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terça-feira, 3 de maio de 2016

Quem nunca se achou bom demais para fazer determinadas tarefas na empresa?







O castigo mais terrível para qualquer ser humano, conforme Dostoievski, seria a condenação a uma vida inteira de trabalho “absolutamente desprovido de utilidade e sentido”. Ele tinha razão ao afirmar que o sentido é importante. Mas, percebo uma certa confusão dos profissionais ao imaginar o que realmente é esse “sentido” e como podemos encontrá-lo.

Podemos identificar os cinco aspectos comuns sobre sentido do trabalho: ganhar dinheiro, alcançar status, fazer a diferença, seguir nossas paixões e usar nossos talentos. Claro que essa definição é diferente para cada pessoa. Nesse aspecto quero abordar a confusão que alguns profissionais fazem na ânsia pela busca desse sentido.

Independente de qual seja o objetivo de sua vida profissional, este sentido só será percebido com o tempo e não imediatamente quando começa a desempenhar uma determinada tarefa.

Existe uma diferença entre realizar tarefas e o que compreende o trabalho em si. De uma forma bem resumida, podemos dizer que a atividade será dividida em partes, algumas mais importantes que outras, mas todas são necessárias para realização de um bom trabalho.

Recebo reclamações recorrentes de profissionais que se acham bons demais para fazer aquela “pequena” tarefa na empresa. E, em alguns casos, na verdade, realmente são. Mas, é aí que vem a confusão toda.

Há profissionais que nas primeiras semanas desistiram e pensaram em mudar de emprego por achar que não encontraram o tal sentido no trabalho.

Importante salientar que quanto mais no início de sua carreira estiver, mais atividades tidas como “pequenas” e de menor importância terá que fazer. A somatória destas tarefas que comprovarão o quão bom você é. Então, a medida que seus resultados vão sendo destacados, poderá escolher melhores tarefas para desempenhar. Porém, isso requer tempo!

Não estou dizendo que deva ficar estagnado em um emprego que não mais atende a sua personalidade ou aspiração. Todos nós mudamos, aprendemos e modificamos nossas prioridades e perspectivas. Isso não significa que tenha chegado a uma conclusão dessa logo no início deste seu trabalho atual.

Espere pelo menos um ciclo. Geralmente, um ciclo ocorre de seis meses a um ano na empresa. Faça toda e qualquer tarefa com excelência. A diferença entre executar bem uma tarefa e fazer de qualquer jeito (o famoso “meia boca”) te dará quase que o mesmo trabalho, mas os resultados são completamente diferentes.

Encontrar sentido no trabalho não significa que não tenha que lidar com tarefas chatas, insignificantes e pequenas. Pelo contrário. Faça o que tem que ser feito com excelência e dedicação e dê tempo ao tempo. Essa simples ação já será um bom começo para encontrar esse tal sentido no trabalho.


Daniela do Lago - coach de carreira, palestrante, professora dos cursos de MBA da Fundação Getúlio Vargas nas disciplinas de Gestão de Pessoas, Comportamento Organizacional, Comunicação e Relacionamento Interpessoal e escritora. Em 2014 lançou o livro “Despertar Profissional”, pela Editora Integrare, que contém dicas práticas de comportamento no trabalho

Como evitar surpresas ao comprar pela Internet?




Infelizmente, hoje ainda existem muitas armadilhas ao navegar pela web. E, uma das mais comuns, acontece quando as pessoas estão fazendo suas compras. Mas, como evita-las? Abaixo, trazemos algumas dicas que vão ajudá-lo (la) a adquirir seus produtos com segurança!

 

Estamos em 2016. A Internet de agora é mais rápida e eficiente do que aquela à qual conhecíamos há cinco anos, por exemplo. Mas, todo esse avanço da web - ainda – não é suficiente para que você possa ter um acesso 100% seguro ao mundo virtual.

Sendo assim, alguns cuidados devem ser tomados para que as suas compras online ocorreram com tranquilidade e não virem um grande dessabor.

Com o objetivo de auxiliá-lo (la) em ter compras em ambientes seguros, a Gerencianet separou algumas dicas úteis:

 

Certifique-se da credibilidade da loja

Neste momento, a principal dica é fazer uma pesquisa minuciosa da empresa, principalmente aquelas pouco conhecidas. Acessar o site do Procon e analisar se a loja possui um histórico de reclamações também é de grande valia. Consultar amigos e pessoas próximas que tenham comprado produtos nessa companhia também ajuda a evitar problemas indesejados. E, por fim, certificar-se da existência de um endereço e/ou telefone fixo para contatos.

 

Atenção aos dados de entrega

Quando finalizar a compra e efetuar o pagamento, atente-se qual é o prazo limite de entrega prometido pela loja e, também, o valor do frete. Com essas informações, você terá certeza se o produto chegará na data combinada, bem como o quanto será pago por esse serviço.

 

Preços muitos baixos podem ser um problema

Fique atento (a) em promoções relâmpagos e que tenham preços muito abaixo daqueles praticados pelo mercado. Desconfie.

