Pesquisar no Blog

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Mitos e realidades do ozônio contra a Covid-19

Nos últimos meses, provavelmente a maioria das pessoas já ouviu falar do uso do ozônio contra o novo coronavirus. Seja para desinfecção de superfícies, para caixa d’água da residência, piscinas ou ambientes fechados, os geradores de ozônio são utilizados como aliados no combate à pandemia e oferecimento de melhores condições para a população. 

O ozônio (O3) é um gás formado a partir do oxigênio (O2) presente na atmosfera. Quando as moléculas de oxigênio recebem uma descarga elétrica, como de um raio em uma tempestade, elas se recombinam formando o ozônio. Como é muito instável, a substância tenta voltar à forma de oxigênio, oxidando o que encontra pela frente. Dessa forma, pode matar todo tipo de microrganismo, como vírus, bactérias, fungos dentre outros. Nesse quesito, o ozônio apresenta uma enorme vantagem sobre os antibióticos convencionais, pois as bactérias não criam resistência a ele. Ou seja, até mesmo as temidas superbactérias presentes em hospitais são eliminadas quando em contato com o ozônio. 

O uso do ozônio como um desinfetante, seja na indústria ou nas residências, veio para ficar. Mas, sempre que aparecem coisas novas, é natural que surjam também os vendedores de soluções milagrosas. O ozônio é realmente um desinfetante poderosíssimo. Como referência, ele age em média 3.000 vezes mais rápido que o cloro para matar um microrganismo, mas não funciona em toda e qualquer situação. Por exemplo, você não pode utilizar materiais oxidáveis, como o ferro, pois ele pode estragá-los.

Logo no início da pandemia, a Panozon Ambiental, empresa brasileira que produz geradores de ozônio há quase 20 anos, desenvolveu uma máquina para desinfectar máscaras cirúrgicas e materiais hospitalares com ozônio. Com um laudo emitido no Laboratório de Biologia da Unicamp, foi a primeira empresa no mundo que comprovou que uma aplicação de ozônio poderia matar o coronavírus. Em seguida, diversos outros fabricantes produziram também laudos de variadas formas de aplicações mostrando a eficiência do ozônio e a grande mídia deu visibilidade para este poderoso desinfetante.

Como o ozônio entrou em evidência, surgiram nesses últimos meses inúmeras empresas que se dizem “experientes” em ozônio, mas na realidade não possuem a menor ideia dos quesitos técnicos. Em geral, essas empresas compram células geradoras de ozônio de baixo custo (normalmente importadas da Ásia) e montam máquinas sem ter estudos aprofundados, com baixa durabilidade e eficácia. Assim, é possível que o consumidor invista em um equipamento ou produto que não trará os benefícios esperados.

Além disso, como são feitas com materiais muito baratos e de baixa qualidade, normalmente essas células estragam em poucos meses de uso ou até semanas. Como o nariz humano percebe o cheiro de ozônio em baixíssimas concentrações, até 20 microgramas por litro de ar, quando a pessoa sente um “cheirinho” já acha que está funcionando direito. Mas essa característica não necessariamente representa a verdade. A máquina pode estar produzindo 50%, 70% ou até 90% menos do que deveria ou do que é anunciado pelo fabricante.

Como mencionei acima, o ozônio é uma ótima opção para você usar em diversas situações. Então, se você está pensando em adquirir um gerador, pesquise bastante antes, compare, questione e use seu senso crítico para não comprar gato por lebre.

 



Carlos Heise - CEO da Panozon Ambiental S/A, empresa brasileira com 20 anos de experiência na produção de geradores de ozônio e membro da IOA (International Ozone Association).

 

Fluxo menstrual intenso pode não ser normal e prejudicar a qualidade de vida das mulheres

• Além de causar preocupações e constrangimento em situações sociais, problemas como o sangramento uterino anormal (SUA) podem levar à perda de ferro e outros minerais

• A falta de informação sobre o assunto faz com que muitas mulheres pensem que precisam lidar com isso sozinhas, o que as impede de procurar ajuda médica

 

É comum o relato de mulheres que já passaram por alguma experiência constrangedora ou têm preocupações pessoais relacionadas à menstruação. O problema é que muitas delas ainda consideram o tema tabu, seja por se sentirem descofortáveis em falar sobre o assunto, achando que essa conversa não é necessária, ou por pressão da sociedade, o que resulta na falta de conhecimento sobre problemas que podem ser até de saúde e condições que não devem ser considerados normais, como é o caso do sangramento uterino anormal, conhecido como SUA.

O SUA é caracterizado pelo fluxo menstrual intenso e apresenta sinais como: duração da menstruação por mais de oito dias, necessidade de troca de absorventes a cada duas horas no máximo ou do uso de absorvente interno ao mesmo tempo que o comum, além de preocupação constante com vazamentos. "Esses fatores provocam um impacto negativo na qualidade de vida das mulheres em situações sociais e de rotina, como durante a prática de exercícios físicos, além de oferecerem risco à saúde - em casos mais graves, há perda significativa de ferro e outros minerais e até anemia", explica a ginecologista Dra. Thais Ushikusa.

A depender da causa, a condição pode vir acompanhada de outros sintomas, como perda sanguínea fora do período menstrual, dor ou cólica intensa durante a menstruação, dor pélvica, cansaço, fraqueza.


Não é normal

Estudos apontam que uma a cada três mulheres podem conviver, pelo menos em algum momento de suas vidas, com SUA. Porém, a maior parte delas acredita que esse fluxo excessivo seja comum e/ou apenas uma característica particular. Uma pesquisa online realizada pela Bayer com mil mulheres, de perfis e faixas etárias diferentes, de cinco países (Canadá, Estados Unidos, França, Rússia e Brasil), apontou que a maioria delas (80%) se preocupam com possíveis acidentes relacionados à menstruação, e 70% evitam atividades sociais devido ao fluxo intenso, já que duas em três já tiveram experiências constrangedoras. Porém, apesar dos indícios de que o fluxo não é normal, muitas delas, especialmente as jovens, acreditam que não precisam de ajuda para lidar com isso.

