, apontava para a superação da maior recessão das últimas décadas, que ceifou milhões de empregos, fechou inúmeros negócios e elevou a desigualdade em função do aumento da pobreza.

As notícias vindas da Ásia, a partir da segunda quinzena de janeiro, suscitavam preocupações em relação à possibilidade de quebra das principais cadeias produtivas globais, dada a dependência de grande parte dos países em relação aos fornecedores daquele continente, com destaque para a China. Durante algum tempo, em função, dentre outros motivos, da demora da OMS em considerar a COVID19 como uma pandemia, os principais analistas imaginavam que essa crise, no mundo ocidental, estaria restrita à oferta, sem impactos adicionais sobre a demanda e projetando uma normalização a partir da retomada da economia chinesa.

 

Com a elevação dos níveis de contaminação se disseminando na Europa e nos EUA, todas as projeções para a economia, este ano, passaram a sofrer ajustes severos, com o fantasma da recessão passando a fazer parte de considerável parcela dos modelos nas mais variadas economias do planeta, a partir do momento que formou-se um consenso na área médica que o distanciamento social se constituía como a forma mais adequada de reduzir os índices de contaminação e, em um prazo médio determinado, possibilitar a retomada, ainda que gradual, das atividades. A partir desse momento, a crise se tornou também de demanda, afetando o mercado consumidor a partir do fechamento de empresas, escritórios, comércio, escolas, repartições públicas dentre outros.

 

Essa postura mais defensiva e reativa em relação à crise sanitária se espraiou pelo mundo e também foi verificada no Brasil. Nosso país tinha vantagem de, a partir da observação de experiências internacionais (aquelas que foram bem-sucedidas, mas também aquelas que não lograram êxito), calibrar uma estratégia de distanciamento social que nos possibilitaria superar a crise em menor tempo, com a perspectiva de estruturar um plano de saída, em etapas, de modo a minimizar as perdas de vidas, em primeiro lugar, a disseminação da contaminação, a preservação de empregos e a saúde das empresas.

 

Os problemas de coordenação e as questões políticas que permearam as ações desde o início nos fizeram desperdiçar essa oportunidade. O Brasil fazia parte do último grupo de países nos quais o vírus chegou com mais força, dando a oportunidade de aprender com as experiências de outros países. A desarticulação da resposta à pandemia gerou muita desinformação, além da descontinuidade de algumas estratégias inicialmente traçadas (e que seguiam um rumo correto), o que pode ser comprovado na constante troca de ministros da saúde e de outros membros de primeiro escalão do governo federal.

 

Os impactos na economia foram imediatos, com o atraso no socorro às empresas (principalmente as micro e pequenas), além de todos os problemas operacionais de socorro às famílias mais carentes e aos trabalhadores informais. O cenário interno conturbado (com a pandemia ainda em expansão), aliado ao comprometimento da imagem externa do país, seja pela demora na apresentação de soluções eficazes para a crise, seja pela elevação da tensão política, projetam para uma queda do PIB inédita no país desde que as estatísticas do comportamento desta variável começaram a ser calculadas, no início do Século XX. A saída da crise, no Brasil, será mais demorada do que em outros países, que já ensaiam a ignição dos motores da economia, principalmente quando os efeitos do fim do auxílio emergencial começarem a ser sentidos, no último trimestre do ano.

 

Na segunda quinzena de julho o Ministério da Economia, pressionado pelo protagonismo do Congresso Nacional e pela fragilidade política do governo, apresentou sua proposta inicial de reforma tributária, com a sinalização de retomada da propalada agenda de reformas (tributária, administrativa, renda básica). Ainda que fatiada, a proposta se mostra mais tímida do que a PEC 45, que unifica 5 tributos federais, estaduais e municipais, e mexe com o ICMS, o principal tributo brasileiro e um dos mais complexos do planeta em termos de legislação e alíquotas, com a criação da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços). A proposta apresentada pelo governo trata apenas da unificação do PIS e da Cofins, criando um tributo sobre valor agregado (o imposto sobre bens e serviços (IBS)) com aumento de alíquota, onerando principalmente o setor de serviços (à exceção dos bancos). Da mesma forma que ocorreu com a reforma da previdência, a sociedade ficou sem entender porque razão o governo abdicou de aproveitar a PEC 45 (mais ampla e efetiva na proposta de reforma, além de mais madura nas discussões políticas), e apresentou uma versão mais tímida, ainda que fatiada.

