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sábado, 2 de julho de 2022

Moda sertaneja: modernizados e estilosos, elementos rurais são incorporados aos trajes contemporâneos

Bastante característicos, itens como botas, jeans, couro e xadrez ganharam as ruas e se eternizaram no outfit popular 

O couro e as botas são elementos bastante característicos da moda sertaneja
Divulgação/Loja Lelilu


O Brasil é reconhecido internacionalmente pela força do agronegócio. O país, apesar de exportar imagens e oferecer o turismo de várias praias paradisíacas, tem uma raiz profunda ligada às zonas rurais, ao interior e ao campo, que fazem referência direta ao povo sertanejo. Tanto na música como na forma de se vestir, o estilo sertanejo vem sofrendo mudanças ao longo dos anos. Antes mais ligado ao caipira e, atualmente, mais adaptável e com referências urbanas, os itens que remetem à essa realidade seguem sendo uma paixão nacional, apresentando uma nova roupagem.

De forma geral, nestes ambientes é comum ver as pessoas usando tecidos mais encorpados, resistentes, o que foi completamente inserido na moda contemporânea. O que já era uma tendência, está sendo ainda mais reforçado com o sucesso do remake da novela Pantanal, que tem um núcleo rural forte e com total repercussão nas redes sociais. Camisas xadrez, botas, calças justas, cintos, muito jeans, couro, todos esses são elementos trazidos do campo para as roupas do dia a dia. 

Segundo a estilista e sócia-proprietária do Espaço Integrado de Moda, localizado no Shopping Estação Goiânia, Maristela Barbosa, desde 1920, a moda é reflexo das culturas sociais e musicais. “Goiás carrega no sangue essa marca, por ser um estado onde o cenário é predominantemente do agro. Esses elementos, além de nos orgulhar, representam a nossa essência”, afirma ela. 

Das festas de peão aos bares badalados, as vestimentas são usadas por homens e mulheres, que mesclam as peças tradicionais com acessórios contemporâneos, muito brilho e estilo, agregando modernidade e uma pegada mais refinada aos looks tradicionais. 


Peças indispensáveis


De acordo com Maristela Barbosa, é possível notar o uso de botas/botinas, calças jeans de tecidos firmes, em modelagens mais retas, mas que ganham um toque especial quando usadas em ambientes urbanos. “Camisas em estampas xadrez, cintos de fivelas, botas de todos os jeitos estão em alta, além de chapéus dos mais diversos tamanhos e modelos. São peças originais que muitas das vezes ganham um toque especial quando usadas em outros ambientes, como bares e shows”, afirma ela. 

Já em relação ao look feminino, a estilista aponta os tecidos como o jeans e couro como queridinhos e dá um destaque especial para as botas texanas. “As mulheres ganham ar mais leve com saias jeans, de couro, as camisas dão espaço para peças mais justas e decotadas. As botas dão espaço para coturnos e botinhas mais ajustadas, que muitas vezes aliam estilo e conforto. Franjas, transparências e brilhos são pontos-chave para baladas sertanejas”.

“As botas texanas são um hit à parte. Elas são bem características do country e são grandes elementos fashion. Na prática, é aquele tipo de peça que faz a roupa”, afirma Maristela. Ainda segundo a especialista, as botas texanas ganham ares mais diferentes e modernos se misturadas com elementos clássicos e que quebrem a estética totalmente rural, por exemplo, quando combinados com vestidos, ternos ou peças de alfaiataria. 

 

O tecido xadrez também está entre as preferências
Divulgação/Loja Lelilu


 

Novela Pantanal também resgata elementos rurais e tem feito sucesso com o pública
Fábio Rocha/Rede Globo/Divulgação





Casaco Teddy: personal Stylist Carla Salustiano fala sobre a peça que será tendência no inverno 2022

A estação mais fria do ano chegou, e a personal Stylist Carla Salustiano, fala sobre o casaco Teddy que é tendência este ano, ele une elegância, sofisticação e proteção para os dias mais frios. 

Conhecido popularmente como “Ursinho”, a estrutura do casaco é feita em material sintético e remete aos tecidos que são confeccionadas as pelúcias infantis. 

Nas mais variadas cores e tamanhos, o Teddy vem fazendo a cabeça das influencers e modelos, e já um dos casacos mais procurados na internet. 

“O Teddy lembra pele de ovelha, é muito estiloso e quentinho. Na minha confecção criamos diversos modelos, dentre eles o que mais chama atenção é o modelo dupla face, de um lado preto e de outro branco, que torna o casaco mais versátil e traz um ar diferenciado nos looks e fotos”. Comenta Carla Salustiano. 

O Teddy fica bem em todas as ocasiões, combina com jeans, vestido e pode compor looks com tênis, bota, sandália e até scarpin.

 As opções de cores e tamanhos são as mais variadas possíveis, confira algumas sugestões de looks montados por Carla.