Não à toa, a pesquisa mostrou que há uma demora de cerca de três anos desde os primeiros sintomas até que a mulher tome uma atitude e discuta o assunto com um médico. "É importante que elas tenham em mente que se o sangramento é intenso a ponto de afetar sua rotina, esse pode ser um indício de que ela tenha SUA. Ou seja: é hora de quebrar tabus e buscar orientação no consultório médico", destaca.


O tratamento existe e deve ser considerado

"Entre as opções de tratamento, estão as não hormonais, como os anti-inflamatórios, e as hormonais, como as pílulas anticoncepcionais e o sistema intrauterino (SIU). Em alguns casos, também há a possibilidade de cirurgia. A paciente e a(o) ginecologista devem decidir juntos(as) a melhor abordagem, a depender da causa do problema, histórico médico e preferências", explica.

A educação é a aliada mais importante das mulheres nessa jornada. "É importante que elas conheçam a condição e entendam que SUA não é normal, ao mesmo tempo em que deve ficar claro que esse problema de saúde tem tratamento". A informação ajuda a aliviar o medo e a incerteza em relação à menstruação e faz com que as mulheres não se sintam sozinhas.


Campanha "SUA não é normal"

Cientes da situação enfrentada por muitas mulheres, as ONGs Instituto Plano de Menina e CDD decidiram levantar a bandeira de que o que se diz ser normal, na verdade pode não ser - por isso, se juntaram para conscientizar as mulheres através da campanha "SUA não é normal", com apoio da divisão de Saúde Feminina da Bayer. A ideia é espalhar informações sobre essa condição para o maior número possível de mulheres, destacando que o fluxo menstrual intenso não é normal, e que a mulher que apresenta SUA deve consultar o médico para diagnosticar a condição e fazer o tratamento mais apropriado. "Estamos investindo cada vez mais em ações que disseminem temas sobre corpo, saúde e pertencimento. Falar de menstruação e corpo feminino ainda é um tabu e entendemos que quanto mais meninas e mulheres estiverem atentas ao seus corpos e saúde física e mental, mais livres de padrões e prontas para conquistar seus planos elas serão", Viviane Duarte - Fundadora e CEO do Instituto Plano de Menina.


Para mais informações, acesse: http://www.suanaoenormal.com.br/ .

 


Bayer

http://www.bayer.com.br

 

A saliva é muito mais importante do que você imagina

A falta dela está relacionada a perda da qualidade de vida

 

Você sabe o que é Xerostomia? Também conhecida como falta de saliva, ela pode prejudicar três funções básicas orgânicas, como, por exemplo, nutrição, comunicação e qualidade do sono. O dentista e Gerente Científico do Laboratório Gross, Maurício Moreira, explica que as pessoas com deficiência na secreção de saliva podem apresentar dificuldades de alimentação, fonação e deglutição.

A saliva exerce um conjunto de ações relevantes para a manutenção da saúde a partir da cavidade bucal, sua diminuição ou interrupção, geram um conjunto de impactos na qualidade de vida das pessoas. A falta de produção pode variar desde um pequeno desconforto ao acordar, até quadros dramáticos em que a pessoa tem dificuldade de dormir e, ainda, necessita acordar diversas vezes para hidratar a boca.

"Atualmente, são catalogadas diversas causas para o desenvolvimento da Xerostomia e, alguma delas são: idade avançada, uso de certos medicamentos, tratamento oncológico, como radioterapia e quimioterapia, ingestão de álcool, diabetes, má nutrição, tabagismo e a Síndrome de Sjören", afirma Moreira.

O dentista explica que a Síndrome de Sjören, também é conhecida por exocrinopatia autoimune, síndrome seca, ou sicca, é uma doença inflamatória crônica, de progressão lenta, mas contínua, caracterizada pela infiltração de linfócitos nas glândulas exócrinas, aquelas que secretam fluidos para fora do corpo ou para dentro de uma cavidade do organismo.

A falta da saliva pode causar infecção na mucosa e cáries de rápida progressão. Para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas, o Laboratório Gross desenvolveu a Xerolacer, linha de produtos indicada como auxiliar diário para a higiene oral de pacientes que apresentam desconforto e ressecamento da cavidade oral.

"A família de produtos Xerolacer conta com creme dental, enxaguatório bucal, spray e gel, visando suprir e auxiliar diretamente a higiene oral diária e o reestabelecimento de uma correta hidratação oral para pessoas com xerostomia. Os produtos contam com proteção anticárie, estimulantes e substitutos salivares, protetores e regeneradores teciduais e ainda uma ação antisséptica", explica o Gerente Científico do Laboratório Gross.

Atualmente, além da marca ser trabalhada para a classe odontológica e médicos oncologistas que prescrevem os produtos para a melhora da sensação de boca seca, o Laboratório Gross preza por ações beneficentes que ajudem todos que sofrem com a Xerostomia.

A marca mantém uma parceria com o Hospital GRAAC de São Paulo, importante hospital especializado em oncologia pediátrica e com a Associação Recomeçar, companhia que presta auxílio e esclarece dúvidas aos pacientes com doenças reumáticas do estado do Rio de Janeiro.

A equipe do Gross, também, utiliza o Xerolacer no auxílio direto a melhora da condição bucal e qualidade de vida dos idosos residentes no Lar da Velhice Israelita Religioso do Rio de Janeiro, localizado em Jacarepaguá.


Funções da Saliva

A saliva tem um papel lubrificante, onde o conteúdo glicoproteico protege a mucosa de revestimentos, formando uma barreira contra estímulos nocivos, toxinas microbianas e pequenos traumas.

A consistência fluída também provê uma ação de lavagem mecânica, a qual carreia bactéricas não aderentes e restos celulares da boca. Em particular, a limpeza promovida pela saliva, limita a disponibilidade dos açúcares para microrganismos da placa bacteriana.

As proteínas que se ligam ao cálcio ajudam a formar uma película que se comporta como uma barreira protetora. Nela, também, é possível encontrar células do sangue e epiteliais, anticorpos e enzimas como a lisozima.

