Para conscientizar a população
para três doenças que devem ter atenção, pois não possuem cura, foi criada a
campanha Fevereiro Roxo que alerta para os riscos da Fibromialgia, Alzheimer e
do Lúpus. A reumatologista Danieli Castro Oliveira de Andrade do Delboni
Auriemo, laboratório da Dasa – líder em medicina diagnóstica no Brasil, é
especialista em Lúpus e preparou um material a respeito desse tema para alertar
sobre a importância da identificação da patologia. "Quanto antes for feito
o diagnóstico, melhores são as condições para que o paciente tenha qualidade de
vida. A partir daí o seguimento deve ser feito de forma contínua e multidisciplinar
para que os danos inerentes à doença e ao tratamento sejam minimizados",
explica a especialista.
Sintomas e sinais
A doença autoimune Lúpus Eritematoso Sistêmico acomete principalmente mulheres em idade fértil e os sinais e sintomas podem começar de forma lenta, e, muitas vezes, isso pode retardar o diagnóstico. Em muitos pacientes os primeiros sinais são fadiga, dor nas juntas e aparecimento de manchas ou pápulas (quando as lesões são elevadas) na pele. Anemia grave, danos nos rins, queda importante de plaquetas e quadros neurológicos são manifestações mais graves da doença.
Diagnóstico
Feito por meio da anamnese (entrevista realizada pelo profissional de saúde ao seu paciente, que tem a intenção de ser um ponto inicial no diagnóstico de qualquer enfermidade), exame físico e exames laboratoriais. O exame de análises clínicas indicado para avaliação de Lúpus é o Fator Anti-Núcleo (FAN). Existe uma parcela de pacientes sem doença que apresentam FAN positivo, portanto a interpretação do resultado deve ser feita por um especialista para evitar diagnósticos inadequados. Outros autoanticorpos muito associados à doença devem ser solicitados, como: anti-Sm, e anti-ds-DNA.
Tratamento
Trata-se de uma doença que, quando precocemente reconhecida e tratada, evolui de forma mais amena. O tratamento é feito com imunossupressores escolhidos de acordo com o quadro clínico do paciente. Atualmente os reumatologistas prezam pelo uso da menor dose de corticosteroide possível.
"A mortalidade do Lúpus
reduziu de forma drástica nos últimos 50 anos, dando melhor manejo da doença,
reconhecimento mais precoce e adequação do tratamento. E, hoje em dia, é
possível conviver com Lúpus com mais qualidade de vida. Por isso, procure um
reumatologista e mantenha seus exames em dia", finaliza.
Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica