Pesquisar no Blog

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Cuidados com o beijo no Carnaval - especialista alerta



Dr. Antonio Verrastro Neto fala da prevenção e cuidados


Carnaval, época de liberdade, alegria e beijar muito. E os riscos? Um simples beijo pode transmitir doenças simples e graves. Durante um beijo são trocadas milhões de bactérias e, entre elas, causadoras de doenças como sífilis, herpes e mononucleose.

Dr. Antônio Verrastro Neto, Mestre em periodontia e professor especialista em implantodontia, alerta sobre os cuidados com os beijos em excesso. Uma boa dica é estabelecer uma alimentação rica em fibras, frutas, grãos e hidratar a boca com água o tempo todo. Orienta-se não beijar diversas bocas desconhecidas no Carnaval porque essas aventuras podem esconder grandes problemas e doenças como: herpes, sífilis e, até, mononucleose, conhecida como "a doença do beijo". 

Veja o quais são e como identificar cada uma delas: 

  
Herpes labial

Os vírus podem ser passados mesmo que não exista uma lesão labial, apenas pelo contato com outra boca infectada. E uma vez infectado, você conviverá para sempre com essa doença, que pode se manifestar nos lábios com baixa imunidade.


Sífilis

A sífilis geralmente é transmitida por relação sexual, mas pode ocorrer durante o beijo, onde aparecem feridas na boca. Ideal ficar atento quando aparecer algum tipo de lesão.


Cárie

Por incrível que pareça, a cárie pode passar de uma boca para outra durante o beijo. Para previnir, manter uma higiene bucal em dia, evita que micro-organismos se encontrem em ambientes como a boca.


Mononucleose

Conhecida como "doença do beijo", ela é causada pelo vírus Epstein-Barr, que causa aumento dos gânglios do pescoço, indisposição, alterações no fígado e no baço. Os sintomas costumam demorar de 30 a 45 dias para aparecer.


Meningite

Quando mais pessoas você beija, maior as chances de contrair essa doença, segundo estudos do "British Medical Journal". A transmissão é feita pela saliva.


Gripe suína

Infelizmente a gripe suína não foi erradicada. Ainda pode haver contaminação em troca de secreções, espirro ou até mesmo pelo beijo. Se sentir dor no corpo e febre, procure um médico.

O mais importante é ter a consciência de que o carnaval é um período curto de curtição. Hoje em dia, as doenças não tem mais cara, então e difícil ver quem tem algum problema, ou não. É importante sempre se prevenir e escolher bem com quem se relacionar. Esse simples fato (difícil para essa época), pode garantir a saúde e não ter perturbações quando a folia acabar.



Carnaval coloca olhos em risco



Aglomerações, maquiagem, espuma de carnaval, serpentina em spray e bebida alcoólica falsificada  são os grandes vilões. Saiba como se proteger.


Os olhos sofrem no carnaval. De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier, os prontuários do hospital mostram que os atendimentos de emergência atingem o pico no período da festa.  Os problemas oculares que levam os foliões ao serviço de emergência são:  conjuntivite (inflamação da conjuntiva), ceratite (inflamação da córnea) e neurite óptica.


Perigo das aglomerações e maquiagem

O oftalmologista afirma que a conjuntivite viral e bacteriana comuns no verão atingem o pico  no carnaval pelo maior contato físico das pessoas nos desfiles de rua ou salões e pelo compartilhamento de maquiagem. "Maquiagem é igual escova de dente". Cada mulher deve ter a sua. A flora bacteriana é diferente entre as pessoas. Por isso o compartilhamento de maquiagem para a área dos olhos causa contaminação  

Queiroz Neto destaca que maquiagem vencida, produtos com glitter ou purpurina e o contato das pálpebras com a cola dos cílios postiços são importantes veículos de conjuntivite alérgica. O uso de cosméticos por crianças, alerta,  pode desencadear alergia crônica, ou seja, uma intolerância perene. Isso porque, explica, na infância os olhos e o sistema imunológico estão em desenvolvimento. Por isso, só recomenda o uso de maquiagem após os 12 anos de idade.

Os sintomas comuns aos três tipos de conjuntivite elencados pelo especialista são: coceira, lacrimejamento, sensibilidade à luz, pálpebras inchadas e olhos vermelhos. A diferença, explica, é que na viral os olhos apresentam um secreção viscosa, na bacteriana a secreção é purulenta e na alérgica a secreção é aquosa, além da coceira ser mais intensa. 


Prevenção

As dicas do médico para prevenir a conjuntivite viral, bacteriana e alérgica são:
·         Lavar as mãos com frequência

·         Evitar coçar os olhos.

·         Não compartilhar maquiagem colírio, toalhas ou fronhas.

·         Retirar a maquiagem ou cílios postiços em caso de coceira, e lavar os olhos abundantemente com água.

·         Enxugar o suor ao redor dos olhos com lenço descartável para evitar a penetração de cosméticos.

·         Fazer compressa de água fria quando a secreção for transparente e morna quando for amarelada. Não desaparecendo o sintoma procurar o médico.


Espuma de carnaval e serpentina em spray afetam a córnea

Queiroz Neto afirma que o contato do olho com espuma de carnaval e serpentina em spray podem causar desde alergia até ceratite, uma inflamação na córnea. Dependendo da quantidade e  tempo de exposição a estes produtos a lesão pode evoluir para uma úlcera e queda permanente da visão. Isso porque, contêm resinas que podem causar queimadura. A  dica do médico para evitar complicações é lavar com bastante água sem esfregar a superfície  e evitar o uso de água boricada que pode piorar a irritação. Não desaparecendo o desconforto e a sensação de visão embaçada é necessário consultar um oftalmologista imediatamente.


