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sexta-feira, 27 de julho de 2018

27 DE JULHO // Dia de conscientização e combate ao câncer de cabeça e pescoço


 Cinco sintomas que podem indicar câncer da tireoide

Especialista alerta para a importância do diagnóstico precoce


De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), cerca de 9 mil casos de câncer de tireoide serão descobertos entre 2018 e 2019. O câncer é usualmente diagnosticado em pessoas mais jovens quando comparado aos outros tipos de neoplasias. As estatísticas mais recentes apontam que a doença é a mais frequente no sexo feminino e também pode ter incidência maior em pessoas que foram expostas à irradiação prévia do pescoço ou que possuam histórico de câncer da tireoide na família.

O Dr. Andrey Soares, oncologista do Centro Paulista de Oncologia (CPO) – Grupo Oncoclínicas, reuniu os cinco principais sintomas que podem indicar o surgimento da doença.


Nódulo no pescoço

Dores na parte anterior do pescoço e nódulos endurecidos, que persistem por mais de 20 dias podem ser sinais do tumor. Neste caso, o ideal é procurar um especialista, principalmente se o nódulo estiver associado à presença de linfonodomegalia cervical. Isso porque os linfonodos associados ao tumor maligno na tireoide podem apresentar crescimento nos gânglios linfáticos.


Rouquidão

Nódulos associados à rouquidão também podem indicar câncer na tiroide. Alterações na voz como duas tonalidades diferentes e que não desaparece por um longo período também merecem atenção. É importante a detecção precoce destes primeiros sinais, pois o tratamento vai depender do estágio do tumor.

Dificuldade para engolir

A dificuldade de engolir pode estar associada a diversas causas como disfagia, por exemplo. Contudo, a dificuldade para engolir, ingerir alimentos sólidos ou líquidos e ter a sensação de que existe algo preso na garganta também podem ocorrer e este é um sinal que não pode ser subestimado.


Problemas respiratórios

Como a tireoide está inflamada, problemas respiratórios são muito comuns. Se houver falta de ar, este pode ser um indicativo de desordem na tiroide e precisa ser acompanhado de perto.


Tosse frequente

Mesmo que pareça algo banal e que as pessoas não deem muita atenção, tosse frequente pode estar ligada a um tumor maligno na tiroide. Se a tosse persistir e não estiver acompanhada de um resfriado ou gripe, é hora de procurar um especialista para entender melhor este sintoma.



quinta-feira, 26 de julho de 2018

CÁRMEN LÚCIA, VÍTIMA DE UMA CORTESIA


       É comum que, ao se afastar provisoriamente do cargo, o governante deixe algumas atribuições rotineiras para serem executadas pelo substituto. Trata-se de uma gentileza, para que o fulano ou fulana sinta-se útil e não passe seu tempo “in office  olhando para o teto e tomando cafezinho. Penso que assim deva ser compreendida a absurda assinatura da ministra presidente do STF, Cármen Lúcia, substituindo Temer, no decreto que obriga empresas a serviço da administração pública a admitirem presos e ex-presidiários para execução dos serviços contratados.
        Ao burocrata que preparou a pilha de atos a serem assinados por ela deve ter parecido adequado que um decreto tratando de trabalho para presos fosse oficializado com o autógrafo de uma autoridade oriunda do Poder Judiciário. Pode ser mera suposição, mas suspeito que a ministra tenha sido vítima de uma cortesia. Você sabe a força do tudo pelo social, certo?
        No entanto, que decreto mais equivocado e típico da conduta do Estado brasileiro em relação à sociedade! É claro que presos devem trabalhar. É óbvio que esse trabalho deveria ser facultado nos estabelecimentos penais e não ser facultativo, para que o preso contribua com seu custeio e o encarceramento não constitua um agravo adicional à sociedade que já foi vítima do crime que ele praticou. Mas não, nossos estabelecimentos penais não dispõem de oficinas. As parcerias público-privadas (PPPs) que poderiam viabilizar a multiplicação dos estabelecimentos penais, acabar com o ócio criminoso dos presídios e com o empilhamento de encarcerados, sofrem severa resistência dos defensores de direitos humanos. É como se um presídio moderno, transformado em local de trabalho e estudo, fosse tornar pior o que hoje estamos proporcionando aos presos brasileiros. 
        Então, a burocracia – Eureca! – recorre à solução clássica: empurra o problema para a iniciativa privada. O poder público não faz presídios, não proporciona locais de trabalho, não firma PPPs. Que a empresa abrace, pois, a tarefa, de modo coercitivo, e assuma riscos adicionais que não existiriam se a atividade laboral fosse prestada dentro da prisão. Vejam o disparate: os presos trabalham se quiserem, mas as empresas contratadas pelo setor público são obrigadas a lhes disponibilizar vagas que faltam aos mais honestos chefes de família! Não acredito que dona Cármen Lúcia fosse conceber uma besteira dessas. 
        Enfim, esse é apenas mais um sintoma do mal comum: o Brasil se tornou um país onde a sociedade – até para isso! – serve ao establishment, ou à parceria político-burocrática, sem possibilidade de reversão, ou mesmo de algum vice-versa.




Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil, integrante do grupo Pensar+.


Médicos necessitam de especialização para realizarem cirurgias plásticas


Atualmente, o Conselho Federal de Medicina exige especialização médica para a realização de cirurgia plástica, dado as chances altíssimas de profissionais mal qualificados cometerem erros nesse tipo de procedimento.

Ocorre que, mesmo com tal exigência, existem médicos sem especialização realizando procedimentos cirúrgicos sem a experiência necessária, o que acarreta dentre diversos males, sequelas graves e muitas vezes irreversíveis em seus pacientes, além do aumento no número de vítimas fatais. Vale ressaltar o último caso acontecido no Rio de Janeiro em que uma mulher morreu após um procedimento realizado por um médico que se intitulava como “Dr. Bumbum” e atendia suas pacientes em uma cobertura de um prédio residencial, fora do ambiente hospitalar.

As cirurgias estéticas têm cada vez mais procura no mercado e em decorrência disso muitos pacientes não tomam as cautelas necessárias para realizar a cirurgia.

O primeiro conselho para os pacientes que tem o desejo de realizar uma cirurgia estética é o de procurar por um profissional habilitado, através de indicações de pessoas confiáveis que já realizaram o procedimento, tentar obter informações sobre o pré e pós operatório e se houve sucesso na cirurgia, além de pesquisar o currículo do médico e a devida inscrição do profissional no Conselho Federal de Medicina.

O paciente deve se atentar que apenas ser médico não preenche  os requisitos para realizar a cirurgia plástica. Este profissional deve ser certificado na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). E para conseguir esse certificado é necessário terminar a faculdade de Medicina, realizar mais dois anos de residência em cirurgia geral e depois estudar mais três anos para se especializar em Cirurgia Plástica. Ou seja, é necessário, para estar apto para a realização da cirurgia, passar por um longo caminho de estudos e qualificação.

Outro ponto importante é o local que será feito o procedimento. O paciente deve tomar muito cuidado, pois o local deve ter todas as licenças e alvarás de funcionamento e, dependendo do procedimento,  necessita de uma UTI. O paciente deve ter evitar em locais fora do padrão, como residências e garagens, por exemplo. Também é necessário perguntar ao profissional quais são os riscos do procedimento e se ocorrer complicações qual será a conduta do profissional. Outra dica fundamental é consultar a SBCP para atestar que o profissional está habilitado para realizar a cirurgia.

Importante ressaltar que para este tipo de cirurgia o paciente deve ter total confiança no profissional, tomar cuidado com preços muito abaixo do mercado e com médicos que utilizam as redes sociais para fazer propaganda, como o famoso “antes e depois”, que é vedado pelo Código de Ética Médica. 






José Santana - advogado especializado em Direito Médico do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados



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