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terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Brasil possui maior taxa de ansiedade do mundo


 Atualmente 322 milhões de pessoas no mundo sofrem com depressão, segundo OMS


O último relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou dados alarmantes sobre a saúde mental no mundo. Atualmente, 322 milhões de pessoas sofrem com depressão, correspondendo a 4,4% da população mundial. Somente nos últimos 10 anos, esse índice aumentou 18,4%. Os dados também sinalizam a necessidade de uma preocupação maior para o Brasil, que ocupa o primeiro lugar no ranking dos países mais deprimidos e ansiosos da América Latina. Nós também temos a maior taxa de ansiedade global, que atinge 9,3% dos brasileiros.

Os dados também indicam tendências sobre o comportamento das pessoas, principalmente, em algumas épocas do ano, como em dezembro e janeiro, que estão relacionados à mudanças e novos planos, afetando ainda mais quem sofre com algum tipo de transtorno. Nesses períodos são comuns balanços dos meses passados, que podem gerar frustração, além das perspectivas em relação a um novo ciclo e às realizações de novos projetos.

O psicólogo, especialista em Medicina Comportamental pela UNIFESP e hipnoterapeuta, Valdecy Carneiro, explica que nos meses de dezembro e janeiro, existe uma intensificação nas campanhas de saúde mental. “As expectativas para o ano que está começando e a análise do ano que termina, costumam deixar as pessoas mais angustiadas e depressivas, aumentando os índices de suicídio. As campanhas de prevenção são importantes para quem sofre com qualquer tipo de transtorno, pois reforçam a necessidade de se buscar ajuda e indicam como fazê-lo”, explica Carneiro. Dados do Centro de Valorização da Vida (CVV) revelam que somente em dezembro existe um aumento de 15% no número de ligações recebidas  por pessoas que procuram apoio emocional, em relação a outros meses.

Alguns comportamentos merecem atenção, já que podem sinalizar que a pessoa está com problemas em relação à saúde mental e que necessita de ajuda. O psicólogo lista alguns sintomas que são mais comuns para quem sofre de depressão, como irritar-se frequentemente, chorar sem motivos e manifestar humor oscilante. “As reclamações frequentes de  insatisfação consigo, demonstrando baixa autoestima, também estão relacionadas a sentimentos de inadequação e rejeição”, explica Carneiro.

O psicólogo também ressalta que é sempre importante procurar ajuda de um profissional, que irá identificar o tipo de transtorno, além de orientar o tratamento mais indicado. Carneiro explica que existem terapias integrativas e complementares, como a hipnose, que costuma ser uma boa aliada nessa fase, dispensando o uso de medicamentos. “A hipnoterapia com um profissional bem treinado e qualificado pode auxiliar na reprogramação e ressignificação dos programas mentais”, comenta Carneiro. Segundo o especialista, o método que foi incorporado recentemente pelo SUS (Sistema Único de Saúde), ajuda a proporcionar uma vida com mais satisfação, além de sentimentos de adequação e de propósito.





Valdecy Carneiro - Psicólogo, Especialista em Medicina Comportamental pela UNIFESP e Doutorando em Psicologia. É também Presidente da Sociedade InterAmericana de Hipnose (SIAH), que realiza atendimentos clínicos e também forma hipnoterapeutas no Brasil e Exterior.

Como alcançar o sonho desejado


Você já deve ter se perguntado por que algumas pessoas aparentemente alcançam tudo o que desejam na vida. E, muitas vezes, você até pode achar que aquela pessoa é “sortuda”, porém em nenhum momento se questiona o que ela faz no dia a dia para que a prosperidade - seja riqueza, saúde ou amor -, a acompanhe em sua jornada em todos os momentos.

Pesquisas apontam que apenas uma pequena parcela da população consegue realizar os sonhos e, mesmo que pareça ser pura sorte, já existe a comprovação de que tudo depende do jeito que lidamos com as coisas, que enxergamos a vida e encaramos as dificuldades, que existem para todos. Mas, afinal, qual o “segredo” para alcançar o sucesso?

Antes de tudo, é necessário estar bem consigo mesmo, e, consequentemente,  manter o foco no que deve ser feito para o seu desejo se realizar. Como criadora da Técnica Hertz, técnica que auxilia na eliminação de pensamentos ruins, o chamado "lixo mental", defendo a teoria de que é preciso reprogramar os nossos pensamentos para que o ímpeto de alcançar um sonho seja mais forte do que qualquer outra coisa que possa impedi-lo.

Quando a pessoa encontra-se em estado depressivo ou de qualquer outra doença relacionada à mente, ela se vitimiza, buscando culpados pelas situações que lhe ocorrem, ou mesmo, remetendo à falta de sorte. Por isso, quando realizamos essa limpeza mental e nos libertamos de sentimentos e possíveis traumas que travam nossa vida temporariamente, os sonhos ficam mais fáceis de se concretizar.

Para que isso aconteça, é necessário emitir frases positivas, aumentar nossa frequência vibracional e energia, seja com sentimentos, ações ou palavras, que levem o universo a entender exatamente o que queremos. Não pode haver dúvidas em relação aos sonhos. A mente inconsciente não distingue ficção de realidade, por isso, você pode, literalmente, criar o que quiser.


Confira o passo a passo para a realização de um sonho

Sonhar é o primeiro passo da conquista. Após abrir a mente para receber a abundância e a prosperidade que tanto deseja, é necessário, primeiramente, é preciso materializar este sonho em sua mente. Por exemplo: Se o seu desejo é ter uma casa própria, é preciso mentalizar como será essa casa, qual a cor, o cheiro, o que tem nela, em qual bairro gostaria de morar, entre outros. Com esses detalhes, torna-se mais fácil visualizar o sonho como realidade. A visualização daquilo que se deseja faz parte do caminho da realização do sonho. Falo muito sobre isso em meus vídeos e no treinamento Holo Cocriação, em que ensino detalhadamente como cocriar objetivos, sonhos e metas.