Adicionalmente, a capacidade-tampão da saliva ajuda a manter um pH neutro na cavidade oral. A produção de ácido pelas bactérias da superfície do dente, seguida da ingestão de carboidratos, inicia o processo carioso. A saliva age rapidamente para reverter o pH da placa bacteriana próximo à neutralidade.

"Em suma, as principais funções da saliva são proteção da boca, auxílio na digestão, na gustação e na fonação, manter a integridade do dente, hidratar, lubrificar e limpar a boca", finaliza Moreira.

 


Gross

http://gross.com.br/

 

Cirurgias eletivas na pandemia - já é seguro fazer?

 Cirurgião explica como está sendo feita a retomada das cirurgias eletivas em hospitais de Campinas, Valinhos e Vinhedo

 

Apesar de as cirurgias eletivas terem sido liberadas pelo governo municipal de Campinas em 30 de julho, vários hospitais começaram a retomar este tipo de procedimento de forma gradativa e só agora estão realizando cirurgias eletivas com mais frequência. O adiamento levou em conta a estrutura hospitalar que ainda estava comprometida com os pacientes de COVID-19. Como continuamos no meio da pandemia, é comum que alguns pacientes ainda se sintam inseguros em relação à contaminação dentro do hospital. O cirurgião geral e de urgência e emergência Bruno Pereira explica que os hospitais estão com protocolos muito rígidos e orienta os pacientes sobre o que deve ser considerado na hora de tomar a decisão.

“O primeiro ponto é saber se a cirurgia, apesar de eletiva, pode esperar muito tempo. Há casos em que o problema pode se agravar com a demora, então, é melhor já realizar o procedimento”, explica o cirurgião, que também é CEO do Grupo Surgical, responsável por cirurgias de urgência e emergência nos hospitais Madre Theodora, Santa Tereza, Irmãos Penteado, Beneficência Portuguesa e Maternidade de Campinas, todos em Campinas, Hospital e Maternidade Galileo, em Valinhos, e Santa Casa de Vinhedo, instituições onde também realiza cirurgias eletivas.

Segundo Pereira, quando uma cirurgia eletiva se transforma em uma de urgência e emergência, os riscos podem aumentar. “Não há dúvida de que a cirurgia eletiva, que é programada, é mais tranquila. Portanto, se puder, opte por ela”, destaca. De acordo com ele, os riscos de ser contaminado por COVID-19 dentro do hospital são pequenos. “Todos os hospitais adotaram procedimentos de segurança muito rígidos. Em muitos casos, ao fazer uma cirurgia eletiva, o paciente pode ter alta no mesmo dia. Além disso, a maioria dos serviços hospitalares possui alas ´free covid´, ou seja, pacientes contaminados não têm qualquer contato com os demais”, explica.

Desde o início da pandemia, os cirurgiões do Grupo Surgical adotaram uma série de medidas para proteger os pacientes e a equipe. “Como trabalhamos com cirurgias de urgência e emergência, não pudemos parar. Por isso, implantamos triagem de todos os pacientes e adotamos os EPI´s (Equipamentos de Proteção Individual) mais indicados para atendimento cirúrgico. Fizemos vários treinamentos com nossa equipe, que ainda é monitorada diariamente. Se houver qualquer sintoma, o médico é afastado imediatamente”, afirma. “Minha orientação é para que todo paciente que precise de uma cirurgia eletiva cheque os cuidados que estão sendo adotados pela equipe médica e pelo hospital onde o procedimento será realizado”, diz.

Entre os meses de março a julho, o Grupo Surgical realizou 63% menos cirurgias eletivas se comparado com o mesmo período do ano passado. Entre agosto e setembro, o número foi 26% menor que o registrado em agosto e setembro de 2019. “Durante a pandemia, realizamos cirurgias eletivas que, apesar de eletivas, precisavam ser feitas para segurança do paciente. Agora, estamos retomando aos poucos, conforme a necessidade do caso e a confiança do paciente. Se for preciso, quando a situação estiver totalmente controlada, podemos até fazer um mutirão para atender aos casos que deixaram de ser atendidos na pandemia”, comenta. “Mas é importante destacar que é uma situação que pode mudar a qualquer momento. Se houver necessidade, podemos suspender as eletivas novamente. O mais importante é que nosso paciente esteja seguro”, reforça.

 


Grupo Surgical


Volta às aulas pode favorecer o aumento de doenças respiratórias no pós-isolamento. Entenda.

 Aline Lacerda, fisioterapeuta respiratória pediátrica, comenta sobre o possível aumento de casos de doenças do trato respiratório na volta às aulas

 

 

Quase sete meses depois da suspensão das aulas presenciais (e muito homeschooling para os pais), as escolas estão, aos poucos, retomando suas atividades presenciais. Ainda que em esquema especial - em muitos casos apenas nas atividades extracurriculares, as crianças poderão voltar ao que conheciam como “normal” até março. O retorno às aulas, no entanto, acende um alerta para o aumento da doenças respiratórias, além do Covid-19.

 

“Fevereiro e Agosto são meses que os casos de quadros virais respiratórios são mais recorrentes nos pediatras e aos fisioterapeutas respiratórios. Isso acontece porque as crianças voltam à escola, têm mais contato uns com os outros, favorecendo a propagação de diferentes vírus. Neste 2020 tão atípico esperamos esse comportamento para as próximas semanas por conta da reunião dos alunos, ainda que as medidas de segurança estão sendo tomadas por todas as escolas”, explica Aline Lacerda, fisioterapeuta respiratória especializada em crianças. 

