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segunda-feira, 5 de junho de 2017

Quer criar um bom ambiente de trabalho? Então, comece respeitando as individualidades




Qualidade de vida no ambiente de trabalho é um conceito em pauta desde os anos 70/80. Mas só muito recentemente é que se chegou a uma conclusão com a qual eu, particularmente, concordo: que o chamado "balance" pertence ao indivíduo. A qualidade de vida é, portanto, algo muito pessoal.

Afinal, é preciso compreender que existem pessoas que não veem o menor problema em trabalhar mais horas por dia, por exemplo. A qualidade de vida desse profissional não tem a ver com a quantidade de tempo que ele dedica à empresa. Não há, portanto, como homogeneizar o conceito de qualidade de vida, porque ela depende do histórico de cada um, do momento de vida profissional e pessoal. E está mais do que provado que forçar as pessoas a aceitarem um "balance" pré-definido pela empresa leva à insatisfação.

Pessoalmente, prefiro o conceito de "wellness", bem-estar (que, inclusive, implementamos no PayPal). Ou seja, cada colaborador/funcionário é responsável por seu "balance". E os amigos/colegas são responsáveis pelo "balance" coletivo - para que ninguém se sinta intimidado em seu espaço, mas também para que o ambiente não seja afetado por uma individualidade mais exacerbada. O fato de um colaborador precisar sair mais cedo para buscar os filhos no colégio precisa ser visto por seus companheiros como algo natural - pois faz parte do "balance" desse profissional em especial.

Acredito também no que chamo de postura transversal. Ou seja, esse mesmo profissional que sai mais cedo do escritório para buscar o filho na escola também pode ter uma ideia fantástica para a empresa durante o churrasco do fim de semana, por exemplo. Digo isso porque creio que não há como separar o lado pessoal do lado profissional. Eles estão em constante diálogo, e as empresas que perceberem isso têm muito mais chances de criar um ambiente saudável para todos os seus colaboradores. Porque, muito mais importante do que estabelecer padrões, é entender que as pessoas precisam ser tratadas como adultas, com seus direitos, claro, mas também com suas responsabilidades e seus objetivos.

Em mais de duas décadas exercitando minha capacidade de gerenciar equipes (e aprendendo a cada ano fiscal), me convenci de que algumas atitudes fazem toda a diferença para alcançar o melhor ambiente de trabalho possível.


Mantenha-se sempre próximo de seus colaboradores

A palavra de ordem para um ambiente saudável é ouvir, ouvir e ouvir. Se for possível, abra espaço, semanalmente, para receber seus colaboradores e deixe-os falarem sobre o trabalho, o dia a dia, as necessidades pessoais e da equipe.


Escritório com muitas facetas

Além de diminuir as paredes entre seus colaboradores, ofereça serviços que os tirem da frente do computador por alguns minutos - como manicure, massagem relaxante e videogame, por exemplo. E invista em um ambiente agradável também aos olhos, com espaço para conversas na copa, por exemplo.


Faça com que pensem fora da caixa

Reforçar o espírito de equipe é sempre uma boa ideia - até para que os profissionais aprendam a respeitar os "balances" uns dos outros. Uma maneira interessante de conseguir isso é criar pequenos eventos sociais, como almoços, happy hours, jantares. Ah, sim: a participação dos gestores é igualmente importante.


Construa um ambiente confortável e com equipamentos de qualidade

Nada de bom acontece em um escritório insalubre. Por isso, faz parte das responsabilidades do empregador/chefe/gestor investir em um ambiente funcional e confortável. Aqui estou falando de um sistema de refrigeração/aquecimento bem ajustado, mesas e cadeiras ergonômicas, computadores novos, iluminação de qualidade e limpeza impecável. Ah, e tenha certeza de que cada funcionário possa decorar sua estação de trabalho conforme lhe convier. 


