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segunda-feira, 22 de maio de 2017

Tratamento acústico ganha relevância para construção de um futuro sustentável



Para a Organização Mundial da Saúde, ruído de 50dB já prejudica a comunicação, a partir de 55dB pode causar efeitos negativos

Os grandes centros urbanos convivem diariamente com um problema ambiental invisível, a poluição sonora. Acontece quando a condição normal de audição é alterada e embora não se acumule no meio ambiente, causa danos ao corpo e à qualidade de vida. Por este motivo é considerada problema de saúde pública mundial.

“Temos alertado para a construção de ambientes cada vez saudáveis do ponto de vista do som e dos males que seus excessos podem causar no organismo e na sociedade”, comenta Edison Claro de Moraes, presidente da ProAcústica (Associação Brasileira para a Qualidade Acústica). Soluções, serviços e produtos acústicos foram apresentados durante a Feicon Batimat 2017 pela entidade.

Para a OMS, um ruído de 50dB já prejudica a comunicação e, a partir de 55dB pode causar efeitos negativos. Ao alcançar 75dB, o ruído apresenta risco de perda auditiva se o indivíduo for exposto por períodos de até oito horas diárias. Estresse, depressão, insônia, agressividade, perda de atenção, perda de memória, são alguns dos efeitos negativos da poluição sonora para os seres humanos.

Para o diretor da Feicon Batimat, Alexandre Brown, o evento em 2017 alterou a forma de pensar a construção e até mesmo de pensar o conceito de sustentabilidade, “não é possível, atualmente, dissociarmos a construção da sustentabilidade. Todo processo construtivo deve ser pensado do ponto de vista que seja ecologicamente correto, sustentavelmente eficaz e promova a geração de empregos e renda do entorno, ao mesmo tempo fornecendo conforto térmico e acústico”, comenta o executivo.

Neste sentido a Feicon Batimat 2017 foi um divisor de águas, “trouxemos a casa cerâmica, que mostrou a capacidade da indústria brasileira de produzir moradia de qualidade e sem resíduos; o canteiro do futuro, que apresentou na feira tudo que há de novo em construção sustentável; e também a Ilha ProAcústica que nos faz repensar a importância do tratamento acústico no nosso cotidiano. Acredito que estes aspectos demonstram nossa preocupação com as pessoas e com o planeta”, comenta Brown.



Pesquisa UNIDAS: Proporção de beneficiários com 59 anos ou mais nos planos sobe para 29,9%



A Pesquisa UNIDAS mostra aumento na proporção de beneficiários com 59 anos ou mais dos planos de saúde de autogestão, que tradicionalmente já reúnem a massa mais envelhecida da saúde suplementar. Na última pesquisa, de 2015, a proporção era de 26,6%. Agora é de 29,9%.
   


Nas filiadas de grande porte (com mais de 100 mil beneficiários), a proporção é maior que 30%. A maior parte dos beneficiários da última faixa é composta por mulheres: 58%. O que pode ser justificado pela maior expectativa de vida do sexo feminino e também ao fato delas investirem mais em prevenção. Por padrão, as mulheres tem custo assistencial mais elevado que os homens por conta da maior utilização de procedimentos preventivos e também pelo uso de serviços obstétricos e ginecológicos.

“Observamos, ainda, redução da proporção nas primeiras quatro faixas, indicando um envelhecimento da massa assistida das empresas participantes. Padrão que vem sendo observado nos últimos três anos”, ressalta o vice-presidente da UNIDAS e responsável pela pesquisa, João Paulo dos Reis Neto.

Segundo João Paulo, o aumento do número de pessoas com mais de 59 anos implica em maiores custos e maior utilização do plano. O número de consultas por beneficiário/ano na última faixa etária é quase o dobro da primeira faixa. E de exames, mais que o triplo. A taxa de internação por beneficiário/ano, um dos


indicadores sensíveis ao envelhecimento da massa, aumentou em 7,2%. No caso dos beneficiários com 59 anos ou mais, a taxa de internação média é de 24%, já dos jovens entre 19 e 23 anos, esse índice é de 7,4%. O custo médio por internação da última faixa etária é de R$ 19,1 mil ante R$ 7,6 mil da primeira faixa (até 18 anos).

Além dos custos, este envelhecimento também reforça a necessidade de investimento em ações de atenção primária à saúde. “O investimento na atenção primária é essencial para o controle de doenças crônicas e também evitar internações desnecessárias, além de garantir uma melhor qualidade de vida do beneficiário em qualquer faixa etária”.


Índice de envelhecimento


A maior parte das filiadas possui em torno de 20% de idosos com índice de envelhecimento de 200%, quase o dobro do padrão geral do mercado.



Esta pesquisa levantou o total de 1.429 centenários entre seus beneficiários. 74% mulheres. A região Nordeste tem o maior número de centenários.




Obesidade requer atenção redobrada para saúde da gestante e do bebê



A gravidez é um momento que requer muitos cuidados, sobretudo quando a gestante está com sobrepeso ou obesa. Para o ginecologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Assumpto Iaconelli Jr, a obesidade não é um empecilho para a fertilidade, mas requer atenção em dobro. 

“Devemos entender o que levou a mulher ao ganho de peso; pode ser depressão, ansiedade ou mesmo ovário policístico. Por isso, é preciso um tratamento com diversas áreas médicas para uma futura gestação saudável”, recomenda. 

Em casos de tratamento para engravidar, o ginecologista sempre recomenda a perda de peso e acompanhamento nutricional como aliada para a fertilidade. Mesmo que não haja comprovações sobre a relação do sobrepeso e gravidez, “é importante prezar pela saúde da mãe e do bebê em primeiro lugar”. 

Entre os fatores de risco destacados por Iaconelli estão diabetes, hipertensão e pré-eclâmpsia, principalmente no final da gestação. ”Esses males são de duas a seis vezes mais comuns em mulheres com excesso de peso." 

O médico também ressalta os altos índices de mortalidade intrauterina e de recém-nascidos, principalmente no período perinatal – primeiros sete dias -, além do nascimento de crianças com má formação no tubo neural - estrutura que dá origem ao cérebro e medula. O peso dos bebês também tende a ser maior que o normal, o que pode provocar riscos obstétricos durante o parto.

Embora, durante a gravidez não seja aconselhado fazer dietas de emagrecimento, é fundamental controlar a qualidade da alimentação e a ingestão de calorias, para que o bebê tenha todos os nutrientes necessários ao seu desenvolvimento, sem que a gestante aumente muito o peso. 

“Isso porque 40% dessas mulheres têm deficiência de ferro, 24% em ácido fólico e 4% em vitamina B, tão importantes para diminuir os riscos de problemas cardíacos e na coluna vertebral nos recém-nascidos”, salienta. 

Outra preocupação do especialista é o ganho de peso durante a gestação, que, segundo pesquisa feita em 2009 pelo Instituto de Medicina dos Estados Unidos, deve ser de pelo menos cinco quilos e de no máximo nove quilos.



Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
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