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segunda-feira, 4 de março de 2019

5 hobbies para transformar sua vida profissional em 2019



A Luandre, uma das principais consultorias de RH do Brasil, preparou uma lista para começar o ano com muito ânimo e um novo "mindset"


Competitividade, auto cobrança e stress, gerado por esses fatores, são elementos que afetam a vida de inúmeros profissionais pelo país. Como válvula de escape, muitos recorrem a atividades de lazer em busca de mais equilíbrio.
Por incrível que pareça, além da sensação de bem-estar e descompressão, o "hobby" pode ajudar a alavancar a vida profissional. "A capacidade de concentração é uma característica estimulada pela corrida, por exemplo, enquanto a habilidade de estratégia é bastante reforçada por jogos de tabuleiro e videogames", diz Simone Dansiguer, especialista em RH da Luandre.
Por isso, Simone listou cinco opções de hobby bastante populares e que podem melhorar a forma como o profissional lida com o trabalho e consigo mesmo.


1 - Corrida: a sensação de que você está saindo do lugar!

Exercícios físicos, em geral, são grandes aliados da saúde. Uma pesquisa desenvolvida pela Academia Americana de Neuropsicologia Clínica descobriu que o exercício aeróbico intenso é a única atividade que pode estimular o nascimento de novos neurônios, que se acreditava não serem mais produzidos depois da idade adulta.

A corrida, em especial, tornou-se uma das atividades mais populares, com novos adeptos surgindo a cada dia. Por ter duração média/longa e intensidade moderada a forte, exige muito foco, concentração e disciplina. "A corrida reduz o stress e deixa as pessoas mais aptas a lidar com algumas situações corriqueiras de forma mais suave", analisa Simone.


2 - Música: dê um play na sua vida e na carreira também!

Não importa o ritmo, a música é uma das melhores terapias. Dentre seus diversos benefícios está a liberação de dopamina, que aumenta o estado de prazer, sendo um excelente agente motivacional.

O British Journal of Surgery investigou os benefícios gerados por ela em processos cirúrgicos. Pesquisadores analisaram mais de 80 canções aleatórias antes, durante e depois de cirurgias invasivas, e perceberam que os pacientes que as ouviam tinham seus níveis de dor e ansiedade amenizados.


3 - Cinema: E o Oscar de melhor hobby para o desenvolvimento vai para...

Assistir filmes é uma ótima opção para quem busca bem-estar, relaxamento e motivação. Além de estimularem a capacidade reflexiva, analítica e de interpretação, atributos muito valorizados em profissionais de alta performance, são um ótimo estímulo intelectual, já que agem como uma espécie de hipnose para o cérebro.

Há, inclusive, uma terapia que se utiliza de filmes para melhorar o estado mental de pacientes. Um dos precursores é o psicólogo norte-americano Gary Solomon, autor do livro "The Motion Picture Prescription", que observou que ao a um filme que se encaixe em sua problemática pessoal, o paciente encontra um jeito novo de aprender com sua situação atual e encontra recursos em si para um desenrolar positivo.


4 - Ler: sei que nada sei, por isso leio!

"Viajar dentro de uma história", além de ser um ótimo passatempo, estimula a criatividade e a capacidade imaginativa e amplia o repertório cultural. "Profissionalmente é um dos hobbies mais colaborativos, pois melhora a oratória, a expressão e a escrita, possibilita um maior vocabulário e desenvolve o senso crítico e a eloquência", explica a especialista.
Um estudo britânico, liderado pelo Dr Robert Wilson, comprova que a redução do funcionamento do cérebro na velhice pode ser reduzida em cerca de 30% se a pessoa mantiver hábitos de leitura, além de proteger contra doenças como o Mal de Alzheimer.


5 - Jogos: hora de passar para a próxima fase no desenvolvimento!

Jogos (eletrônicos ou não) oferecem inúmeros benefícios para a vida profissional, principalmente pela capacidade de estimulo cognitivo que possuem. Apesar de serem, prioritariamente, fonte de entretenimento, benefícios como raciocínio lógico, capacidade de lidar com adversidades, tomadas de decisões, competitividade, foco e concentração estão também ligados ao mundo dos games. "Em algumas empresas, inclusive, existem áreas de descompressão com jogos à disposição dos colaboradores. É possível usar o recurso da ludicidade também em treinamentos e capacitações", comenta Simone.

Uma pesquisa desenvolvida pela Universidade de Genebra, na Suíça demonstrou que jogos de ação têm impacto positivo na visão (com jogadores detectando pequenas diferenças nos tons de cinza), atenção (por maior desempenho na tarefa de encontrar mais de um objeto em movimento) e em contextos multitarefa.


Você sabe porque vocês estão juntos?




Segundo a orientadora emocional Camilla Couto, refletir sobre a própria vida e as nossas relações ajuda a compreender se estamos vivendo de acordo com o que realmente desejamos. Você já se perguntou POR QUE você e seu parceiro ou parceira estão juntos?



 “Um dia desses, li uma mensagem que falava sobre questionar-se. Parece simples demais, mas observando os problemas que são trazidos até mim, percebo que muita gente vive no piloto automático, principalmente ao se relacionar. A gente vai seguindo a onda, trabalhando, pagando contas, convivendo. Então, esse movimento de parar e pensar no que realmente importa, naquilo que desejamos, quem somos, o que nos move, é sempre deixado para depois”. A reflexão é de Camilla Couto, orientadora emocional para mulheres, com foco em relacionamentos.

Para Camilla, se o seu relacionamento não vai tão bem assim, seja lá qual for o motivo, talvez seja hora de começar a pensar mais sobre si mesmo, sobre o que te move, o que te paralisa: “não é preciso estar vivendo um relacionamento tóxico ou abusivo, ou estar passando por uma crise realmente grave para dar o passo inicial. Muitas vezes, nada de ruim acontece, mas sentimos que estamos emocionalmente estagnados. A gente sente que podia ir além, crescer mais, ter mais frutos do relacionamento”, lembra ela.

Camilla explica que esse é um problema recorrente nas relações, e que, por não ser visto efetivamente como um problema, acaba sendo negligenciado. Principalmente, porque vivemos sob muitas crenças sociais. E essas crenças nos dizem que, por exemplo: se você é casado ou está em um relacionamento sério, é melhor do que estar solteiro. Se tem alguém que provê a casa, melhor do que ter que trabalhar sozinho para se sustentar. Se tem alguém que é um bom pai ou boa mãe, melhor do que criar filhos sozinho. E, sob essas opiniões alheias, seguimos acreditando que “é melhor deixar como está”.

A orientadora emocional explica que não faz apologia à solitude e nem sugere que saiam terminando relacionamentos que não sejam perfeitos. “Longe disso”, enfatiza ela, “nossos parceiros não são perfeitos. Nós também não somos perfeitos. Relacionamentos não são perfeitos. Então, como podemos desejar que nossos parceiros e nossas relações nos proporcionem apenas dias ensolarados de amor? Impossível. O que eu quero enfatizar é que o questionamento sobre por que vocês estão juntos é importante e pode até reforçar a parceria e o sentimento que já existe”.

“Para isso”, Camilla lembra, “é preciso ter consciência, questionar-se, viver com protagonismo. Aí, sim, tudo vale a pena. Estagnar por medo de mudar é que é errado. Viver um relacionamento que te ensine a ser melhor, se isso estiver dentro das suas possibilidades e sonhos, pode ser sensacional”. Mas, para ela, é preciso ter esse poder de escolha, o que pede coragem de se conhecer e de enfrentar as respostas que o nosso próprio coração nos dá.







Camilla Couto - Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos. Criadora/ autora do Blog das Amarildas e fundadora do PAR - Programa Amarildas de Relacionamentos. Orientadora emocional, Terapeuta Floral (TF-153-17/SP) e Contoterapeuta, viveu durante 8 anos no exterior conhecendo diferentes culturas e comportamentos. No blog amarildas.com.br, compartilha seus estudos sobre amor, relacionamentos e dependência emocional - com o propósito de promover mais entendimento sobre esses temas e de incentivar as mulheres a se amarem e valorizarem cada vez mais.

Como driblar o desejo insaciável de comer e evitar transtornos alimentares?



Já passou por aquele momento de comer mesmo quando sente que a fome já acabou? Algumas pessoas chamam isso de gula, mas é muito importante estarmos atentos aos sinais do nosso corpo. Será que a gulodice não pode se transformar em um transtorno? De acordo com Vanderli Marchiori, consultora em nutrição da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) é preciso respeitar os sinais de fome e saciedade que o corpo "emite". "Passar da medida em uma refeição um dia ou outro é normal, mas quando isso se torna recorrente e a pessoa sente a necessidade de comer, mesmo quando não está com fome ou quando já está satisfeita pode ser um alerta de compulsão alimentar", explica.

Um levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde revelou que 77% das jovens em São Paulo apresentam propensão a desenvolver algum tipo de distúrbio alimentar. Entre as garotas abordadas pela pesquisa, 39% estavam acima do peso. O estudo envolveu 150 pacientes de 10 a 24 anos. Os principais fatores que levam a esse distúrbio são: depressão, ansiedade, preocupação constante com o peso e cardápios restritivos.

Para Vanderli, na maior parte dos casos de compulsão, a pessoa começa a comer com culpa e arrependimento quando está fissurada em cumprir à risca alguma dieta restritiva. Além disso, saber diferenciar sensações como a fome, apetite e saciedade é crucial na hora de manter o autocontrole. "O primeiro passo é comer com atenção plena. Ou seja, durante as refeições é essencial estarmos atentos aos sabores, cores, texturas e aromas dos alimentos", pontua.
É válido lembrar que dentro de um cardápio balanceado e variado todos os alimentos e grupos podem e devem fazer parte das refeições: legumes, verduras, frutas, pães, massas e carnes. Outro ponto importante é pensar que a alimentação não é apenas o consumo de nutrientes, e sim um ato social e um prazer que sempre acompanhou os seres humanos. Portanto, aproveite este momento sabendo equilibrar frequência e quantidade, sem recorrer à gula.



Chegada aos 50 anos é marcada por reflexão e redirecionamento de propósitos


Psicóloga Regina Silva utiliza arquétipos de Deusas Gregas para interpretar período de transição e propõe caminhos para estabelecer e alcançar novos objetivos


As mudanças físicas que acompanham a chegada da mulher aos 50 anos representam apenas uma fração do que está por vir ao longo dessa etapa, inundada de ressignificações em diversas esferas, sejam elas profissional, familiar, afetiva ou social. De acordo com a psicóloga e coach Regina Silva, do Gyraser (www.gyraser.com.br), essa é uma fase decisiva, quando se reavalia a vida e redefine o curso da jornada com um olhar mais experiente e focado em si.

Com expectativa de vida de 79,6 anos (2017), segundo o IBGE, as brasileiras maduras têm bastante tempo para ir atrás de seus sonhos. “Há muita estrada pela frente, mas talvez essa seja a oportunidade de dar uma guinada na vida. Por isso, é importante se questionar sobre os objetivos e o que realmente deseja alcançar deste momento em diante, para preencher as lacunas que não foram priorizadas até então”, analisa Regina.

Especializada em constelação sistêmica, a psicóloga desenvolveu um método exclusivo para auxiliar mulheres em suas jornadas de autoconhecimento por meio de arquétipos de Deusas Gregas. A utilização dessas personas tem como objetivo ajudá-las a reconhecer tanto os entraves que as impedem de viver uma transição saudável, bem como identificar aquilo que as motiva nos diferentes âmbitos da vida.

“O ser feminino pode ser descrito com sete faces, e cada uma delas simboliza as diferentes características que manifestamos ao longo da existência. No entanto, há sempre uma ‘Deusa de frente’ que se impõe e o representa de maneira mais completa. Aos 50, com o estabelecimento de novas prioridades e o surgimento de novos desafios, a tendência é que um arquétipo ceda o lugar para outro”, explica.

Uma mulher que sempre vivenciou a energia da Afrodite, uma das sete personas trabalhadas por Regina, seja por meio do foco no corpo físico, na aparência ou na sedução, após os 50 anos, pode estar em busca de outras características e objetivos para seu futuro, porque uma nova Deusa passa a manifestar-se. “É preciso, então, pensar e investir em outras qualidades que possam continuar trazendo sentido à sua jornada”, afirma Regina.

Muitas passam a exercer mais a visão empreendedora nessa fase, focando-se na realização profissional. “O mercado é difícil para as profissionais mais velhas, muitas vezes desvalorizadas em detrimento de indivíduos mais jovens e menos experientes. O caminho para essa Afrodite, no entanto, talvez seja investir ainda mais em suas habilidades de relacionamento interpessoal, abrir seu próprio negócio e trazer à consciência a racionalidade, organização e disposição para a liderança de Atena. Canalizar sua energia para uma característica em potencial que possa pavimentar o caminho”, exemplifica a psicóloga.

Outro caso que vem se tornando comum é o da mulher que desde jovem vivenciou seus aspectos Atena (planejamento, estratégia e liderança) e Ártemis (justiça e luta pelo bem comum), criando uma carreira sólida com sucessivas promoções pelas instituições em que passou. Após os 40 anos, no entanto, decide mudar de carreira e assumir seu lado Deméter (maternal). E, apesar da surpresa de todos, engravida ou adota uma criança e vive os anos seguintes realizada com a maternidade.

“A ‘transição de Deusas’ pode ser vivenciada de maneira tranquila ou com dificuldades, seja para assumir uma nova postura ou papel social. Não há problema em passar por complicações em meio às mudanças, mas é necessário ter consciência deste momento e disponibilidade para clarear as ideias e direcionar o rumo”. recomenda.


domingo, 3 de março de 2019

SAÚDE EM ALERTA


Doação de sangue deve ser realizada mesmo durante o carnaval




Deputado Edmir Chedid apela para que doadores procurem os hemocentros


O número de doadores de sangue diminui durante esta época do ano em decorrência do feriado prolongado de carnaval, informou nesta sexta-feira (01º.) o presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, deputado Edmir Chedid (DEM). De acordo com o parlamentar, a queda prejudica diretamente os hemocentros e, consequentemente, as unidades públicas de saúde.

Neste período, os estoques de sangue caem 40%, enquanto a demanda aumenta em decorrência do maior número de acidentes registrados em estradas e rodovias. “Também é bastante grande o número de acidentes registrados nos municípios onde ocorrem as tradicionais festas do carnaval. Por isso, apelamos para a conscientização da comunidade a fim de garantir o estoque mínimo”, comentou.

Edmir Chedid explicou que o sangue é essencial para os atendimentos de urgência, realização de cirurgias de grande porte e tratamento de pessoas com doenças crônicas, como a Doença Falciforme e a Talassemia. Também é fundamental para o tratamento de doenças oncológicas variadas que, frequentemente, necessitam de transfusão. “A doação de uma única pessoa pode beneficiar outras quatro.”

Dados do Ministério da Saúde comprovam que os jovens na faixa etária de 18 a 29 anos representam 42% dos doadores no país. Anualmente, em média, 3,3 milhões de pessoas doam sangue e aproximadamente 2,8 milhões realizam transfusão sanguínea no país. No Brasil, estima-se que 32% das doações são motivadas por familiares e amigos de pacientes. “Esta realidade precisa mudar”, afirmou. 


Doação

A doação é permitida entre pessoas de 16 a 69 anos. Para os menores de 18 anos é necessário o consentimento dos responsáveis e, entre 60 e 69 anos, a pessoa só poderá doar se já o tiver feito antes dos 60 anos. Além disso, é preciso pesar, no mínimo, 50 quilos e estar em bom estado de saúde. O candidato deve estar descansado, não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação e não estar de jejum. No dia, é imprescindível apresentar um documento com foto.

A frequência máxima é de quatro doações anuais para o homem e de três doações anuais para a mulher. O intervalo mínimo deve ser de dois meses para os homens e de três meses para as mulheres. “Encontre um hemocentro mais perto da sua casa e faça sua doação. O procedimento é rápido e, em alguns casos, garante ao doador o exame gratuito de sangue”, finalizou o deputado Edmir Chedid.

Cadernetas de saúde da criança estão sendo enviadas aos estados



Até final de março, serão enviados aos estados 3,2 milhões do documento que permite acompanhar a saúde da criança até os nove anos de idade
O Ministério da Saúde iniciou em fevereiro a distribuição de Cadernetas de Saúde da Criança – Passaporte da Cidadania. Foram adquiridas 3.277.186 cadernetas. O documento acompanha a situação de saúde das crianças até os nove anos de idade. A Caderneta estará em todos os estados até o final do mês de março.
O quantitativo adquirido pelo Ministério tem como base a média de nascidos vivos do ano de 2017 registrado pelos estados no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC). A orientação da Pasta é que os gestores distribuam nas maternidades públicas e privadas e também nas unidades de saúde da atenção primária.
A Caderneta é um instrumento de coordenação do cuidado. As informações de saúde registradas no documento permitem acompanhamento e compartilhamento dos profissionais com a família, facilitando a comunicação entre os serviços que cuidam da criança nos diversos níveis de atenção.
A Política Nacional de Saúde da Criança prevê a disponibilização da "Caderneta de Saúde da Criança", com atualização periódica de seu conteúdo (art. 9º do anexo X), bem como a sua distribuição gratuitamente a todas as crianças nascidas em território nacional.
TABELA POR UF
UF
Quantidade total
AC
18.974
AM
88.350
AP
19.608
AL
55.174
BA
229.816
CE
146.964
DF
65.062
ES
61.702
GO
97.348
MA
126.258
MG
294.510
MS
48.906
MT
62.090
PA
157.822
PB
64.892
PE
153.428
PI
57.886
RN
53.442
RJ
245.610
RO
31.072
RR
12.914
RS
164.670
SC
111.160
SE
38.612
SP
663.670
TO
27.214
*Reserva Técnica
180.032
TOTAL DE CADERNETAS
3.277.186
*O Paraná opta por imprimir a Caderneta no próprio estado





Paula Rosa
Agência Saúde


Meningite meningocócica: saiba como se prevenir



A meningite é uma doença grave que pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, fungos e vírus.1,2 A meningite bacteriana costuma apresentar um quadro clínico mais grave.2 No Brasil, casos de meningite são esperados ao longo de todo o ano, sendo a ocorrência das bacterianas mais comum no inverno e, das virais, no verão.3

A meningite meningocócica é uma infecção bacteriana das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo causar sequelas e até mesmo levar a óbito.1 É causada pela bactéria Neisseria meningitidis que possui 12 sorogrupos identificados1,4, sendo que cinco deles são os mais comuns (A, B, C, W e Y).4

Por ser uma doença grave, é importante conhecer os diferentes tipos de meningite e saber como se prevenir. Confira abaixo algumas informações sobre a doença como transmissão, sintomas e formas de prevenção.


- Quais as diferenças entre meningite viral e meningite bacteriana?

As meningites bacterianas são, do ponto de vista clínico, as mais graves.2 A meningite meningocócica (causada pela Neisseria meningitidis) certamente está entre as doenças imunopreveníveis que causam maior preocupação4 e, pela magnitude, gravidade e potencial de ocasionar surtos e epidemias, apresenta maior importância para a saúde pública.2 Já as meningites virais podem se expressar por meio de surtos, porém com menor gravidade.2


- O que é doença meningocócica? Por que é uma doença grave?

A Doença Meningocócica (DM) é causada pela bactéria Neisseria meningitidis e uma das formas de manifestação é a meningite meningocócica, que é uma infecção das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Uma outra forma mais grave é quando a bactéria atinge a corrente sanguínea, chamada de meningococcemia.1,4,5

Mesmo quando a doença é diagnosticada precocemente e o tratamento adequado é iniciado, 8% a 15% dos pacientes vão a óbito, geralmente dentro de 24 a 48 horas após o início dos sintomas.1 

Se não for tratada, a meningite meningocócica é fatal em 50% dos casos e pode resultar em dano cerebral, perda auditiva ou incapacidade em 10% a 20% dos sobreviventes.1


- Como a meningite meningocócica pode ser transmitida?

O meningococo, bactéria que causa a meningite meningocócica, pode ser transmitido de uma pessoa para outra por meio do contato direto com gotículas respiratórias através de tosse, espirro e beijo, por exemplo.1 Aproximadamente 10% dos adolescentes e adultos possuem a bactéria na orofaringe (“garganta”) e podem transmiti-la mesmo sem adoecer – são chamados de portadores assintomáticos.5


- Quais são os sintomas mais comuns?

Os sinais e sintomas iniciais da meningite meningocócica — incluindo febre, irritabilidade, dor de cabeça, perda de apetite, náusea e vômito6 — podem ser confundidos com outras doenças infecciosas.5

Na sequência, o paciente pode apresentar pequenas manchas violáceas (arroxeadas) na pele, rigidez na nuca e sensibilidade à luz.5,6

Se não for rapidamente tratado, o quadro pode evoluir para confusão mental, convulsão, sepse e choque, falência múltipla de órgãos e risco de óbito.5,6
Essa rápida evolução e início abrupto, pode levar a óbito em menos de 24 a 48 horas.5 Por isso, é tão importante a prevenção da doença.3


- Quais são as principais formas de prevenção?

A vacinação é considerada uma forma eficaz na prevenção da doença.3 A vacina para prevenção da doença meningocócica causada pelos sorogrupos A, C, W e Y é indicada para crianças a partir dos 2 meses de idade, adolescentes e adultos.7 Já a vacina para a proteção contra a doença meningocócica causada pelo meningococo B é indicada para indivíduos dos dois meses aos 50 anos de idade.8 Nos postos de saúde, a vacina para proteção contra a doença causada pelo meningococo C é gratuita para crianças menores de 5 anos de idade e adolescentes de 11 a 14 anos.9

Outras formas de prevenção são evitar aglomerações e manter os ambientes ventilados e limpos.3





GSK 

*Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico.



Referências:
  1. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Meningococcal Meningitis. Disponível em: <www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/meningococcal-meningitis> Acesso em: 16 jul. 2018.
  2. SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA. Meningites. Disponível em: <https://www.infectologia.org.br/pg/962/meningites>. Acesso: em 16 jul. 2018.
  3. BRASIL. Ministério da Saúde. Meningites (Saúde de A a Z). Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/meningites>. Acesso em:  16 jul. 2018
  4. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Doença meningocócica (DM). Disponível em: <https://familia.sbim.org.br/doencas/88-doenca-meningococica-dm> Acesso em: 16 jul. 2018.
  5. CASTIÑEIRAS, TMPP. et al. Doença meningocócica. In: CENTRO DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE PARA VIAJANTES. Disponível em: <http://www.cives.ufrj.br/informacao/dm/dm-iv.html>. Acesso em 16 jul. 2018.
  6. THOMPSON, MJ. et al. Clinical recognition of meningococcal disease in children and adolescents. Lancet, 367:397-403, 2006.
  7. MENVEO [vacina meningocócica ACWY (conjugada)]. Bula da vacina.
  8. BEXSERO [vacina adsorvida meningocócica B (recombinante)]. Bula da vacina.
  9. BRASIL. Ministério da Saúde. Calendário nacional de vacinação 2018. Disponível em: <http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/julho/11/Calendario-de-Vacinacao-2018.pdf>. Acesso em: 16 jul. 2018

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