Pesquisar no Blog

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Especialista em Marketing defende que a terceirização é a saída para a redução do alto índice de desemprego



 “Sindicatos confundem trabalhadores sobre as vantagens da flexibilização, impedindo que o movimento ganhe mais aderência”, afirma Gabriel Rossi

Pessoas negociando livremente seus empregos. Empresários seguros para investir em produtos, capacitação e melhorias de processos internos. Esse cenário vai ser o pano de fundo de organizações que visam aliar qualidade e preço condizentes com a realidade do consumidor. A novidade, em breve, se tornará real graças a terceirização da atividade principal.

A expectativa também é que empresas possam se perpetuar e que ultrapassem os dois primeiros anos de atividade, período cada vez mais crítico e desafiador para os empresários. “ No Brasil, que se encontra diante de uma crise nefasta, abrir um negócio e se dedicar é algo cada vez mais complexo. Além disso, a nossa cultura tende a demonizar o empresário, mesmo sendo ele que faz rodar a economia, injetando dinheiro no mercado”, afirma Gabriel Rossi, especialista em Marketing e professor da ESPM.

A flexibilização das leis trabalhistas também vai permitir um aumento considerável na relação de consumo. “ A economia será revitalizada e o país voltará a crescer com segurança e de forma sustentável”, destaca Gabriel.

Do ponto de vista do Marketing, o especialista explica que a flexibilização não atrapalha, de forma alguma, a relação do seu público com a marca. “ Os profissionais comprometidos em ofertar ao consumidor inovação e qualidade, aderiram a movimentação. Com a folga financeira, será possível enfim investir em produtos e serviços de qualidade, pesquisa do consumidor, melhorando toda a cadeia de valor”, destaca.

Outra vantagem é em relação ao terceirizado. Muitas vezes, a equipe que atua em um determinado setor é mais especializada do que os colaboradores contratados pelo regime tradicional de emprego. “ Dessa forma, o Brasil vai elevar o seu nível de competitividade. O mundo mudou muito, uma prova disso é a economia colaborativa, que são pessoas comprando de pessoas, basta observar o crescimento do Arnbnb. Por isso, o empreendedor precisa de oportunidade e chance para negociar e assim oferecer as melhores condições, dar oxigênio e liberdade para atuar”, defende Gabriel.

Diferente do que parte da população acredita, não haverá a precarização das condições de trabalho, tão pouco referente à qualidade da mão de obra. “ Ocorrerá justamente o oposto. Os colaboradores continuarão a ter os benefícios e serão ligados a uma empresa. É preciso entender que esse movimento é uma resposta frente a catástrofe empregatícia que o país está passando e temos que buscar de alguma forma corrigir isso, que só se tornará viável mediante às mudanças na forma de se empregar pessoas”, destaca Rossi.

O professor da ESPM aponta que um dos grandes culpados por distorcer o conceito da terceirização ainda são os sindicatos, que necessitam se adaptar aos novos tempos. “ As entidades irão perder parte considerável do seu poder porque haverá a diminuição do vínculo com o colaborador sendo que muitos têm o controle de uma narrativa ainda antiga que remete a uma realidade de 30 anos, causando confusão na transmissão da mensagem. Além disso, usam a propaganda política para confundir a população”, conclui.






Gabriel Rossi - Palestrante profissional em marketing, estrategista especializado na construção e no gerenciamento de marcas e reputação e diretor-fundador da Gabriel Rossi Consultoria, com passagens por instituições como Syracuse/Aberje, Madia Marketing School, University of London e Bell School. Especialista convidado para lecionar no curso de extensão da Fundação Escola de Sociologia e Política (FESP) e na pós-graduação de Marketing da USP. Referência de mercado, Gabriel é, atualmente, o profissional no País mais requisitado pela grande mídia (mainstream) para falar sobre marketing. É citado extensivamente, sendo colunista de portais de destaque, como Mundo de Marketing. Possui diversos artigos e estudos publicados no Estadão, em o Globo, Brasil Econômico, Correio Braziliense, JT, UOL, HSM e colabora com veículos como Band News TV, Folha de S. Paulo, Revista Nova, Veja, Portal G1, entre inúmeros outros. Rossi e sua equipe atuam tanto no campo político como no empresarial, trabalham com empresas internacionais, como Petrobras, The Marketing Store e Tetra Pak, além de serem candidatos ao Senado Federal. Rossi participou de momentos históricos importantes, como o comentarista especial da TV Estadão no primeiro e no segundo turno das eleições 2010 e comentarista oficial para a rádio Eldorado.