É importante, durante o processo, pesquisar em todas as ferramentas (internet, agências, jornais e até conversa com pessoas que já passaram por experiências), formas para se planejar com antecedência. Costumo dizer que sonhos devem ser aqueles que estão distantes do nosso alcance, pois, se é algo que conseguimos fazer imediatamente, ou seja, que não precisamos planejar, eles deixam de ser um sonho.

Quando seguimos o planejamento por meio de muito tempo de pesquisa, podemos colocar no papel exatamente o tempo que será necessário para, finalmente, alcançar aquilo que tanto desejamos. Trace uma meta. Mesmo que tudo esteja planejado, precisamos lembrar que pequenos imprevistos podem aparecer durante o caminho e, se acontecerem, não podemos desistir. O importante é saber que tudo leva um determinado tempo para acontecer, e que nosso papel como holo cocriadores é fundamental em todo o processo, por meio de visualizações, meditações e outras técnicas. É preciso trazer o sonho para perto de nós, e ter fé de que ele pode ser real.

Tenha em mente que, provavelmente, você precisará investir algum dinheiro e o planejamento financeiro terá de existir, seja para o sonho de uma viagem, um carro ou qualquer outra coisa. Lembre-se de que, se você pagar à vista, terá a vantagem de conseguir um bom desconto. Falo em meus cursos que o importante é mentalizar, correr atrás, e nunca desistir dos seus sonhos. Mesmo que eles pareçam impossíveis, basta saber que para tudo existe uma solução, e que nunca podemos desistir daquilo que nos fará bem.

Exemplifico em meu curso “Crédito é Débito”! que comprar algo parcelado, para o universo, significa criar uma dívida, já que “teoricamente” você não tem esse dinheiro. Porém, sabemos que, muitas vezes, para que você possa acessar algo, a única forma é parcelar. E não está errado comprar algo parcelado, o importante é saber até quando você vai permanecer fazendo isso.

Por fim, quando os primeiros passos do planejamento são iniciados, já será possível visualizar cada etapa acontecendo. Neste momento, será fácil perceber que o planejamento está obtendo sucesso e isso te dará forças para ir até o final. Quando o sonho se concretizar, a sensação será maravilhosa. Aproveite isso. Você mereceu a conquista e venceu todos os obstáculos do caminho.
E não esqueça: antes de começar a planejar qualquer coisa, tenha sempre em mente que o primeiro e mais importante passo para alcançar nossos sonhos é acreditar que eles podem se tornar realidade.




Elainne Ourives é treinadora de reprogramação mental e terapeuta quântica. É considerada a maior influenciadora digital brasileira no assunto, com mais de 1 milhão de seguidores em suas redes sociais. Responsável por desenvolver a Técnica Hertz - Reprogramação de Frequência Vibracional - oferece diversos cursos online, como o Holo Cocriação - ajudando alunos na cocriação holográfica de seus sonhos, em busca de metas de vida que envolvem amor, felicidade, prosperidade, perdão e sucesso profissional. Prepara-se para lançar o livro “DNA Milionário” (Ed. Gente). 

Empoderamento: a palavra da vez


Movimento de auto aceitação atinge mulheres fora do padrão estético

O empoderamento feminino consiste na concepção do poder das mulheres como forma de exigir igualdade de gênero. Uma das suas pautas é a valorização da mulher mesmo que não seja aquele modelo que vemos em revistas, novelas e filmes. Um dado alarmante que reitera a necessidade de empoderamento é que, segundo pesquisa da empresa Dove, apenas 4% das mulheres se sentem belas enquanto 92% das mulheres brasileiras deixam de fazer atividades (como usar um biquíni na praia) por não se sentirem atraentes.  Esse movimento permite valorizar a mulher “comum”, dona de casa e longe do padrão “capa da Vogue”.

Essa valorização parte muito mais de dentro da pessoa do que por efeitos externos. Autoconhecimento e autoaceitação, não apenas em relação ao corpo mas também às nossas atitudes, elevam não só nossa autoestima como também melhoram nossa imagem com os outros. Seja amigos, familiares ou colegas de trabalho. Estar feliz consigo mesmo é estar feliz com o mundo.

Sempre bom lembrar que o empoderamento não está associado somente ao público feminino. Homens também necessitam se conhecer e se aceitar. Uma atividade que auxilia para isso é a autosofia - auto (de si mesmo) + sofia (sabedoria), uma técnica que nos mostra que a sabedoria está em cada um de nós. Por meio dessa técnica, nós podemos compreender qual é a nossa autonomia e o quanto podemos influenciar a nossa vida afetiva, saúde física e mental, além da sabedoria.

João Gonsalves, terapeuta e desenvolvedor da autosofia, explica como o autoconhecimento é a maneira importante de empoderamento. Compreender nossas virtudes e corrigir certos defeitos é vital para evoluirmos espiritualmente. “Ao descobrirmos que somos nós os únicos criadores das nossas experiências, da nossa realidade, nos libertamos da dependência e nos empoderamos cada vez mais”, explica o terapeuta.

Nas sessões de autosofia se busca o conhecimento através do subconsciente, mas não só isso. Esse processo busca entender a personalidade: Quem sou eu? Quem decide a minha vida? Quem determina o que eu vou viver? Responder essas perguntas ajudam para a transformação.




João Gonsalves -Terapeuta e Assessor de Autoconhecimento
Endereço: Estrada Manoel Lages do Chão, 1335 - Cotia - São Paulo.