 

O uso de máscaras em ambientes fechados, o distanciamento social seguro (1,5m entre cada pessoa) e a higienização constante das mãos com água/sabão e álcool gel contribuem para diminuir as chances de contágio não só do Covid-19 mas de outras doenças virais que atacam o sistema respiratório. “É de extrema importância que os pais expliquem aos seus filhos sobre a necessidade de seguir à risca todas as medidas de segurança. Quanto mais velhos, mais conscientes do problema e de seu papel na sociedade. Os pequenos devem também saber o que está acontecendo e como podem contribuir com a proteção dos amigos e de si dentro da capacidade de compreensão de cada faixa etária”, comenta a fisioterapeuta. “Também contamos com a parceria das escolas no controle das regras. A escola é uma grande aliada aos pais neste momento”, continua Aline.

 A fisioterapeuta relembra quais são os cuidados principais para ajudar na prevenção do contágio do Covid-19:

                        Uso obrigatório de máscara para crianças acima dos 6 anos de idade em ambientes fechados;

 

                        Uso opcional de faceshield combinado com o uso de máscara. Lembrando que Faceshield é apenas uma barreira de contenção e não de absorção do vírus. As máscaras descartáveis ou de tecido são as que absorvem os vírus e devem ser usadas a partir da idade indicada;


                        Higiene correta das mãos: lavar as mãos constantemente com água e sabão e complementar essa limpeza com álcool gel. Lembrando que o álcool gel é essencial em momentos que a água e sabão não estão disponíveis;

 

                        Distanciamento social: a distância mínima é de 1,5m entre as pessoas. Isso deve ser feito inclusive fora da sala de aula;

 

                        Cobrir nariz e boca ao tossir e espirrar: ensine as crianças a proteger boca e nariz para que a secreção não seja lançada ao ar.


 

A fisioterapeuta respiratória finaliza: “Precisamos conscientizar nossas crianças sobre a importância de cuidarmos uns dos outros mas tenha cautela para conversar de modo que não assuste a criança. Conscientizar não é amedrontar”.

 




Aline Lacerda - Fisioterapeuta Respiratória Pediátrica
@_aline_lacerda_

Especialista faz alerta sobre os cuidados com a saúde do coração antes de engravidar

Cardiopatias preexistentes devem ser avaliadas para não oferecer riscos gestacionais

Especialista faz alerta sobre os cuidados com a saúde do coração antes de engravidar

Cardiopatias preexistentes devem ser avaliadas para não oferecer riscos gestacionais

 

A gravidez promove uma série de alterações físicas, hormonais e emocionais na mulher. Ao descobrir a gestação, inicia-se o pré-natal, que inclui as consultas e exames mensais com o objetivo de acompanhar não somente a evolução da gravidez, mas também a saúde da mãe e do bebê. Mulheres que engravidam e possuem algum problema de saúde preexistente precisam ter uma atenção especial durante o pré-natal, a fim de garantir uma gravidez segura e com pouca chance de complicações. “Antes de engravidar, é comum a mulher passar pela consulta com o ginecologista, mas o cardiologista também deve ser procurado, pois muitas delas têm problemas cardíacos e não sabem. Durante a gestação uma complicação não detectada anteriormente pode aparecer e precisa ser tratada”, alerta o Dr. Augusto Vilela, cardiologista especializado em gestação de risco pelo Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte.

O metabolismo da mulher fica sobrecarregado nesta fase, pois ele trabalha por dois. Com isso, exige-se muito mais de todo o seu corpo. Uma das alterações que ocorre, é a frequência cardíaca aumentada, fazendo a circulação sanguínea passar de 4 para 8 litros. “O coração é o órgão responsável para fazer com que o sangue circule por todo o corpo e é importante que a gestante apresente uma condição cardiológica adequada. Quando a mulher tem algum problema cardíaco, ela pode desenvolver doenças que afetam outros órgãos, como a insuficiência respiratória ou algum edema no pulmão”, explica o médico.

Segundo o Dr. Augusto Vilela, o grau de risco de em uma gravidez vai depender do tipo de cardiopatia apresentada pela paciente. “É preciso avaliar cada caso. Os riscos variam de acordo a cardiopatia apresentada. Algumas alterações como batimentos cardíacos acelerados, são comuns, mas é preciso ter atenção para mulheres que apresentam problemas na válvula cardíaca, insuficiência cardíaca ou cardiopatias congênitas. Em casos mais graves, essas doenças podem levar, por exemplo, a um quadro de eclampsia com risco de morte”, afirma.

A prevenção é sempre a melhor maneira de cuidar da saúde, principalmente quando a mulher pretende ter filhos. “Uma gravidez planejada inclui muitos cuidados com a saúde, como manter uma alimentação equilibrada, praticar atividade física, estar com o peso adequado, não fazer uso de cigarro e nem de bebida alcóolica. Fazer um check up antes de engravidar é necessário, pois só assim o médico pode identificar alguma doença preexistente e tratá-la de maneira adequada, evitando riscos para a futura mãe e bebê”, finaliza o cardiologista.

 

Osteoporose: conhecida como "doença do idoso" nas redes sociais, condição afeta 10 milhões de brasileiros e traz complicações

Doença mais comum em idosos também pode ser desenvolvida por crianças, adolescentes e jovens adultos

 

Nas redes sociais, muitas vezes, a osteoporose é mencionada em tom de brincadeira, tornando-a popularmente conhecida como uma doença típica de idosos, entretanto, a doença atinge mais de 10 milhões de brasileiros e é responsável por uma fratura a cada 3 segundos em todo o mundo. A doença pode ser descoberta em qualquer fase da vida, especialmente, em mulheres pós menopausa ou adultos em qualquer idade com histórico familiar ou deficiência de vitaminas. Para conscientizar a população sobre a importância da prevenção da osteoporose e cuidado com a saúde dos ossos, sociedades médicas do mundo todo se reúnem no Dia Mundial de Prevenção e Combate à Osteoporose - 20 de outubro - para incluir a doença na agenda global da saúde e diminuir o impacto das fraturas na sociedade.

A osteoporose é caracterizada pela perda progressiva de massa óssea, o que faz com que os ossos se tornem mais suscetíveis a quebra. Por ser silenciosa, o paciente só toma conhecimento sobre a doença em consultas de rotina, quando o médico avalia esse aspecto, ou infelizmente, com a primeira fratura - que pode ocasionar uma enorme perda de qualidade de vida, aumentar as internações e até levar a óbito. No Brasil, a cada ano ocorrem cerca de 2,4 milhões de fraturas decorrentes da osteoporose.