 



 


 

 













Fotos: Divulgação/Sallus Moda Feminina

 

Sandálias: calçados são tendência de estilo mesmo no inverno

A combinação com meias deixou de ser excêntrica e é alternativa fashion


Sandálias com meias sempre foram sinônimo de conforto caseiro, mas isso é coisa do passado: o modelito tomou conta das passarelas e as fashionistas já o incorporaram ao estilo urbano. A mistura de marcas queridinhas, como Gucci e Dior, é um convite para ousar nesta estação e a stylist Camile Stefano explica como é possível abraçar essa moda.
 

Imagem: Pinterest


A combinação é mais uma tendência dos anos 80 que volta com força neste inverno. Por isso, Camile defende que montar o visual com peças coloridas, típicas dessa década, é a escolha perfeita. “O color blocking harmoniza muito bem com esse estilo: um salto laranja com meias verdes, combinando com uma saia e uma blusa de tricot, é uma opção ousada e super estilosa”, indica.

Cobrir os pés ao usar sandálias pode parecer excêntrico, mas na verdade é a melhor opção para usar nos dias frios os calçados típicos do verão. No entanto, a stylist alerta: os modelos com saltos e tiras mais grossas são os que harmonizam melhor com o visual. “Os tamancos com a sola em bloco são a melhor opção para calçar com as meias, além das papetes, que são as preferidas das blogueiras para montar o visual”, detalha.

Imagem: Pinterest

 

Com calças ou saias longas também é possível apostar na tendência e garantir um look quentinho. Camile explica que essa é a opção mais sutil. “Para quem é mais básica e ainda tem receio de inovar, optar pela combinação de meias e sandálias em cores mais sóbrias e usar com calças compridas é o melhor caminho, pois não destaca tanto os pés”.

Qualquer meia pode servir na hora de montar o look? Negativo! A consultora de moda recomenda os modelos no tamanho ¾ e feitos de algodão, pois garantem mais conforto. “Estamos vendo as produções com meias mais grossas, ou com texturas, as versões mais finas podem ser escorregadias”, conclui a stylist.

Imagem: Pinterest



 Camile Stefano - Pós-graduada pela Universidade Belas Artes (SP), a consultora de imagem paulistana é especialista em visagismo, coloração, etiqueta e perfumaria. Possui mais de seis anos de experiência na área e, hoje, ministra palestras, cursos e workshops direcionados para imagem pessoal e corporativa. Em sua trajetória, Camile auxilia mulheres na busca pelo autoconhecimento e na melhoria da autoestima, compartilhando seu conhecimento no Instagram, em perfil com mais de 40 mil seguidores.


Veja as principais tendências da moda para o inverno

Empresária fala sobre as principais tendências da moda para o inverno

 

Com a chegada do inverno, é hora de apostar nas tendências da moda e também tirar aquelas roupas que ficam paradas no guarda-roupa. Maria Mourão, um dos grandes nomes da moda nacional traz dicas do que usar na estação mais fria do ano. 

A empresária aponta que os tons que estão mais em alta para a estação são os tons terrosos, que além de trazer charme e elegância ao visual, são extremamente versáteis. 

“O mais legal é que esses tons podem ser usados e combinados com cores neutras. E por incrível que pareça as estampas e os tons vibrantes não ficam de fora, formando combinações super estilosas”, orienta. 

Maria revela que a grande tendência do inverno 2022 é mistura de cores, trazendo alegria e felicidade para os looks. Um exemplo são as meias-calças coloridas, que estão vindo diretamente das passarelas de Nova York. 

Em relação aos casacos, o modelo que está em alta, segundo a profissional, são os mais largos e também os de plumas. 

“Um exemplo de look para bombar nesse inverno é a combinação de casaco de plumas com mini saia sequinha e a bota de cano alto, pode apostar nesse look que o close é certo”, afirma Mourão.

 


 


  

 

Chegou o inverno! Monte looks de arrasar

 Personal Stylist cadastrada no GetNinjas dá dicas para vestir-se com conforto e estilo

 

Com a chegada do inverno, a escolha da roupa engloba, para muitos, não apenas conforto mas também estilo. Apesar do velho ditado dos amantes do inverno citar que “as pessoas ficam mais elegantes no frio”, é necessário atentar-se a algumas regrinhas básicas na hora de montar os looks. Pensando em ajudar os interessados a arrasar nas escolhas fashionistas, Clara Alessandri, personal stylist cadastrada no GetNinjas, selecionou dicas de como acertar na combinação de peças. Confira:

 

Saias combinam com o inverno?

A resposta é sim. Para que o look fique equilibrado é bem simples, “Quanto mais comprida a saia, mais curto deve ser o cano da bota”, aconselha a profissional. No caso de saias longas, peças que ultrapassam o tornozelo, a recomendação da personal stylist é investir no uso de botas de cano curto, já que o calçado ficará “escondido” e só aparecerá durante a movimentação. Sendo assim, uma bota com um cano mais alto não faz muito sentido na composição. Já quando se trata de saias midi, que chegam até a altura da panturrilha, deve-se usar botas cano médio. Por fim, as botas de cano alto combinam melhor com saias curtas, com ou sem meia-calça.

 

Como utilizar estampas?