Lei obriga escolas a aceitarem matrícula de pessoas com deficiência


APAE DE SÃO PAULO defende o cumprimento da lei que proíbe discriminação de crianças e adolescentes com deficiências em escolas públicas e particulares

O Governo do Estado de São Paulo promulgou em 17 de janeiro a lei que proíbe a discriminação a crianças e adolescentes com deficiência em todas as instituições de ensino, públicas ou particulares, do Estado. O texto, que proíbe que as escolas recusem a matrícula de alunos com qualquer tipo de deficiência ou doença crônica, vem de encontro com a campanha Educação Inclusiva, lançada pela APAE DE SÃO PAULO para mobilizar a sociedade sobre a importância de crianças e jovens com deficiência intelectual terem acesso à escola regular e ao ensino de qualidade.

A ação foi idealizada pelo Núcleo de Políticas Públicas e Advocacy da Organização para informar à população de que existe um canal de denúncias para situações de violação de direitos contra pessoas com Deficiência Intelectual no ambiente escolar, como discriminação, dificuldade de acesso, falta de apoio e material escolar inadequado. Na capital paulista, as denúncias devem ser feitas pelo telefone (11) 3913-4015 e serão direcionadas à Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo.

"A Lei Brasileira de Inclusão garante o direito dos alunos com deficiência frequentarem a escola regular. É preciso garantir este direito por meio de um novo paradigma. A cultura de denúncia para casos de discriminação nas escolas nos parece um bom caminho", afirma Aracélia Costa, superintendente-geral da APAE DE SÃO PAULO. A campanha, concebida pela agência Z515, conta com um filme de 45 segundos e anúncios impressos, e segue o conceito de que as escolas que fecham as portas para pessoas com deficiência intelectual estão contra a lei e dando uma aula de intolerância.

Aracélia Costa também ressalta que é fundamental não permitirmos retrocessos na conquista de direitos das pessoas com deficiência e garantir que elas estejam incluídas, de fato, na escola. "Com os dados levantados por meio das denúncias será possível ter uma visão mais completa deste cenário e desenvolver ações de incidência", conclui.





Sobre a APAE DE SÃO PAULO
A APAE DE SÃO PAULO é uma Organização da Sociedade Civil, sem fins lucrativos, que há 57 anos previne e promove a saúde das pessoas com deficiência intelectual, além de apoiar a sua inclusão social e a defesa de seus direitos, produzindo e disseminando conhecimento. Atua desde o nascimento ao processo de envelhecimento, propiciando o desenvolvimento de habilidades e potencialidades que favoreçam a escolaridade e o emprego apoiado, além de oferecer assessoria jurídica às famílias acerca dos direitos das pessoas com deficiência intelectual. Pioneiro no Teste do Pezinho no Brasil e credenciado pelo Ministério da Saúde como Serviço de Referência em Triagem Neonatal, o Laboratório APAE DE SÃO PAULO é o maior da América Latina em exames realizados. Por meio do Instituto APAE DE SÃO PAULO, a Organização gera e dissemina conhecimento científico sobre deficiência intelectual com pesquisas e cursos de formação. Para colaborar, os interessados podem ligar para: 11-5080-7000, acessar www.apaesp.org.br ou enviar e-mail para atendimento@apaesp.org.br.


Sobre a Z515
A Z515 é uma agência full service, fundada em junho de 2015 por Zezito Marques da Costa, Alan Strozenberg e Flávio Nara. Em 2016, o executivo Marcelo Prista passou a integrar também o time de sócios. A agência oferece ao mercado uma alternativa em relação aos grandes grupos de comunicação que controlam o cenário nacional. O modelo independente da Z515 possibilita uma relação mais próxima com as marcas, gerando mais resultados não apenas na comunicação, mas também nos negócios dos clientes, amparado em performance e construção de marca. A Z515 conta com uma carteira de clientes de diversos segmentos, entre eles, imobiliário, automobilístico, bancário, bens de consumo, serviços, governo, terceiro setor, beleza e materiais esportivos.

VOLTA ÀS AULAS


Dispositivos móveis nas escolas: o dilema entre desconectar alunos e trazer inovação à sala de aula


No Brasil, cerca de 50 escolas encontram alternativas para garantir que os dispositivos móveis em sala de aula sejam instrumentos pedagógicos. Ao adotar o Geekie One - plataforma que conversa com a preocupação da exposição de crianças e adolescentes aos riscos apresentados pela conectividade - a escola passa a ter acesso, entre os conteúdos didáticos, à Educação Digital. A disciplina tem por finalidade auxiliar jovens a lidar com as oportunidades, os riscos e os desafios de estarem conectados. O conteúdo da disciplina prepara os alunos para entender a complexidade da vida digital. Habilidades como a argumentação, a empatia, o pensamento crítico e a autorreflexão são parte importante desse conteúdo.


 Na volta às aulas um antigo dilema se apresenta: o uso desmartphones, que tem sido, nos últimos anos, alvo de debates entre alunos, pais e educadores não apenas no Brasil. A conectividade, que reinventou a forma de adquirirmos informação e a capacidade de transformá-la em conhecimento, está em xeque à medida que se questiona o quanto o celular rouba a atenção do estudante. Em contrapartida, como prática educacional e no cenário escolar, o uso do aparelho – aliado à intencionalidade pedagógica – pode ser um importante instrumento de inovação educacional. Mais aceito e menos questionado do que os celulares, outros dispositivos como tabletse notebooks tem se sobressaído como alternativa para unir os recursos digitais à conteúdos didáticos conectados com as demandas educacionais do século XXI, sobretudo para educar cidadãos em um contexto no qual a tecnologia avança de maneira exponencial e é difícil prever as profissões que surgirão na próxima década.

