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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Pais devem atentar ao prazo de inclusão de filhos recém-nascidos ou adotados nos planos de saúde



No caso de crianças adotadas menores de doze anos, a inclusão
 deve ser feita aproveitando o período de carência do responsável

Bebês recém-nascidos podem ser adicionados ao plano de saúde dos pais ou responsáveis sem necessidade de cumprir nenhuma carência, desde que a inclusão seja feita em até 30 dias contados após seu nascimento. Apesar do período ser justamente o de adaptação dos pais à rotina com o bebê, estar atento ao prazo de inclusão pode evitar transtornos futuros e garante o atendimento do recém-nascido quando necessário.

Caso os pais percam o prazo, segundo a advogada Danielle Bitetti, do escritório Porto, Guerra & Bitetti, a inclusão ainda é possível, mas será necessário o cumprimento de carência de seis meses, com algumas exceções. “Apenas em casos de atendimento de urgência e emergência a carência é de 24 horas, e o plano de saúde deverá prestar o serviço até a devida alta médica”, diz Danielle.

Para as crianças que nascem com problemas congênitos, o atendimento também não pode ser negado. Segundo a advogada, algumas operadoras argumentam que se trata de um ‘problema preexistente’, mas o atendimento é direito do bebê. “A operadora não pode negar auxílio [...] e deve prestar atendimento médico, mesmo que a doença seja desconhecida dos pais”, destaca a especialista.
Adotados menores de doze anos
Para incluir crianças adotadas menores de doze anos, a inclusão deve ser feita aproveitando o período de carência do responsável. “Uma vez cumpridos todos os prazos, a criança também estará isenta de cumprimento de carências”, explica Bitetti.


Danielle Bitetti - advogada especializada em Direito do Consumidor na área da Saúde
Porto, Guerra & Bitetti Advogados
Av. Giovanni Gronchi, 1294 – Morumbi. Cep. 05651-001 São Paulo/SP
Tel: (11) 2649 5712 /
9 5580 8791 - www.pgb.adv.br

Gene da obesidade justifica “desculpas” de obesos





Pesquisa comprova existência de gene faz com que a energia dos alimentos ingeridos seja armazenada como gordura

É comum nos consultórios de médicos e nutricionistas ouvir relatos de obesos que dizem fazer dietas e não emagrecem. O que até então era encarado com “desculpa”, agora pode ter fundamento. Pesquisadores da Universidade de Harvard e MIT, nos Estados Unidos, descobriram que uma versão defeituosa do gene FTO faz com que a energia dos alimentos ingeridos seja armazenada como gordura, em vez de ser queimada. O estudo foi publicado no New England Journal of Medicine.
De acordo com o endocrinologista Flávio Cadegiani, este é o primeiro estudo no mundo que mostra que um gene pode sim desviar o uso de determinadas calorias para o armazenamento em forma de gordura em vez de gasto energético, o que comprova que existem pessoas com tendência a engordar. “O gene FTO já é conhecido há anos, porém não sabíamos ao certo como que ele era ligado à obesidade (qual o mecanismo que ele agia para promover a obesidade). Este gene provavelmente foi uma vantagem no processo evolutivo da nossa espécie, porém agora ele se tornou deletério”, acredita o especialista.
O estudo derruba a tese de que a obesidade é consequência exclusiva do excesso de comida e da falta de exercícios. “O fator genético e o metabolismo de cada indivíduo não podem mais ser ignorados. Essa descoberta traz um grande alívio para os obesos que sofrem preconceito por parte da sociedade que acha que eles são gordos somente por displicência. A "obesofobia", cada vez mais em voga, acabou de levar uma grande surra da ciência”, diz Cadegiani. 
Pessoas com IMC (índice de massa corpórea) mais alto têm mais chance de possuir o gene da obesidade no organismo. No entanto, o estudo sugere que uma pequena alteração genética pode fazer com que o organismo queime o excesso de gordura armazenado, abrindo possibilidade do desenvolvimento de drogas que possam fazer as células de gordura trabalharem de forma adequada.
A obesidade é uma doença crônica, inflamatória e grave. Ela está associada a vários problemas cardiovasculares ou outras condições crônicas, como a asma, aumento na pressão arterial e o diabetes.

Como o bebê se sente dentro da barriga?





Reconhecer vozes, sentir carinhos e até conhecer o humor da mãe: bebês podem fazer tudo isso dentro do útero materno

É comum que as futuras mamães fiquem eufóricas quando sentem os primeiros chutes do bebê. E não é para menos, afinal essa é uma das formas mais conhecidas do vínculo entre mãe e bebê. Segundo Dr. Jurandir Passos, ginecologista, obstetra e especialista em medicina Fetal que integra o corpo clínico do Alta Excelência Diagnóstica, o bebê é capaz de sentir e perceber mais coisas do que imaginamos.
Nos últimos meses da gravidez o bebê já reconhece a voz da mãe, percebe a luminosidade do ambiente e até sentir carinhos. “Ao longo da gestação, o bebê vai se desenvolvendo e ganhando mais sensibilidade, tanto física como emocionalmente. Por isso, ele passa a perceber melhor o mundo a sua volta”, afirma o médico.
Sabores
Como os sentidos do bebê ainda não estão completamente desenvolvidos, ele não conhece algumas sensações, como a do paladar. “Algumas mães acreditam que seus bebês têm preferência por determinados alimentos, mas na verdade eles ainda não reconhecem sabores. Quando os alimentos são digeridos no aparelho digestivo da mãe, eles são quebrados em substâncias que não contém nenhuma relação com a sua origem. Um doce, por exemplo, é quebrado em glicose, que não tem nenhum gosto associado”, lembra Passos.
Carinhos na barriga
Outra dúvida muito frequente nos casais que estão esperando um bebê é se os toques e carinhos feitos na barriga são sentidos pelo feto. Segundo Dr. Jurandir, a medida que vai crescendo, o feto fica mais próximo da superfície abdominal materna e pode sim sentir os toques, tanto maternos quanto paternos. Aliás, essa relação de carinho é importante, pois leva à uma estimulação fetal e, consequentemente, a uma reação, que pode ser desde uma pequena aceleração da frequência cardíaca até a resposta com movimentos corpóreos.
A intensidade e a forma de realizar esses toques é que vão levar a respostas diferentes. O ideal é que a gestante esteja em um lugar tranquilo e relaxada, e que o feto seja tocado de forma leve e constante, como se fosse feito uma pequena massagem ou carícia, com movimentos de vai e vem ou circulares. “Esses estímulos acabam ficando no subconsciente do feto e, após o nascimento, esses mesmos movimentos acabam levando o recém-nascido a se acalmar e relaxar se estiver sob algum tipo de desconforto”, salienta Dr. Jurandir.
Vozes
Embora o bebê não consiga saber o que está sendo falado ou cantado, ele pode distinguir as vibrações e timbres do som. À medida que a gestante conversa com o feto, o timbre de sua voz começa a ser guardado na memória do bebê e, ao nascer, ele o reconhece e fica mais calmo. Isso também acontece com a voz do pai e até com músicas.
Sentimentos
Os fetos ainda não conseguem distinguir se a mãe está nervosa ou feliz. Mas em algumas situações de nervoso ou ansiedade o corpo libera substâncias na corrente sanguínea que atuam também no feto, que podem responder com aceleração da frequência cardíaca e movimentos mais intensos do que o habitual.
O contrário também pode influenciar o desenvolvimento do bebê. Alguns estudos apontam que fetos de mães com baixo estresse e que tenham momentos de relaxamento apresentam melhor desenvolvimento intrauterino e movimentos mais calmos e harmoniosos.

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