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domingo, 26 de março de 2023

APRENDA DICAS DE COMO EQUILIBRAR OS CHAKRAS


Abaixo a especialista em esoterismo, Yara Vieira, traz tudo o que você precisa saber sobre o tema, confira!

O equilíbrio é o nosso alicerce para uma vida plena e saudável. Mas infelizmente nem sempre temos acesso ao que nos faz bem de fato. Contudo, o primeiro passo é saber como equilibrar os chakras, para que então, sejamos o nosso próprio porto seguro. 

“Os chakras são as bases energéticas ligadas ao nosso corpo e mente. Onde há uma grande concentração e inclinação para nos conectarmos uns com os outros, a natureza e o universo em escalas diversas. ”, comenta a especialista em esoterismo Yara Vieira. 

É bem comum pensar no equilíbrio sem ao menos conhecer o que se quer equilibrar, e com os chakras isso não é diferente! Pois basta que você reconheça o seu desequilíbrio para correr atrás do prejuízo. 

Sendo assim, a especialista traz alguns dos pontos de energia mais importantes antes de ensinar como equilibrar os chakras. 

  • Muladhara– Chakra base responsável pela vitalidade do corpo e o bem-estar do mesmo;
  • Svadisthiana– Chakra da força, vinculado a capacidade reprodutiva e vigor;
  • Manipura– Este chakra é ligado a capacidade digestiva, processamento das emoções e o metabolismo como um todo;
  • Anahata– Chakra da energia do sangue e da construção do corpo físico;
  • Vishuddha– Ponto ligado a percepção do som, vibrações diversas e do poder da comunicação;
  • Ajna– Chakra responsável pela revitalização e do sistema nervoso, mas também associado ao sentido da visão;
  • Sahasrara– Chakra que revitaliza o cérebro e mantém a plenitude para o contato com o divino.

Cada um desses pontos de energia estão ligados aos planetas e a influência com suas respectivas capacidades de regência. No entanto, é comum que você nem sempre esteja alinhada com esse conhecimento.

Abaixo Yara Vieira traz 5 dicas para você equilibrar os seus chakras, confira: 

Meditação: Uma das práticas mais comuns de como equilibrar os chakras é com a nossa capacidade de conexão com o limbo mental. Uma vez que você experimentar a meditação, certamente irá entender como deixar a sua mente reservada a um pensamento superior. 

 Yoga: A yoga é quase um clichê quando se fala em equilíbrio, mas isso deve ser visto como positivo, afinal de contas essa prática não é nada genérica! Ela está recheada de posições e técnicas próprias para o alinhamento dos chakras, mas caso você tenha dificuldade com postura ou a flexibilidade do seu corpo, não desanime. Aliás a yoga é um ótimo exercício físico que nos ajuda a destravar o corpo. 

Comida, exercícios e descanso: Se trata da santíssima trindade do equilíbrio para uma melhor qualidade de vida e de bem-estar. Aliás, são com os cuidados desses aspectos que você possibilita o equilíbrio entre os chakras: Anahata, Manipura e Ajna. Onde certamente te proporciona as primeiras sensações de prazer vinculadas ao seu corpo.

 

Astrocentro
www.astrocentro.com.br


5 DICAS DE FENG SHUI NO BANHEIRO PARA MANTER BOAS ENERGIAS



Segundo a técnica, esse cômodo é considerado “ladrão de energias”, aprenda a combater esses feitos

 

Cada cômodo da nossa casa está relacionado a um aspecto específico da nossa vida. E o Feng Shui tem o objetivo de intensificar ou ativar toda a energia vital do local, levando boas vibrações e eliminando  os problemas que rondam o ambiente.

Segundo Katrina Devilla, espiritualista da iQuilíbrio, a prática do Feng Shui no banheiro merece atenção, pois esse cômodo pode levar as boas energias embora. Isso acontece porque, segundo a arte milenar chinesa, esse cômodo é considerado “ladrão de energias”, justamente por recolher todas as impurezas que saem do nosso organismo como a água dos banhos e da nossa higiene pessoal. “Um espaço equilibrado e harmonioso, é um verdadeiro ímã de boa sorte e prosperidade em nossa vida - e o banheiro, principalmente,  deve ser tratado como um espaço especial, afinal, é um dos  cômodos mais íntimos de nossa casa”, diz. 

A especialista ainda explica que se houver um banheiro perto do quarto, problemas como insônia, ansiedade, noites mal dormidas e desinteresse sexual podem vir à tona.  Os relacionamentos também podem ser prejudicados: separação ou desgaste afetivo por parte de familiares podem ocorrer. Ainda é possível que problemas interfiram nos estudos, no trabalho, nos negócios, prosperidade e dinheiro.

Uma reforma ou até mesmo uma construção resolveria o problema, mas infelizmente nem sempre é possível. Por isso,  a espiritualista da iQuilíbrio destaca algumas dicas simples, veja: 


Porta do banheiro sempre fechada
Ao praticar o Feng Shui no banheiro, alguns cuidados são muito importantes e até conhecidos como “cura”. O primeiro passo, é deixar a porta fechada para que o banheiro não absorva e jogue fora as energias da casa.


Limpeza, ordem  e ventilação 
Diferente da porta, a janela do banheiro deve ficar aberta para a entrada de ventilação.O local deve estar sempre bem limpo e arejado, sobretudo porque é um ambiente comum da família.

Você pode organizar o banheiro, e contar com cestos  organizadores, separando objetos por categorias.  Mas lembre-se, sem excesso, tenha apenas o que usa no dia a dia. 


Escolha as plantas certas 
Além de deixar o ambiente mais acolhedor, as plantas são consideradas fontes de energias benéficas. 

Contudo, Katrina alerta que é necessário considerar se o banheiro tem ou não ventilação e luz natural para escolha das plantas, já que elas precisam estar sempre saudáveis. “Avenca, Jiboia e  Bambu-da-sorte são algumas boas opções para o ambiente”.


Decoração e localização 
Uma decoração  adequada apropriada para banheiro também contribui para o melhor fluxo das energias, mas se atente a localização.  “Utilize decoração em madeira ou metal para anular as energias ruins se o banheiro estiver no Nordeste ou Sudoeste. Estando ao Leste da casa, aproveite os raios solares da manhã para trazer boas vibrações e limpar um pouco as energias do ambiente. Se o banheiro estiver situado no Noroeste e Oeste, é importante utilizar flores e plantas (energia yang) em tons de amarelo ou terrosos para auxiliar contra a saída das energias. Caso esteja no Sul, utilize tons terrosos, nudes e rosa vintage. Por fim, se estiver no Norte, opte por azul e preto” comenta.