No Brasil, embora a questão da proibição de smartphonesnão seja regulada por políticas educacionais, o tema preocupa a comunidade escolar que, como na França – que optou pela proibição de celulares –, está dividida entre os que têm medo e os que adotam uma atitude inovadora perante os desafios da tecnologia e das redes sociais. Na contramão de uma postura conservadora, cerca de 50 escolas brasileiras adotaram o Geekie One, plataforma que lança mão de dispositivos digitais (smartphones, Chromebook e iPads), que passam a contribuir com o aprendizado dentro e fora da sala de aula - explorando o que cada um tem de melhor. Enquanto os Chromebooks permitem ações efetivas que ajudam a administrar o fator distração em sala de aula, os smartphones, por sua vez – pela mobilidade e por já fazerem parte do dia a dia do estudante – contribuem para que o acesso ao conhecimento possa extrapolar as paredes da escola.

Segundo Claudio Sassaki, mestre em Educação pela Universidade de Stanford e cofundador da Geekie – referência em educação com apoio de inovação no Brasil e no mundo – a empresa se aliou a escolas que estão prontas para um próximo passo, que compartilham a busca pela formação de um cidadão ativo e engajado. “Queremos desenvolver habilidades para que os jovens tenham sucesso no aprendizado, no trabalho e na vida; jovens capazes de não somente enfrentar os desafios do futuro, mas transformá-lo com o exercício pleno da cidadania e os recursos tecnológicos disponíveis. E a internet é parte importante dessa equação”, afirma, acrescentando que essa visão vai além da “liberação” do uso de dispositivos digitais.

Pesquisador independente de Educação e empreendedor, Sassaki defende que a tecnologia deve estar próxima da linguagem do estudante, gerando identificação e motivação. Na prática, a tecnologia não é mais um diferencial para os jovens; diferente é o fato de a escola ser o único lugar onde a tecnologia fica de lado na vida deles. “A escola e a família precisam ensinar os jovens a lidar com as oportunidades, os riscos e os desafios de estarem conectados. Uma pesquisa da TIC Kids Online demonstra que quando desafiados a julgar as próprias habilidades na internet, 76% dos jovens brasileiros acreditam saberem mais do que os pais; 71% afirmam conhecer muito sobre como usar a rede. No entanto, da teoria à prática, em um experimento da mesma organização, 30% dos jovens não souberam verificar se uma informação na internet estava correta.Esse dado é relevante, porque prova que o nativo digital precisa de orientação; da mediação de professores”, avalia Sassaki.

O empreendedor ressalta que a Geekie adota o modelo híbrido, no qual o uso de dispositivos – como computadores, celulares e tablets – preenche, no máximo, 20% da aula. "Não investimos em uma solução 100% digital. Acreditamos em um modelo híbrido com uso de lousa, caderno, conteúdo significativo e a mediação do professor; um modelo que representa inovação ao colocar o humano, professor e aluno, no centro do processo educacional", comenta.

Na percepção do especialista – que é pai de quatro crianças – a proibição demanda, na prática, um grau de vigilância impossível para a família e destoa de uma demanda muito pertinente e expressa na Base Nacional Comum Curricular (BNCC): auxiliar o estudante a desenvolver autonomia. "Devemos preparar os nossos filhos para a tomada de decisão; para ter autonomia e a proibição vai contra o exercício dessa autonomia. Do ponto de vista dos pais e educadores, vale fazer a distinção entre o uso recreativo da internet e a utilização pedagógica, na sala de aula. Essa diferenciação é essencial para entender a questão", salienta.

A iniciativa também apoia a conscientização, autogestão e responsabilidade – pilares que a Geekie busca desenvolver ao longo da trajetória escolar. "Em vez do caráter proibitivo, trabalhamos com todas as turmas a Educação Digital, disciplina regular na grade horária com uma aula por semana. Nesses encontros, professores e turma debatem e experimentam os riscos, desafios e oportunidades do ambiente digital, abordando temas como autoimagem, privacidade, fake news, saúde e bem-estar, cyberbullyinge relacionamentos online", detalha Sassaki.


Educação Digital: modos de uso

Alinhado a essa forma de pensar, uma novidade da Geekie é o Geekie One –que conversa a preocupação da exposição de crianças e adolescentes aos riscos apresentados pela conectividade. A plataforma tem, entre os conteúdos didáticos, a disciplina de Educação Digital,que tem por finalidade auxiliar jovens a lidar com as oportunidades, os riscos e os desafios de estarem conectados. O conteúdo prepara os alunos para lidar com a complexidade da vida digital. Habilidades como a argumentação, a empatia, o pensamento crítico e a autorreflexão são parte importante desse conteúdo. Lançada em 2018, o Geekie Onerepresenta a mais completa iniciativa de personalização da aprendizagem; resulta da experiência de uma empresa que alcançou mais de 5 mil escolas públicas e privadas de todo país, impactando cerca de 12 milhões de estudantes.

De acordo com Sassaki, a disciplina Educação Digitalestá pautada no tripé oportunidades, riscos e desafios que o mundo digital proporciona. A condução ocorre dentro de um processo de aprendizagem significativa que leva para a sala de aula casos reais e próximos da vida de cada estudante. Com metodologias ativas, abre-se espaço para discussões sobre fatos reais – casos que agregam valor não apenas ao que é aprendido, mas que impulsionam o desenvolvimento da autonomia do aluno para criar um ambiente de aprendizagem colaborativa dentro da sala de aula. Como resultado, torna-se possível desenvolver competências bastante relevantes para a formação de estudantes, alinhadas inclusive à BNCC. “O aluno exercita, na sala de aula, a empatia, o diálogo, o desenvolvimento do pensamento crítico, a cooperação e a capacidade de resolução de problemas. Essa capacitação tem o potencial incrível de formar cidadãos com escuta ativa e sensibilidade para as questões coletivas”, ressalta Sassaki.