Recompense quem deve ser recompensado

Ambientes calcados na meritocracia funcionam melhor do que quaisquer outros. Por isso, crie um sistema de recompensas bem definido e 100% conhecido por todos. Estimule uma saudável competitividade, com premiações individuais ou coletivas, sejam elas financeiras ou de "day off", por exemplo. O reconhecimento é muito importante.






Mario Mello - diretor-geral do PayPal para a América Latina






Relacionamento que supera as dificuldades do dia a dia



Comemorar é sempre bom, são momentos especiais. Datas comemorativas trazem oportunidades de reflexão


O Dia dos Namorados está chegando e, com ele, a expectativa de presentes, rituais de sedução e romantismo. Contudo, esse é também um excelente momento para refletirmos como estamos vivenciando a relação a dois e os relacionamentos de um modo geral.

Quando estamos em desarmonia com nosso parceiro ou parceira, quando não conseguimos nos entender com nosso líder ou colaboradores, quando não temos êxito em nos comunicar, por consequência essas incompatibilidades podem afetar a autoestima, abalar a confiança, gerar raivas e mágoas que, em última instância, poderão impactar negativamente na saúde, na vida profissional e até mesmo no financeiro. 

Se uma pessoa está vivenciando momentos de turbulências e inseguranças no relacionamento amoroso, é possível que esse clima transborde e se estenda até o ambiente profissional e vice-versa. Isso se dá porque disfunções nos relacionamentos drenam muita energia, causando desgastes e frustrações.

Uma longa pesquisa realizada pela Universidade de Harvard concluiu que bons relacionamentos, mais do que fama ou dinheiro, são os fatores que melhor contribuem para a saúde e para uma vida boa e feliz. A pesquisa acompanhou indivíduos por várias décadas e o resultado foi que pessoas que se sentiam mais satisfeitas com suas relações aos 50 anos estavam mais felizes aos 80 anos.

Uma das maiores frustrações humanas é a falta de capacidade de se relacionar. 

Quando vivenciamos desgastes nos relacionamentos, deixamos de permitir uma fluência natural. É preciso liberar os problemas dos relacionamentos para que a vida floresça com maior plenitude e harmonia. Portanto, por mais romântica que seja uma data comemorativa – como o Dia dos Namorados –, se um ou ambos os parceiros guardam sentimentos que limitam, como a mágoa e a desconfiança, terão enorme dificuldade em vivenciar esse dia com intensidade verdadeira.

Para que possamos desfrutar esse momento tão especial, é importante que no dia a dia tenhamos construído uma relação harmoniosa baseada em respeito, apoio mútuo e capacidade de ouvir e de criar conexão e empatia com o outro, em uma relação baseada na confiança e no diálogo, sem deixar sujeiras guardadas embaixo do tapete. Se ao invés de falarmos abertamente, guardamos ressentimentos, esses poderão abrir pequenas fendas, rachaduras no relacionamento que podem, ao longo do tempo, se transformar em verdadeiros abismos.

A base da vida saudável, feliz e harmoniosa está em como somos capazes de mantermos relacionamentos bem-estruturados e equilibrados, em que respeitamos a posição do outro, sem perder a própria identidade. A capacidade de se comunicar através da linguagem é uma das habilidades mais poderosas desenvolvida pelos seres humanos e saber utilizá-la de modo a gerar conexão e empatia faz toda a diferença. Embora não seja uma tarefa fácil, a boa notícia é que pode ser aprendida e praticada momento a momento. Portanto, no Dia dos Namorados, é muito bom namorar, beijar e se divertir, mas sempre lembrando que as relações extraordinárias são construídas todos os dias do ano.