Conserte os vazamentos
Por fim, a espiritualista da iQuilíbrio orienta certificar  de que não há azulejos quebrados ou vazamentos de água.

“Pendure no teto uma esfera facetada, um geodo ou uma bola de cristal para absorver a energia negativa”, conclui. 

 

iQuilibrio

 www.iQuilibrio.com.br

 

 

 

Ano Novo Astrológico: O que os signos podem esperar do amor na nova fase

O app de namoro Bumble, em parceria com a astróloga Maria Fernanda Delpra, trouxe as previsões de amor para os signos pós-movimentações das estrelas

 

No dia 20 de março, foi celebrado o ‘Ano Novo Astrológico’, data que marca o um “novo começo”, influenciado pela Lua, que chega com muita intensidade, profundidade e direcionamento para todos os signos.

Influenciado por Áries, esse período nos traz determinação, coragem e energia para conquistarmos os nossos maiores desejos – e é exatamente isso que o Bumble, primeiro aplicativo de relacionamento e rede social para mulheres, te incentiva a fazer.

Quando falamos sobre astrologia, o planeta Vênus carrega a fama de ser o astro que comanda o amor, mas ele vai muito além disso. Ele influencia as relações íntimas – sejam românticas, desejos, até a autoestima e a forma que cada pessoa se relaciona com tudo que a cerca, inclusive dinheiro. Saber o tipo de pessoa que você é e o que espera de uma relação é fundamental.

Em uma parceria com a astróloga Maria Fernanda Delpra, a Mafê, o Bumble revelou tudinho o que os signos podem esperar em relação ao amor nestes próximos meses. E vale a pena avisar: 2023 PROMETE para quem está em busca do seu ‘par perfeito’. Espia só:


Áries – Arianos e Arianas podem comemorar: 2023 traz sorte, devido às posições auspiciosas de Vênus e Mercúrio. Os caminhos do amor se abrem, principalmente do meio do ano em diante. Se você já estiver numa relação consolidada, pode rolar casamento! Mas cuidado, pois também haverá energias de tensão na comunicação e compreensão mútuas. Solteiras ou comprometidas, as Arianas devem trabalhar seu modo de se comunicar, sempre buscando clareza, tendo os pés no chão e sendo uma boa ouvinte.


Touro - Por ser um ano regido pela Lua, seu lado ritualístico e prático estará no comando, mas isso não exclui a possibilidade de encontrar um novo amor e apaixonar-se pela vida. Inclusive, um novo ou antigo amor pode entrar, ou retornar à sua vida, trazendo segurança e uma longa relação. Esteja atenta às oportunidades, seja nos seus momentos de lazer, no local de trabalho ou numa viagem, esta pessoa chegará até você. Sua comunicação e compreensão estarão mais alinhadas em 2023, facilitando o relacionamento.


Gêmeos - No amor, 2023 é um ano de fertilidade, atente-se caso não esteja planejando ter um filho. Além disso, a comunicação será uma pauta super importante, a dica é: Seja paciente, boa ouvinte e preze pelo tempo de qualidade. Não há nada de clichê no romantismo, use e abuse dele! Um(a) parceiro(a) do passado pode retornar, e caberá a você decidir se ainda há espaço para esta relação em sua vida. Novos parceiros também tendem a surgir, trazendo a possibilidade de um relacionamento estável.


Câncer - As energias estarão a seu favor, em sintonia aos seus sonhos e desejos, preparando o terreno para grandes realizações. Este aspecto também promove novos grandes encontros, tanto com novos amigos como com possíveis amores. Mantenha a mente aberta e abra-se para o futuro, pois a Lua pode trazer mudanças de rumo inesperadas para sua vida romântica afetiva, e te fazer mergulhar em experiências novas.

Ao mesmo tempo, para receber pessoas novas em sua vida, é preciso desapegar de antigos relacionamentos que já não ressoam mais com sua essência. Um grande movimento de limpeza acontecerá neste ano, e tanto relações amorosas quanto familiares precisarão de atenção. Mudanças são necessárias para adaptar as relações aos ciclos de tempo. Para as cancerianas que já estão num relacionamento, a dica é cuidar muito bem de seu parceiro(a), e não se ausentar na relação. Seja atenciosa, compreensiva e respeitosa, principalmente nos momentos de crise. Para as solteiras, o momento é de ter cautela e paciência ao buscar um novo par.


Leão - No amor, as(os) Leoninas(os) que já têm um par devem escolher o caminho do diálogo para fazer o relacionamento fluir! Evite discussões e busque se conectar às energias elevadas, criar boas memórias com a pessoa amada e assim fazer o relacionamento fluir com leveza. Para as solteiras, existe a possibilidade de se interessar por alguém, e os meses de março, abril e junho estão especialmente abertos para isso.

 

Virgem - No amor, os próximos meses serão de altos e baixos, o que pode ser desagradável para você, regida pelo elemento terra e gosta de estabilidade e segurança. A partir do meio do ano as coisas tendem a se acalmar. Para os Virginianos comprometidos, busque não procrastinar para resolver questões com seu parceiro (a) e ser mais compreensiva e tolerante. Para as (os) solteiras (os), a partir do meio do ano os caminhos estão mais abertos e um novo par pode surgir!


Libra - No próximo ano o amor ganhará mais espaço na sua vida! Os relacionamentos serão uma pauta importante, e novas aventuras chegarão para animar sua jornada. Você não terá que fazer esforço algum para atrair pessoas novas. O segredo é encontrar o equilíbrio entre suas prioridades e seus relacionamentos, afinal, não dá para deixar suas responsabilidades de lado por uma paixão, não é mesmo? No amor, já sabemos que o momento é de fartura, portas e caminhos abertos! Porém, para fazer um relacionamento dar certo, lembre-se que a paciência e a harmonia são as chaves.

 

Escorpião - Para as Escorpianas e Escorpianos que já estão num relacionamento, é importante trabalhar a tolerância, paciência e, quem sabe, programar uma viagem juntos! Para as(os) solteiras(os), a partir do meio do ano os caminhos se abrem para a chegada de novas pessoas.

 

Sagitário - Este será um ano para conectar-se mais à família, às suas raízes, à sua essência. No amor, para as Sagitarianas que já estão num relacionamento, o momento é de trabalhar o respeito, a tolerância e a comunicação não-violenta. Procure maneiras mais saudáveis de lidar com os sentimentos reprimidos em você. Os solteiros podem esperar - mas com paciência - a chegada de um novo amor! Trabalhe sua doçura e evite comportamentos impulsivos.

 

Capricórnio - No amor, o início do ano não se mostra tão fértil para quem busca um novo par, mas sim para trabalhar o autoamor, autocuidado e fortalecer suas amizades. A partir do meio do ano as energias se mostram mais favoráveis para a chegada de alguém especial. Para quem já está vivendo um relacionamento, a dica é: faça-se presente, traga novidades para a relação, proponha novos passeios, viagens e atividades para seu parceiro (a).

 

Aquário - O ano que se aproxima será de autoanálise, autoconhecimento e reflexões profundas. No amor, as Aquarianas comprometidas podem esperar mais química e conexão com seu parceiro (a). Já as solteiras podem conhecer alguém super especial no primeiro semestre do ano!

 

Peixes - Para a chegada de uma onda de novidades, ciclos antigos precisam se encerrar para abrir espaço. Tenha comprometimento com seu futuro e abandone o passado. No amor, tudo fluirá muito bem. Tanto para as que procuram um novo alguém, como para as Piscianas comprometidas. As energias estão totalmente a favor do amor e certamente viverão momentos incríveis ao longo do ano todo!

 

 * De acordo com a pesquisa Dating Trends 2023 realizada pela Bumble em 2022.

 

Acabou de se separar e acha impossível ficar sem falar com o seu ex?!

A reconciliação é possível com a técnica de contato zero. (Foto: Unsplash)

Entenda a regra dos 30 dias, sem contato, para reatar com o seu amor e ainda recuperar a sua autoestima

 

Um término mal resolvido pode causar a sensação de arrependimento para quem termina a relação. A decisão precipitada, muitas vezes acontece, por agir de cabeça quente. Já para quem é deixado, o gosto amargo do fim da relação fica no coração e na mente. Quem experimentou um rompimento amoroso, e foi o parceiro que optou pelo fim, tende a pensar no ex quase 24 horas por dia. Além da insônia que acompanha este processo de superação.

Após alguns dias, o responsável por causar o fim do relacionamento pode querer reconquistar o amor, ao pensar que não vive sem a pessoa amada, procurando formas de reverter a situação e de estabelecer um contato. Assim, a situação pode fugir do controle, pois há uma tendência a "meter o pé pelas mãos", ou seja no momento de abstinência inicia uma busca desenfreada em contatar o ex- amor. E é neste momento que o perigo existe.

 

“Reconquistar não é uma tarefa fácil, onde a insistência pode atrapalhar mais do que contribuir para a volta de um relacionamento. Uma pessoa ao romper com o namoro, noivado ou casamento, pode estar decidida em seguir em frente e não querer dar uma segunda chance. Neste caso, recomenda-se que a pessoa que pretende reverter a situação, ou seja quem foi deixado(a) busque ajuda por forças maiores, pois o problema pode estar relacionado não somente às palavras ditas, mas pela energia do seu entorno. O primeiro passo é realizar uma Consulta Espiritual para compreender o momento que está passando e o que lhe traz infelicidade, e o segundo, é contar com os serviços de Amarração Amorosa”, explica Maicon Paiva, fundador da Casa de Apoio Espaço Recomeçar.

Uma pesquisa feita da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, apontou que 50% dos casais que se separam voltam a ficar juntos. Em qualquer relação amorosa, alguém, em algum momento, precisa ceder. Nem sempre de forma explícita, mas o casal precisa entrar em acordo diante de determinadas situações.

Neste período delicado, onde as emoções estão à flor da pele, um conselho de um profissional é essencial para lidar com a situação. Seguir algumas técnicas de conquista também podem ajudar neste primeiro momento, como o ‘contato zero’: que consiste em não ter nenhum tipo de contato  pelo período de 30 à 60 dias com o ex-amor. Esse tempo servirá para a recuperação da relação que está desgastante.

Para reconquistar o ex, essa técnica é um caminho eficaz, pois como diz o ditado: a saudade é o tempero da paixão. Ao se ausentar da vida de outra pessoa é criado nela a curiosidade, que buscará saber como está a sua vida após o distanciamento. 

 

Neste sentido, para te ajudar a cumprir o ‘contato zero’ e a recuperar o seu ex- amor, Maicon Paiva, Espiritualista do Espaço Recomeçar, cita 5 dicas:

 

1. Entenda o motivo de querer a pessoa de volta

Algumas pessoas que se tornam dependentes de seus parceiros podem sentir algo parecido com abstinência ao não tê-la mais ao seu lado, por isso recarregue as suas energias, priorize o seu espiritual e busque o seu amor próprio;

 

2. Mantenha-se longe dos gatilhos das redes sociais

Quando um relacionamento termina, as redes sociais são a única forma de ainda ter algum contato com o ex, por isso é importante desfazer qualquer conexão nestes canais. O recomendado é que isso seja feito logo que você decidir colocar a técnica de ‘contato zero’ em prática, para não correr o risco de ver novas postagens e ter uma recaída;

 

3. Frequente lugares diferentes

Se possível, evite frequentar os lugares que costumava sair com seu ex, para não reencontrá-lo, ou alguém que ele conheça e saiba do relacionamento de vocês. Busque por novos ambientes com pessoas diferentes;

 

4. Corte contato com pessoas próximas ao seu ex

Quando o ex estiver curioso sobre como vai a sua vida, pode acontecer, dele(a) tentar obter informação através de pessoas que são próximas aos dois, ao mesmo tempo que isso é um sinal de sucesso da técnica de ‘contato zero’, pode fazer com que você queira fazer o mesmo, causando o efeito oposto do que se espera da técnica; 

 

5. Fortaleça o seu interior

Se você percebeu que a pessoa é alguém muito importante para a sua vida e quer passar longos anos ao lado dela, e reconquistá-la, busque ajuda de um profissional. A Amarração Amorosa feita pelo Espiritualista Maicon Paiva pode ajudar a trazer a pessoa para a sua vida, aliando as suas vontades com as vibrações energéticas do seu ex-amor.


Espaço Recomeçar
https://espacorecomecar.com.br/


A Baleia: saiba que mensagem está além das telas do filme premiado no Oscar

Quanto pesa uma palavra não dita? Um sentimento não expressado? No filme “A Baleia”, a obesidade e a “gordofobia” são apenas as primeiras camadas da arqueologia de uma alma em sofrimento. Que usa o corpo para carregar suas dores.