Mercado de trabalho: interesse por qualificação profissional é maior entre os jovens, indica IBGE.



Cenário apontado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) ganha ainda mais relevância em tempos de desemprego


Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontaram que, em 2014, mais de 40 milhões de brasileiros demonstravam interesse por cursos de qualificação profissional. A pesquisa revelou ainda o perfil por trás dessa demanda significativa: a grande maioria dos preocupados com o tema encontrava-se na faixa etária mais jovem e possuía bom nível escolar, com 11 anos ou mais de estudo. Ainda assim, do total de entrevistados, pouco mais de 8% encontrava-se, de fato, realizando alguma atividade do tipo. Os dados coincidem com o período no qual o país adentrou na crise econômica e, por consequência, do emprego e ganham ainda mais importância no cenário atual, onde a falta de especialização reduz ainda mais a acessibilidade dos mais jovens ao mercado de trabalho.

Faixa etária e escolaridade

Divulgada no último dia 23 de março, a PNAD (IBGE) demonstrou que 45,4% brasileiros interessados em qualificação profissional em 2014 possuíam entre 15 e 29 anos de idade, enquanto as parcelas mais velhas da população, de 30 a 39 anos e de 40 a 59, representavam, respectivamente, 25,2% e 25,7% do total de interessados. O nível escolar também ganhou destaque na pesquisa: a grande maioria, 48,1%, possuía 11 anos de estudo ou mais – apontando que quanto maior o grau de instrução, maior é o interesse pela qualificação.

Curiosamente, a preocupação com o tema também é maior entre aqueles que já se dedicaram à atividade, ou seja, já frequentaram algum tipo de curso profissionalizante. Dentre aqueles que estavam cursando alguma especialização em 2014, mais de 60% afirmava desejar repetir a experiência, dentre aqueles que já haviam frequentado algum curso anteriormente, 48,7% exprimiram o mesmo desejo, enquanto apenas 20,7% daqueles que jamais ingressaram em qualquer qualificação afirmaram ter esse objetivo.

Percepção profissional x qualificação

De acordo com Tiago Mavichian, diretor da consultoria Companhia de Estágios, a urgência em ingressar no mercado de trabalho é uma das principais razões pelas quais essa preocupação é mais acentuada entre os jovens “De acordo com dados do próprio IBGE, essa parcela da população é a que mais sofre com o desemprego atualmente. E mesmo nas modalidades mais vantajosas, como os programas de estágio e aprendizagem, eles enfrentam uma alta concorrência. Sendo assim, precisam buscar formas de se destacar e a qualificação é sua principal arma neste momento, uma vez que eles possuem pouca ou nenhuma bagagem profissional. Portanto, é natural e extremamente relevante que os jovens tenham maior consciência a respeito da importância da qualificação, principalmente em tempos de crise”.

Para o diretor da recrutadora, este fato também está relacionado ao nível escolar “Quanto mais o jovem estuda, melhor é a sua percepção em relação ao mercado de trabalho. Além de saber avaliar com mais clareza quais oportunidades realmente são interessantes para sua carreira, ele saberá direcionar melhor seu empenho para a área que realmente lhe agrada. Não é a toa que os dados demonstraram que quanto mais anos de estudo, maior o interesse na qualificação. Até mesmo porque, atualmente, o investimento no currículo não é apenas um diferencial, mas uma forma de se manter competitivo num mercado cada vez mais exigente”.