"A primeira fratura é muitas vezes a porta de entrada para investigar a osteoporose. Na maioria dos casos, a doença só é identificada após a primeira fratura. Portanto, fazer o acompanhamento médico preventivo, incluindo o exame de densitometria óssea, é fundamental para o diagnóstico precoce e evitar a progressão e as consequências da doença à longo prazo" explica Dr. Ben-Hur Albergaria, ginecologista e vice-presidente da Comissão Nacional de Osteoporose da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Existem dois tipos de osteoporose: a primária, que é relacionada ao envelhecimento e a menopausa, mais conhecida entre a população; e a chamada de osteoporose secundária, que os jovens podem desenvolver, quando ocorre a diminuição da massa óssea em decorrência de medicações ou outras doenças, como diabetes, hipertireoidismo, hiperparatireoidismo, insuficiência renal crônica, cirurgia bariátrica, doença celíaca, anorexia, artrite reumatoide e uso de glicocorticoides. Por isso, a importância de também cuidar da saúde dos ossos.

Além da prática regular de atividade física desde cedo, um dos elementos fundamentais para garantir a saúde dos ossos e reduzir o risco de fratura ao longo dos anos, e a correta suplementação de cálcio e vitamina D, pois, o cálcio faz parte da composição básica dos ossos e, a vitamina D, por sua vez, promove absorção do cálcio e mantem equilibrada a quantidade de mineral que o corpo precisa.

"Mesmo sendo uma doença sem cura e progressiva, atualmente temos diversas formas de lidar com a condição - inclusive, medicamentos biológico, que podem ser uma alternativa para os pacientes com o objetivo de desacelerar o ritmo da doença e evitar uma fratura ou complicações severas para o paciente, que impactam não apenas o indivíduo, mas toda sua família, considerando que a fratura pode ser incapacitante e traz consequências na qualidade de vida, independência e até improdutividade", alerta Dr. Ben-Hur Albergaria. 



Campanha Nada Pode Te Parar

Com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do cuidado com a saúde dos ossos e com a osteoporose, a Amgen lançou uma campanha em parceria com a ABRASSO visando desmistificar a doença, abordando seus principais sintomas, como é feito o diagnóstico e a importância de buscar formas efetivas de prevenção e tratamento, pois, afinal, Nada Pode Te Parar, nem mesmo uma doença como a osteoporose. Para mais informações, acesse: http://nadapodeteparar.com.br/

  

Dia 20 de outubro Dia Mundial da osteoporose - Confira como a nutrição pode ajudar a prevenir


Nutricionista Adriana Stavro dá algumas sugestões para construir e manter ossos saudáveis


A osteoporose é uma doença crônica que atinge milhões de pessoas em todo o mundo. É uma doença esquelética caracterizada por baixa massa óssea e arquitetura óssea interrompida que aumenta a fragilidade e o risco de fratura. A perda de massa óssea muitas vezes passa despercebida, pois é um processo contínuo, lento e assintomático. A mineralização óssea é afetada pelo metabolismo do cálcio e do fósforo, que é controlado pela vitamina D, paratormônio e calcitonina.

Até recentemente, acreditava-se que a osteoporose atingia principalmente mulheres na pós-menopausa e idosos. Porém,resultados de pesquisas atuais, indicam que esta doença pode ocorrer em indivíduos por volta dos 40 anos, bem como em jovens.

Os fatores de risco que causam o desenvolvimento da osteoporose incluem a insuficiência do pico de massa óssea, o que é particularmente importante em crianças pois cerca de 90% do pico é alcançado antes do término do processo de maturação. Nas meninas sua densidade óssea máxima é por volta dos 18 anos e nos meninos aos 20. Ao longo da vida, é importante manter a densidade óssea e tentar diminuir a perda óssea.

Por isso todos os fatores de risco: intrínsecos (genéticos, raça, sexo, idade), extrínsecos (medicamentos recebidos, influência de doenças crônicas) e aqueles que podem ser potencialmente modificáveis como, baixo peso corporal, tabagismo, consumo excessivo de álcool e de café, sedentarismo e os fatores de risco dietéticos tais como deficiência de cálcio, vitamina D e baixa ingestão proteica devem ser evitados desde o início da vida até a senescência.

Ter uma alimentação saudável e balanceada, evitar cigarro e álcool, manter-se fisicamente ativo e ingerir quantidades adequadas de cálcio, é um passo importante para construir e manter ossos fortes e saudáveis ao longo de toda a vida. Aqui estão algumas sugestões para construir e manter ossos saudáveis. 



Vitamina D 


• É bem conhecido que a vitamina D promove a absorção de cálcio no intestino e ajuda a manter as concentrações de cálcio sérico adequadas para permitir a mineralização normal dos ossos. Assim, o cálcio e a vitamina D trabalham juntos de forma sinérgica.Você pode obter vitamina D por meio da exposição à luz solar e em pequenas quantidades em alimentos como: peixes gordurosos (salmão, arenque, cavala), fígado, ovos. 



Cálcio 


• Os produtos lácteos são uma excelente fonte de cálcio e boa fonte de proteína. Se você é intolerante a laticínios ou se prefere evitar, existem outras fontes alternativas de alimentos com alto teor de cálcio. Esses incluem: Espinafre, sardinha, grão de bico, brócolis, aveia, semente de gergelim, ovos, amêndoas. 



Vitaminas e Minerais 


• Embora o cálcio e a vitamina D tenham sido o foco principal da prevenção nutricional da osteoporose, pesquisas recentes esclareceram a importância de vários nutrientes adicionais. Além de laticínios, a ingestão de frutas e vegetais emergiu como um importante fator de proteção modificável para a saúde óssea. Vários nutrientes, incluindo magnésio, potássio, vitamina C, vitamina K, complexo B e carotenoides, mostraram ser importantes aos ossos.Boas fontes incluem:abóbora, beterraba, cenoura, couve, damasco seco, melão, ervilha, acerola, brócolis, caju, couve, espinafre, kiwi, laranja, limão, manga, melão, morango, papaia, tomate, arroz integral, amêndoa, amendoim, castanha-do-pará, gema de ovo, gérmen de trigo, milho, óleos vegetais, semente de girassol, aves, cereais integrais, feijões, leite, carne branca, atum, lentilhas, feijões, cebola e alho. 



