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segunda-feira, 23 de julho de 2018

Doação de sangue deve ser feita antes da vacinação


A Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo será realizada pelo Ministério da Saúde a partir do dia 6 de agosto com o objetivo de imunizar a população diante do aparecimento de casos da doença no Brasil. A orientação é para que todas as crianças, adolescentes e adultos de até 29 anos recebam duas doses da vacina e adultos com idade entre 30 e 49 anos recebam uma dose.

As vacinas são impeditivos temporários para a doação de sangue – o tempo varia entre 48 horas e cinco anos. No caso do sarampo, o período de espera é de 30 dias. Por isso, o Time do Sangue faz um apelo para que os voluntários doem sangue antes da imunização. “Os hemocentros não podem ficar tanto tempo sem receber doações, especialmente nesta época do ano em que os estoques costumam estar abaixo do ideal. Por esse motivo, recomendamos que os voluntários façam as suas doações antes da campanha de vacinação”, alerta Juliana Aguiar, diretora da startup.


Sobre o Time do Sangue

O Time do Sangue é uma startup do bem, que tem o objetivo de facilitar o processo de doação de sangue por meio do agendamento via aplicativo. O Time do Sangue conecta hemocentros e doadores e pode, inclusive, ser utilizado em campanhas de doação para atender demandas de emergência. Para o usuário, o diferencial é que o app significa uma melhoria no atendimento, evitando filas de espera.

Criado em 2017, o Time do Sangue está disponível gratuitamente para as plataformas IOS e Android. Por meio do app, o usuário tem acesso a informações pertinentes e recebe lembretes para que possa voltar a doar sangue assim que possível. Já os hemocentros têm a possibilidade de conhecer a demanda de doação e preparar seus colaboradores para receber os doadores de acordo com os horários de agendamento. O Time do Sangue tem como missão atingir os níveis ideais de doação no Brasil, tornando a doação de sangue um hábito.


Mais benefícios no tratamento do diabetes


O FreeStyle Libre, da Abbott, revolucionário sistema que liberta os pacientes com diabetes das rotineiras picadas nos dedos1, agora é usado por mais de 650.000 pessoas em mais de 42 países, incluindo o Brasil2. Este é o balanço global mais recente da campanhia. A Abbott traz também resultados de um levantamento realizado com mais de 250.000 pessoas com diabetes tipo 1 e tipo 2, de diferentes idades3 e usuárias da tecnologia, apresentado recentemente nos Estados Unidos, durante o “American Diabetes Association's 78th Scientific Sessions”. 

Segundo o levantamento, usuários da tecnologia medem seus níveis de glicose em média 13 vezes ao dia4. E, entre os que a verificam mais vezes ao longo do dia, houve redução de 37% no tempo em hipoglicemia, em comparação com o grupo que o fez com menos frequência (15,2 versus 24,2 minutos/dia). O mesmo foi verificado nos casos de hipoglicemia noturna (12,7 versus 19 minutos/noite). Com isso, o levantamento atesta que o uso mais frequente do sistema FreeStyle Libre está associado a um melhor controle da glicose5, o que, por sua vez, reduz a incidência dos episódios de hiper e/ou hipoglicemia diurna ou noturna.

Entre usuários brasileiros, a média de monitoramento com o FreeStyle Libre é de 14 vezes ao dia, o que significa três vezes mais do que o mínimo recomendado pelas diretrizes brasileiras6 para os testes tradicionais, que precisam da punção no dedo. O sistema está disponível para adultos no mercado brasileiro desde 2016 e para uso em crianças a partir de 4 anos de idade desde 20177.








Referências:
1. Há três circunstâncias nas quais o teste de ponta de dedo é necessário: a)Durante períodos de rápida alteração nos níveis da glicose (a glicose do fluido intersticial pode não refletir com precisão o nível da glicose no sangue); b) Para confirmar uma hipoglicemia ou uma iminente hipoglicemia registrada pelo sensor; c) Quando os sintomas não corresponderem às leituras do sistema flash de monitoramento da glicose.
2. Data on file, Abbott Diabetes Care.
3. Seibold, Alexander et al. A Meta-Analysis of Real World Observational Studies on The Impact of Flash Glucose Monitoring on Glycemic Control as Measured by HbA1c. Presented at the American Diabetes Association 78th Scientific Sessions. https://plan.core-apps.com/tristar_ada18/abstract/5188446740e191fd289345d56a78c104 
4. Pryor, Heather et al. Real-world Patterns of Daytime and Nocturnal Hypoglycemia during Flash Continuous Glucose Monitoring. Presented at the American Diabetes Association 78th Scientific Sessions. https://plan.core-apps.com/tristar_ada18/abstract/5188446740e191fd289345d56a7d4359  
5. Jangam, Sujit et al. Glucose Variability and Flash Glucose Monitoring in the Real World. Presented at the American Diabetes Association 78th Scientific Sessions: https://plan.core-apps.com/tristar_ada18/abstract/5188446740e191fd289345d56a7a6d8e  
6. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (2015-2016) / Adolfo Milech...[et. al.]; organização José Egidio Paulo de Oliveira, SérgioVencio - São Paulo: A.C. Farmacêutica, 2016; 26-27.
7. Um cuidador de pelo menos 18 anos é responsável por supervisionar, administrar e ajudar a criança ou adolescente de 4 a 17 anos a usar o sistema FreeStyle Libre e a interpretar suas leituras.
FS Libre Leitor Registro - MS ANVISA: 80146501903 / FS Libre Sensor - RMS ANVISA: 80146502021. Aprovação ANATEL 4072-14-9992.