Como superar os entraves

Contudo, um dos fatores que mais chamou a atenção na pesquisa é que, apesar do número expressivo de interessados, poucos estavam, de fato, realizando alguma atividade do gênero. No período, pouco mais de três milhões de pessoas frequentavam algum curso, enquanto quase 25 milhões afirmaram terem feito alguma profissionalização anteriormente. E mesmo modalidades que costumam ser alternativas, como cursos superiores de curta duração, foi possível observar entraves que dificultavam a obtenção do diploma: falta de recursos financeiros, pouco tempo para se dedicar aos estudos e, até mesmo, “falta de motivação com o que era aprendido no curso” – foram os principais pontos elencados por aqueles que abandonaram a graduação tecnológica.

Para Mavichian, embora essas dificuldades se acentuem em tempos de recessão, é preciso que o jovem mantenha-se motivado, focado na qualificação e, principalmente nas atividades mais flexíveis à sua rotina: “O estágio é, sem dúvidas, uma das principais alternativas para que o jovem siga se qualificando, pois permite que ele concilie trabalho e estudo. Além de ajudar no caráter financeiro, programas de aprendizado podem auxiliar no estímulo ao estudo, pois proporcionam a experiência prática daquilo que se aprende em sala de aula”.

Qualificação na crise

Contudo, para aqueles que ainda não conseguiram uma oportunidade, investir em qualificação pode parecer um grande desafio, sobretudo em tempos de orçamento apertado. Ainda assim, é possível investir na valorização do currículo – é o que afirma Rafael Pinheiro, gestor de recursos humanos “Quando afirmamos que a qualificação é cada vez mais importante, muitos jovens se desanimam, pois imaginam que precisam fazer cursos especializados e intercâmbios e que isso depende, diretamente, do investimento financeiro.

 Porém, as empresas estão valorizando cada vez mais candidatos que possuam habilidades interpessoais claras, saibam trabalhar em grupo e que sejam proativos. O trabalho voluntário, por exemplo, é uma excelente forma de trabalhar essas aptidões sem que o jovem precise, necessariamente, de capital”.

Para o gestor, o mais importante é que o jovem se mobilize, utilizando, inclusive, os recursos que tem a seu favor “Atualmente, com uma geração cada vez mais conectada, é muito mais fácil encontrar oficinas de qualificação e cursos gratuitos. A própria pesquisa do IBGE indicou que grande parte daqueles que estavam frequentando uma qualificação no período, o fizeram através da rede pública ou, até mesmo, na própria empresa na qual estavam trabalhando.” E para concluir a importância desse quesito na vida profissional, Pinheiro enfatiza “O levantamento demonstra: mesmo num momento conturbado de crise, mais da metade daqueles que concluíram a qualificação conseguiram uma oportunidade em sua área. Portanto, essa é, sem dúvidas, a principal porta para que o jovem consiga ingressar no mercado de trabalho”.





Fonte: Companhia de Estágios | PPM Human Resources



Sete itens automotivos para revisar antes de pegar a estrada



Além de tornar a viagem mais segura, check-up básico de componentes do carro
pode ajudar a economizar no consumo de combustível em até 15%


Com o feriado da Páscoa chegando, no dia 14 de abril, bate aquela vontade de pegar a estrada. Para garantir uma viagem segura, a BlaBlaCar, maior plataforma de compartilhamento de caronas do mundo, chama a atenção para a importância de realizar a manutenção preventiva dos veículos, para que os condutores tenham mais segurança nas estradas e ainda consigam economizar em seus trajetos.

Resolver problemas mecânicos geralmente sai mais caro do que fazer a manutenção preventiva, destacam especialistas da Bosch. Mais: revisar o carro antes das viagens pode ajudar a reduzir em até 15% o consumo de combustível, contribuir com o meio ambiente e ainda evitar multas - rodar com "pneus carecas" é uma infração de trânsito que gera cinco pontos na carteira de habilitação e pagamento de penalidade, por exemplo. Certamente, a economia gerada com a revisão regular do veículo e com o cumprimento de regras do Código de Trânsito Brasileiro podem ser revertidas para outras finalidades e usufruídas de maneira mais interessante - como, por exemplo, viajar.

