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quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Pediatra do Grupo GAMP orienta sobre o uso racional de exames de imagens em crianças


Apesar de serem de grande avanço para a medicina, alguns destes exames podem emitir uma radiação nociva à saúde

Exames de raio-X, tomografias, ultrassonografias, radiografia e ressonância são alguns dos exames imagens mais comuns solicitados por médicos para um diagnóstico mais preciso de problemas de saúde. Porém, uma campanha da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) alerta para os riscos da exposição excessiva de crianças e adolescentes a estes exames.

Segundo Paulo Nader, coordenador da pediatria do Hospital Universitário de Canoas, administrado pelo Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública (GAMP), alguns cuidados devem ser tomados com a realização destes exames. “O uso de raio-X de forma indiscriminada, leva a exposição à radiação que, em grandes quantidades, pode levar ao desenvolvimento de alguns tipos de tumores na idade adulta. Isto ocorre porque a cada exame de imagem, a radiação tem um efeito cumulativo”, diz Nader.

O médico salienta que os riscos de desenvolvimento de algum tipo de câncer são maiores nesta parte da população, pois os tecidos e órgãos do paciente ainda estão em desenvolvimento. “Os efeitos da radiação podem levar anos para aparecerem. Além disso, não existe idade segura para a realização de exames de imagem”, esclarece.



Orientação
Nader explica que o uso dos exames de imagem deve acontecer de forma racional e apenas quando os sintomas exigirem. “As solicitações devem ser feitas de forma criteriosa, não devendo ser a indicação dos próprios pais, pois nem sempre é necessária para o diagnóstico da doença". Contudo, Nader acrescenta que o ultrasom não tem radiação e não causa danos ao organismo, podendo ser realizado sem risco às crianças.




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