Pesquisar no Blog

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Mutirão para prevenção do câncer de pele acontece neste sábado



Médicos da Sociedade Brasileira de Dermatologia Regional São Paulo prestarão atendimento gratuito em mais de 30 ambulatórios do estado


Neste sábado, 2 de dezembro, das 9h às 15h, a Sociedade Brasileira de Dermatologia Regional São Paulo (SBD-Resp) estará coordenando em todo estado um mutirão em prol da prevenção e combate ao câncer de pele, tipo de tumor que maior incidência no país, com 176 mil novos casos a cada ano.
A SBD-Resp colocará médicos dermatologistas voluntários de prontidão em mais de 30 postos de atendimento no estado, para examinar e orientar a população gratuitamente sobre a importância das medidas de prevenção da doença. Na capital paulista, as consultas acontecem nos ambulatórios de dermatologia dos principais centros médicos, entre eles, Hospital Ipiranga (Av. Nazaré, 28), Hospital São Paulo da Escola Paulista de Medicina (R. Borges Lagoa, 508), Hospital das Clínicas (Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 255- 5° andar 2B) e Hospital Santa Casa (R. Doutor Cesário Motta Junior, 112).
A ação em São Paulo é parte da campanha do Dezembro Laranja, mês de prevenção ao câncer de pele, promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia em todo território nacional.
Assim, colocamos à disposição Dr. Ricardo Shiratsu, presidente da SBD – Resp, ou outro porta-voz da entidade para tratar do atendimento, os sinais de tumor e as formas de prevenção. 
Mais informações sobre a campanha e a relação dos postos de atendimento estão no site   www.sbd.org.br/



Mutirão Dezembro Laranja - SBD-Resp
Data: 02 de dezembro de 2017
Horário: das 9h às 15h
Locais: veja a relação no www.sbd.org.br



Sobre a SBD-RESP
Fundada em 1970, a Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional do Estado de São Paulo (SBD-RESP) é uma entidade médica, sem fins lucrativos, criada para fomentar a pesquisa, o ensino e o aprimoramento científico da Dermatologia como especialidade médica. Atualmente reúne cerca de 2750 dermatologistas associados e os serviços credenciados, que são constituídos por hospitais com cursos de especialização em Dermatologia (residência médica e/ou estágio) certificados pela SBD Nacional, que tem sede no Rio de Janeiro (RJ). Além de idealizadora da Campanha Sol, Amigo da Infância, a SBD-RESP também organiza uma série de eventos de ensino e de reciclagem, entre eles, os tradicionais Cursos de Educação Médica Continuada em Dermatologia (CEMC-D), Jornadas e, no final de cada ano, a Reunião Anual dos Dermatologistas do Estado de São Paulo (RADESP). Acesse: www.sbd-resp.org.br



Dia Nacional de Combate ao Câncer da Pele: Pesquisa mostra que brasileiros conhecem a doença, mas não tomam medidas preventivas



Um em cada quatro brasileiros admite que poderia se proteger melhor do sol, mas não o faz, segundo estudo da SBOC


Dezembro é o mês do início do verão, mas também do Dia Nacional de Combate ao Câncer da Pele, comemorado dia 2. A exposição ao sol é uma das principais causas relacionadas ao seu desenvolvimento, fato que é entendido por boa parte dos brasileiros, graças às grandes campanhas de prevenção, segundo constatou pesquisa proprietária da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), o “Panorama sobre Conhecimento, Hábitos e Estilo de Vida dos Brasileiros em relação ao Câncer”. Entretanto, o mesmo estudo identificou que a população ainda deixa a desejar nas atitudes preventivas, o que se torna ainda mais perigoso com a chegada do verão. A doença é a variedade mais comum entre os tumores, correspondendo a 30% de todos os casos malignos do País, de acordo com o INCA.

Segundo o Panorama, o câncer de pele é um dos tipos mais conhecidos pelos brasileiros, sendo citado por 89% da população. O dado positivo é ainda mais relevante quando considerado que, além de conhecerem a enfermidade, também reconhecem sua causa direta: 83% dos brasileiros relaciona a exposição ao sol com o câncer. “Nos últimos anos, diversas campanhas conduzidas por órgãos públicos, sociedades médicas e pelo setor produtor de protetores solares conscientizaram a população brasileira sobre os riscos dos raios ultravioletas e a importância de se proteger adequadamente, cuidando da pele diariamente. Não à toa, se proteger do sol foi a segunda atitude preventiva contra o câncer mais lembrada, sendo citada por 86% dos brasileiros, atrás apenas do antitabagismo”, diz a Diretora da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Dra. Andreia Melo.

Além disso, os mesmos 86% da população concordam que a exposição aos raios solares deve ser controlada desde a infância para evitar complicações na idade adulta. Os altos índices indicam que as diversas campanhas de prevenção tiveram efeito no nível de conhecimento. Entretanto, há uma diferença preocupante entre a teoria e a prática.

Ao todo, um em cada quatro brasileiros admite que poderia se proteger do sol, mas que não o faz – índice que aumenta para um a cada três entre os mais jovens com idades entre 18 e 29 anos. Além disso, 6% da população demonstra forte resistência, afirmando que não adotaria o hábito. “A resistência da população a adotar comportamentos simples no seu dia a dia, como aplicar protetor solar sobre a pele, usar óculos escuros e chapéu é preocupante. Em alguns estados, essa atitude é especialmente prejudicial. No Tocantins, por exemplo, quase um a cada cinco habitantes afirmou que não mudaria suas atitudes preventivas no futuro”, alerta Melo.

Além deles, pernambucanos, capixabas, catarinenses e rondonienses apresentaram altos índices de oposição a adotar hábitos preventivos em relação ao câncer de pele – cada um deles 10%. Por outro lado, paraibanos (87%), alagoanos (81%), sergipanos (80%) e gaúchos (80%) dizem já se protegerem do sol no seu dia a dia. “É crucial que consigamos melhorar os índices de conversão de conhecimento em ação. Com a chegada do verão, nosso desafio é levar a população a adotar as medidas de prevenção necessárias durante toda a estação e que essas medidas sejam utilizadas também nas outras estações”, finaliza Melo.




 SOBRE A SBOC - SOCIEDADE BRASILEIRA DE ONCOLOGIA CLÍNICA
A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) é a entidade nacional que representa mais de 1,4 mil especialistas em oncologia clínica distribuídos pelos 26 Estados brasileiros e o Distrito Federal. Fundada em 1981, a SBOC tem como objetivo fortalecer a prática médica da Oncologia Clínica no Brasil, de modo a contribuir afirmativamente para a saúde da população brasileira. Desde novembro de 2017, é presidida pelo médico oncologista Sérgio Simon, eleito para o biênio 2017/2019.




Dezembro Vermelho(HIV x Filhos)



Casais contaminados pelo HIV já podem ter filhos
Os coquetéis de medicamentos e o avanço das técnicas de reprodução assistida tornam esse sonho possível na maioria dos casos

Estima-se que existam hoje no Brasil cerca de 780 mil pessoas portadoras do vírus HIV. Destas, 240 mil são mulheres em idade reprodutiva. O mais grave é que boa parte delas sequer desconfia estar contaminada. Por isso, antes de engravidar, é muito importante que o casal faça o teste para saber se um deles é soropositivo, o que pode significar passar o vírus para o bebê, se não houver o tratamento correto.
Até pouco tempo, a comunidade médica recomendava a essas pessoas que não tivessem filhos. Nos últimos 10 anos, entretanto, com o surgimento do chamado “coquetel” de remédios potentes, que reduzem muito a carga viral e o aparecimento da Aids, isso mudou.
Hoje, os indivíduos HIV positivos, que se tratam, têm uma qualidade e expectativa de vida muito maior, e o desejo de ter filhos sãos tornou-se uma realidade, com os avanços das técnicas de reprodução assistida.
“Em um casal sorodiscordante, onde o homem é infectado pelo HIV, mas a mulher é soronegativa, a concepção pode se dar com segurança. Nas clínicas de fertilização, técnicas de processamento permitem que as partículas virais presentes no sêmen sejam eliminadas, tanto para a inseminação intrauterina quanto para a fertilização in vitro, tornando possível uma gestação segura para a mãe e o bebê”, ressalta Dr. Edson Borges Jr., especialista em reprodução humana assistida e diretor científico do Fertility Medical Group.
Outra possibilidade é que ambos estejam infectados. “Quando tanto o homem quanto a mulher são soropositivos, o que vai definir a viabilidade dessa gestação é a saúde da paciente. Se for uma mulher jovem e saudável, com carga viral positiva baixa, seguimos com as técnicas de reprodução assistida”, explica o Dr. Assumpto Iaconelli, também diretor do Fertility Medical Group.
Os médicos falam dos casos em que apenas a mulher está infectada, onde a saúde da paciente é fator determinante para a viabilidade e o sucesso de uma inseminação intrauterina ou uma fertilização in vitro. Segundo os especialistas, quando a mulher é a única portadora, as chances de ela ter tido outras doenças sexualmente transmissíveis são grandes. E isso pode ter danificado suas tubas uterinas. Também é preciso ter claro que a possibilidade de a mãe transmitir o vírus HIV para o bebê é de 25%. Determinadas condutas e terapias, tanto para a mãe quanto para o feto, podem reduzir consideravelmente a taxa de infecção. Mas há que ressaltar que até mesmo a amamentação deve ser evitada. Por fim, quando não se consegue reduzir ao mínimo a quantidade de vírus por meio de medicamentos, as técnicas de reprodução assistida deixam de ser indicadas.





Posts mais acessados