Proteína e atividade física 


• A ingestão de proteínas de boa qualidade e a atividade física adequada são os principais estímulos anabólicos para a síntese de proteínas musculares. O treinamento físico leva ao aumento da massa e força muscular, e a combinação de ambos produz maior aumento de proteína muscular que qualquer intervenção isolada. Boas fontes de proteína: frango, carne, peixe, ovos, tofu, soja.

Pessoas com diagnóstico de osteoporose precisam ter cuidado com exercícios de alto impacto e certos alongamentos. O seu médico poderá aconselhá-lo melhor. 



Cálcio e fósforo 


• A proporção de cálcio para fósforo também é uma consideração importante, mas a dieta moderna raramente garante o equilíbrio certo entre esses nutrientes. A presença de fosfatos em produtos alimentícios (emulsificantes e estabilizadores de pH) aumenta as concentrações de fósforo na dieta, levando à acidificação dos tecidos corporais e à intensificação da atividade da paratireoide. As glândulas paratireoides produzem paratormônio, que promove a perda de cálcio dos dentes e ossos. A vitamina D é essencial para manter o equilíbrio cálcio-fósforo no corpo e mineralizar a matriz óssea. A deficiência de vitamina D pode ter um efeito prejudicial na qualidade óssea e na absorção de cálcio dos alimentos. 



Tabaco 


• O tabagismo é bem conhecido por ter um efeito adverso na saúde geral e demonstrou retardar o trabalho das células de construção óssea. Fumar também pode resultar em menopausa precoce nas mulheres e aumentar o risco de fratura do quadril. A boa notícia é que o risco de fratura é reduzido naqueles que param de fumar. 



Álcool 


• O consumo excessivo de álcool parece ser um fator de risco significativo para osteoporose e fraturas. Se você for mais velho, mesmo uma pequena intoxicação está associada a um aumento nas quedas, o que pode resultar em fraturas. 



Peso corporal 


• Procure manter um peso corporal saudável , pois estar abaixo ou acima pode aumentar o risco de osteoporose e fraturas. Mesmo após a menopausa, as mulheres com peso saudável podem continuar a produzir pequenas quantidades de estrogênio protetor dos ossos nas camadas de gordura sob a pele. Garantir que você não está muito magro também ajuda a fornecer alguma proteção aos ossos. No entanto, o excesso de peso não ajuda, aumenta o risco de fratura e de desenvolver muitas outras doenças.




Adriana Stavro - Nutricionista Funcional e Fitoterapeuta - Especialista em Doenças Crônicas não Transmissíveis - Mestre do Nascimento a Adolescência pelo Centro Universitário São Camilo.
Instagram @adrianastavronutri

 

Fatos, opiniões e a sorte da Democracia

Comecemos com uma afirmação: “verdade é aquilo que não podemos modificar”. Por exemplo: se você está lendo estas linhas é porque você é capaz de enxergar e sabe ler. Por conclusão, está vivo. Nada disso pode ser negado. A verdade é assim. No entanto, já não é possível saber qual interpretação você fará do que pretendo dizer neste texto. E, menos ainda, qual opinião você terá a meu respeito ou em relação ao que eu penso sobre o que exporei. A Democracia é assim.

Na política, a verdade resume-se aos fatos. A mentira é a negação dos fatos. Isso é um absoluto. Fora desse campo, tudo é ponderável, como são as relações humanas. O que pensamos a respeito de algo; como nos posicionamos, como interpretamos um gesto ou um discurso de uma autoridade, tudo é possível e será mais legítimo quanto menos interessado for. Ou seja: que eu aplauda o que meu chefe faz, independente do que ele faça, é pouco legítimo e minha opinião perderá credibilidade na medida em que a minha fama de acólito sem personalidade se espalhar.

O campo da política é aquele no qual as pessoas agem por meio de seus discursos e posições assumidas. Esses discursos e opiniões não têm o valor de verdade e, por isso, podem mudar. Não é à toa que Platão tinha tantas reservas com a Democracia, ele que achava que a verdade era algo perfeito e imutável. No entanto, no exato momento em que o filósofo da sua alegoria voltou para a caverna para libertar os companheiros amarrados nas "correntes da opinião”, relatando para eles o que tinha visto e como era admirável a verdade, eles receberam essas palavras como mais uma opinião e discordaram dele, virando-lhe as costas.

A pluralidade é a marca da vida política. A única maneira de evitar isso é destruindo a pluralidade, o que os regimes autoritários tentam fazer por meio da censura e repressão aos intelectuais. Além disso, buscam impor uma única versão dos fatos, cujo objetivo é fazer da versão escolhida por eles o próprio fato, o fato em si. Ou, no caso extremo, como fizeram os nazistas e os stalinistas, por exemplo, negando os fatos, simplesmente.

Quando há Democracia, um fato é recortado e interpretado de várias maneiras – e é assim que somos e são as coisas. Não há uma versão mentirosa, exceto a que nega o fato. O que achamos sobre algo do mundo público é o resultado de muitos fatores, desde nossa formação familiar e escolar até nossas conveniências de momento. Como cidadãos, temos o direito de interpretar e opinar sobre os fatos da maneira que sabemos fazer, podemos fazer e quisermos fazer. Cabe aos outros aceitar, concordando, ou negar (no todo ou em parte) e argumentar, buscando modificar nossa forma de ver as coisas. Esse embate é o que marca a vida democrática e a ideia de uma unanimidade  - exceto em grupos reduzidos - é pouco provável.