Bebida falsificada

Queiroz Neto alerta que o consumo de bebida alcoólica falsificada tende a crescer no carnaval e pode causar neurite óptica, uma inflamação do nervo óptico que e leva à perda permanente da visão. A doença é provocada pela maior quantidade de metanol nas bebidas clandestinas do que o permitido pela legislação. Apesar da maior refinaria clandestina já descoberta no  do país com capacidade de produzir de 1,2 mil a 1,5 mil litros de bebida/dia ter sido desmantelada no final do ano passado fica a dica. - Antes de consumir qualquer destilado é importante checar o registro do Ministério da Agricultura. Enxergar no pós-carnaval não tem preço.





Como cuidar bem de seu pet no carnaval



Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo dá dicas de guarda responsável de animais durante o feriado prolongado

O Carnaval normalmente é sinônimo de festa e alegria, porém para muitos animais de estimação esta realidade é bem diferente. Por ocasião do feriado prolongado, muitas famílias viajam e a triste realidade é que algumas delas chegam a abandonar seus animais nas ruas, sem se importar com o sofrimento que este animal passará, os perigos e a saudade dos donos. Organizações não governamentais e centros de controle de zoonoses de várias cidades registram um aumento de até 70% no abandono de pets nos períodos de feriados.

O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), dando sequência à campanha ‘Quando a gente gosta é claro que a gente cuida’, em prol da guarda responsável de animais domésticos, destaca orientações importantes para a guarda responsável de pets durante o Carnaval. 

De acordo com o presidente do CRMV-SP, Dr. Mário Eduardo Pulga, é preciso conscientizar e a educar da população sobre a importância do tema e as consequências que o abandono pode gerar para a Saúde Única – humana, ambiental e animal. “Em especial em períodos de festas e feriados prolongados, cresce o índice de abandono. Seja qual for o motivo, nenhum deles justifica a crueldade de largar um animal na rua desprotegido.”

Confira algumas dicas e aproveite a folia sem deixar de cuidar do seu pet:
 

Hotéis especializados 

A hospedagem em hotéis especializados em pets é comum em todo o País. Opte por aqueles que estejam regulares e registrados no conselho regional de seu Estado. O registro garante a presença de um médico-veterinário responsável no estabelecimento. Dê preferência também a hotéis que tenham espaços de lazer, para que seu pet possa brincar um pouco e até mesmo socializar com outros animais. Observe a higiene do lugar e, caso exista piscina no local, se esta é bem cercada e protegida. Lembre-se de deixar as vacinas do seu animal em dia. 

Cuidadores de pets

Uma alternativa é optar pelo serviço de petsitter, que são pessoas vão até a sua casa e passam algumas horas por dia com seu bichinho. Os preços dos profissionais variam e dependem de quantas vezes será necessário ir até a residência para dar água, comida, limpar os dejetos do pet e, no caso de um cão, por exemplo, passear com ele. Para os gatos, que normalmente demoram a se adaptar a novos ambientes, essa pode ser a melhor opção. O lado bom é que seu animal não sairá do conforto do seu lar e não ficará completamente sozinho.  

Anfitriões de animais

Se seu pet é dócil e aceita bem outros animais por perto, você pode também optar por deixá-lo com um anfitrião de animais. Ainda pouco conhecido em algumas cidades, o serviço funciona como uma hospedagem em que a pessoa recebe o pet em casa, o que torna a experiência mais aconchegante e próxima da realidade do bichinho. A vantagem é que este serviço costuma ter um valor mais baixo que dos hotéis e você ainda pode combinar com o anfitrião de mandar fotos, diariamente, para se preocupar com nada. 

Amigos que gostam de animais

Em último caso, se você sabe de algum amigo que vai passar este período em casa e se dá bem com animais, não custa saber o quanto ele cobraria para cuidar do seu pet, seja indo na sua casa ou hospedando o bichinho. Lembre-se de deixar com ele a ração, a caminha e os brinquedos que seu pet mais gosta, para que ele se sinta mais em casa e confiante. 

Companheiro de viagem

Que tal experimentar viajar com seu animal de estimação? Se alguns cuidados forem tomados, o nível de estresse pela viagem será reduzido tanto para o pet como para o dono. Se for levar seu animal de estimação com você, primeiro atente-se com as vacinas e aplicação de anti pulgas e carrapatos. Leve na bagagem a carteira de vacinação e  repelente e já pesquise clínicas veterinárias próximo ao lugar onde for passar o Carnaval para o caso de emergências. É cada vez mais comum que os hotéis aceitem a presença de animais de estimação, entretanto, procure confirmar esta informação antes de escolher o local em que irá se hospedar. Nos passeios de carro, leve em consideração o calor, dando preferência em viajar em períodos do dia em que a temperatura esteja mais amena ou fazendo uso do ar condicionado. E nunca deixe seu pet, nem que por alguns minutos, trancado no carro. “A hipertermia (aumento da temperatura corporal) pode levar a uma queda de pressão e o pet pode desmaiar ou até mesmo sofrer uma parada cardíaca”, alerta o médico-veterinário Dr. Rodrigo Mainardi, presidente da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais do CRMV-SP.

Lembre-se também de levar a guia e a focinheira, no caso de animais menos sociáveis ou de raças que tenham como obrigatório o uso. No Estado de São Paulo, o decreto n° 48.553/04 regulamenta quais raças devem utilizar o item, entre elas estão ‘mastim napolitano’, ‘pit bull’ e o ‘rottweiller’.
  



Sobre o CRMV-SP

O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do Estado de São Paulo, com mais de 32 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, Estados e Municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas. 



Posts mais acessados