O caso francês

Como o presidente Emmanuel Macron havia prometido em campanha eleitoral, os 12 milhões de estudantes de escolas públicas francesas – do ensino básico e collèges, que atendem adolescentes de até 15 anos – voltaram às aulas, no início de setembro, com uma legislação que proíbe os aparelhos em salas de aula.

Aprovada pelo parlamento francês, a medida dividiu pais, alunos e educadores entre os que defendem o uso da tecnologia pelo potencial pedagógico e os que apoiam a decisão, alegando o enorme potencial de dispersão e cyberbullyingpropiciado pelos celulares. Na França, a cada 10 jovens com idade entre 13 e 19 anos, nove têm smartphone. Classificada pelo governo como “medida de desintoxicação”, a lei restringe não apenas os celulares como tablets– exceto os pedagógicos, devidamente aprovados pela instituição no regulamento interno.

De acordo com Jean-Michel Blanquer, ministro francês da Educação, a lei envia uma mensagem à sociedade francesa e ao exterior – outros países interessados, segundo ele – por apresentar uma “abordagem moderna das tecnologias”, caracterizada pelo “discernimento”. O político acredita que estar aberto a tecnologias do futuro não significa que temos que aceitar todos os seus usos. 

Com a medida, as autoridades francesas almejam criar um marco jurídicovoltado à proteção de crianças e adolescentes de conteúdos perigosos online, violência, pornografia e cyberbullying.




Geekie



Dicas para um bom retorno à rotina escolar


Apoio da família auxilia a criança a retomar suas atividades


As aulas voltaram. E agora? Muitas vezes pode ser bem difícil fazer essa transição, já que as crianças acostumam a não ter muitas regras a seguir durante as férias. Mas a coordenadora pedagógica do Colégio Marista Champagnat, de Ribeirão Preto (SP), Juliana Christina Rezende de Souza, dá algumas dicas para ajudar os alunos e familiares a retomarem a rotina escolar.


Cobrança na medida certa

Como o momento é de readaptação, cobranças fora da medida podem assustar ainda mais a criança. Por isso, procurar entender se ela apresentar alguma resistência em ir à escola é o melhor caminho para resolver o problema.


Tranquilizar sobre os novos desafios

Matérias e conteúdos novos podem assustar, por isso é importante tranquilizar a criança, explicando que a transição não é nenhum bicho de sete cabeças e que os professores estarão sempre presentes para ajudá-la no que for necessário.


Integração com novos amigos

Deixar claro que a criança pode encontrar novos amigos no ano que se inicia é importante. Incentive-a a fazer amizades e a interagir com os colegas para que não se sinta deslocada. Converse com o professor sobre isso.


Estar presente

Nos primeiros dias de aula, é importante que os pais visitem a escola, conheceçam o novo professor e se mantenham inteirados sobre a rotina escolar. Essas atitudes certamente vão trazer mais segurança ao aluno, além de deixá-lo feliz por saber que professor e pais têm uma boa relação.


Ajudar a superar medos

É natural que a criança fique ansiosa e até com medo ao enfrentar o recomeço na escola. Ajude seu filho a superar esse momento conversando, ouvindo-o e reforçando que estará sempre a seu lado para enfrentar a situação.


Ser breve na despedida

Ao deixar seu filho na escola, seja breve e carinhoso na despedida, deixando bem claro que alguém vai buscá-lo ao término da aula. Transmita tranquilidade e segurança para que ele não se sinta esquecido na escola.


Retomar a rotina alimentar

É natural que nas férias não exista uma rotina muito rígida nas refeições. Retomar essas práticas é importante. Se alimentar bem e nos horários adequados é necessário para que seu filho apresente bons resultados na escola.


Dormir na hora certa

Crianças e adolescentes precisam de boas noites de sono para apresentar rendimento escolar satisfatório. Combine com seu filho horários para dormir e acordar, assim ele terá mais condições de estudar com tranquilidade.


Organizar o material

É interessante que as crianças tenham autonomia para organizar suas mochilas. Esse processo deve ser feito antecipadamente para que não seja tumultuado. Organizar o material de forma tranquila também auxilia o aluno a ter uma boa transição.


Horários de estudo

Não deixe que a tarefa de casa se acumule. Ajude seu filho a organizar uma rotina de estudos. Esse hábito vai ajudá-lo a apresentar um bom rendimento escolar e a ter uma participação mais assídua e segura em sala de aula.


Valorize os estudos

Deixe claro a importância da escola na vida da criança para que ela se sinta mais confiante e determinada. Mostre que estudar pode ser prazeroso e divertido, assim ela terá mais vontade de ir para a escola.


Momentos de lazer

Apesar das férias terem terminado, é importante que a criança continue desfrutando de momentos de lazer. Incentive seu filho a concluir suas tarefas para aproveitar melhor as brincadeiras em casa com amigos ou familiares. Reserve um momento para isso.

Certamente, existem muitas outras dicas para um bom retorno às aulas, mas essas devem contribuir para que esse processo seja feito com mais tranquilidade.




Rede Marista de Colégios (RMC)



Como se organizar para fazer um financiamento estudantil?
Vivemos hoje em uma sociedade na qual cursar uma faculdade se tornou mais acessível do que vinte anos atrás. A partir dos financiamentos, programas do governo e bolsas disponibilizadas pela faculdade, um indíviduo consegue ter acesso à universidade e dar o primeiro passo na vida profissional. Confira o infográfico preparado pelo Tô no Vermelho sobre como se organizar para financiar seus estudos.

