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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Violência moral e física entre casais



Psicólogo especialista em comportamento comenta o principal tema em evidência na mídia atualmente


Os relacionamentos afetivo/sexuais para funcionarem por prazos longos precisam, necessariamente ter equilíbrio e bem estar físico, mental, social e sexual. Se um dos dois envolvidos impõe sobre o outro desconsiderando as necessidades e limites do outro, já é considerado base de um relacionamento abusivo. O psicólogo especialista em relacionamento e sexualidade, Oswaldo M. Rodrigues Jr. diretor do Instituto Paulista de Sexualidade de SP (Inpasex) afirma que quando um dos dois se impõe sobre o outro e assim o obrigar a satisfazer as necessidades próprias, já é considerado abusos físico, psicológico e até econômico. “Essas são formas de imposição de poder para obter satisfação e proveitos , desfazendo-se do outro”, explica.

Por serem mais visíveis, as agressões físicas são as mais comentadas culturalmente na nossa sociedade. “As pessoas próximas percebem mais rapidamente que algo ocorreu ao verem hematomas ou cortes no corpo de uma pessoa, mas a forma de tortura emocional e psicológica também acontece muito, provocando reações emocionais negativas e até destrutivas. A pessoa abusada vai sendo modelada ao longo do tempo, ficando incapacitada e dependente do abusador”, alerta Oswaldo.

Mas, segundo o psicólogo, o abuso mais comum é a imposição de poder econômico, um abuso social, e que também compreende o abuso emocional e pode conter abusos físicos. “Exigir que o cônjuge não tenha trabalho com produção financeira promovendo e dependência econômica também é muito mais comum do que se possa pensar. Assim o que detém o poder passa a exigir que o outro execute ações e se submeta, pois em o apoio financeiro o dependente não tem como se sustentar em questões básicas, a exemplo de alimentar-se”, comenta.


Alguns sinais de relacionamento abusivo

Oswaldo afirma que quem está de fora pode perceber os sintomas de uma pessoa que está passando por este tipo de relacionamento através dos comportamentos emocionais negativos, presença de doenças físicas sem causa aparente, estados depressivos, repostas corporais de alta ansiedade, nervosismos, afastamento social, isolamento de amigos e da família.
É importante que as pessoas ao redor se mantenham atenta aos sinais, pois normalmente quando o cônjuge está submetido a essa situação dificilmente ele (a) procurará ajuda, já que o padrão estabelecido impõe uma atitude submissa sem possibilidades de escolha. “Além do que, se houve o estabelecimento de dependência econômica, o submetido não terá como desenvolver algum planejamento de vida, mantendo-se dependente para seguir uma nova vida – daí se sente cada vez mais preso e não consegue se livrar da relação”.

    
As causas do problema

Muitas pessoas têm dificuldade de reconhecer que os relacionamentos abusivos existam. “É o famoso ‘isso nunca vai acontecer comigo’ e assim, a maior parte das pessoas expressa-se socialmente de modo favorável às agressões, desde que se ‘justifiquem’ por agressão anterior ou por se perceber agredido ou ofendido. Assim, muitas relações de abuso são percebidas em nossa cultura como ‘normais”, alerta o psicólogo.


Como sair dessa?

O reconhecimento de estar num relacionamento abusivo dificilmente virá para a maioria das pessoas que se encontrem nesta situação. Por isso, o papel das pessoas mais próximas é fundamental nessas horas. “Para ajudar o envolvido a se reconhecer nessa situação é oferecer apoio emocional e até físico - para uma fuga real da moradia – e assim, iniciar os processos judiciais de separação enquanto recebam apoio psicoterápico individual ou em grupo”, finaliza Oswaldo, psicólogo especialista em comportamento de casais. 





Número de mulheres vítimas de abuso sexual e violência doméstica crescem no Brasil



Juliana* Silva, órfã de pai e mãe, de 29 anos, cresceu envolta ao sonho de construir uma família. Conheceu Paulo*, seu ex-marido, ainda nova, durante as brincadeiras de bola no bairro em que morava com o irmão e o avô, Valparaíso, Goiás. No início do namoro, Juliana teve indícios de que o namorado era um homem agressivo, durante um pequeno desentendimento. Porém, passados alguns dias, o casal fez as pazes e Juliana manteve o relacionamento. “Ele dizia que me amava e queria uma família. Eu acreditei. No entanto, sempre que havia algum tipo de rusga, ele dizia que eu o irritava com indagações sem sentido. Passei a me anular, já não havia diálogo na relação, me calei. Mas mantive o casamento, por acreditar que o amor prevaleceria”, contou.