Apesar das estampas florais, camufladas, listras, xadrezes, poás e animal print bombarem nas estações, não é todo mundo que aprecia peças estampadas, principalmente saias. Entretanto, nada impede a combinação de roupas estampadas com botas. “A escolha mais assertiva para combinar saias estampadas e botas, é selecionar uma das cores da estampa e usar o calçado desta cor, mantendo em mente a regra de altura do cano de acordo com o comprimento da saia”, explica a personal stylist.

 

Botas, como abandoná-las?

Quentinhas, elegantes e cheias de atitude; como não apostar em uma bota durante o frio? “Botas são sempre bem-vindas e estão em alta a cada inverno só que com tendências diferentes. Na temporada outono/inverno de 2022, as botas que estão em alta são os coturnos de salto baixo e/ou salto baixo e largo e botas tratoradas com cano médio. A tendência agora prioriza o conforto; sacrifício e desconforto em prol da beleza está old fashioned”, comenta a personal stylist.

 

Acessórios que falam por si: como eles mostram sua essência ao mundo

Os acessórios que integram o look conseguem transmitir mensagens sobre a personalidade, as preferências e a essência de cada um.

 

O jeito de se vestir pode dizer muito sobre o estilo e as escolhas das pessoas. A personalidade e a moda andam lado a lado, afinal, é uma maneira de expressão. As roupas e acessórios, como gargantilhas, colares, pulseiras, brincos, braceletes e anéis, têm o poder de demonstrar as preferências e até mesmo os sentimentos de cada um.  

A inspiração no estilo de famosos é comum, mas não pode ser uma regra. Cada um deve encontrar um estilo próprio, de acordo com seus gostos. Este processo acontece naturalmente e pouco a pouco as pessoas se conhecem cada vez mais. Desta forma, conseguem eleger os acessórios que mais combinam com o estilo seguido. O negócio é ser original e diferente dos demais.  

Além disso, as roupas e acessórios podem servir como meio de afirmação em diferentes grupos e nichos ou até uma forma de passar mensagens sobre os conceitos e valores seguidos. Cada vez mais pessoas não olham apenas para a estética das roupas. Para elas, a empresa deve ser sustentável e oferecer boas condições de trabalho aos funcionários, por exemplo.   

Voltando à parte estética, pessoas discretas e reservadas dificilmente utilizam itens chamativos e incomuns. Geralmente, elas elegem cores neutras e peças delicadas, dando ênfase aos detalhes. Quem aposta na ousadia vai na contramão dos discretos, com muita cor, brilho e artigos diferentes.


Estilos reservado, discreto e elegante

No que diz respeito aos colares, existem opções para os mais diversos gostos e ocasiões. Mulheres discretas, que não gostam de acessórios chamativos, costumam eleger colares com apenas um pingentes e pedrarias delicadas. Os mini colares também são uma boa opção para quem segue o estilo, principalmente quando a ocasião pede elegância.  

Os estilos de pessoas reservadas e discretas muitas vezes se confundem, pois são parecidos, valorizam os detalhes do look. Portanto, os acessórios seguem a mesma tônica. No porta-jóias não pode faltar itens minimalistas e com design moderno, cores neutras, pingentes com formato geométrico e peças finas, por exemplo.  

O clássico também se enquadra no tópico. Afinal, o estilo é pautado por jóias delicadas e elegantes, como gargantilhas, brincos, colares e anéis leves. 


Estilo ousado 

Colares de franja, brincos de argola, chokers e demais itens grandes chamativos e diferentões são os preferidos de quem aposta no estilo ousado. Basicamente, o objetivo dos acessórios é realçar as qualidades de cada mulher.  

Se a ideia for ressaltar o pescoço ou busto, a combinação de brincos de argola, vestido tomara que caia e cabelo preso é uma boa alternativa. Para evitar um look vulgar é recomendável realçar somente uma parte de cada vez. 


Estilos hippie e boho

Assim como o boho, o estilo hippie é sinônimo de liberdade e criatividade, com uma série de combinações. O negócio é soltar a imaginação na hora de elaborar o look. As são peças confortáveis, coloridas e repletas de estampas. Sem esquecer também o estilo valoriza itens com um ar artesanal. Por isso, miçangas, berloques, anéis de coco e pedras rústicas são fundamentais no figurino.

 

Com a chegada do frio, descubra como guardar as roupas de inverno de maneira correta

 

Freepik
Marinês Cassiano, especialista em cuidados têxteis da 5àsec, ensina truque para otimizar o espaço guardando corretamente as peças de inverno

 

Com a chegada das baixas temperaturas, as peças de inverno que passam boa parte do ano guardadas, vão se tornando opções de uso mais frequentes no dia a dia e, consequentemente, acabam ocupando muito espaço no guarda-roupa. É necessária uma organização otimizada para ter um armário inteligente, além de um armazenamento correto para evitar a deformação de roupas comuns nessa época do ano, como lãs, tricôs, cachecóis e casacos. A especialista em cuidados têxteis da 5àsec, Marinês Cassiano, ensina truques simples e práticos para conservar e melhorar a visualização dos itens no guarda-roupa. 