Maioria dos professores da Educação Infantil tem problemas de audição


 Segundo pesquisa, sete em cada dez docentes possuem fadiga auditiva e dificuldades para ouvir

Vem aí mais um ano letivo e os professores já se preparam para voltar às escolas e receber seus alunos com atenção e carinho. No entanto, muitos ainda não perceberam os estragos que um inimigo invisível pode causar: o barulho em sala de aula! Pesquisa realizada pela Academy at University of Gothenburg, na Suécia, revelou que sete em cada dez professores da Educação Infantil já têm dificuldades de audição. O mal afeta principalmente professoras jovens, entre 18 e 44 anos.
Pode não parecer, mas as professoras da Educação Infantil correm alto risco de danos auditivos devido à profissão. Comparadas com mulheres da população em geral, as professoras dos primeiros anos escolares apresentam sintomas de perda auditiva precocemente. Isso acontece em razão do elevado barulho com que convivem diariamente. São gritos, choros, carteiras arrastando, campainhas estridentes, além de muita agitação das crianças, recheada de brincadeiras, correrias e muitas conversas em alto volume.
Toda essa overdose sonora leva os professores à fadiga auditiva induzida por ruídos, hiperacusia e dificuldade de compreensão de fala. A fadiga auditiva é uma sensação de pressão no ouvido, de ficar com o ouvido cheio, ou um zumbido. Dependendo do tempo de exposição ao barulho, as células auditivas podem até morrer.
Dos 4.718 professores da Educação Infantil entrevistados na pesquisa, 71% tinham fadiga auditiva causada por ruídos induzidos e 46% dificuldade de compreensão de fala.
“Este embaraço para ouvir o que o outro está falando, tendo que pedir para repetir a toda hora, leva ao estresse e ao cansaço emocional, principalmente quando já são longos anos neste ambiente barulhento. Isso acontece porque o esforço na escuta acarreta uma grande pressão sobre o cérebro, deixando o indivíduo cansado e irritado”, explica Isabela Papera, fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas.
O que é mais alarmante é que muitos professores não procuram ajuda médica nos primeiros sinais de dificuldade auditiva. Por acreditarem ser algo pontual, ou por preconceito, acabam por não buscar tratamento. A fonoaudióloga da Telex alerta que a falta de tratamento pode piorar a perda de audição com o passar do tempo, levando até mesmo a um quadro de surdez severa.
“A grande preocupação é que a ‘Perda Auditiva Induzida por Níveis de Pressão Sonora Elevados’ (PAINPSE) tem efeito cumulativo. Dependendo do volume e do tempo de exposição ao barulho, a pessoa pode sofrer danos auditivos cada vez maiores, de forma contínua e elevada ao longo da vida”, aponta a especialista.
Uma outra pesquisa americana, que também aponta índices alarmantes de perda auditiva em professores, feita pela Wakefield Research for EPIC Hearing Healthcare, revela diversos fatores que levam os Profissionais da Educação a não procurar ajuda médica para tratar a dificuldade de ouvir. Um deles é o medo de que o empregador saiba de seu problema auditivo e o dispense.
“Quanto mais cedo for detectada a perda de audição, maiores são as opções de tratamento disponíveis, até mesmo a indicação de soluções auditivas. Hoje, graças à tecnologia, as próteses auditivas são mais eficientes e muito tecnológicas, com tamanhos e modelos variados. Com isso, é possível levar uma vida absolutamente normal e ativa profissionalmente e em sociedade”, explica a fonoaudióloga da Telex.
Ao perceber que há dificuldades para ouvir, consulte um médico otorrinolaringologista para obter um diagnóstico preciso. A partir de avaliações como a audiometria, é indicado o tratamento mais adequado. 

Como economizar na conta de energia elétrica


Economizar energia elétrica é uma das prioridades em todas as residências brasileiras, especialmente nesta época de verão, na qual se tem o maior gasto com ar condicionado por decorrência do calor, sem contar o uso de outros eletrodomésticos. Para pegar as dicas de como economizar na conta elétrica, confira este infográfico do Poupe Já





Custo de vida na região metropolitana de São Paulo fecha 2018 em alta


De acordo com a FecomercioSP, após decréscimo de 0,36% em novembro, indicador voltou a subir em dezembro

 
Após queda em novembro (-0,36%), o custo de vida na região metropolitana de São Paulo subiu 0,20% em dezembro. Com esse resultado, o indicador encerrou o ano com alta de 3,34%. Os dados são da pesquisa Custo de Vida por Classe Social (CVCS), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Entre as nove categorias que compõem o indicador, duas sofreram variações negativas em dezembro: saúde e cuidados pessoais (-0,05%) e comunicação (-0,03%). Por outro lado, o segmento de transporte foi o principal responsável pela aceleração do custo de vida no último mês do ano, com alta de 0,32%. Em 2018, o grupo acumulou variação positiva de 3,4%. Do subgrupo, o item que apontou a maior alta foi passagem aérea (34,08%).

O segmento de vestuário também influenciou o indicador, com elevação de 0,85%. No acumulado de 2018, apontou alta de 0,37%. O resultado de dezembro foi impulsionado pelo aumento de 3,84% das roupas femininas. Artigos do lar também favoreceu a alta do CVCS no mês, com elevação de 0,76% em dezembro. Entretanto, depois de vestuário, o grupo atingiu no acumulado do ano a terceira menor variação entre todos os demais que integram a CVCS (0,69%).

Na segmentação por renda, as classes D e E foram as que mais sentiram o aumento dos preços em dezembro, encerrando o mês com altas de 0,44% e 0,48%, respectivamente. As classes A e B foram as que menos sentiram as altas em dezembro, encerrando o mês com variações positivas de 0,08% e 0,14%, respectivamente.

 


IPV

O Índice de Preços no Varejo (IPV) registrou queda de 0,12%. Contudo, em 2018, encerrou o ano com elevação acumulada de 2,55%. No contraponto anual, houve uma leve aceleração dos preços, visto que em 2017 o segmento havia acumulado alta de 1,99%. Ainda assim, o resultado foi inferior aos 6,34% registrados em 2016.