Quando atravessamos essa primeira barreira do peso, verificamos que sob o peso do corpo escondem-se outros sentimentos, que segundo a neuropsicóloga Roselene Espírito Santo Wagner são a perda, luto, repressão, castração, culpa, arrependimento, remorso e redenção. "Tal qual o famoso quadro de Edvard Munch: O grito", relembrou.

Segundo ela, no filme premiado no Oscar e no quadro citado só observamos o pânico, o desespero. Mas no fundo da tela, talvez com olhos atentos, possamos enxergar um pôr do sol. Uma nova possibilidade, no novo amanhecer. A busca do perdão, da redenção e da reconciliação com amores importantes, laços indissolúveis.

"Segundo Freud , 'É preciso amar para não adoecer'. Mas é igualmente necessário se sentir aceito, antes de ser amado. Pelo que se é, dedicando-se nessa aceitação, no projeto de vir a ser um ser humano. Somente o amor, ofertado e recebido pode nos humanizar de fato", mencionou.

Ainda conforme Leninha, como é mais conhecida, a Psicanálise aponta que a compulsão por comer constitui apenas uma forma de evitar a angústia que paradoxalmente produz um sofrimento ou um ato que se funde ao eu e cobra seu preço na moeda da angústia. "O personagem central da trama utiliza a obesidade numa tentativa de manifestação por meio do comer excessivo, uma compulsão, que mascara a falta de amor e amar. A intensidade da relação com a comida não parte de uma necessidade nutricional, nem de uma tentativa de obter prazer. Mas sim de uma necessidade de sobrevivência psíquica", explicou.

"O transtorno alimentar, seja anorexia, bulimia ou obesidade, é apenas o lugar de expressão da dificuldade de lidar com o sofrimento. E o alimento é tido como uma forma de preencher um vazio interno. Tais manifestações ocorrem quando o indivíduo não consegue expressar verbalmente seus conflitos. O psiquismo pode utilizar-se de outras formas para expor o que o aflige. O vazio existencial é sempre marcado pela falta do objeto perdido. Não conseguindo identificar que estamos sempre na esfera do olhar do outro. É pelos olhos que adentramos a alma", adendou.

Também conforme a neuro, o corpo físico é usado para as representações do ego subjetivo. Não somos só a pele que habitamos, somos principalmente os desejos que guardamos. O desejo de pertença e importância. O desejo de amar e ser amado.

"O personagem come sua fome de todos os amores perdidos, de todos os lutos vividos. É preciso ser humano para entender outro ser humano e igualmente imperfeito e finito, como nós", finalizou.

 


Dra Roselene Espírito Santo Wagner - Também conhecida como Dra. Leninha, é Ph.D em Neurociências, Dra em Psicologia, Mestre em Psicanálise e Neuropsicóloga especialista no tratamento de diversos transtornos, além de ser habilitada para aplicação de testes psicométricos reconhecidos mundialmente. Dra. Leninha tem participação em diversos programas de rádio e televisão, assim como periódicos e revistas nacionais e internacionais.


XÔ DIETA! POR QUE NINGUÉM AGUENTA MAIS OUVIR FALAR NESSA PALAVRA?

Tristeza, raiva, impaciência. A palavra dieta costuma remeter a sentimentos ruins e causar repulsa a qualquer tipo de regime. Mas a reeducação alimentar não precisa ser algo maçante. Edivana Poltronieri, especialista em emagrecimento saudável, e CEO do 5S Emagrecimento Saudável, levanta a importância de promover hábitos saudáveis de maneira mais responsável e sem atrelar a busca pelo “corpo perfeito”, mas ao bem-estar, saúde e impacto emocional.

 

Quem nunca desistiu da dieta no meio do caminho, que atire a primeira pedra! Ao contrário do que muito se fala, a desistência não está, necessariamente, atrelada a falta de vontade. “O desanimo com a dieta está ligado diretamente com o processo. São muitas restrições e que muitas vezes não entregam um resultado efetivo a longo prazo. Ao invés de estimular, isso pode desenvolver compulsões, ansiedade e outros problemas de saúde”, comenta Edivana. Segundo a profissional, o problema está nas promessas que veem com o regime. “Corpo Perfeito! É o que se vende quando a dieta está em pauta. E ao não conseguir o resultado, com restrições que não são nem um pouco saudáveis, vem o desestímulo”, comenta. “Quando focamos na questão de saúde e no bem-estar físico e emocional, o cenário muda. Fica mais fácil fazer uma reeducação alimentar, sem limitações mirabolantes, e alcançar os resultados ideias para cada biotipo”, complementa.

 

:: Reeducação alimentar ao invés de dietas restritivas! 

A profissional reforça que o caminho positivo para o emagrecimento saudável, precisa ser baseado na reeducação alimentar, que é uma forma de reaprender novos hábitos e comportamentos em relação a comida. 

“Quem deseja emagrecer ou melhorar a saúde tem que mudar a sua alimentação aos poucos, para o processo não ser sofrido e nem insustentável a longo prazo. Ninguém consegue, de um dia para o outro, restringir completamente aquilo que estava acostumado a comer diariamente. Para uma jornada de emagrecimento saudável, é preciso ter equilíbrio acima de tudo”, explica Edivana. “De forma equilibrada e obtendo conhecimento sobre os alimentos, é possível ter prazer em comer bem e saber que não fará mal comer uma ‘besteira’ vez ou outra durante a semana”, conclui.

 

:: Trazendo o lado emocional como prioridade no processo de emagrecimento! 

Edivana conta que um ponto de extrema importância é o lado emocional, que deve ser considerado em primeiro plano durante o processo do emagrecimento. 

“Durante as consultas com meus pacientes, tive inúmeros relatos ao questionar sobre a vida pessoal.  Faço perguntas básicas, sobre como estão se sentindo, autoestima, relacionamento, trabalho. Precisamos abrir mão de um atendimento raso, rápido e impessoal, pois o emagrecimento é coisa séria e precisamos fazer de tudo para que essa jornada seja feita com qualidade e consiga trazer realmente uma mudança de vida para essa pessoa. Nem sempre, o ganho de peso tem a ver somente com a alimentação incorreta”, conta a CEO do 5S Emagrecimento Saudável. 

