Exame
moderno ajuda a escolher a melhor terapia para o paciente oncológico
De
acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), são esperados 625 mil casos novos de câncer no Brasil somente em
2020. Mas, desde o início da pandemia do coronavírus, houve uma grande redução
no número de atendimentos de pacientes oncológicos e estima-se que de 50 a 90
mil brasileiros deixaram de ser diagnosticados com a doença, segundo um
levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica e da Sociedade
Brasileira de Patologia.
“Isso nos preocupa demais, pois o câncer, a doença
oncológica, não espera. E o diagnóstico precoce é fundamental para que haja maiores
chances de tratamentos que sejam curativos”, avalia o Dr. Juliano J. Cerci, médico nuclear e diretor do Serviço de PET-CT
da Quanta Diagnóstico por Imagem, e acrescenta:
“Quanto mais precoce o tratamento, maior a chance de sobrevida. Isso é muito
frisado especialmente na questão de tumores mais agressivos, em que é possível
medir ainda mais esse impacto, como câncer de pulmão, de mama, melanoma, entre
outros.”
Para avaliar o estadiamento do câncer, ou seja, identificar a
localização e extensão da doença no organismo para descobrir o seu estágio, um
dos exames mais importantes é o PET-CT, que fornece informações essenciais para
a escolha da terapia que será utilizada. “Se
a doença já é localizada ou disseminada, isso diferencia bastante nas propostas
de tratamento para o paciente”, conta o médico nuclear.
O
exame também é recomendado em suspeitas de casos de câncer de pulmão, para a
avaliação de resposta ao tratamento, seja ele quimioterapia, radioterapia ou
cirurgia, e em pacientes com suspeitas do retorno da doença depois de curada.
Isso porque o PET-CT consegue identificar
alterações menores, até mesmo antes de outros exames, pois avalia o
funcionamento de órgãos e tumores. “O exame muitas vezes tem capacidade
de detecção mais precocemente que outros métodos de imagem pois é um exame de
avaliação fisiológica, enquanto os exames radiologia convencional, como
tomografia e ressonância, precisa de um volume de doença maior para perceber
alterações anatômicas”, afirma o diretor do Serviço de PET-CT da Quanta
Diagnóstico por Imagem.
Contudo,
a indicação é não é para todos os tipos de cânceres. Para a realização do
PET-CT, o paciente recebe por injeção um radiofármaco, uma substância com moléculas que identificam as alterações
malignas. “Cada tipo de tumor tem afinidade a um tipo de molécula e não
é toda molécula que servem para todos os tumores”, explica.
Existem
três tipos de radiofármacos, indicados conforme cada caso. “O FDG, usamos muito
em pacientes com linfomas, câncer de mama, pulmão, cólon, melanoma, ovário e
outros. O PSMA é basicamente para os pacientes com câncer de próstata e o DOTA
para pacientes com tumores neuroendócrinos”, revela Dr. Juliano J. Cerci.
Exames realizados com segurança
No início da pandemia do coronavírus, a Quanta Diagnóstico
por Imagem instalou um comitê técnico-científico para coordenar ações de
prevenção. Os ambientes internos foram reorganizados para garantir o
distanciamento social, além da clínica contar com áreas ao ar livre.
No momento do agendamento, é realizada uma triagem prévia
para identificar casos suspeitos de contaminação pelo coronavírus e
evitar o contato com outras pessoas. No dia anterior ao exame, a equipe técnica
ainda faz uma pré-entrevista com o paciente pelo telefone para diminuir o tempo
de espera na recepção. Acompanhantes
são permitidos somente em casos estritamente necessários.
Todas as salas são rigorosamente desinfectadas após cada
exame e todos os colaboradores utilizam os equipamentos de segurança
necessários. A retirada dos resultados poder ser feita de forma on-line e
também por meio de drive thru, sem que a pessoa precise sair de seu carro.
Quanta Diagnóstico por Imagem
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