Para
ter bom desempenho, profissional precisa se preparar de forma diferente,
destacando aspectos específicos em cada conversa
Após ter o
currículo selecionado para uma vaga de emprego, chega o momento mais importante
do processo seletivo: a entrevista. Para diversas posições, no entanto, o
candidato é entrevistado mais de uma vez: pela área de recursos humanos e pelo
gestor direto da área. Como essas entrevistas têm focos completamente
diferentes, o profissional precisa se preparar de acordo com o interlocutor
para ter bom desempenho nas duas etapas.
Entrevista com o RH
Em geral, a
primeira conversa é com um especialista em RH, que costuma fazer perguntas mais
generalistas, abordando tópicos como pretensão salarial, experiências
anteriores e perfil. “A conversa com o RH é 80% focada em entender o
comportamento do profissional. Outros 20% serão para entender suas habilidades,
expectativas para a vaga e uma ou outra questão mais técnica”, explica Letícia
Krauskopf, gerente da Randstad Professionals.
Para o
candidato, a principal dica é se preparar definindo claramente seus pontos
fortes e fracos, tanto tecnicamente quanto no quesito comportamental. “Tente se
lembrar de vivências que reforcem o que você deseja mostrar sobre você. Pode
ser uma situação difícil em que você liderou a solução ou outros exemplos que
demonstrem seu perfil no trabalho”, explica Letícia. Falar sobre experiências
que demonstrem as qualidades buscadas para a posição e exemplos de sua
personalidade também são bem-vindos. “Caso o profissional tenha feito algum
teste de aptidão ou psicológico, pode ser uma boa ferramenta comentar os
resultados durante a conversa”, complementa a especialista.
Entrevista com o gestor
Passada a
primeira etapa, a entrevista seguinte tem outro foco. “O gestor direto da área
estará 80% focado no perfil técnico do candidato e em entender se ele está
pronto para os desafios específicos da posição em questão”, esclarece Letícia.
O entrevistador irá questionar sobre experiências profissionais anteriores e
analisar se o profissional é adequado e qualificado tecnicamente para a vaga.
“Uma pequena parte da conversa será para entender o perfil comportamental, mas
com o intuito de identificar se o profissional é compatível com o restante da
equipe”, explica.
Para chegar
ao momento da conversa bem preparado, é importante relembrar cases de sucesso e
explicar o papel que desempenhou neles. É imprescindível demonstrar a
especialidade na área e como está apto a entregar os resultados nesse novo
desafio.
“De forma geral, uma conversa
será muito mais técnica que a outra. Porém, seja flexível e esteja disposto e
preparado para falar sobre outros temas e a responder perguntas que fujam desse
padrão”, aconselha Letícia.
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