Por isso, a especialista indica pesquisar e só contar com profissionais que respeitem e considerarem a saúde mental e emocional do paciente. “O seu médico, personal trainer, professor, não importa a profissão, precisa te ver como um ser humano e respeitar os seus limites. Se coloque em primeiro lugar, leve em consideração a sua vida e lembre-se que se cuidar precisa ser um momento de prazer e bem-estar acima de tudo”, indica Edivana.

 

:: Olhar individual na jornada de emagrecimento! 

De acordo com a profissional, ao iniciar uma jornada na busca por hábitos saudáveis, que vão refletir no emagrecimento, é preciso ser sua própria inspiração e fonte de motivação. Além de diminuir a comparação ou ter um olhar muito para o irreal, como aqueles “corpos perfeitos”, vistos nas redes sociais. “Se comparar e focar apenas nos resultados dos outros, é extremamente perigoso, já que cada um possui um biotipo, estilo de vida e rotina. Precisamos levar em consideração a nossa vida, a saúde que queremos melhorar e as mudanças que realmente trarão benefícios efetivos para nós. Cada corpo é único e ter um olhar voltado a nós, pode evitar comparação e sofrimento durante essa trajetória”, conta Edivana. 

Além disso, a profissional destaca que cada processo tem seu tempo e que as mudanças não são repentinas. “Uma pessoa pode emagrecer 30 kilos rapidamente e ainda estar doente, enquanto outra, pode ter um corpo fora do padrão e, ao mesmo tempo, com saúde para ‘dar e vender’. Por isso, precisamos focar na individualidade e ter a certeza de que estamos fazendo o que é melhor para nós mesmos, para nossa saúde e qualidade de vida”, explica.

  

5S Emagrecimento Saudável

 

A Competência de Ouro do Futuro: Pensamento Crítico

Você provavelmente já ouviu falar do Chat GPT. Ele está desempenhando um papel importante na automatização de muitas funções em vários campos profissionais. Vale ressaltar que ele não substitui completamente o papel dos seres humanos, especialmente no que se refere a habilidades humanas únicas, como a empatia. 

 

A psicóloga, especialista em neurociência, mestre em comunicação e CEO da Eleve Consulting, Shana Wajntraub, comenta que é necessário um pensamento crítico para fazer uma boa curadoria das informações e se atentar para não deixar o nosso conhecimento se tornar ultrapassado. No século passado, um conhecimento de 20 anos ainda era considerado atual. Hoje o conhecimento se torna obsoleto mais rápido, o que nos obriga a nos adaptarmos constantemente.

 

Mas afinal, o que é o pensamento crítico?

É a capacidade que temos de analisar informações de forma cuidadosa e racional, levando em consideração diferentes perspectivas e avaliando a qualidade e a veracidade das informações que nos são apresentadas.

 

E por que ele é tão importante?

Porque vivemos em um mundo cada vez mais complexo, de fake news e cheio de informações, onde é fácil se perder em meio a tantas opções. Mas se soubermos avaliar de forma crítica aquilo que nos é apresentado, teremos mais chances de tomar decisões mais assertivas.

 

Shana Wajntraub destaca que o avanço da tecnologia e o contexto complexo traz a necessidade de aprimorar o pensamento crítico. Ele envolve a habilidade de analisar informações, questionar as próprias ideias e opiniões, considerar diferentes perspectivas, ou seja, utilizar o "ceticismo de forma amável” e com uma boa retórica para influenciar as pessoas.

 

Duvidar de si mesmo e conviver com pessoas que possuem opiniões diferentes é uma maneira de melhorar a perspectiva do mundo. Pessoas com pensamento crítico estão sempre abertas a ouvir opiniões diferentes e fazer boas perguntas todos os dias. Conversar com pessoas de diferentes áreas pode enriquecer a visão do mundo e promover a desconstrução de preconceitos. 

No ambiente de trabalho, indivíduos com pensamento crítico são capazes de tomar decisões mais inteligentes e encontrar soluções inovadoras para problemas complexos.

A especialista Shana Wajntraub comenta que é importante aprimorar o pensamento crítico. Ele é um processo contínuo que exige prática e paciência e intencionalidade. Aqui estão algumas dicas para desenvolvê-lo:

 

  1. Faça boas perguntas: O pensamento crítico começa com fazer perguntas e questionar suposições. Ao se deparar com uma ideia ou informação, pergunte-se: isso faz sentido? Como eu sei que isso é verdade? Que evidências existem para apoiar essa afirmação?

    

  2. Analise fontes: Quando você encontrar informações, certifique-se de que elas sejam confiáveis e baseadas em fatos. Pergunte-se: de onde veio essa informação? É uma fonte confiável? Quais são os possíveis vieses ou motivações? 

    

  3. Considere diferentes perspectivas: O pensamento crítico envolve considerar diferentes pontos de vista e perspectivas. Ao avaliar uma ideia ou problema, tente se colocar no lugar de outra pessoa e pensar em como eles poderiam ver a situação.

    

  4. Use a lógica: O pensamento crítico requer lógica e razão. Quando você está avaliando uma ideia ou argumento, verifique se as conclusões fazem sentido e se as evidências são válidas. 

    

  5. Seja aberto a mudanças: O pensamento crítico envolve estar disposto a mudar sua opinião ou ponto de vista com base em novas informações ou evidências.

 

“O pensamento crítico envolve autoconhecimento, repertório, valores pessoais, ceticismo amável, análise de dados, abertura a opiniões diferentes e conversas construtivas. É importante sempre lembrar que não sabemos tudo, e que devemos permanecer abertos a aprender e evoluir constantemente.” Finaliza Shana Wajntraub.

 

 

Shana Wajntraub - conhecida como Shana Eleve - psicóloga com MBA em Gestão de Pessoas pela Universidade Federal Fluminense, pós- graduada em neurociências pelo Mackenzie. Mestranda em comunicação e análise de comportamento pela Manchester Metropolitan University- UK (Paul Ekman). Professora da HSM, palestrante da HSM expo em 2021. também palestrou no CBTD em 2020 e 2021 e já impactou mais de 230 mil pessoas em treinamentos na América Latina para Nestlé, Galderma, Sanofi, GPA, Hypera, Locaweb, Seara, AstraZeneca, Dasa, Boehringer, Met Life, Grupo Boticário, Vivo, Amil, Magazine Luiza, Camil

 

Dependência tecnológica está elevando o número de pessoas sedentárias e solitárias

 A falta de convívio físico com outras pessoas pode prejudicar o desenvolvimento social, intelectual e emocional

 

Hoje, quem não tem rede social é considerado ultrapassado e se tornará incomunicável, pois as ligações por telefone estão em extinção. Só restará chamadas por aplicativos de voz e vídeo. Pesquisas apontam que, cada vez mais cedo, as crianças têm acesso às redes sociais. Atualmente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) relata que no Brasil, houve um aumento significativo da população com acesso à internet pelo celular. As pessoas utilizam os aplicativos para troca de mensagens de texto, de voz, imagens e vídeos, ou seja, todas as idades “sofrem” interferência do uso da internet, incluindo os idosos, para se sentirem “acompanhados”.

