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sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Os idiomas mais difíceis de aprender no mundo



Falar inglês é fácil perto dessa lista! Confira as línguas mais complicadas para dominar 


Aprender um novo idioma pode ser uma das coisas mais prazerosas da vida – ou então uma das maiores preocupações de uma pessoa, dependendo da experiência que ela tiver. O fato é que, bem ou mal, falar uma segunda língua tornou-se em vantagem estratégica no mundo globalizado. 

Profissionais que conseguem conversar e se comunicar em outra língua normalmente conquistam as melhores vagas. Não à toa que o inglês e o espanhol, consideradas as principais línguas estrangeiras para brasileiros, já fazem parte da grade curricular da maioria das escolas. 

Mas e se você tentasse falar um idioma totalmente diferente da sua cultura?

Não se engane, por mais que algumas expressões inglesas e espanholas possam nos confundir, nada se compara a inúmeras línguas que são faladas por milhões de nativos espalhados pelo mundo e que, por algum motivo, podem ser úteis para você em algum momento na vida. 

Já imaginou tentar aprender um pouco do russo, com seu alfabeto cirílico de dez vogais? Ou ainda o japonês, com seus milhares de ideogramas. Há aqueles que preferem falar árabe e ler uma frase de trás para frente na cultura ocidental. 

Quanto mais longe uma língua estiver da raiz latina que forma o português, mais difícil será a sua compreensão. Mas não adianta: se você precisar aprender, terá que dar um jeito! Confira alguns dos idiomas mais difíceis de serem compreendidos: 


Russo

Nem mesmo a recente edição da Copa do Mundo de futebol realizado no país fez com que o idioma da Rússia fosse compreendido pelos ocidentais. Ele segue como uma das línguas mais difíceis de serem aprendidas. 

Isso porque ele á da família eslava e o alfabeto cirílico é totalmente diferente do latino, base para a maioria dos idiomas ocidentais. Só para se ter uma ideia, são nada menos do que 10 vogais falados na Rússia. 


Mandarim

Uma das variações da língua chinesa, utilizada nos principais centros, o Mandarim ficou em evidência nos últimos anos devido ao crescimento econômico da China e a entrada de diversas empresas do país no mercado internacional.

Mas isso não fez o idioma ficar mais fácil! Por ser uma língua tonal, o significado das palavras pode variar de acordo com seu contexto e entonação. Além disso, o alfabeto logograma (símbolo que passa um conceito) é bem diferente das letras com que estamos acostumados.  


Japonês

O que a China representa hoje é o mesmo papel desempenhado pelo Japão nos anos 1980. A entrada de diversas empresas japonesas no Ocidente fez com que milhares de pessoas tentassem aprender a língua do país asiático – a maioria sem sucesso!

O idioma também é tonal e o alfabeto totalmente formado por ideogramas. São nada menos do que 10 mil caracteres e 50 sons diferentes que precisam ser memorizados, além de compreender dois sistemas silabários e outros cinco de escrita. 


Coreano

Na esteira do sucesso do Japão no fim do século 20, muitos tentaram aprender um pouco mais da língua sul-coreana. A expectativa era de um aprendizado fácil por não ser tonal, mas a realidade foi bem diferente. 

O alfabeto hangul é fonético e compreende 10 vogais e 14 consoantes. O problema, porém, está na difícil conjugação dos verbos e na necessidade de conjugar até mesmo os adjetivos. Além disso, é de uma família isolada, ou seja, não é parecida com nenhuma outra língua falada no mundo. 


Árabe

É uma língua falada por mais de 200 milhões de nativos e que compreende uma região importante do planeta. Contudo, é um idioma totalmente diferente e que, inclusive, torna-se uma barreira comercial importante com o Ocidente. 

A principal diferença começa, claro, com a forma de escrita: da direita para a esquerda, ao contrário do que estamos acostumados. A enorme quantidade de sotaques em cada região também é um impeditivo, além da gramática peculiar. 


Finlandês

Apesar de seguir o alfabeto latino, é uma das poucas línguas ocidentais que deriva do urálico, nome dado aos países que habitam a região dos Montes Urais. É o caso, por exemplo, da Hungria e da Estônia. 

A pronúncia é cheia de vogais e sua gramática leva em conta a variação e cada palavra – e sua posição na frase determina o sentido que se deseja ter. Além disso, é uma língua aglutinante, ou seja, são formadas por meio da união de partículas independentes.  


Polonês

Assim como o russo, ele é da família eslava, mas segue o alfabeto latino, base para a maioria dos idiomas ocidentais. Isso, porém, não torna a língua polonesa mais fácil de ser aprendida e memorizada pelas pessoas. 

Primeiro por conta da incrível quantidade de 35 consoantes em sua estrutura – muito mais do que o número total de letras em nosso alfabeto! Além disso, não há artigos, existe o gênero neutro nas frases e o plural dos substantivos depende de quem é o emissor da mensagem. 


Tailandês

É uma das principais variações da língua Thai, que compreende a região da Tailâdia, Camboja e Laos. Sua origem vem do alfabeto Khmer e é considerada uma das mais difíceis em todo o mundo. 

É uma língua tonal e analítica, ou seja, o sentido de uma frase muda dependendo da entonação fonética nos elementos – são cinco tons vocais que podem alterar completamente o significado de uma palavra. 


Não tenha medo de buscar ajuda profissional
Você pode até querer aprender esses idiomas por hobby, mas saiba que deverá ter bastante dedicação, paciência e calma para conseguir decifrar todas as diferenças. Portanto, em caso de urgência, conte com ajuda de profissionais capacitados. 

Uma empresa de tradução pode ajudar a lidar com documentos ou situações que exigem fluência em idiomas que você não domina. Isso evita dor de cabeça e certamente ajuda a manter a calma em seus estudos e preparação. 


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