Como já disse, o pior dos mundos, o mais extremo, é quando os fatos são destruídos e a ideia de verdade e de mentira não podem mais ser detectadas: houve Holocausto? Houve ditadura militar no Brasil? Houve repressão sistemática nos regimes comunistas? Sim, sim, sim. São fatos. Agora, como interpreto e como me posiciono diante desses fatos, e faço isso diante dos outros, no mundo público, é um direito e uma responsabilidade que me cabe. Mas quando não sei mais se os fatos ocorreram ou não, todo o resto míngua e a própria ideia de espaço público perde o sentido. A política perde o sentido e eu me alieno do mundo, das questões coletivas. “Vou cuidar da minha vida, e pronto".

É aí que tudo fica mais fácil para os ditadores de plantão.

 



Daniel Medeiros - doutor em Educação Histórica, é professor de História no Curso Positivo.
danielmedeiros.articulista@gmail.com
 

 

É preciso sair do piloto automático para ser vitorioso

Quando agimos sem uma intenção consciente, ou seja, sem nem saber direito o motivo pelo qual realizamos todas as nossas ações, é porque estamos nos comportando no piloto automático. De acordo o Instituto Conectomus, a maior parte das decisões que tomamos no dia a dia é feita como se estivéssemos em pleno voo e sequer nos damos conta do que estamos fazendo. É como se nosso cérebro fosse seguindo uma trilha já definida pelo efeito acumulativo das coisas e situações a que fomos colocados durante toda a nossa vida e, por isso, acabamos nos comportando de uma forma sem perceber.

Sabe aquele dia que acordamos, tomamos banho, colocamos a roupa, tomamos café, saímos de casa e chegamos ao trabalho sem ao menos pensar sobre isso? Pois então, a gente realiza atividades repetitivas sem prestar atenção nelas, e isso não é algo que acontece só esse ou aquele dia, é algo que acontece com todos nós cotidianamente.


Quebre o automatismo

Mas o que pode estar errado nisso? A verdade é que, por conta desse piloto automático, podemos nos acomodar em julgamentos e comportamentos padronizados, pré-concebidos, tendenciosos e que não vão de encontro com as práticas de alguém vitorioso. Isso não é sobre rotina – algo de extrema importância para que possamos alcançar nossas metas de sucesso – mas sobre não pensar sobre aquilo que fazemos e pensamos. Quando nos comportamos fora do piloto automático somos levados a avaliar, ponderar, escolher, analisar e refletir sobre nosso comportamento. Isso leva mais tempo? Sim, mas tudo aquilo que nos conduz para algum lugar que almejamos precisa de tempo e planejamento.

Mas como sair do piloto automático nas decisões da sua vida? Vou te contar um segredo bem simples: só cabe a você, porque é preciso respirar fundo e entrar em contato com suas características e anseios para a tomada de consciência, que é o primeiro passo para o seu processo de transformação. Se você recupera agora o controle do seu presente, evitará um “desastre” maior no futuro. É necessário olhar para sua vida atual com consciência e responsabilidade e abandonar ilusões que só atrasam a sua evolução.

Rasgue fantasias comodistas ou agradáveis e veja a realidade como uma arma capaz de levar você ao encontro de si mesmo, para que possa tomar as rédeas da própria vida. Se você está desatualizado em relação aos seus estudos e tem essa consciência, então, estude. Está sem tempo para isso? Procure cursos rápidos. Está em dinheiro para pagar? Procure por cursos gratuitos. Não tem como ir presencialmente? Escolha cursos online. A dica é: sempre há um caminho e a única saída é se movimentar.


Se o universo está em movimento, você também precisa estar

Lembra que eu disse acima sobre rotina ser algo de extrema importância para alcançarmos nossas metas de sucesso? Exatamente, mas ela precisa ser saudável, inteligente e isso não impede que você faça pequenas mudanças alternadas, que vão ajudar o seu cérebro a exercitar e sair do piloto automático, afinal, você precisa estimulá-lo. Quem se conforma em cumprir uma rotina de trabalho repetitiva e exaustiva, sem nem pensar direito no que está fazendo também acaba deixando de lado outros aspectos fundamentais para uma vida plena. Todos os dias precisamos pensar em família, saúde, finanças, vida conjugal, bem-estar físico e mental, mas de maneira nenhuma esses itens devem ser preteridos ou mesmo anulados em função apenas do trabalho. Sabe por quê? O alinhamento e a congruência entre todas as partes de nós formam a base para a prosperidade.

É como aquela pessoa que trabalha a vida inteira para enriquecer, mas não cuida da saúde e muitas vezes acaba nem aproveitando o dinheiro que ganhou. Nós somos fruto da família e dos amigos, do trabalho e da carreira, das saúdes física e mental, da nossa espiritualidade, de amor, da vida financeira, de lazer e intelecto. Se você acha que isso faz sentido para sua vida, vou também colocar aqui algumas perguntas que irão confirmar como você vem se comportando em relação às várias áreas da sua vida:

  • De onde vêm os conceitos que você tem sobre o mundo, sobre a vida, sobre certo e errado?
  • Será que eles realmente são seus? Ou será que são herdados de pessoas que talvez você nunca tenha conhecido?
  • Com qual frequência você se dispõe a aprender coisas novas?
  • Com qual frequência estuda sobre a sua área de atuação? E áreas diferentes?
  • Você se sente feliz no trabalho? Percebe que explora seus talentos e habilidades?
  • Está satisfeito com seus ganhos mensais? O valor é suficiente, sobra ou falta?
  • Você está fazendo aquilo em que acredita ou apenas se conforma com o que está fazendo?
  • Quando foi a última vez que você prestou atenção na sua respiração?

Todas as decisões que você toma levam a sua vida para um determinado caminho. É crucial, portanto, avaliar tudo que importa para você e distribuir o seu tempo de maneira inteligente, para que conquiste uma vida abundante e próspera em todas as áreas e assim fugir do piloto automático que nos afasta da nossa prosperidade.