“Para ter um armário prático e adaptado ao dia a dia, é importante saber como guardar as peças de Inverno de maneira correta com objetivo de facilitar a rotina, além de conservar os itens e otimizar espaço. Nesta época do ano, opte por deixar visível as roupas que serão mais usadas, levando-as para a parte principal, deixando o vestuário de Verão mais para fundo do guarda-roupa. Esta tática também vale para os calçados. Opte por evidenciar os tênis, botas, coturnos na sapateira ao invés de sapatilhas e sandálias. Dessa forma, terá um armário inteligente e adaptado para os dias mais gelados”, revela Marinês.

 

Coloque as roupas de lã em fileiras, nas gavetas

Além do cabide deformar esse tipo de roupa, alargando a área próxima aos ombros, a gaveta é uma opção melhor para empilhar as peças, já que o material é maleável e pode se adaptar ao espaço que está armazenado. Opte por colocar todos os itens mais frágeis juntos para não serem prejudicadas por botões presos e outros detalhes das roupas que são mais elaboradas.

 

Busque novas formas de dobrar as peças e deixar a mostra as mais usadas no dia a dia

Quando emboladas ou mal dobradas, as peças ocupam bem mais espaço, além da sensação de bagunça. Por isso, o ideal é dobrar as roupas de modo que elas fiquem mais compactas. Não existe uma única forma de fazer isso, é possível enrolar as peças em tubinhos ou dobrá-las até formar quadrados pequenos. E para dar mais praticidade, o ideal é colocar os itens lado a lado nas gavetas ou prateleiras de modo que fiquem todas à mostra.

 

Nos cabides, coloque os tecidos mais rígidos e que amassam facilmente

Já na parte de pendurar, procure colocar em cabides os tecidos planos, como linho, brim, tricoline, seda e crepe, além de viscose e tecidos de fibra natural. Por eles serem mais rígidos, não tem elasticidade no material e amassam facilmente. Além disso, coloque apenas uma peça por cabide, isso impede que amasse a roupa que estiver embaixo.

 

Nunca guarde peças usadas e sujas

As peças de inverno precisam ser lavadas antes de usar, pois passam boa parte do ano guardadas, danificando as fibras e até manchando o tecido. Se foram guardadas limpas na última estação, é possível que não seja necessário fazer uma nova limpeza. Caso tenham sido guardadas sujas e sem proteção, o ideal é lavá-las em uma lavanderia especializada, como a 5àsec, pois podem estar com ácaros que provocam espirros em pessoas mais alérgicas. Além disso, é importante deixar as peças arejarem pelo menos uma vez por mês, para que não fiquem com cheiro de mofo ou das sujeiras do guarda-roupa.

 

 5àsec

Instagram: @5asecBr
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Lenço, Echarpe, Cachecol e Pashmina: aprenda a usar para deixar o look mais elegante

Consultora de Moda e Estilo, Paula Chiaradia, compartilha dicas com acessórios que todo mundo tem em casa  

 

Com o início do inverno, é hora de tirar do armário acessórios simples que ajudam a esquentar e deixam o look mais elegante nesta época do ano. A consultora de moda e estilo, Paula Chiaradia, compartilhou algumas dicas para facilitar a escolha entre o Lenço, Echarpe, Cachecol e Pashmina no dia a dia.  

“Estes acessórios são peças coringas, mas nem sempre as pessoas sabem como utilizá-los. Para que, além de esquentar, eles possam tornar o look mais elegante, é interessante utilizá-los com criatividade, compondo o look de forma harmoniosa para que a pessoa se sinta mais confortável e confiante em todas as situações”, compartilha a consultora de moda e estilo. 

Entenda a diferença entre Lenço, Echarpe, Cachecol e Pashmina:

 

LENÇO

Os lenços costumam ser peças de formato quadrado, de diversos tamanhos e feitas sempre em tecidos  leves como a seda, algodão ou cetim. É indicado utilizar no pescoço em dias com temperaturas amenas, mas por ser uma peça versátil também pode ser utilizada na cabeça, na lateral da bolsa para dar um UP à produção, dando um charme especial na calça, ou como a sua criatividade mandar. 

 

ECHARPE

É uma faixa de tecido retangular, bem larga e comprida. As echarpes costumam ser feitas de materiais leves como algodão, voile ou chifon e, mas também pode ser feita em lã. Pode ser usada ao redor do pescoço e também sobre os ombros. É uma peça estilosa, que dependendo do modelo, combina até com eventos formais, podendo ser combinada com vestidos e blazers. 




CACHECOL

Indicado para dias frios, os cachecóis costumam ser feitos de lã, tricô ou crochê. Normalmente são compridos, estreitos e dão um efeito bem volumoso, já que o intuito é proteger o pescoço e o colo do frio. É possível utilizá-lo com diferentes modos de amarração e até mesmo apenas abertos.



PASHMINA

Não é um simples cachecol de lã, mas uma versão feita a partir da lã de cabras Changtang, animais que vivem na região do Himalaia, entre o Paquistão, Nepal, Caxemira e Tibet. Há opções lisas, estampadas, principalmente no clássico xadrez. Para se ter certeza da peça o melhor é a conferir a composição na etiqueta, que deve trazer as seguintes composições: 100% cashmere, 100% lã de cabra ou 15% de seda e 85% de lã.  

