“Sindicatos confundem trabalhadores sobre as
vantagens da flexibilização, impedindo que o movimento ganhe mais aderência”,
afirma Gabriel Rossi
Pessoas negociando livremente seus empregos.
Empresários seguros para investir em produtos, capacitação e melhorias de
processos internos. Esse cenário vai ser o pano de fundo de organizações que
visam aliar qualidade e preço condizentes com a realidade do consumidor. A
novidade, em breve, se tornará real graças a terceirização da atividade
principal.
A expectativa também é que empresas possam se
perpetuar e que ultrapassem os dois primeiros anos de atividade, período cada
vez mais crítico e desafiador para os empresários. “ No Brasil, que se encontra
diante de uma crise nefasta, abrir um negócio e se dedicar é algo cada vez mais
complexo. Além disso, a nossa cultura tende a demonizar o empresário, mesmo
sendo ele que faz rodar a economia, injetando dinheiro no mercado”, afirma
Gabriel Rossi, especialista em Marketing e professor da ESPM.
A flexibilização das leis trabalhistas também vai
permitir um aumento considerável na relação de consumo. “ A economia será
revitalizada e o país voltará a crescer com segurança e de forma sustentável”,
destaca Gabriel.
Do ponto de vista do Marketing, o especialista
explica que a flexibilização não atrapalha, de forma alguma, a relação do seu
público com a marca. “ Os profissionais comprometidos em ofertar ao consumidor
inovação e qualidade, aderiram a movimentação. Com a folga financeira, será
possível enfim investir em produtos e serviços de qualidade, pesquisa do
consumidor, melhorando toda a cadeia de valor”, destaca.
Outra vantagem é em relação ao terceirizado. Muitas
vezes, a equipe que atua em um determinado setor é mais especializada do que os
colaboradores contratados pelo regime tradicional de emprego. “ Dessa forma, o
Brasil vai elevar o seu nível de competitividade. O mundo mudou muito, uma
prova disso é a economia colaborativa, que são pessoas comprando de pessoas,
basta observar o crescimento do Arnbnb. Por isso, o empreendedor precisa de
oportunidade e chance para negociar e assim oferecer as melhores condições, dar
oxigênio e liberdade para atuar”, defende Gabriel.
Diferente do que parte da população acredita, não
haverá a precarização das condições de trabalho, tão pouco referente à
qualidade da mão de obra. “ Ocorrerá justamente o oposto. Os colaboradores
continuarão a ter os benefícios e serão ligados a uma empresa. É preciso
entender que esse movimento é uma resposta frente a catástrofe empregatícia que
o país está passando e temos que buscar de alguma forma corrigir isso, que só
se tornará viável mediante às mudanças na forma de se empregar pessoas”,
destaca Rossi.
O professor da ESPM aponta que um dos grandes
culpados por distorcer o conceito da terceirização ainda são os sindicatos, que
necessitam se adaptar aos novos tempos. “ As entidades irão perder parte
considerável do seu poder porque haverá a diminuição do vínculo com o
colaborador sendo que muitos têm o controle de uma narrativa ainda antiga que
remete a uma realidade de 30 anos, causando confusão na transmissão da
mensagem. Além disso, usam a propaganda política para confundir a população”,
conclui.
Gabriel
Rossi - Palestrante profissional em marketing, estrategista
especializado na construção e no gerenciamento de marcas e reputação e
diretor-fundador da Gabriel Rossi Consultoria, com passagens por instituições
como Syracuse/Aberje, Madia Marketing School, University of London e Bell
School. Especialista convidado para lecionar no curso de extensão da Fundação
Escola de Sociologia e Política (FESP) e na pós-graduação de Marketing da USP.
Referência de mercado, Gabriel é, atualmente, o profissional no País mais
requisitado pela grande mídia (mainstream) para falar sobre marketing. É citado
extensivamente, sendo colunista de portais de destaque, como Mundo de
Marketing. Possui diversos artigos e estudos publicados no Estadão, em o Globo,
Brasil Econômico, Correio Braziliense, JT, UOL, HSM e colabora com veículos
como Band News TV, Folha de S. Paulo, Revista Nova, Veja, Portal G1, entre
inúmeros outros. Rossi e sua equipe atuam tanto no campo político como no
empresarial, trabalham com empresas internacionais, como Petrobras, The
Marketing Store e Tetra Pak, além de serem candidatos ao Senado Federal. Rossi
participou de momentos históricos importantes, como o comentarista especial da
TV Estadão no primeiro e no segundo turno das eleições 2010 e comentarista
oficial para a rádio Eldorado.