Dos oito segmentos que compõem o IPV, dois encerraram o mês com queda em seus preços médios no comparativo com novembro: transporte (-1,66%) e saúde e cuidados pessoais (-0,67%). O resultado do segmento de transporte foi influenciado pelas baixas dos preços médios da gasolina (-4,25%), do óleo diesel (-3,88%) e do etanol (-3,50%).

Por outro lado, alimentos e bebidas sinalizaram preços mais elevados em dezembro, alta de 0,52%. Em 2018, o grupo acumulou variação positiva de 5,91%. Os subgrupos que mais impulsionaram a alta do indicador foram: carnes (2,99%) e cereais, leguminosas e oleaginosas (3,23%), este último, especificamente, oriundo da alta de 16,96% do feijão-carioca.

Vestuário também apontou preços mais altos em dezembro (0,85%). No acumulado de 2018, o aumento ficou em 0,37%. As atividades habitação (0,95%), artigos de residência (0,79%), despesas pessoais (0,20%) e educação (2,96%) também apresentaram variação positiva em seu indicador.

Na segmentação do IPV por faixa de renda, a classe B foi a mais prejudicada, com variação positiva de 0,05%. Já para a classe A, o IPV apontou decréscimo de 0,16%.


IPS

O Índice de Preços de Serviços (IPS) subiu pelo quarto mês consecutivo, com aumento de 0,54% em dezembro. No acumulado de 2018, os serviços obtiveram variação positiva de 4,17%. Em 2017, a alta havia sido de 5,8%.

Dos oito segmentos que compõem o IPS, três sofreram queda: alimentação e bebidas (-0,55%) habitação (-0,21%) e comunicação (-0,03%).

Por outro lado, o segmento de transporte foi o principal a puxar a alta dos preços, com aumento de 3,84% em dezembro. Em 2018, o setor apontou acréscimo de 3,66%. Os itens que impulsionaram a alta foram passagens aéreas (34,08%) e ônibus interestadual (6,69%).

Na segmentação do IPS por faixa de renda, as classes A e B foram as que menos sentiram as variações, com altas de 0,30% e 0,23%, respectivamente. Já para as classes E e D, os acréscimos foram maiores: 1,21% e 1,26%, consecutivamente.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o custo de vida na região metropolitana de São Paulo se manteve controlado ao longo do ano passado, com pressões em grupos isolados como alimentação e bebidas, habitação e transporte – visto que esses segmentos são muito importantes no orçamento familiar e ainda comprometem o poder de compra.

Segundo a Entidade, os preços devem iniciar o ano contando com uma tendência de alta oriunda do segmento de transporte, em virtude dos reajustes nas passagens do transporte público ocorrida agora, em janeiro. Mas em fevereiro, o setor de educação deve puxar a alta do custo de vida, como ocorreu em anos anteriores.



Metodologia

O Custo de Vida por Classe Social (CVCS), formado pelo Índice de Preços de Serviços (IPS) e pelo Índice de Preços do Varejo (IPV), utiliza informações da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE e contempla as cinco faixas de renda familiar (A, B, C, D e E) para avaliar os pesos e os efeitos da alta de preços na região metropolitana de São Paulo em 247 itens de consumo. A estrutura de ponderação é fixa e baseada na participação dos itens de consumo obtida pela POF de 2008/2009 para cada grupo de renda e para a média geral. O IPS avalia 66 itens de serviços e o IPV, 181 produtos de consumo.

As faixas de renda variam de acordo com os ganhos familiares: até R$ 976,58 (E); de R$ 976,59 a R$ 1.464,87 (D); de R$ 1.464,88 a R$ 7.324,33 (C); de R$ 7.324,34 a R$ 12.207,23 (B); e acima de R$ 12.207,23 (A). Esses valores foram atualizados pelo IPCA de janeiro de 2012. Para cada uma das cinco faixas de renda acompanhadas, os indicadores de preços resultam da soma das variações de preço de cada item, ponderadas de acordo com a participação desses produtos e serviços sobre o orçamento familiar.

39% dos brasileiros admitem postar fotos de seus filhos com poucas roupas


Tal comportamento pode gerar problemas imediatos e ao longo do tempo, tanto para os pais quanto para a criança. Tanto que 23% dos latinos-americanos se arrependimento após uma publicação viralizar nas redes sociais.

Os álbuns de fotos foram substituídos pelo Facebook e pelo Instagram como plataformas de compartilhamento de imagens familiares. Normalmente, momentos específicos são priorizados, como nascimentos, aniversários e férias – que podem incluir fotos de crianças em roupas íntimas, bebês apenas com fraldas ou até na banheira. De acordo com uma pesquisa regional[1], desenvolvida pela Kaspersky Lab em conjunto com a consultoria de pesquisa de mercado chilena CORPA, 41% dos latino-americanos admitem publicar fotos em redes sociais de seus filhos, irmãos, sobrinhos ou outros menores de idade, em que aparecem com pouca roupa.

"Os pais são responsáveis pelo que acontece na vida digital de seus filhos e devem tomar as medidas necessárias para proteger os pequenos dos perigos que se escondem na internet. Além disso, os adultos devem dar o exemplo adotando um comportamento responsável ao navegar online", afirma Dmitry Bestuzhev, diretor da Equipe de Pesquisa e Análise para a América Latina da Kaspersky Lab.

No entanto, os números revelam que aqueles que são mais propensos a postar esse tipo de conteúdo com frequência são as mulheres latino-americanas, com 46%, contra os homens com 35%. Destes, 46% têm entre 25 e 34 anos, seguidos de jovens entre 18 e 24 anos com 38%. As pessoas com 35 a 50 anos de idade, com 37%, estão no mesmo nível deste grupo.