Em função do crescimento desenfreado do acesso à internet e de novas tecnologias, está se elevando o número de pessoas sedentárias e solitárias. “Consequentemente, cada vez mais pessoas buscam ajuda para tratar a autoestima, depressão e fobia social, além de isolamento e dependência dos grandes centros, pois necessitam de conexão da internet, celular e vídeo game”, explica Cristiane Duez V. Santos, psicóloga do NAPP (Núcleo de Apoio Psicológico e Psicopedagógico) da Faculdade Santa Marcelina.

“Além da dependência notória da conexão, podemos falar também sobre a dependência emocional de estar conectado, de saber o que está acontecendo com as pessoas próximas ou consideradas próximas, isto é, hoje, os influenciadores atualizam seus status minuto a minuto, causando a sensação de estarmos juntos em uma compra no mercado da esquina, assim como, em uma balada, ou até mesmo na troca de fraldas de seu filho ou afilhado. Este movimento, faz com que permaneçamos online, tempo suficiente para acreditarmos que, aquilo que é mostrado como cotidiano, é real e verdadeiro, disse a psicóloga.

A seguir, a especialista fala dos malefícios da dependência tecnológica.


Quais os sintomas da dependência tecnológica?

Os sintomas são: baixa autoestima, necessidade de aumentar o tempo conectado (online), irritabilidade, depressão e prejuízos no trabalho e nas relações interpessoais.


Quando a dependência tecnológica pode se tornar uma doença?

Quando ultrapassa o limite da realidade e da fantasia. A tecnologia faz parte da nossa rotina e, não dá para dizer que, ficar horas na internet é uma doença que precisa de tratamento, porém, chama atenção, quando a pessoa deixa de ter vida social para ficar no celular (redes sociais). Neste caso, seria importante avaliação médica.


Quais os malefícios da dependência tecnológica?

A falta de convívio físico com outras pessoas como: olho no olho e sentir o calor humano devido ao uso excessivo das tecnologias, pode prejudicar o desenvolvimento social, intelectual e emocional. Os dependentes da tecnologia não conseguem controlar seu envolvimento e seu uso com a vida real e social, o que pode além do isolamento provocar desconforto emocional, ansiedade, agitação, irritabilidade, depressão, perturbação, TOC (transtorno-obsessivo-compulsivo) e outros, por conta de comparações entre a fantasia da vida idealizada e a fantasia da vida mostrada.


Quais os gatilhos que podem provocar uma dependência tecnológica?

Todo excesso é falta de algo e busca preencher um vazio existente. Com a tecnologia não é diferente, o excesso de conexão pode ser considerado uma busca por uma vida idealizada como o, “viveram felizes para sempre’. Estamos em uma era que basta aparentarmos sermos alegres, felizes, termos roupas e carros, que todos acreditam que somos felizes. O gatilho que considero mais importante, são os likes, isto é, a opinião do outro expressa se o que fazemos e vivemos, traz a felicidade. A quantidade de curtidas, válida ou não os sentimentos experienciados, o que pode trazer a certeza irreal do valor de nossa vida. Nestes casos, a opinião do outro importa sim, e muito. E é capaz de fazer a pessoa adoecer por acreditar que todos vivem bem e ela não.

 

Faculdade Santa Marcelina


Em 1999, o Ministério da Saúde classificou a Síndrome de Burnout na lista de doenças relacionadas ao trabalho. No começo do ano passado, esse movimento foi repetido, porém desta vez em escala global, já que a Organização Mundial de Saúde também adicionou a enfermidade como um problema atrelado às tarefas ocupacionais. Reconhecida por se tratar de um estado de exaustão crônica, o distúrbio ocorre, principalmente, após períodos prolongados de estresse e costuma desencadear entre profissionais que lidam com altas responsabilidades e pressão.

Hoje os professores acabam sendo um exemplo bastante recorrente e vulnerável à essa patologia, principalmente devido à natureza exigente de trabalho, ao estresse de cuidar dos estudantes e à fadiga social relacionada às atividades na área educacional. 

Como se as próprias exigências profissionais já não fossem o bastante, não são raros levantamentos que apontam que educadores precisam lidar com condições de trabalho problemáticas, como número elevado de estudantes, cargas de trabalho extenuantes, conflitos com alunos ou até mesmo com as famílias, que muitas vezes exigem ambiguidade de papel de educador e cuidador. 

Não à toa, um estudo conduzido pela Revista Brasileira de Medicina do Trabalho com professores da rede pública indicou que 70,13% dos profissionais apresentavam sintomas de burnout. Dentre eles, 85% sentiam-se ameaçados em sala de aula, enquanto 44% cumpriam uma jornada de trabalho superior a 60 horas semanais. Além dos números alarmantes, a pesquisa constatou que o alto índice da doença entre os educadores se dá pelo medo da violência no ambiente escolar, além da jornada excessiva, os baixos salários e a falta de suporte, recursos e reconhecimento pelo seu trabalho. 

A somatória de todos esses fatores acaba gerando um enorme estresse ao cotidiano desses profissionais, afetando também diretamente a sua qualidade de vida. Problemas como esgotamento mental, cansaço físico, dificuldade de concentração, insônia, além de distúrbios de memória e irritabilidade são alguns dos sintomas mais comuns do burnout. Vale dizer ainda que o esgotamento mental no caso dos educadores gera consequências importantes na própria qualidade do ensino, tornando o impacto desse problema ainda mais grave.

Outro ponto que não pode ser ignorado nesse contexto é a pandemia, que acabou trazendo novos desafios para a classe, principalmente sobre a necessidade de adaptação ao ensino remoto de maneira atropelada. Isso, sem dúvida, ampliou os níveis de estresse e ansiedade entre os professores. Mais do que isso, os docentes tiveram que lidar ainda com toda a incerteza do cenário e, é claro, com o próprio medo dele ou algum parente próximo se adoecer. Diante desse contexto, não é de se espantar o resultado apontado por uma pesquisa feita pela Nova Escola mostrando que 72% dos educadores tiveram a saúde mental afetada durante o período mais crítico do novo coronavírus. 