Dia do Autocuidado é momento ideal para rever estilo de vida


Celebrado em 24/7 para lembrar que é importante cuidar da saúde 24 horas por dia, sete dias por semana, a ABIMIP, que trouxe o conceito da OMS ao Brasil, esclarece sobre como tirar o melhor proveito da prática, incluindo o uso responsável de medicamentos que não precisam de prescrição médica


PRNewswire/ Julho é o mês para se refletir sobre estilo de vida saudável. No dia 24/7 é comemorado o Dia Internacional do Autocuidado para lembrar a importância de estar atento à própria saúde 24 horas por dia, sete dias por semana. O autocuidado é uma prática estimulada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que diz respeito a uma atitude ativa e responsável em relação à qualidade de vida. Não basta tratar as enfermidades. É preciso buscar a prevenção, adotando hábitos como boa nutrição e atividades físicas.

A adoção de uma rotina saudável é importante para "poder viver os anos das idades mais avançadas com maior autonomia e saúde", ressalta o educador físico com pós-graduação em nutrição Marcio Atalla, conhecido defensor de práticas de autocuidado. Ter um estilo de vida saudável, completa, é  medicina preventiva mais barata e eficiente que existe.

A prevenção é a base dos sete pilares do autocuidado e, por vezes, envolve a necessidade de se lançar mão do auxílio de vitaminas e suplementos e até mesmo, de algum medicamento para combater sintomas simples e transitórios como dor de cabeça, resfriado e má digestão. Esses remédios são chamados no Brasil de Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs). Têm o uso estimulado pela OMS justamente para a melhoria da qualidade de vida pois oferecem conforto e garantem o direito de as pessoas decidirem sobre a própria saúde.

E a Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição (ABIMIP) faz um alerta: automedicação é diferente de autoprescrição, que é o uso incorreto de remédios tarjados sem que tenha havido uma indicação médica. A entidade trabalha para que os brasileiros possam tomar decisões em relação ao autocuidado de forma responsável, consciente e segura. "Educar é essencial para que a pessoa possa discernir o que faz bem ou mal para a sua vida. E um indivíduo esclarecido representa um país mais saudável e desenvolvido", afirma Marli Sileci, vice-presidente executiva da ABIMIP. 

O autocuidado é simples de exercer, completa, mas tem efeitos poderosos para a saúde de seus adeptos. Os benefícios ao sistema de saúde também estão comprovados: o uso de MIPs poderia gerar uma economia de cerca de R$ 400 milhões*. O cálculo deduziu o custo dos MIPs para o consumidor dos gastos com consultas médicas desnecessárias e a perda de dias de trabalho, com dados do Sistema Único de Saúde e da auditoria internacional IQVIA. 

Esses recursos públicos poupados no tratamento de resfriados, dor de cabeça e má digestão, por exemplo, poderiam ser dirigidos para doenças mais graves, que têm grande impacto sobre a população e a saúde pública. É justamente esse o objetivo de um projeto de lei**, em fase avançada de tramitação, cuja aprovação a ABIMIP aguarda. De autoria do deputado federal Odorico Monteiro (PSB/CE), médico, com pós-doutorado na Universidade de Montreal (Canadá), a iniciativa pretende tornar o autocuidado uma política nacional de saúde pública e também vai oficializar o Dia Nacional do Autocuidado. A data já é celebrada em países como Canadá, Austrália e no Reino Unido.


Os pilares do autocuidado: cuide para que todos façam parte da rotina

1 - Informe-se sobre saúde: Busque fontes confiáveis para ler e converse com médicos para tomar boas decisões e desenvolver noções de cuidados com a saúde física e mental. 


2 - Conheça a si mesmo: Faça autoexames com frequência para conhecer o seu corpo e dê atenção aos sinais do organismo. Caso perceba alterações, converse com seu médico. 


3 - Pratique uma atividade física: Deixar o sedentarismo de lado é importante para cuidar do corpo e da mente, melhorar o funcionamento do organismo e prevenir doenças. 


4 - Tenha uma alimentação saudável: Comidas naturais e ricas em nutrientes munem o corpo de vitaminas e elementos necessários para a manutenção da saúde e proporcionam bem-estar. 


5 - Evite riscos para a saúde: Cigarros, bebidas alcoólicas em excesso e alimentos industrializados devem ser evitados na rotina de quem deseja ter plenas condições físicas e mentais. 


6 - Tenha bons hábitos de higiene: Lavar as mãos frequentemente, fazer a higiene bucal após as refeições e trocar as escovas a cada dois meses devem fazer parte da rotina. 


7 - Use produtos de saúde de forma responsável: Remédios tarjados só podem ser consumidos com indicação de um profissional prescritor. Já os medicamentos isentos de prescrição, aqueles indicados para tratar males como dor de cabeça, resfriado e má digestão, têm acesso facilitado para uso de acordo com as orientações da bula, seguindo sempre a conhecida orientação: "se os sintomas persistirem, um médico deve ser procurado".







FONTE ABIMIP



*Rodrigues AC. Utilização de medicamentos isentos de prescrição e economias geradas para os sistemas de saúde: uma revisão. J Bras Econ Saúde 2017;9(1): 128-36. Disponível em: <http://www.jbes.com.br/images/v9n1/128.pdf>. Acessado em: 19 jul. 2018.

**Projeto de Lei nº 9.714/2018. Disponível em: < http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2168882>. Acessado em: 19 jul. 2018.


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