Para surpresa de muitos, o estudo revela que, por país, os percentuais de publicação desse tipo de conteúdo são altos. Os peruanos lideram a lista com 50% dos usuários que, pelo menos uma vez por mês, postam fotos de crianças com pouca roupa nas redes sociais. Os chilenos seguem com 41%, depois os argentinos e brasileiros com 39%, e os colombianos e mexicanos fecham com 37%.

E quais seriam os riscos de espalhar esse tipo de imagem? Existem três tipos principais de ameaça aos menores atualmente: o primeiro tem a ver com usuários desconhecidos, que, quando encontram perfis públicos do Facebook ou do Instagram, podem baixar e compartilhar imagens de crianças para fins sexuais ou pedofilia. Em segundo lugar, há o cyberbullyng que as crianças podem sofrer em sua adolescência se as imagens publicadas forem usadas como material para piadas, sexorsão ou cyberbullying e por último, os próprios pais se tornam uma ameaça para seus filhos quando compartilham essas imagens de maneira excessiva e indiscriminada.

"Antigamente, fotos espontâneas de crianças eram tiradas desajeitadamente, fazendo coisas bobas e com caretas, mas os pais preservavam e compartilhavam-as em álbuns de fotos dentro de suas casas. Como profissional de cibersegurança, que passa muito tempo em redes sociais, fico impressionado com o que os usuários podem compartilhar online e como estamos expondo nossos filhos a viverem um tormento no futuro", alerta Bestuzhev. "Em essência, as redes sociais facilitaram o compartilhamento de nossas vidas, momentos e memórias, mas a desvantagem é que é tão fácil de fazer, que não reservamos um momento para pensar em quem tem acesso à essas informações e às possíveis consequências que isso pode causar nos nossos filhos no futuro, uma vez que o que é publicado online vai viver para sempre no ciberespaço."

Segundo o mesmo estudo da Kaspersky Lab, o arrependimento após uma publicação viralizada em redes sociais que continham imagens vergonhosas de si mesmos ou de outras pessoas em festas ou situações sociais, chega a 23% na América Latina. Para Bestuzhev a moral da história "é que você não deve fazer algo que possa envergonhar seu filho ou sobrinho, ou colocá-lo em risco no futuro, a menos que possa controlar o público-alvo –  como foi o que seus pais fizeram com seus álbuns de fotos. Infelizmente, no momento, isso parece algo impossível."

Além disso, agora que a nossa sociedade mudou para a internet, além de comprometer a privacidade dos menores, também os expomos aos trolls, pessoas que examinam a página cuidadosamente e deixam comentários de mau gosto, não importa quão doces e inocentes sejam as imagens. De fato, hoje em dia é popular transformar uma foto engraçada ou vergonhosa em meme, independentemente de o protagonista ser menor de idade – o que abre as portas para os problemas de cyberbullying e autoestima da criança.

Para evitar dores de cabeça e futuros complicados para nossos filhos, por não sermos cautelosos ao publicar esses tipos de fotografias, a Kaspersky Lab oferece quatro dicas fundamentais:


1. Não tenha um perfil público de suas redes sociais. Se você tem um perfil público no Facebook ou no Instagram, você está convidando qualquer pessoa com uma conexão à internet para ver suas fotos. Todos têm o direito de ter alguma privacidade online, por isso recomendamos fornecer acesso somente às pessoas com quem você realmente tem contato. Você também pode alterar a privacidade de cada publicação e, assim, decidir o que as pessoas podem ver. Cuidado, as redes sociais frequentemente enviam atualizações para suas políticas de privacidade e é importante lê-las com cuidado e saber qual foi a mudança, pois os parâmetros que você definiu podem ter sido revertidos e expor suas informações.


2. Não compartilhe fotos dos filhos de outras pessoas. Os pais têm o direito de saber quem pode ver e comentar as fotos de seus filhos. Se eles decidirem mantê-los longe das redes sociais ou configurar sua privacidade online, eles estarão em seus direitos como pais e responsáveis e os usuarios não terão o direito de fazer o contrário.


3. Não crie um perfil para um menor. Existem razões pelas quais as redes sociais exigem uma idade mínima para criar um perfil, associado, principalmente, com a segurança online da criança. Por outro lado, a privacidade da criança deve ser respeitada, uma vez que certas imagens compartilhadas por pais ou outros parentes podem causar descontentamento e desconforto no futuro, ou podem ser disseminadas e usadas por terceiros para propósitos ruins.


4. Não publique fotos de seus filhos ou sobrinhos na banheira. É necessário refletir: não é porque são crianças que suas partes íntimas devem ser expostas ao mundo. Provavelmente não há intenção ruim de publicar em redes sociais a fotografia de um bebê seminu ou criança brincando com seu patinho de borracha, aprendendo a andar ou correndo pelo quintal, mas não podemos esquecer que no mundo existem pessoas que vendem esse tipo de imagens com fins indecorosos e outros que pagam por eles. É importante que, como adultos responsáveis, ajudemos a preservar a privacidade de nossos parentes mais jovens.

A pesquisa Diagnóstico da Cibersegurança é parte da campanha “Ressaca Digital”, uma iniciativa da Kaspersky Lab na América Latina e que tem como objetivo aumentar a conscientização sobre os riscos aos quais os internautas estão expostos quando compartilham conteúdo na internet sem precaução e, assim, evitar que se arrependam no futuro.
[1] A pesquisa Diagnóstico da Cibersegurança, desenvolvida em agosto de 2018 pela CORPA para a Kaspersky Lab, considerou uma amostra de 2.326 entrevistas online com usuários entre 18 e 50 anos do Chile, Argentina, Peru, Brasil, Colômbia e México.


Kaspersky Lab
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