Muito embora a síndrome do burnout não apresente uma cura específica, existe tratamento e, sobretudo, prevenção. O foco nesse sentido passa muitas vezes pela aproximação dos gestores com o objetivo de criar ferramentas e suporte para que os educadores consigam atuar em melhores condições. Atitudes simples que visem uma melhor divisão de tarefas, a fim de evitar o acúmulo de funções e preservar a jornada de trabalho, além do reconhecimento profissional já são passos importantes para assegurar o aumento da motivação e bem-estar emocional dos professores e, assim, evitar os sintomas mais comuns da doença. 

O burnout é uma questão séria que deve ser mitigada com afinco pelos gestores escolares. Afinal, o problema afeta tanto a saúde física e mental dos profissionais envolvidos, quanto pontos ligados ao ambiente educacional, como a qualidade do ensino e a retenção de educadores. Por isso, é importante que as instituições reconheçam esses sinais de esgotamento e busquem ferramentas que os ajudem a lidar com o estresse e a prática do autocuidado. Afinal, zelar por quem será o responsável pela educação de nossas crianças e jovens, é cuidar do futuro do país. 

 

Rossandro Klinjey - embaixador e co-fundador da Educa. Autor de diversos livros e psicólogo com mestrado em saúde coletiva, professor de pós-graduação da Unicamp e PUCRS, o empreendedor é um dos nomes mais relevantes no segmento de saúde mental e desenvolvimento humano no Brasil

 

Sexólogo esclarece mitos sobre o uso de vibradores

Apesar de temas relacionados à sexualidade estarem crescendo entre as rodas de conversa, muitas vezes a falta de conhecimento ou a vergonha em buscar respostas, acaba criando dúvidas que viram grandes questões. O uso dos sextoys nas relações é um desses temas. Renan de Paula, sexólogo e Co-fundador da Dona Coelha, destaca as três principais dúvidas que recebe de seus seguidores e esclarece os fatos para acabar de vez com alguns mitos. “Sempre me deparo com muitas questões pessoais nas minhas redes, e consigo perceber que a falta de conhecimento, que muitas vezes se dá pela vergonha em buscar as respostas, acaba gerando aqueles famosos “Mitos” da internet e da vida real. Para tentar diminuir alguma dessas dúvidas,

selecionei aqui três perguntas que mais aparecem no meu Instagram”.

 

1 – Minha parceria quer usar vibrador, não sou o suficiente?

 

Essa é uma questão muito comum entre homens que estão em relacionamentos heterossexuais e temem que o uso de brinquedos sexuais possa ser um sinal de insatisfação com o desempenho masculino. Mas, a verdade é que isso é muito mais sobre a outra pessoa do que sobre você. O uso de vibradores e outros brinquedos sexuais pode ser uma ótima maneira para sua parceira explorar sua sexualidade e ter mais controle sobre seu próprio prazer. Não pense nisso como uma ameaça à sua masculinidade ou desempenho sexual. Na verdade, o uso de brinquedos sexuais em conjunto pode ser uma forma de criar ainda mais intimidade e explorar novas sensações juntos. Se você tem medo ou insegurança sobre o uso de brinquedos sexuais, saiba que isso é completamente normal e compreensível. Mas não deixe que esses sentimentos atrapalhem a comunicação e a abertura sexual em seu relacionamento. Converse abertamente com sua parceira sobre suas preocupações e desejos, e esteja disposto a experimentar coisas novas juntos.

 

2- Vibrador pode me fazer broxar?

Sabemos que vibradores e pessoas são bem diferentes e não dá nem pra comparar, mas ambos nos dão prazer. Quando você usa sextoys junto com a parceria, as coisas podem ficar bem quentes, e às vezes no calor do momento, brochamos. Não é culpa sua e nem do vibrador, são coisas que acontecem e não conseguimos controlar, e tá tudo bem! O importante é só usar quando se sentir confortável e com vontade, ele pode ajudar, e muito, você e sua parceria saírem da rotina e apimentar um poucos as coisas.

 

3 - Vibrador pode me fazer perder a sensibilidade e não ter ereção?

Pera, não é bem assim! O que pode ter rolado é um excesso de estímulos contínuos que fazem o local, seja o pênis, vulva ou ânus, diminuir consideravelmente a sensibilidade e não ter ereção. Por conta disso, recomendamos sempre usar por, no máximo, 15 minutos seguidos um vibrador.

 


Renan de Paula
@renandepaula
@donacoelha

 

Prática do Krav Magá é uma excelente opção para os jovens reduzirem o tempo que passam nos eletrônicos

 

Tema é discutido na novela Travessia, onde o personagem Theo já teve crise de abstinência e demonstra agressividade, exatamente como um dependente químico  Uma pesquisa do Instituto de Psicologia da USP aponta que 85% dos adolescentes jogam videogame e desse total, quase 30% têm as características do Transtorno de Jogo pela Internet (TJI).  

O tema está tão presente nos lares brasileiros que também é abordado na novela Travessia, da Rede Globo, onde o personagem Theo chegou a fugir quando os pais o levaram para viajar para um lugar isolado para que, assim, ele ficasse um pouco longe das telas. Além disso, Theo é agressivo e tem crises constantes de ansiedade.  

Há pouco mais de 1 ano, o vício em jogos eletrônicos passou a ser considerado como doença pela OMS, mas o que fazer com uma juventude cada vez mais digital e conectada? Segundo Avigdor Zalmon, presidente da Federação Internacional de Krav Magá, incentivar a prática de atividades físicas pode ser um bom caminho.

“O Krav Magá traz diversos benefícios para os jovens porque os treinos coletivos promovem a interação entre as pessoas e o próprio contato físico é muito benéfico nesse sentido. Além disso, o que costuma atrair os jovens para os games, sobretudo os meninos, é o desafio e poucas atividades físicas são tão desafiadoras quanto o Krav Magá”, explica. Zalmon, que é nascido em Jerusalém - onde iniciou seus passos no mundo da luta e aprimorou a técnica de Krav Magá no exército israelense - pontua que isso acontece não só pelo esforço físico envolvido no treinamento, mas principalmente pelo esforço mental. É que para executar os movimentos de forma correta e rápida é preciso analisar o agressor, a posição do ataque, a distância, o alvo, as possíveis reações, entre outras funções, tudo ao mesmo tempo.