Foram nove anos de pequenas discussões seguidas de agressões por parte de Paulo. Após a gravidez, Juliana acreditou que o marido se tornaria um homem compreensivo. Enganou-se. Com o nascimento da filha do casal, Paulo tornou-se um homem intolerante ao extremo. As agressões físicas eram uma rotina familiar. Nem a presença da pequena Lilian* (filha do casal), de três anos, era motivo de intimidação para Paulo. Segundo Juliana, a relação já estava abalada.
O estopim foi um sábado, em meados de março de 2016, quando Paulo chegou em casa alcoolizado, ao retornar mais tarde de um dia de trabalho. Juliana o indagou sobre o atraso e foi recebida aos tapas. Ao tentar defender-se do marido, ele passou a esmurrar Juliana, que não resistiu e caiu desacordada. 

“Acordei de uma série de agressões com um balde de água gelada no rosto. 

Ouvia a voz da minha filha chorando lá no fundo. Achei que ia morrer ali. 

Quando consegui me recuperar, ele começou a me bater novamente. Um tempo depois ele cansou e dormiu bêbado, como se nada tivesse acontecido. Eu me deitei com o corpo todo dolorido e uma tristeza sem fim. Eu me sentia um lixo”, disse.

Após o ocorrido, a vida de Juliana virou um terror. Ela conta que não dormia com medo do esposo, que a ameaçava constantemente para que ela não o denunciasse. “Certa vez, tive um corte profundo na perna. Não fui ao hospital por medo de descobrirem a agressão. O pior foi quando ele resolveu forçar relações sexuais comigo. Ele dizia que eu devia aceitar, pois eu era a esposa dele. É claro que eu deixava e ao fim chorava pelos cantos", afirmou. No entanto, o relacionamento já estava ruim. Paulo, que já traía Juliana, um dia partiu para agressões físicas na rua, ao ela se deparar com ele e a amante.

Neste dia, Paulo foi preso. “Quando o levaram para a delegacia, ganhei minha vida de volta", desabafou. Porém, o fantasma da violência ainda paira sob a vida de Juliana, que nunca deixou de ter medo do ex-marido. Atualmente ele responde as agressões em liberdade.


Números da violência

A história de Juliana reforça a triste estatística de mulheres vítimas de violência doméstica e sexual. No Brasil, a cada hora, são 503 vítimas de agressão física, segundo o Datafolha. No DF, houve um crescimento substantivo das vítimas de violência no ultimo ano. Dados da Secretaria de Segurança Pública do DF mostram que, até o mês de Outubro, foram registrados 97 estupros, contra os 56 casos do ano passado. Destes, 64 vítimas eram meninas com idade entre 10 e 14 anos.

Segundo a secretária-adjunta da Mulher, Igualdade Racial e dos Direitos Humanos do Distrito Federal, Márcia de Alencar, 72% dos casos acontecem dentro da própria casa da vítima. “Sabemos que, em 93% dos casos, a vítima tem vinculo com o agressor. Estamos falando de uma violência que é intrafamiliar, que está diretamente ligada à banalização da cultura de violência contra a mulher", explicou.

No sábado,  dia 25 de Novembro, o Orange Day chama para o Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher. No GDF, foi lançada a campanha “Meninas, Mulheres & Respeito”, que conta com atividades nas cidades do entorno. Houve também o lançamento do Aplicativo Viva Flor, ferramenta que pretende auxiliar no combate aos casos de violência contra a mulher. Segundo a secretária adjunta da mulher, a proposta é chamar a sociedade para os vários fatores que determinam as agressões às mulheres, por pessoas do sexo masculino, que inclui companheiros, pais e parentes próximos. “Estamos tentando responsabilizar o agressor, que passa por um processo de conscientização ao receber punição da justiça. Eles são acompanhados, no sentido de compreender o efeito nefasto da sua conduta e, assim, poder ressignificar a sua relação com o feminino”, definiu Márcia. 

Hoje, existem três números para denúncias de violência contra mulheres: o disque 100, voltado para meninas vítimas de abuso e exploração sexual. Além do 180, para casos de violência doméstica. Aos moradores do Distrito Federal, discar 156, opção 6.






Karenina Moss

Fonte: Agência do Rádio Mais 





“Procrastinar e Coçar é só começar”



Sabe a coceirinha nas costas que vai se espalhando, e que no inicio era singela e logo se tornou um campo minado de urticarias e quase que incontrolável e impossível parar de coçar? Então esse habito tão comum é nossa base para falarmos sobre Procrastinação, o titulo “Procrastinar e Coçar é só começar” é baseado no grande clássico “Trair e coçar é só começar” que é uma comédia escrita por Marcos Caruso, considerada um dos maiores sucessos de público no Brasil, e vem sendo encenada desde 1986.

Um pouco de humor é ótimo para encararmos a rotina da Vida como um todo, porem não tem nada de bem humorado num dos piores hábitos do ser humano e que cada vez se torna mais comum entre nos a Procrastinação.

Primeiro vamos entender do porque a cada dia a Procrastinação aumenta como uma coceira mesmo, procrastinar não é desvio de caráter e sim habilidade funcional, nosso cérebro se acostuma facilmente com tudo que lhe poupa energia alias essa é uma das funções dele, nos poupar, porem existem campos neurológicos que nos permite conduzir equilibradamente tudo isso.

