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quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Vítimas de erros médicos têm cinco anos para entrarem na Justiça


Especialista em responsabilidade civil destaca passa a passo de processo de indenização


Casos de negligência médica e o uso frequente de substâncias não apropriadas nunca estiveram tão em alta. Infelizmente, o desconhecimento de poucos deve ser o aviso para muitos. Representante de inúmeras vítimas, que também usaram metacrilato e até hoje sofrem com dores, o especialista em responsabilidade civil, Leonardo Amarante, alerta sobre os cuidados que pacientes devem ter ao se submeterem a procedimentos médicos/estéticos. 


Como proceder legalmente?

O primeiro passo é registrar uma queixa-crime contra o médico na delegacia mais próxima. Para a ação indenizatória é importante reunir documentos que comprovem a relação médico-paciente, assim como documentos que demonstrem as peculiaridades do procedimento realizado. Há a possibilidade, ainda, de denúncia ao Conselho Regional de Medicina de cada estado, a fim de instaurar procedimento administrativo para apuração da prática desenvolvida pelo médico.


A quem procurar? 

Delegacia de Polícia e advogado de confiança.


Existe um valor médio de indenização? 

Não há como precisar um valor médio de indenização, tendo em vista que o juízo leva em consideração as peculiaridades de cada caso, principalmente as possíveis sequelas e danos causados ao paciente, que podem ser de natureza moral, material e estética.


Que documentos/provas a vítima precisa ter para levar a Justiça?

Para a ação de indenização, os documentos relacionados ao procedimento, assim como documentos que comprovem os danos causados em decorrência do procedimento malsucedido. Caso tenha sido registrada a ocorrência, esse documento também teria valor.


Existe um prazo para levar a Justiça?

O prazo prescricional para propor a ação de reparação de danos é de 5 (cinco) anos a contar do ato lesivo, por se tratar de falha na prestação de serviço, conforme o artigo 27 do Código de Defesa do Consumidor – CDC.


Há alguma forma de prevenção para negligência médica?

Sempre é valido buscar informações acerca do profissional que realizará o procedimento, se possível nos conselhos regionais de medicina de cada estado, a fim de averiguar se o profissional é habilitado, se o procedimento é indicado e o local para sua realização adequado.


"Pessimismo" é um dos principais fatores da chamada "demolição profissional"


"Não sei para onde vai a minha carreira, muito menos o que sonhar para o meu futuro". Especialista dá dicas de como 'reconstruir" uma nova fase profissional


Um dos momentos mais difíceis na vida é com certeza quando o indivíduo se depara com o "desemprego". Quem já passou por uma situação desta sabe como dói e muitas vezes o "negativismo" domina nossos pensamentos e deixamos nos levar por uma maré de acontecimentos. 

"Não sei para onde vai a minha carreira, muito menos o que sonhar para o meu futuro". Tal afirmação, embora pareça fúnebre e desesperançosa, traduz aquele pensamento intrometido que a maioria dos indivíduos possuem, basta que se deparem com situações difíceis, principalmente neste semestre, onde o desemprego já atingiu mais 13,7 milhões de brasileiros. Mais de 1 milhão só nestes seis primeiros meses. 

Seria o fim da felicidade profissional? Longe disso. De acordo com estudos desenvolvidos pela Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, 70% dos pensamentos pessimistas a respeito de si próprios e, consequentemente, sobre suas carreiras, não passam de uma "armadilha". Isto é: para justificar uma ameaça, o cérebro passa a distorcer os acontecimentos.

Em vez de articular as interpretações, como, por exemplo, "estou desempregado, mas esta situação é temporária", o psiquismo engendrado pela negatividade prefere a tática perversa de pensamento "perdi o emprego, nunca mais conseguirei retornar ao mercado de trabalho", em uma tentativa agonizante de reconstruir o mundo ideal e, ao mesmo tempo, permanecer fiel ao vitimismo.

Mas, como assim? 

Para a Master Coach, Aline Salvi Schmidt, a lógica é simples. Ao fazer de uma pequena perda uma hecatombe, o indivíduo prefere acreditar que perdeu tudo, uma vez que isso cria a ilusão de que, "sem um tostão no bolso", ele será obrigado a direcionar tudo de si para que, quem sabe um dia, algo bom aconteça em sua vida. 

Em outras palavras, em vez de se concentrar em manter a energia vital que restou da perda de uma posição favorável - o emprego -, esvaziar-se totalmente de energia, alimenta a fantasia composta por "só posso recriar uma situação se, antes disso, tudo estiver destruído". Ora, para erguer um imponente edifício, por que não começar logo por cima dos escombros?

