Pesquisar no Blog

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Fogos de artifícios: veja como proteger o seu cão




Médica veterinária dá dicas para que o pet não sofra em festa como réveillon


O fim de ano está chegando e a comemoração do réveillon com muitos fogos de artifícios preocupam os donos de pets. Nessa época do ano, os cães demonstram medo escondendo-se, chorando, latindo, batendo com as patas no chão e até mesmo urinando devido ao barulho.

De acordo com a médica veterinária e diretora clínica do Grupo Vet Popular, Caroline Mouco Moretti, como a audição dos cães é bem mais sensível que dos humanos, eles sentem medo excessivo desse tipo de barulho por isso é importante dar segurança ao seu amiguinho. “Ao longo de todo o dia acostume seu cão com o som, ligue a televisão, rádio ou coloque um CD ou DVD para tocar. Outra dica é manter as janelas e cortinas fechadas no dia da festa para isolar o som dos fogos de artifício e, além disso, fique de olho no seu animal de estimação e mantenha-se por perto dele, se possível. diz Caroline. “Se o seu cão tem medo, nunca o leve a um espetáculo de fogos de artifício.”, afirma.

Animais são influenciados pelo comportamento dos seus donos por isso é imprescindível que mantenham tranquilidade na hora dos fogos, assim passará confiança para o seu cãozinho. “Não o obrigue a fazer nada que ele não queira, já que essa atitude pode acarretar em um aumento do medo e o cão pode se tornar um cão agressivo se sair de sua zona de conforto. “Caso o seu pet queira se esconder, deixe.”, aconselha a especialista.

A médica veterinária reforça ainda que se o cachorro ficar com medo exagerado de fogos e até passar mal, o veterinário pode indicar um tranquilizante para que o cãozinho mantenha a calma nesses momentos.





TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE INTERVENÇÃO ASSISTIDA POR ANIMAIS





A COMAC (Comissão de Animais de Companhia) do Sindan fala do crescimento da terapia com animais e os benefícios da prática


Você já ouviu falar em IAA (Intervenção Assistida por Animais) ou mais conhecida como “cãoterapia”? Os animais com certeza são reconhecidos como símbolos de amor e amizade e, nos últimos anos, vêm crescendo novas funções para os pets: a terapia, atividade ou educação assistida por animais. Essas iniciativas levam os animais para o centro de transformação nos tratamentos de pacientes com doenças graves, comportamentais ou transtornos em geral. 

“Existem, na verdade, os dois tipos de projetos: um em que o cão é utilizado como uma ferramenta no tratamento de pacientes, dentro de um consultório de psicologia, por exemplo, e outro em que são organizadas atividades em grupos, onde animais visitam casas de repouso e hospitais”, diz Leonardo Ogata, parceiro da COMAC (Comissão de Animais de Companhia) do SINDAN e fundador da Tudo de Cão, empresa especializada em adestramento e treinamento de animais. 

A terapia assistida com animais é comum em casos como autismo, tratamentos com idosos e crianças, transtornos alimentares e cognitivos comportamentais (dependências químicas, hiperatividade, entre outros). Com um contato mais próximo, as pessoas conseguem criar vínculos e desenvolver melhorias em seu estado físico/mental, diminuir níveis de estresse, aumentando a socialização com outras pessoas, a adesão ao tratamento e até aliviando o sofrimento de sua condição. 

No Brasil, a prática vem crescendo e diversas ONGs têm aplicado esses programas em hospitais pediátricos, clínicas de repouso e clínicas para dependentes químicos para que desenvolvam sentimentos de afeto e carinho, diminuam o estresse e assim respondam melhor ao tratamento. 

Este trabalho é constantemente realizado com cães que possuem treinamentos específicos, adestramento compatível, vacinas em dia e com personalidade própria para lidar com todos os tipos de pessoa, desde crianças a idosos. Para participar destes projetos, os animais são submetidos a avaliações de estresse e comportamento, a fim de que interajam e convivam pacificamente com outros indivíduos. “O nosso papel na Tudo de Cão é analisar o perfil do animal e aprova-los antes que realizem as atividades”, diz o especialista.

Existem algumas raças que possuem um perfil mais próximo ao que se busca em uma terapia, como: Golden Retriever, Labrador, Bernese Mountain Dog, e também os SRDs. Segundo Ogata, “não é só a raça que conta, vários fatores da personalidade do animal são analisados e temos muitos animais sem raça definida que são aprovados no processo”.

A prática beneficia não somente os humanos, mas também os animais que estão sempre em contato com outras pessoas, mantendo-se ativos e sociáveis com outros pets e humanos. “Esses são momentos muito especiais para os cães. Mas é necessário que se tenha uma avaliação completa do seu perfil para que saibamos se realmente será positivo para ele”, completa Ogata. 
E se você quiser saber se o seu cão é apto para essas atividades, fique atento a algumas dicas:


- Leve seu pet ao veterinário com frequência. O estudo Árvore de Valor da COMAC mostra que a média de visitas ao veterinário é de apenas duas vezes ao ano, em cães e gatos. Se você quer deixar seu pet preparado para as atividades assistidas, o acompanhamento veterinário é fundamental.

- Esteja preparado caso o perfil do seu cão não seja o mais adequado para a terapia assistida com humanos, afinal, eles também têm suas personalidades próprias. 

- Lembre-se que a atividade deve também ser prazerosa para os animais e caso o perfil dele não seja escolhido, prefira passear em locais abertos, parques e, com certeza, o seu cão estará mais feliz.

- Realize os testes com seu cão e promova um momento alegre para ele. Esta fase é essencial para analisar seu perfil. 




Posts mais acessados