 

A segunda etapa da proposta governamental de reforma tributária deve trazer a versão século XXI da CPMF, disfarçada com o codinome de “imposto sobre transações eletrônicas”. A despeito das discussões políticas sobre a criação de mais um imposto no país com a maior carga tributária para nosso nível de renda serem difíceis a partir das primeiras manifestações das principais lideranças do Congresso Nacional, vale destacar que se trata de um tributo que gera distorções alocativas sérias, além do encarecimento do preço do produto final. Uma alternativa poderia ser o fim de vários incentivos fiscais, assim como a elevação da tributação sobre renda, lucros e ganhos de capital, o que tornaria o sistema brasileiro mais próximo da equidade tributária, garantindo o aumento da progressividade e reduzindo a incidência do ônus tributário sobre bens e serviços que, proporcionalmente, oneram mais as camadas de menor renda da sociedade. A eventual proposta de criação de novos tributos, em um ano de recessão profunda como 2020, deve ser rejeitada pela sociedade e pelo Congresso Nacional.



 

Fonte: Ricardo Balistiero - Economista, Mestre em Economia, Doutor em Administração com ênfase em Gestão de Negócios Internacionais e Coordenador do curso de Administração do Instituto Mauá de Tecnologia. Especialista em Economia Brasileira, Economia Mundial, Sistema Financeiro e Economia do Setor Público.

 

Poupatempo e Detran.SP iniciam reabertura gradual das unidades de atendimento

 Governo anunciará semanalmente cronograma de reabertura nas cidades que possuem postos dos programas


A partir da próxima quarta-feira (19/08), o Poupatempo inicia a reabertura gradual de unidades de atendimento do programa. Os agendamentos para quem precisa realizar serviços presenciais estará disponível no portal (www.poupatempo.sp.gov.br) e aplicativo (Poupatempo Digital) sempre um dia antes da reabertura dos postos.

Outra novidade é que a partir de agora o Poupatempo vai incorporar os atendimentos prestados pelo Detran.SP. Todas as cidades que têm postos do Poupatempo passarão a realizar serviços relacionados à CNH, veículos e infrações do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo nas unidades do Poupatempo. 

Confira abaixo o cronograma com as datas de início dos atendimentos presenciais nas cidades que estão nas fases 2 e 3 (laranja e amarela) do Plano São Paulo.

19/ago

26/ago

02/set

10/set

Lapa

Santo André

Itaquaquecetuba

Itaquera

Santo Amaro

Osasco

Piracicaba

São Bernardo do Campo

Cidade Ademar

Taboão da Serra

Franca

Mauá

Guarulhos

Diadema

Americana

Mogi das Cruzes

Suzano

Carapicuíba

Rio Claro

Santos

Caraguatatuba

São José do Rio Preto

Marília

Guarujá

Campinas Shopping

Catanduva

Presidente Prudente

Bauru

Sorocaba

Fernandópolis

Bragança Paulista

 

Araraquara

Barretos

Mogi Guaçu

 

São Carlos

Caieiras

Sao João da Boa Vista

 

São Vicente

Cotia

Araras

 

Praia Grande

Indaiatuba

Sertãozinho

 

16/set

23/set

30/set

14/out

 28/out

Guaratinguetá

Lençóis Paulista

Penápolis

Hortolândia

Barueri 

Ourinhos

Jales

Andradina

Santa Barbara D'Oeste

Itapevi

Tatuí

Aguaí

Avaré

São Caetano do Sul

Atibaia 

Jahu

Salto

Assis

Sumaré

Valinhos

Itu

Pindamonhangaba

Itapetininga

Franco da Rocha

Embú das Artes

Sao José dos Campos

Votuporanga

Itapeva

 

Itatinga

Ribeirão Preto

Jacareí

Registro

 

Porto Ferreira

Taubaté

Bebedouro

Dracena

 

São Sebastião

Limeira

Botucatu

Tupã

 

 

Araçatuba

Birigui

Lins

 

 

Jundiaí

 

 

 

 

 

Essa primeira etapa de reabertura irá priorizar apenas o que houver exigência presencial, como primeira emissão de CNH e expedição de RG, por exemplo. Atualmente, 70% dos serviços oferecidos pelo Detran.SP e 50% dos que são prestados pelo Poupatempo já estão disponíveis online. Mais de 200 serviços estão sendo digitalizados pelo Poupatempo.