Na visão de Salvi, entretanto, o estratagema é perigoso e delirante. Ninguém precisa reduzir tudo a poeira e pó para que novos andares possam ser construídos por cima de uma parede que, infelizmente, desabou. 

Este mecanismo, em vez de conferir mais energia para manusear lajotas e erguer vigas de aço, esgota o psicológico, tornando-o improdutivo e infeliz.

Para escapar à demolição profissional, basta que algumas medidas simples sejam tomadas. 
A primeira delas consiste em confrontar fatos, aproximando-os do real. Para isso, basta articular respostas para as perguntas: "esta é a primeira vez que perco o emprego?", "o que, de fato, aconteceu comigo da outra vez?" e "que consequências tangíveis esta situação trouxe?"

Diminuir os exageros também é essencial para edificar a estrutura do eu. Por que ladrar os discursos hiperbólicos "isto sempre acontece comigo" ou "o meu currículo não é competitivo como os demais?". Ao substituí-los por sentenças positivas como "isto foi uma adversidade que pode ser contornada", sobrará vitalidade para ir à luta e galgar o cargo que desejo.

Culpar-se pelo que não deu certo? Nunca mais. Lei 10/90: Em vez disso, reinterpretar o passado, tornando-o mais afável, pode liberar traumas ocultos que lhe aprisionam. Diga adeus às lamúrias "não me graduei, por isso fui demitido" e "não me conformo com esta demissão", trocando-as pela interpretação "isto aconteceu para que eu pudesse mudar o rumo da minha carreira".

Desistir da bonança que virá no futuro? Isto não funciona. Para a lei da atração (física quântica) e também para a psicologia positiva, manter constantemente os pensamentos formados por "eu vou realizar", "este ano irei fazer" e "meu sonho é" faz com que os pontos fortes da personalidade se mantenham atuantes, conferindo maior tônus para cada atividade, função ou desafio que virá pela frente. Essa é a escolha dos ícones de sucesso, um mindset positivo que lhe trará resultados diferenciados.

Por fim, ser grato por tudo que acontece, até nas situações mais sórdidas, faz com que uma consistente argamassa seja firmemente colocada entre cada pedacinho da estrutura mental, tornando-a una, pronta para retribuir toda a benevolência dada pela obra da vida. Afinal, mesmo a pau e pedra, nem tudo precisa ser o fim do caminho.






Aline Salvi Coach - Master Coach, formada em Direito, pós-graduada em Comunicação com o Mercado, Especialista em Programação Neuro Linguística (PNL), é Analista Comportamental.
Instagram: @alinesalvicoach
Facebook: Aline Salvi Coach 
Youtube: Aline Salvi Coach

Dia dos pais: cuidados com as compras online

Especialista em direito do consumidor apresenta 9 orientações para cidadão não cair em armadilhas


O crescente número de pessoas que fazem compras pela internet, associado à proximidade de uma das principais datas comemorativas e do comércio, o Dia dos Pais, requer – por parte do consumidor – uma série cuidados para não cair em golpes ou propagandas enganosas. 

A correria para realizar a compra, muitas vezes, causa desatenção: essa é a grande oportunidade para criminosos e mal intencionados. Estima-se que 6,82 milhões de compras sejam realizadas somente no Dia dos Pais. A movimentação financeira deve superar R$2 bilhões. (Fonte: Associação Brasileira de Comércio Eletrônico).

Para não cair em armadilhas, o especialista em direito do consumidor, Rômulo Brasil preparou 9 orientações para compras seguras na internet que servem para essa e todas as datas comemorativas: 


1)     Não compre em site de procedência desconhecida. Consulte sobre a origem da página de vendas no registro.br e verifique se dados como domínio, CNPJ, endereço e telefone estão corretos. Também veja se existe grande número de insatisfações relatadas nos sites de reclamações;


2)     Analise a política de privacidade da loja virtual. Busque informação sobre o compromisso do vendedor em relação aos dados fornecidos pelo cliente;


3)     Evite colocar senha ou dados pessoais em links fornecidos por e-mails;


4)     Caso as compras online sejam habituais, crie e-mail específico para realizá-las;


5)     Disponibilize o mínimo de informações e evite colocar dados que não tenham relação com a compra; 


6)     Ficar atento às condições de entrega, tarifas, formas de pagamento, troca e características do produto (confirme informações sobre o produto na página eletrônica do fabricante);


7)     Desconfie de preços muito baixos, produtos milagrosos e preços muito inferiores aos praticados no mercado e pelos concorrentes diretos;


8)     Guarde todo comprovante da negociação: e-mails, anúncios e prints do site de compras;


9)     Criminosos também conseguem fraudar por meio de telefones e tabletes. Por isso, é preciso tomar as mesmas precauções no caso de compras pelos dispositivos móveis.



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