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quarta-feira, 23 de outubro de 2019

A saúde da trabalhadora e o papel das empresas na sua proteção


As empresas estão percebendo que a saúde da mulher é investimento e resulta em produtividade 


                A mulher tem conquistado cada vez mais destaque no mercado de trabalho. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), as mulheres estão mais presentes nas vagas de emprego, embora menos que os homens.

                Um levantamento do então Ministério do Trabalho apontou o crescimento da ocupação feminina em postos formais de trabalho em 40,8% em 2007 para 44% em 2016. O percentual de mulheres do Brasil é de 51,03% da população, segundo indica o Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), que ainda ressalta que a inclusão das mulheres no meio corporativo cresce cerca de 8,5%, enquanto a proporção dos homens é de apenas 2,2%.

                A mulher protagoniza a sua história, e além de alcançar postos de trabalho inimagináveis no tempo de nossos avós, continuou desempenhando as mesmas atividades que sempre lhe foram atribuídas, como cuidar da casa e da família.

                Com tantas responsabilidades e a cobrança de fazer sempre o melhor, a trabalhadora também está mais suscetível a doenças. E, a empresa que souber cuidar da saúde de seu contingente feminino, certamente terá esse benefício revertido em maior produtividade.

                O conceito de “saúde” é bem diferente da ausência de doença. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), para uma pessoa estar saudável, é preciso ter o estado de bem-estar físico, mental e social, além dos valores adquiridos na coletividade, como o acesso ao lazer, moradia, educação e mobilidade urbana. 


Doenças que mais acometem as mulheres e a responsabilidade da medicina no trabalho 

                É fato que as jornadas de trabalho maiores do que 40 horas semanais podem acarretar problemas físicos e emocionais sérios, para qualquer trabalhador. Mas as mulheres sofrem mais, pois estão mais propensas a desenvolver as doenças ocupacionais.

                De acordo com Dr Ricardo Pacheco, médico, gestor em saúde e diretor da MGP Saúde (que operacionaliza a Diretoria Técnica da Operadora de Saúde Dona Saúde, plano suplementar de baixo custo e alta eficiência), as mulheres trabalham fora de casa, realizam as tarefas domésticas (a dupla jornada) e acabam acumulando mais responsabilidades, fazendo com que se sintam pressionadas a cumprir seus papéis e, consequentemente, “culpadas” quando não suprem as expectativas pessoais e profissionais. “Além do mais, quando passam muito tempo executando tarefas laborais, elas acabam deixando de lado atividades que são essenciais para o seu bem-estar, como a prática exercícios físicos e os momentos de lazer. Por isso é fundamental que haja atenção aos sintomas iniciais para que se busque a prevenção e o tratamento médico desde o início”.

                Ele alerta sobre as doenças mais comuns entre as mulheres no trabalho. “Desde Ler/Dort, passando por enxaqueca, estresse, gastrite, ansiedade, depressão, fadiga crônica, endometriose, mioma, problemas cardíacos e alterações hormonais e psicológicas”.

                O médico destaca a importância da Saúde Integral e Integrada na detecção precoce e tratamento das enfermidades das mulheres. “A empresa que protege a trabalhadora também ganha produtividade. A medicina do trabalho é fundamental na proteção desse contingente, promovendo a prevenção e o tratamento, diminuindo as ausências e o absenteísmo, resultando em trabalhadora feliz e maior produtividade”, afirma.

                Para o Dr Ricardo Pacheco, as campanhas são importantes, mas ele adverte que a saúde da mulher é muito mais ampla que a conscientização para a prevenção do câncer de mama, por exemplo. “É preciso ter uma medicina voltada para prevenção da saúde como um todo. O câncer de colo de útero, por exemplo, em 2018 teve 16.370 novos casos, que poderiam, com a ajuda da medicina corporativa e assistencial, serem detectados precocemente e até evitados por meio de exames preventivos”, afirma Pacheco. 

                O médico lembra ainda, que ao contrário do que preconizam muitas empresas, oferecer um plano de saúde como benefício aos seus trabalhadores e trabalhadoras não é custo, é investimento. “O trabalhador assistido trabalha melhor, mais feliz e mais seguro, sabendo que ele e sua família estão protegidos. É possível escolher uma modalidade que caiba no orçamento da empresa e que atenda às necessidades dos seus colaboradores, reduzindo os afastamentos e o absenteísmo, que impacta diretamente na produtividade. Investir na saúde no trabalho é investimento de retorno líquido e certo”, completa o médico e gestor de saúde Ricardo Pacheco.





MGP Saúde e Dona Saúde


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