Hoje em questão não irei falar de Neurociência, iremos nos focar nas Habilidades Comportamentais praticas.

Procrastinar é nada mais nada menos que Deixar para depois, adiar, postergar aquilo que necessariamente deveria ser Feito Agora.

Quando digo que este péssimo habito não é desvio de caráter, embora o Corporativo o veja assim e com razão pois quando deixamos de fazer algo que somos pagos para fazer ai sim encontrasse uma falha no caráter, mas vamos a essência do problema.

O Habito em si não é associado ao caráter pois desde crianças agimos em plena procrastinação em cenário positivo até que algo de errado aconteça, como por exemplo;

- A mãe foi ao mercado e pediu para João de 12 anos arrumar seu quarto, pois quando ela chegasse queria tudo em ordem, João por sua vez calcula precisamente o quanto de tempo a mãe vai ficar fora, e faz de tudo menos arrumar o quarto, quando faltam exatos 5 minutos João como uma flecha arruma tudo até jogar o ultimo par de meias no cesto de roupas sujas, eis que a porta se abre e sua mãe presencia o prestativo filho assistindo televisão com seu quarto “arrumadinho”.

- No colégio lhe é passado aquele trabalho de pesquisa de Historia para recuperação de notas e faltas com um prazo de entrega de 1 mês, Você muito cauteloso e preocupado verifica que dia da semana é a entrega e constata que cai numa segunda feira, porem o dia dessa constatação e o sábado que antecede o tão esperado dia, “que bom, ainda tenho o domingo” , e a missão que estava programada para um mês antes fica agora toda articulada para a noite de domingo, mas como de costume sai tudo bem, para que existem os amigos né que na segunda feira colocam seu nome no trabalho, ufaaa mais uma.

Enfim deu tudo certo né?

Errado, todos esses exemplos não dão segurança nenhuma ao seu executor, e assim  por diante em toda nossa existência, a procrastinação é um dos piores Habitos que uma pessoa pode ter, principalmente quando nos referimos a carreira, da mesma forma que ela é desenvolvida com o tempo também podemos eliminar esse vicio .

Vou citar situações que nos auto sabotamos quando procrastinamos .
- Atrasos, perceba como ninguém é atrasado em tudo que faz, nos acostumamos a atrasar, tudo começa quando atrasamos uma, duas, três vezes e nada acontece, virá habito.

- Prazos, esses foram para ser cumpridos senão não haveria o menor sentido em  estipular, muitas das vezes preferimos pedir mais prazos para entregar determinados trabalhos de nossa responsabilidade do que nos esforçar mais para cumprir o prazo

- Qualidade de vida, esse campo é o mais sabotados de todos, a vida é tão corrida que além de nos atrasar, perder os prazos ainda conseguimos esquecer de nos mesmos, com aquele regime necessário para a saúde que nunca começamos, academia que pagamos e não vamos, o livro que compramos e não lemos, a viajem que sempre fica para ultimo plano.

Se não nos atentarmos para tudo isso que A Procrastinação nos proporciona o final de tudo será decepcionante para nos e para quem amamos, tenho 3 super dicas para que isso não aconteça.

1º - Quando for adiar algo, pergunte para si o que ganhará com este ato.

2º - Já sabe o que vai ganhar? Então compare com o que ganharia não adiando.

3º - Coloque os dois ganhos na balança e finalmente saberá qual a melhor coisa a fazer e a não fazer.

Bom aqui está a receita para essa coceira terrível que é a Procrastinação, pensar antes e medir as consequências do futuro é a melhor Ação.







Profº Francisco Almeida   - Palestrante há mais de 10 anos, o professor Francisco Almeida vem conquistando espaços cada vez mais importantes nesse mercado.  Com temas que abordam liderança, gestão de pessoas, vendas, desenvolvimento humano e empreendedorismo, tem sido frequentemente solicitado nos maiores eventos corporativos do Brasil. Graduado em Comunicação Social-Jornalismo com MBA em Gestão de Pessoas, o estudo sempre foi um grande aliado para satisfazer sua sede de conhecimento. Ao longo dos anos, além do ensino superior pode agregar uma infinidade de aprendizados com cursos que vão de gestão empresarial até programação neorolinguística. Durante sua vida profissional foi diretor escolar e atualmente é sócio fundador dos centros de treinamento Flex Company e Dr. Ensino em São Paulo. O professor Francisco Almeida leva para suas palestras novos métodos de como se comprometer com a carreira e motivar cada profissional afim de os tonar mais produtivos e preparados para o mercado de trabalho. “Acredito que meu trabalho se encaixa perfeitamente a pessoas comuns que tenham um desejo absurdo de crescer profissionalmente, de se achar no mercado de trabalho e de aprimorar suas habilidades pessoais e profissionais”. Suas palestras e treinamentos trazem o que há de mais moderno e inovador nas áreas de empreendedorismo e autoconhecimento, e como marca pessoal, trazem muita verdade e conhecimento de uso na pratica em sua própria vida de gestor e empresário.  





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