A reabertura das unidades segue as diretrizes da aderência ao Plano São Paulo, com a flexibilização permitida apenas para cidades que estiverem nas fases amarela e laranja, e com fluxo de pessoas equivalente a 30% da capacidade de cada unidade.

Do total de 340 postos, 252 retornam ainda na modalidade Ciretrans e oito unidades como Poupatempo. As Ciretrans que ainda permanecem exclusivas para atendimentos relativos a assuntos de trânsito serão transformadas semanalmente, até a transição plena da remodelação, prevista para estar concluída até 2022.

Inovador, o novo formato de atendimento que integra Poupatempo e Detran.SP será implementado por meio de balcão único, oferecendo 242 serviços digitais, até 2022, em 340 unidades mais compactas. Esta reestruturação operacional possibilitará ao Estado alcançar uma economia de cerca de R$ 100 milhões por ano

 

Redes sociais: espaço fértil para a indignação e a esperança

Há um inconformismo geral com o nosso cenário político atual, a indignação é generalizada e evidente em parcela significativa da população. Vivemos uma crise sanitária que, diante da má gestão do governo federal, potencializa todos os problemas sociais, que já eram graves. A mídia internacional, incluindo diversos meios de comunicação considerados conservadores, tem apontado o Presidente da República do Brasil como um dos piores gestores do mundo. Sim, já tivemos outras gestões questionáveis, mas nunca tão letais na história da democracia nacional.

O momento é de reflexão e é perfeitamente natural o comparativo com governos e representantes políticos que tiveram saídas mais audaciosas e concretas para a pandemia. E juntamente com a reflexão surgem as críticas, afinal, não temos saídas concretas do ponto de vista sanitário, de proteção à população e tão pouco da retomada do crescimento econômico pós pandemia. É absolutamente normal, dentro de modelos democráticos, que as pessoas exerçam sua liberdade e expressem seus posicionamentos, que nem sempre agradam aqueles que se encontram no poder.

Talvez o vetor mais utilizado para a propagação, divulgação e debate das questões que norteiam nossos espaços durante a pandemia seja a internet, em especial as redes sociais, que deixaram de ser meras ferramentas do cotidiano e passaram a ser nosso novo ambiente de sobrevivência e convivência. Vivemos uma era de grandes e rápidas mudanças, e isso não poderia ser diferente na política. A mesma rede social que elege e promove é capaz de rejeitar e criticar - ou seja, aquela classe política que aprendeu a usar as redes sociais em seu benefício, não consegue controlar o espaço virtual, e sofre as consequências de estar à frente do poder e ser incapaz de responder no espaço político com a mesma velocidade que responde um comentário em uma rede social. A política foi e é influenciada pelas redes sociais, mas a vida pública e a tomada de decisão não cabem em um “tweet” ou numa postagem.

Seguindo a ideia de que em solo fértil tudo cresce, desde erva daninha até árvore frondosa, observou-se nos últimos meses um movimento surpreendente de injeção de conteúdo intelectual, cultural e político fora dos tradicionais canais de comunicação. Este movimento, liderado por inúmeras pessoas comuns e influenciadores, são válvulas propulsoras para o surgimento de novas lideranças, de novas formas de participação na vida política, de novos formatos para debate. Em meio à nossa aflição política e da crise sanitária, vemos então esperança no protagonismo dos jovens influenciadores digitais que, em meio à pandemia, definiram por difundir, de forma criativa, conhecimento e debater política.

Além do aperfeiçoamento do uso das redes sociais, a autorreflexão, a organização, a conscientização, o amadurecido dos debates políticos, o empoderamento propiciado pela autonomia comunicativa das redes sociais gerou a ocupação dos espaços virtuais de forma livre e democrática. Pode ser apenas o início de uma nova onda de contestações, cooperação, articulações, empoderamento de minorias e despontar de novas lideranças, mas, é um bom início e um antídoto não só contra os valores e políticos que desejamos combater, mas também às decisões equivocadas que tanto nos afetaram.

*Texto inspirado pela obra do sociólogo espanhol Manuel Castells, Redes de Indignação e Esperança: movimentos sociais na era da internet.

 

Diana Karam Geara - mestre em Direitos Fundamentais e Democracia, é advogada sócia do Núcleo de Direito de Família e Sucessões do Escritório Prof. René Dotti.

 

Francis Ricken - mestre em Ciência Política e professor da Escola de Direito e Ciências Sociais da Universidade Positivo (UP).

 

 

 

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