Quem for mais rápido e mais competente, ganha. Há muitos jogos que são exatamente assim, o Krav Magá se aproxima da temática preferida deles no mundo virtual: jogos como Street Fighter, Mortal Kombat e Fortnite, por exemplo, exigem agilidade, concentração e contra-ataque ao inimigo. Além disso, como grande parte dos gamers também é estudante, o treinamento mental do Krav Magá ajuda na capacidade de focar e de se concentrar melhor, no autocontrole, na canalização do estresse, no equilíbrio emocional, além de trabalhar conceitos como humildade, solidariedade, respeito e educação. Sobre a parte física, Zalmon finaliza falando sobre pontos muito importantes, novamente para a faixa etária dos jovens como a coordenação motora, a flexibilidade, o fortalecimento e o desenvolvimento dos músculos, o uso correto da transferência do peso e a velocidade.

“Quem pratica Krav Magá logo entende a importância de dormir e de se alimentar bem porque isso é determinante para seu desempenho em aula. Temos muitos exemplos de jovens que se tornaram mais conscientes e passaram a evitar os excessos pensando em ser melhores que os seus oponentes”, diz.

O Brasil está entre os primeiros colocados no ranking mundial de tempo de uso de telas e como o vício começa na adolescência, é muito importante que os pais estejam atentos. Uma vez detectado o problema, simplesmente proibir não vai resolver porque se há dependência, a tendência é que o jovem procure outros canais, como o celular, por exemplo. Oferecer outras atividades é um caminho interessante para desestimular, aos poucos, o uso dos eletrônicos e a dependência afetiva que isso provoca.  


Serviço:  

Ajuda em São Paulo Ambulatório de Dependências do Comportamento do Proad/Unifesp (Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da Universidade Federal de São Paulo) Telefone: (11) 5579-1543.   Programa Ambulatorial do Jogo (PRO-AMJO) do IPq-HC-FMUSP (Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) Telefone: (11) 2661-7805.   Federação Internacional de Krav Magá  Site: https://www.kravmaga.org.br/ Email: atendimento@kravmaga.org.br Telefone: (11) 97041-9797


Entenda o movimento red pill - Por que tanto ódio sobre as mulheres?

As mulheres enfrentam inúmeros desafios para serem reconhecidas em nossa sociedade. Com muita luta conquistaram direitos e avançaram nas políticas públicas. 

Porém, no primeiro semestre de 2022, o discurso mais denunciado foi o de misoginia, que é a aversão a mulheres, com mais de sete mil casos, de acordo com a SaferNet. 

Nesse caso, o discurso de ódio compreende textos e imagens que incitam a discriminação ou a violência contra as mulheres. 

Há grupos de homens que estão promovendo discursos contra o avanço de direitos da mulher, tentando mostrar para homens e mulheres, que o homem precisa resgatar sua virilidade e a mulher a submissão. 

Essa linha de pensamento que cresceu a partir da década passada, em cantos obscuros e anônimos na internet, se chama “red pill” (pílula vermelha, em inglês), que faz referência ao filme Matrix de 1999. Nesse sentido, os "red pills" são homens que se opõem ao "sistema que favorece as mulheres", por terem alcançado um conhecimento privilegiado sobre isso. Já os "blue pills" continuariam vivendo em ilusão e, portanto, seriam usados pelas mulheres. Esse pensamento prega que é necessário se aproveitar das mulheres e torná-las submissas para recuperar a virilidade perdida. 

O que podemos analisar sobre isso? Quando necessitamos desvalorizar alguém para nos sentirmos melhor, isso fala de uma insegurança nossa. Algo que nego em mim, não olho e não trato, quero extinguir o meu incômodo através da tentativa de controlar o comportamento do outro. Em vez de eu mudar em mim, vou tentar fazer com que o outro mude.

 Sendo assim, me parece que grupos de homens que vão pela corrente do red pill sofrem de complexo de superioridade. 

Foi o psicólogo Alfred Adler que descreveu pela primeira vez o complexo de superioridade. Ele destacou que o complexo é um mecanismo de defesa para sentimentos de inadequação com os quais todos lutamos. Para ele, o complexo de superioridade é uma situação que se cria quando uma pessoa supercompensa o complexo de inferioridade que sente, uma maneira de encobrir sentimentos de fracasso ou falha. 

E sabemos que esses homens que se enquadram no papel de macho, acreditam que devem ser fortes, protetores, provedores, autoridades e vigorosos. Portando, eles não podem demonstrar sua vulnerabilidade, pois sentir e chorar é coisa de "mulherzinha", inferiorizando mais uma vez a mulher, que sente e se expressa. A condição humana envolve a sensibilidade que esse homem insiste em reprimir por conta dessa cultura machista que o adoece e, consequentemente gera todo esse ódio ao feminino. Não se deve odiar ou matar o feminino, precisa haver aceitação de sua vulnerabilidade, acolher e expressar os seus sentimentos para se curar. 

Assim, penso que precisamos repensar a educação de nossas crianças, trabalhando a educação socioemocional delas desde a primeira infância, as acolhendo e permitindo a expressão dos seus afetos, principalmente na tratativa de meninos, que são os que mais sofrem com a repressão dos seus sentimentos. 

Lendo sobre os malefícios e toxicidade da cultura patriarcal e a importância de cuidarmos da saúde emocional, de incentivamos a expressão dos sentimentos e não diferenciarmos o que é de menino e de menina, contribui para uma cultura de prevenção de problemas mentais, cultivando a saúde emocional. Diante dessas leituras e minha maternagem como mãe de menino, escrevi o livro "Eu só quero brincar", que atua exatamente sobre essa temática para filhos e pais, para cada um refletir o seu lugar e atitudes dentro e fora do sistema familiar - expressão/repressão dos afetos; acolhimento dos sentimentos; repetição de padrão comportamental herdado de gerações anteriores; diálogo familiar; preconceitos e estereótipos; a importância do brincar livre; brincadeira não tem gênero. 

Com leitura, conhecimento, debates, conversas, podemos contribuir para maior igualdade de gênero, proporcionando mais harmonia individual e entre si.


 Luana Menezes Psicóloga clínica, palestrante e autora do livro “Eu só quero brincar” (Literare Books International). Instagram: @luanamenezespsi

 

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