 

Paula Chiaradia - Formada em Comunicação Social pela PUC, Paula Chiaradia atua há mais de 15 anos como Consultora de Moda e Estilo, atendendo grandes clientes no mundo corporativo. Além disso, Paula também é jornalista com especialização em Marketing, Moda e Consultoria de Imagem, com diversos cursos no Brasil e no exterior, entre eles o de Psicologia da Autoimagem pela Ecole Supérieure de Relooking (Paris) e CoolHunting pela Fatec.

 

Governo Federal apresenta diagnóstico sobre violência doméstica contra a mulher no AM e no país

Documento foi apresentado nesta quinta-feira (30), em Manaus (AM), durante agenda com a participação de representantes do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e da Universidade Federal de Viçosa (UFV)  


Apresentação do "Diagnóstico e propostas de intervenção – Violência Doméstica e Familiar contra as Mulheres”, em Manaus (AM),(Foto: Erlon Rodrigues - PC/AM)


Agestão das ações e políticas públicas direcionadas é o objetivo do “Diagnóstico e propostas de intervenção – Violência Doméstica e Familiar contra as Mulheres”, apresentado em Manaus (AM), nesta quinta-feira (30). Com investimentos de R$ 170 mil do Governo Federal, a iniciativa resulta de parceria entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e a Universidade Federal de Viçosa (UFV). O documento abrange análises nacionais e estaduais, inclusive do Amazonas.

Titular da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM/MMFDH), Ana Muñoz dos Reis explica que o relatório constitui a primeira iniciativa de diagnóstico da violência contra a mulher a partir dos dados de uma pesquisa nacional de vitimização - realizada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e inédita no país. A gestora acrescenta que as análises geralmente são produzidas a partir das estatísticas das forças de segurança pública, dados que, apesar de serem atualizados continuamente e terem custo baixo para serem obtidos, têm o problema da baixa cobertura.

“Por exemplo, trazemos como resultado que apenas 10% das mulheres vítimas de violência sexual registram a ocorrência na polícia. Ao invés de esperar que as vítimas tenham a proatividade de procurar registrar ou denunciar, as pesquisas de vitimização trabalham com uma amostra representativa da população. O intuito é perguntar às pessoas não apenas se elas foram vitimadas por um conjunto específico de naturezas criminais, como também abranger questões pertinentes à gestão das ações e políticas na área de segurança pública”, enfatiza.

Ainda segundo a gestora, as pesquisas fornecem dados sobre a qualidade do atendimento da polícia, os medos que as mulheres enfrentam, as características das regiões e os perfis de pessoas que podem estar associados à ocorrência dos crimes, entre outros aspectos.


Amazonas

O diagnóstico constatou que o percentual de mulheres vítimas de agressões e ameaças no ambiente doméstico e familiar em todo o estado do Amazonas é de 17%, 18,6% em Manaus, 10,8% no interior. Já em toda a Região Norte são 17,6% e, no país, 12,1%.

A vitimização por violência sexual, no âmbito doméstico e familiar, é de 0,6% no Amazonas, 0,8% na Região Norte, e 0,6% no território nacional. No que se refere à discriminação por sexo, o percentual de mulheres vítimas é de 10,1% no estado amazonense, 11,5% em Manaus, 5% no interior do AM, 10,4% na Região Norte e 8,2% no Brasil.

Sobre o risco de ser agredida por conhecido ou companheiro, as porcentagens são de 11,2% no Amazonas, 11,7% na capital do estado, 9,4% no interior, 14,4% na Região Norte e 10,1% no país.

Em síntese, o diagnóstico aponta que as mulheres são mais ofendidas, discriminadas e violentadas sexualmente do que os homens; também sentem mais medo de denunciar do que o segmento masculino. Por fim, o documento revela que a vitimização se concentra em mulheres marcadas pela precariedade socioeconômica. 


Estrutura

O relatório foi estruturado em três seções. A primeira contempla a caracterização descritiva das condições de vida das mulheres, considerando o perfil socioeconômico, hábitos de lazer, uso da residência e as condições da vizinhança em termos da presença de desordens, violências, relação com os vizinhos e a qualidade dos serviços e infraestrutura pública.

A segunda parte contém um diagnóstico, também descritivo, sobre a segurança pública. Nesse quesito, o material apresenta a diferença das vivências de homens e mulheres. Também são relatadas as diversas situações vividas pelo público feminino nas unidades da Federação e por região geográfica, com detalhes das capitais, regiões metropolitanas e interior, especificamente municípios acima de 15 mil habitantes.

Já a terceira seção é referente ao diagnóstico das dinâmicas explicativas de fenômenos importantes no contexto da violência doméstica e familiar. Entre eles, a vitimização por agressão, violência sexual e discriminação; a qualidade da atuação da polícia no atendimento das ocorrências; a percepção do risco de ser agredida pelo marido/companheiro; conhecimento do canal de denúncias Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher); e a decisão da vítima de registrar a ocorrência na polícia.

 

Ligue 180

Sob a gestão do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), o Ligue 180 funciona 24h por dia, incluindo sábados, domingos e feriados. As denúncias de violações contra mulheres podem ser feitas por qualquer pessoa. Além de ligação gratuita, o serviço está disponível por meio do site da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH/MMFDH), aplicativo Direitos Humanos Brasil, Telegram e WhatsApp (61 - 99656-5008).

 

Para dúvidas e mais informações:
gab.snpm@mdh.gov.br

 

Tirar projetos do papel: um ato de coragem

Danilo Mendes, especialista em gestão, mostra como é possível empreender muito além da teoria 

 

Empreender vai muito além de ter projetos em mente e no papel. Torná-los realidade é o principal passo, aquele que por vezes mostra-se bastante desafiador. Porém, se a caminhada em busca do objetivo estiver embasada em algumas ações, a ideia pode ser concretizada de uma maneira bastante significativa.

Para Danilo Mendes, empresário e engenheiro especialista em administração industrial e gestão de empresas, os primeiros degraus a serem vencidos são a coragem e a disposição. A partir delas, é necessário seguir uma série de passos sólidos. “Muita gente fica só sonhando, mas deixa de fazer. Para tornar um sonho uma realidade perene, o ideal é que o empreendedor tenha um planejamento estratégico e já estudado, pelo menos, sobre concorrência, consumidores, seu mix de produtos e serviços, estrutura necessária, prestadores de serviço e fornecedores”.

O especialista destaca a atenção que as partes financeira e tributária merecem. “Principalmente sobre as necessidades que o empreendimento terá antes de começar a ter lucro, pois isso precisará ser financiado por alguém, ainda que seja o próprio empresário. Com essas informações em mãos, o empreendedor consegue mitigar alguns riscos inerentes à abertura de um negócio próprio e, com isso, ter mais chances de sucesso”.

Danilo lembra que dificuldades e “turbulências” são inerentes à vida de um empreendedor, além de serem contratempos comuns no início dos projetos. O que pode facilitar e amenizar neste momento é um bom estudo inicial. “Mesmo com todo planejamento no papel, a prática é muito diferente da teoria e envolve muitas variáveis que não podem ser previstas. O grande ponto é estar preparado o máximo possível para o que vier, sem deixar de fazer o que precisa ser feito”.

Algumas pesquisas do Sebrae indicam que as principais dificuldades das empresas, que podem até determinar fechamentos em menos de dois anos de existência, estão relacionadas à parte financeira. “No entanto, isso se deve justamente a falhas ou fragilidades na concepção do negócio e à falta de planejamento estratégico”.

Para quem quer empreender, mas não tem a devida experiência, Danilo aponta cursos, como os de qualificação do Sebrae, por exemplo, além de programas de aceleração, incubadoras, investidores, mentores e bancos de fomento, cada um com suas potencialidades e pontos positivos. “Eu e meu sócio, por exemplo, contamos com o apoio de mentores da Abmen (Associação Brasileira de Mentores de Negócios) na Martello Educação Financeira para conseguirmos profissionalizar e crescer a empresa. Outro processo que ajudou a concretizar muitos planos que ainda tínhamos em papel, foi a participação no programa Shark Tank Brasil, onde recebemos propostas de investimentos de grandes empresários”.

E quando o projeto dá certo, o sentimento, segundo Danilo, é de realização de um propósito. “Empreender vai muito além do que ter uma fonte de renda. Podemos gerar emprego, contribuir para que famílias melhorem suas vidas, movimentar a economia, contribuir para geração de riqueza do País. Quando um empreendimento dá certo, existe um impacto local significativo e isso traz um sentimento de dever cumprido”.

Danilo alerta que empreender é, entre outras coisas, um ato de coragem. “Se uma pessoa pensa em empreender, mas espera o momento certo, o cenário ideal, tem medo de tomar riscos, não gosta de sair da zona de conforto, então isso não é para ela”.

 

 Danilo Mendes - Empreendedor, empresário e engenheiro de produção, pós-graduado especialista em administração industrial, gestão de empresas e gestão empreendedora. Com carreira na área industrial, nos campos de qualidade e produtividade, agora se dedica ao empreendedorismo, sendo apaixonado em potencializar e transformar pessoas e empresas. Participou da sexta temporada do reality de empreendedorismo Shark Tank Brasil como sócio e cofundador da Martello Educação Financeira.

 https://www.instagram.com/aqueledann/


Detran.SP registra alta de 121,8% nos pedidos de alteração para combustível GNV no Estado

 Número de solicitações saltou de 1,6 mil nos cinco primeiros meses de 2021 para 3,6 mil no mesmo período deste ano

 

A instalação do Gás Natural Veicular (GNV) é uma das principais alternativas para os motoristas diante do aumento no preço do combustível nos primeiros meses deste ano. Levantamento do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) mostra que as solicitações para o serviço de alteração de combustível GNV cresceram 121,8% no estado de São Paulo entre janeiro e maio deste ano. 