 

Opções de Pagamento

Segundo o Código de Defesa do Consumidor, todos os estabelecimentos devem oferecer diferentes formas de pagamento. Caso a loja disponha de apenas uma opção, reclame.

 

Em caso de desistência

As compras efetuadas fora de um endereço físico podem ser canceladas em até 7 dias sem a obrigação de justificativas formais e o dinheiro deve ser ressarcido na sua totalidade.

 

Opte pelo pagamento por meio de uma intermediadora de pagamentos

Sempre que disponível, faça a compra utilizando um intermediador de pagamentos, como a Gerencianet. Essas empresas garantem a devolução do seu dinheiro caso a entrega não seja feita dentro do prazo ou o produto seja muito diferente do anunciado. Mas atenção, é preciso ficar atento ao prazo de garantia estipulado pela empresa.

Além disso, as intermediadoras de pagamento fazem uma análise prévia dos clientes, garantindo a segurança de quem compra ou de quem vende. Outra vantagem é que a empresa mantém seus dados bancários em sigilo.

Ensino Superior do futuro começa a transformar o presente



                                           
                     
O Ensino Superior tradicional realiza-se nas salas de aula. Por muitos anos, foi sendo alterado, na forma dos conteúdos, na didática, na quantidade crescente de alunos e nos equipamentos. Há pouco tempo, a lousa transformou-se num monitor de TV. E chegaram os notebooks, tablets e smartphones, que permitem aos estudantes aprenderem quando e onde estiverem!

         Hoje, milhões de pessoas estudam on-line. Milhares têm seus cursos exclusivamente dessa maneira. Há vários aspectos nesse modelo que, pedagogicamente, são melhores e mais eficazes. O ensino presencial deixa muito a desejar. Em muitas instituições, a falta de infraestrutura tecnológica, de treinamento e recapacitação dos professores tem influenciado negativamente no aprendizado.

         O sistema on-line permite muitas melhorias: os dados sobre frequência dos estudos, participação e realização de tarefas discentes, perguntas e respostas individuais e coletivas, simultâneas ou não, dos alunos aos professores, reposição, reestudo e suplementação de temas e conteúdos. O docente moderniza suas funções, tornando-se tutor.

         É muito provável que o conceito de qualidade dos cursos on-line seja duramente criticado nos próximos anos. Os conservadores justificarão suas posições contrárias com muita força! Afinal, “Narciso acha feio o que não é espelho” (Caetano Veloso, em Sampa). Ouviremos muitas conjunções adversativas! Dirão que são favoráveis ao novo processo, mas, porém, contudo, todavia... Poucos enfatizarão o essencial: o resultado de uma aprendizagem eficaz, útil e aplicável e não mais o que e como foi ensinado!

Também é preciso considerar os custos dos cursos presenciais, como locomoção e alimentação, e o tempo despendido nessas atividades. Será cada vez mais inevitável que os estudantes questionem quanto dos seus gastos com educação referem-se de fato ao aprendizado: prédios, lanchonetes, salas para laboratórios, times de basquete, futebol, espaços para recreação... Nada disso fará sentido se puderem estudar on-line.

         Num futuro bem próximo, como já está acontecendo, será possível comprar cursos e materiais pedagógicos de diferentes provedores de conteúdos, obtendo-se a certificação em uma instituição universitária. Há organizações que já fazem isso. O sistema atual, que se torna obsoleto, reflete explicitamente os dogmas da revolução industrial do século passado. Hoje, estamos na era da aprendizagem e desenvolvimento de competências, úteis aos estudantes para que desenvolvam seus projetos de vida, nem sempre regulamentados e claramente ofertados pelo mercado. 

         A educação passará a ser feita sob medida para o aluno do Século 21, atendendo às suas necessidades, desejos e custos acessíveis. Muito do novo Ensino Superior será mais personalizado, não coletivo. As modernas tecnologias e seus recursos (tablets, smartphones e plataformas amigáveis de autoaprendizado) farão com que os bons educadores, que serão os grandes “astros” das séries de filmes, novelas e entretenimento da aprendizagem, produzam suas aulas para estudantes de muitos lugares, no município, no país e no mundo! 

Ou seja, as funções dos mestres mudarão drasticamente! Sem salas de aula e a presença física dos alunos ou da maioria deles, os professores serão tutores de orientação dos estudos. Assim, contribuirão muito, atendendo número cada vez maior de estudantes, para que estes tenham sucesso em suas aspirações profissionais e projetos de vida. Tais avanços têm alcance e relevância global, mas seu impacto em países emergentes, como o Brasil, será maior quanto à imperiosa democratização do acesso ao Ensino Superior.



Antonio Carbonari Netto - matemático pela PUC-Campinas, MBA em Gestão Universitária e Mestre em Administração, Educação e Comunicação pela Universidade São Marcos, membro da Academia Brasileira de Ciências da Administração e vice-presidente do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Ensino Superior do Estado de S. Paulo.

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