 



Eduardo Volpato - formado em Eletrônica e Especialista em Segurança Pública e Privada além de cursar Neurociências e Psicologia Positiva na PUCRS. Atualmente se dedica a ministrar palestras de empreendedorismo e cursos de desenvolvimento humano, além da gestão da empresa Vencer Capacitação e da presidência do conselho de administração do Grupo Volpato. Em abril de 2020, lançou o seu primeiro livro com o título “Decida Vencer”, pela editora Gente, obra que está desde o lançamento como um dos mais vendido do Brasil.

 

Governo prorroga pela quarta vez o período máximo para redução de jornada e/ou suspensão de contrato de trabalho

 O Governo Federal Publicou ontem (13 de outubro) o decreto 10.517, por força do qual pela quarta vez, autoriza nova prorrogação de acordos de redução proporcional de jornada de trabalho e de salário e suspensão temporária de contrato de trabalho, com o correspondente pagamento de benefícios emergencial previsto na lei 14.020.

"A nova prorrogação se dá por novo período de 60 (sessenta) dias, e o prazo máximo já consideradas as anteriores será de 240 (duzentos e quarenta) dias, limitados à duração do estado de calamidade pública, ou seja, até 31 de dezembro de 2020", explica o advogado trabalhista Mourival Boaventura Ribeiro, da Boaventura Ribeiro Advogados.

Mourival complementa explicando que os profissionais, com contrato de trabalho intermitente formalizados até 01 de abril de 2020, farão jus a benefício emergencial mensal no valor de R 600,00 (seiscentos reais), pelo período adicional de dois meses. "O decreto, mais uma vez condiciona a concessão do benefício emergencial às disponibilidades orçamentárias e à duração do estado de calamidade pública", explica. Veja a integra do decreto no link. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/decreto/D10517.htm .

Ponto importante é que muitas empresas implementaram a redução da jornada de trabalho já no começo da vigência do Programa. Assim, essas empresas atingiram o prazo máximo de 120 dias autorizados no texto de lei para a redução da jornada por acordo individual.

Mas, como dito anteriormente, muitas ainda não conseguiram retomar as atividades em sua plenitude, e, consequentemente, buscam prorrogar o período de redução de jornada como forma de preservar o emprego.

 


Mourival Boaventura Ribeiro - advogado especializado em direito trabalhista e sócio da Boaventura Ribeiro Advogados (http://www.boaventuraribeiro.com.br). 

 

OS CONSERVADORES E A PROTEÇÃO DA FAMÍLIA E DA INFÂNCIA

Se formos estudar sobre conservadorismo folhando os mais brilhantes autores europeus, vamos morrer de inveja. Eles têm o que conservar ainda que o façam, como nós, sob intenso ataque. Têm tradição e a respeitam. Vivem em um continente onde existe visão de história e, principalmente, instituições estáveis e funcionais. Nós estamos apenas começando a nos conhecer. Ganhamos a eleição com uma visão bastante clara do que não queríamos. Convergiremos no que queremos?                                                         

Engels, em união de almas ignoradas e desmazeladas com Marx, atribuiu à instituição familiar os males do mundo e abriu mais uma porta ao sinuoso e misterioso raciocínio do filosófo de Tréveris. Verdadeira multidão de pensadores bebeu água na fonte marxista. Alinharam-se com o desconstrucionismo próprio dos movimentos revolucionários. Converteram suas jovens vítimas em bonequinhos da reengenharia social. Dedicaram as últimas décadas a desacreditar, tumultuar e sabotar a instituição familiar. Fazem-no com palavras e obras. No serviço de sua causa política. 

O séquito dos adoradores de Marx desconsidera seus erros. No entanto, ele deve ter sua validade medida e bom modo de fazê-lo é se deixar conduzir pelo cordão de seus prognósticos. Sua bola de cristal nunca funcionou direito e suas previsões para o futuro da humanidade seriam mais acertadas se vasculhadas esotericamente na borra de uma xícara de café.

Não é para desfazer de Marx que estou escrevendo isso, mas para que, passados 137 anos de sua morte tenhamos um juízo adequado do valor, aos pósteros, de sua produção intelectual. Nada diferente do que a história nos reserva quando vamos examinar textos de outros pensadores que se arriscaram a vislumbrar além do horizonte. Não podem ser comprados pelo preço da etiqueta.

O fato é que se há um território disputado na guerra cultural, fria e civil, é o território da família. Na perspectiva conservadora, essa é uma luta de vida ou morte porque, sem família perdem-se as crianças, vai-se a fé, e cessa a transmissão dos valores. Eis por que, mundo afora, tantos professores de modo velado ou explícito, jogam os filhos contra os pais, mormente se a clientela for de famílias daquela classe que a socióloga do PT, Marilena Chauí diz odiar.

Pense nas correntes políticas e ideológicas que agem contra a família, contra a infância, a favor da sexualização precoce ao mesmo tempo em que “problematizam” a sexualidade infantil com a ideia fixa da ideologia de gênero, impingida com inesgotável persistência. Observe que esses mesmos grupos políticos e partidários defendem a liberalização das drogas, referem-se à maconha como equivalente psicotrópico da independência e da liberdade. Usam a imagem da folha do vegetal como bandeira... “Abre as folhas sobre nós!”. Não sei qual será sua conclusão, mas para mim esses grupos estão tão preocupados com a infância quanto o Zucherberg com a chuva ácida na Polônia. Estão simplesmente fazendo sua parte na guerra cultural.

Agora, faça mais. Lembre-se do que aconteceu quando lançada a campanha de prevenção da gravidez precoce. Como reagiu a imprensa militante, quase sem exceção? Qual a atitude dos partidos revolucionários? As meninas eram apresentadas como Rapunzel presa na torre da bruxa Damares Alves, obrigadas a lançar as tranças para a escalada de seus príncipes... Metamorfosearam a campanha, para combatê-la, tanto quanto nossos congressistas metamorfosearam o pacote anticrime quando enviado ao Legislativo.

A proteção da instituição familiar deve ser, portanto, um dos principais pontos para agregação dos conservadores brasileiros.

 



Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Membro da ADCE. Integrante do grupo Pensar+.


Posts mais acessados