Hilda Medeiros – Transformando Realidades. Coach e terapeuta, realiza atendimento presencial e on-line. Ministra palestras, workshops e treinamentos em todo o Brasil - www.hildamedeiros.com.br




sexta-feira, 2 de junho de 2017

Tecnologia na Escola

 

 Até que ponto pesquisa online traz benefício para o aprendizado? Os deveres de casa e trabalhos devem ser entregues manuscritos ou podem ser feitos no computador? Será que as novas linguagens cibernéticas atrapalham a didática no dia a dia escolar?
Esses são alguns dos pontos que aflingem os educadores no momento de incluir novas ferramentas no ambiente de aprendizagem. Muitos se perguntam se há mais reveses ou vantagens em se adotar formas tecnológicas de abordagem em sala de aula
Será que só existem pontos positivos em se adotar esses novos meios? Ou será que, no fim das contas, o melhor é permanecer com os métodos mais tradicionais de ensino



 

Brasileiro trabalhará até esta sexta-feira, 2 de junho, só para pagar impostos, revela IBPT




O Estudo  do  Instituto Brasileiro de  Planejamento e Tributação mostra ainda que  a corrupção no País consome 29 dias de trabalho de cada cidadão


Neste ano de 2017 o brasileiro trabalhará 153 dias para pagar tributos - ou cinco meses e dois dias. E,  para agravar ainda mais a situação, a corrupção consumiu 29 dias de trabalho de cada um dos cidadãos brasileiros. O cálculo da corrupção apresentada no estudo do Instituto Brasileiro de  Planejamento e Tributação- IBPT, foi feito tomando como base o resultado do Projeto Lupa nas Compras Públicas, que monitora todas as compras realizadas pelos órgãos governamentais federais, estaduais e municipais e cruza o valor pago pelos governos com o preço da mesma mercadoria ou serviço comprado pelas empresas.  “Assim, determinou-se que cada brasileiro trabalhou 29 dias este ano só para pagar os rombos causados pela corrupção no País”, informa o presidente do Conselho Superior e Coordenador de Estudos do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral.

No que diz respeito ao número de dias trabalhados para pagar impostos em 2017, o tempo é o mesmo do ano passado, que foi ano bissexto. A estimativa é que 41,80% de todo o rendimento ganho está sendo destinado aos cofres públicos.

A pesquisa mostra ainda que o peso dos impostos nos rendimentos, como salários e honorários, por exemplo, aumentou muito nos últimos anos, sendo que na década de 70, eram trabalhados, em média, dois meses e 16 dias; na década de 80, dois meses e 17 dias; e na década de 90, três meses e 12 dias. “Ou seja, hoje se trabalha o dobro do que se trabalhava na década de 70 para pagar a tributação”, diz o especialista do IBPT.

Ao comparar a quantidade de dias necessários para pagar impostos, taxas e contribuições de 27 países, o estudo do IBPT elenca o Brasil na 8ª posição, atrás da Noruega, onde os cidadãos têm de trabalhar 157 dias para pagar tributos. Para o presidente do IBPT, João Eloi Olenike, a diferença entre Brasil e Noruega é que neste último a população tem retorno dos tributos em forma de saúde, transporte, educação, qualidade de vida e pode usufruir, de fato, dos serviços públicos, o que é muito diferente da nossa realidade: “aqui pagamos muito e não temos quase nenhum retorno”.

Veja abaixo o ranking:

- DINAMARCA -                     176 dias
- FRANÇA =                             171 dias
- SUÉCIA =                              163 dias
- ITÁLIA=                                 163 dias
- FINLANDIA=                         161 dias
- ÁUSTRIA=                             158 dias
- NORUEGA=                         157 dias
- BRASIL=                               153 dias
- HUNGRIA=                           142 dias
- ARGENTINA=                        141 dias
- BÉLGICA=                             140 dias
- ALEMANHA=                        139 dias
- ESPANHA =                           138 dias
- ISLÂNDIA=                            135 dias
- REINO UNIDO=                    132 dias         
- ESLOVENIA=                        131 dias
- CANADÁ=                             130 dias
- NOVA ZELÂNDIA =              129 dias
- ISRAEL=                                125 dias
- JAPÃO=                                124 dias
- IRLANDA=                            122 dias
- SUIÇA=                                 122 dias
- COREIA DO SUL                   109 dias
- EUA=                                    98 dias
- URUGUAI=                            96 dias
- CHILE =                                 94 dias
- MÉXICO =                             91 dias
Fonte:  Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação- IBPT







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