Confira sete itens sobre os quais o condutor precisa ficar atento:


Freios
A principal recomendação é verificar o sistema de freios a cada cinco mil quilômetros. Esta análise indicará se existe a necessidade de substituição dos componentes, o que garante maior segurança e um menor custo na manutenção do sistema. Em caso de uma viagem, a dica é revisar o sistema de freios com no mínimo duas semanas de antecedência, sendo que no caso de troca de discos e pastilhas é preciso tomar alguns cuidados nos dias subsequentes do reparo, como evitar freadas bruscas e em altas velocidades.


Palhetas
É um item simples de ser reparado e de baixo custo, além de serem indispensáveis para a segurança. Na estrada, com chuva forte, as palhetas se tornam um forte aliado do condutor. Como é um item de uso pontual, vale acioná-las de vez em quando para fazer um teste e ver se está tudo bem. Com o tempo elas podem desgastar e até mesmo ressecar, sendo necessário substituí-las, sobretudo se estiverem causando formação de faixas e riscos, ruído ou trepidação, formação de névoa e falhas na limpeza do para-brisa.

Sonda Lambda
Já ouviu falar deste componente? Pois é, nem todos conhecem ou sabem para o que serve, mas é um sensor do sistema de injeção eletrônica que ajuda a gerar uma economia de até 15% no consumo de combustível, proporcionar mais potência ao motor, proteção ao meio ambiente, além de aumentar a vida útil do catalisador. A durabilidade deste componente é grande quando o veículo apresenta condições de manutenção favoráveis e quando é abastecido com combustível de qualidade.

Óleos e outros fluídos
Geralmente a troca de óleo do carro ocorre apenas nas revisões programadas. Contudo, também é muito importante verificá-lo de tempos em tempos, principalmente antes das viagens. Sempre que for rodar grandes distâncias, além de conferir o nível de óleo, é recomendável também verificar o estado dos filtros de óleo, ar e combustível, pois em más condições podem causar diversos problemas ao veículo. Os fluidos da direção hidráulica ou elétrica também são importantes; vale então aproveitar o check-up e pedir para um profissional avaliar.


Lâmpadas automotivas
São essenciais para a segurança na estrada, ainda mais no caso dos faróis dianteiros, que são obrigatórios nas rodovias de todo o país desde julho de 2016 -- a multa para essa infração é de aproximadamente R$ 130, gerando 4 pontos na carteira. Ou seja, conferir os faróis e lanternas de freio (que são mais difíceis de serem observadas) antes de sair para viajar é essencial.

Alinhamento e balanceamento
O alinhamento garante mais vida útil dos pneus, já que proporciona um desgaste regular de superfície de contato do pneu com o piso. O balanceamento, por sua vez, proporciona mais estabilidade para a condução do veículo, contribuindo para uma melhor dirigibilidade em retas e também em curvas, pois evita que o carro desvie ou puxe para os lados, além de evitar vibrações em baixas e altas velocidades.
Segundo especialistas da Bosch, para identificar se é necessário efetuar os processos, a dica é observar se existe vibração no volante ou se o carro fica puxando para o lado durante a condução normal ou mesmo durante uma frenagem. Outro fator que pode ser observado é se existem ruídos nos pneus durante a realização de curvas, mesmo em baixa velocidade.

Calibragem
Usando muito ou pouco o veículo, a calibragem dos pneus e do estepe não deve ultrapassar o tempo de um mês para ser realizada. Além do mais, rodar com pneus com calibragem abaixo do indicado no manual do proprietário aumenta o consumo de combustível, além de poder causar danos ao veículo. Antes de pegar a estrada, calibrar os pneus é uma tarefa obrigatória, ainda mais considerando a quantidade de passageiros e o peso das bagagens. Pneus murchos também costumam danificar mais rapidamente. Dica importante: os pneus precisam ser calibrados frios.
Com tudo isso, vale lembrar que pneus desalinhados, descalibrados ou gastos aumentam o consumo de combustível.









Posts mais acessados