Foram 3.600 pedidos nos cinco primeiros meses de 2022 contra 1.625 adaptações no mesmo período do ano passado. Na capital, o aumento foi ainda maior. O Detran.SP registrou 136,6% de crescimento. Foram 1.609 solicitações entre janeiro e maio deste ano contra 701 no ano passado. Atualmente, a frota com kit GNV no estado de São Paulo é de 256.201 veículos. 

Os números refletem a procura dos motoristas por um combustível mais econômico. Em todo o país, o preço médio do litro da gasolina fechou o mês de junho  a R$ 7,56, alta de 10% no comparativo com janeiro. Os dados são do Índice de Preços Ticket Log (IPTL). Já o preço médio do GNV no Brasil em junho chegou a R$5,20, segundo levantamento da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (ABEGÁS).


Melhor rendimento 

De acordo com a ABEGÁS, o metro cúbico do GNV no estado de São Paulo é, em média, 18% mais barato que o litro da gasolina e abastecendo R$ 100,00 o motorista percorre, em média, 234 km. Com o mesmo valor, o condutor roda apenas 155 km com a gasolina ou 163 km com o etanol. 

“Essa alta que vimos nos pedidos de conversão para GNV reflete a busca por um combustível mais econômico. Os números mostram que a troca do líquido pelo gás foi uma das principais alternativas encontradas por conta do aumento do combustível nos primeiros meses de 2022 para condutores que circulam constantemente, como motoristas de aplicativos e táxis. Porém, antes de fazer a transição, é imprescindível que o cidadão procure uma unidade do Detran para dar início ao processo”, destaca Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP. 

 

Como converter o carro para GNV 

O motorista que optar pelo uso do combustível GNV deve solicitar autorização prévia junto ao Detran.SP. É o mesmo procedimento de alteração nas características do veículo em relação à sua fabricação (como mudança de cor/envelopamento, combustível, blindagem), que resulta na emissão de um novo Certificado de Registro de Veículo (CRV). 

O serviço é solicitado por meio do e-mailautorizacoesprevias@detran.sp.gov.br e os seguintes documentos deverão ser digitalizados e encaminhados: 

-     Documento de identificação pessoal do proprietário do veículo 

-     Certificado de Registro de Veículo (CRV) ou Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) - Atenção! Se o registro do veículo ocorrer a partir de 04/01/2021, o documento que deve ser apresentado é o CRLV-e. 

-     Requerimento de autorização prévia para modificação do veículo preenchido conforme modelo disponível no portal do Detran.SP 

Será feita a verificação de débitos e impedimentos, e, caso toda documentação esteja em ordem, será expedida a autorização prévia e encaminhada por e-mail ao cidadão, que poderá apresentar seu veículo em qualquer Instituição Técnica Licenciada (ITL) para a realização de inspeção de segurança veicular, cuja conclusão resulta na emissão do Certificado de Segurança Veicular (CSV). 

Após a ITL, é necessário ir com seu veículo a uma Empresa Credenciada de Vistoria (ECV) para obter o laudo que libera a realização da alteração de combustível. Os serviços pode ser realizado em qualquer município que tenha uma empresa credenciada junto ao Detran.SP. 

Para fazer o procedimento, o cidadão realiza a vistoria em uma empresa credenciada uma somente uma vez, antes da instalação. Depois, vai à ITL anualmente obter o certificado para poder licenciar o veículo. 

Com esses documentos em mãos, o proprietário deverá solicitar o agendamento em qualquer unidade do Poupatempo para solicitar a segunda via do CRV (se não houver mudança de propriedade) ou a transferência, ambas com a informação de que há alteração de característica veicular, no caso, do combustível. 

É valido destacar que a conversão do combustível do veículo deve ser realizada em oficinas especializadas e homologadas. O serviço é pago diretamente nos estabelecimentos.

O passo a passo está disponível em: https://tinyurl.com/3s55ww95

 

Faturamento do e-commerce em 2022 já é 785% maior do que antes da pandemia; moda e acessórios é o setor mais procurado


Um levantamento recente da SmartHint, maior e mais utilizado sistema de busca inteligente e recomendação para e-commerce da América Latina, revelou que o setor de Modas e Acessórios foi o mais procurado no e-commerce brasileiro durante os cinco primeiros meses de 2022, com mais de 683 mil pedidos registrados. Outros segmentos que se destacaram pelo volume de procura foram os de Perfumaria e Cosméticos, com mais de 170 mil pedidos, e o de Casa, Jardim e Decoração, com mais de 50 mil.

O estudo levou em conta mais de mil empresas e apontou também que, na comparação com o período pré-pandemia, os cinco primeiros meses deste ano apresentaram um aumento no faturamento do e-commerce de 785%, o que ratifica o crescimento exacerbado do comércio online nos últimos dois anos.

São Paulo foi o Estado com maior número de pedidos realizados no período - ao todo, foram computados cerca de 924 mil. O segundo lugar ficou com o Rio de Janeiro, com 331 mil, seguido de Santa Catarina, com 279 mil.

Para Rodrigo Schiavini, Diretor de Negócios da SmartHint, os números são reflexo dos novos consumidores, que acabaram se adaptando e gostando da experiência de comprar online. “Antes da pandemia, muitos consumidores tinham receio de fazer compras em lojas online, a maioria pela falta de confiança de que seus pedidos chegariam de acordo e outros por não se sentirem seguros em compartilhar dados. No entanto, a realidade obrigou que todos se adaptassem a isso e, afinal, descobrissem que também é possível ter uma boa, e até melhor, experiência de compra pela internet”, comenta o executivo.


Zillennials: como engajar a geração desengajada?

 

Atrair e reter profissionais da geração Z está cada vez mais difícil. Extremamente seletivos e criteriosos, oferecer uma boa remuneração já não se mostra suficiente para esses jovens – conquistados, ao invés disso, por uma companhia que tenha uma cultura e ambiente de trabalho alinhados aos seus valores pessoais. Na tentativa constante de conciliar esses interesses, os programas de treinamento se mostram como uma das ações mais eficazes para garantir a satisfação dos zillennials na companhia e, os incentivá-los a crescer e prosperar junto com o negócio.

Representados por aqueles que nasceram entre 1993 e 1998, a geração Z já representa uma boa quantia da força de trabalho em diversos países e, ainda, da população mundial – totalizando cerca de 31%, segundo dados de um estudo conduzido pela Organização das Nações Unidas. Mesmo conquistando cada vez mais protagonismo, os empecilhos para fazer com que se sintam realizados em uma oportunidade profissional ainda são grandes.

Cerca de 53% desses profissionais estão insatisfeitos com as oportunidades do mercado, de acordo com um relatório divulgado pela seguradora MetLife. Como justificativa desse volume, muitas empresas ainda focam apenas em oferecer altos salários a seus trabalhadores – enquanto, para a Geração Z, se torna muito mais valioso entrar para uma companhia que se preocupe com fatores ambientais, éticos, de inclusão, de preocupação à saúde mental e, que ofereça a possibilidade de equilibrar a vida laboral e pessoal.

Vagas que proporcionam uma rotina que incentive o crescimento profissional e a possibilidade de se desenvolver, são completamente atrativas para os zillennials. Diante de profissionais altamente criativos, empenhados e multitarefas, é essencial garantir que se sintam parte de um propósito muito maior dentro da empresa. Felizmente, muitos programas de treinamento e capacitação são capazes de conquistar esse objetivo.

Mesmo diante de cursos de graduação excepcionais disponíveis, muitos jovens estão chegando ao mercado de trabalho completamente desalinhados frente às necessidades corporativas. Grandes habilidades tecnológicas e de agilidade em processos estão presentes nos zillennials – mas, o entendimento apropriado das relações humanas para o andamento de projetos assertivos, são características falhas em sua grande maioria.

A incapacidade em lidar com conflitos, pressões, exigências e funções intensas corriqueiras em diversas companhias, faz com que muitos desses profissionais não consigam administrar esses fatores e, troquem constantemente de empregos em sua jornada. Por isso, é importante que a organização assuma um papel de educador para a Geração Z, por meio de estratégias de ensinamento que incluam desde o on boarding desse profissional, até seu dia a dia na empresa.

Como regra geral, a metodologia aplicada nestes treinamentos deve sempre trazer a importância de suas funções para o crescimento da companhia. Mas, diferentemente da geração Y e dos baby boomers, que conseguem absorver o conteúdo ofertado com qualidade por meio de aulas extensas e expositivas, os zillennials, certamente, apresentarão melhores resultados por meio das famosas pílulas de conhecimento. Ou seja, vídeos curtos, de no máximo 30 minutos, exibidos com uma maior periodicidade.

Se tratando do conteúdo em si, é essencial criar um material didático que inclua todos os pontos importantes para uma ética de trabalho – desde como se vestir adequadamente, qual a cultura da empresa e o que é esperado dele, até quais as perspectivas a curto, médio e longo prazo. Mas, o sucesso do aprendizado de todos esses pontos dependerá, obrigatoriamente, de uma boa liderança por trás.

Os líderes responsáveis por esses treinamentos devem desenvolver um poder empático e de não julgamentos, diante de imensas diferenças de hábitos, perfis e opiniões que, certamente, existirão entre esses profissionais. É preciso criar uma condição voltada para essa cultura mais jovem e saber como engajá-los, atuando como verdadeiros mentores nesse desenvolvimento.

Um bom currículo não é mais sinônimo ou segurança de contratar um profissional qualificado para o seu negócio. Diante de uma geração extremamente exigente por princípios completos, é papel das empresas lapidar esses jovens e oferecer a devida orientação pedagógica para seu desenvolvimento corporativo. Quando conduzidos, ainda, por gestores preparados para treinar e capacitar esses perfis, o caminho de prosperidade certamente será mais virtuoso – com menos rotatividade e desgaste para todos. 

 

Pollyana Guimarães - idealizadora da Evoluzi, empresa de curadoria de treinamentos corporativos.

 

Evoluzi

https://evoluzi.com.br/

 

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