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terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Checklist diabetes: Viaje sem imprevistos



Pessoas com diabetes precisam ter atenção especial para manter os níveis de glicemia controlados; confira algumas dicas básicas e indispensáveis para não passar aperto durante passeios e viagens


O fim do ano se aproxima junto com as festas, férias e, principalmente, viagens – período em que é comum sair da rotina e deixar de lado os cuidados com a saúde. Quem tem diabetes, no entanto, precisa estar atento não só à alimentação, mas especialmente ao tratamento feito para manter a glicemia sob controle. Confira abaixo uma lista com dicas que podem fazer a diferença durante uma viagem ou passeio. Prepare as malas e aproveite!


PRE-PA-RA

  Antes de tudo é importante considerar o local para onde deseja viajar: fuso horário, comidas típicas e restaurantes.
 
Parece básico, mas faz toda a diferença. Para pessoas que tomam insulina com horário marcado é preciso fazer a conta certa. “Converse com o seu médico para que possa programar as aplicações considerando o tempo de viagem, o fuso horário e as peculiaridades da região para onde vai viajar, como o clima. Assim, será possível organizar não só as doses necessárias com eventuais ajustes, mas também a melhor maneira de transportar e armazenar a medicação”, afirma Marina Santorso Belhaus, gerente médica de diabetes da Novo Nordisk, empresa global de saúde líder no tratamento do diabetes. 

Outra dica importante é pesquisar quais são as comidas típicas do destino e se há restaurantes que ofereçam opções mais leves. Dessa forma, é possível fazer escolhas mais saudáveis, evitando os picos de glicemia. Se não for viajar, também vale ter atenção às ceias e eventos de fim de ano: em geral, as comidas natalinas contêm muito carboidrato - que, se consumido em excesso, pode resultar em episódios de hiperglicemia.

Para saber a quantidade de carboidrato presente em cada alimento, a Sociedade Brasileira de Diabetes contém um Manual Oficial de Contagem de Carboidratos, com orientações para a escolha dos alimentos mais adequados e forma de consumi-los.


MALA DE MÃO – KIT SOBREVIVÊNCIA


  Leve com você um relatório e receitas dos medicamentos e insumos (em português e inglês)
“Esse documento é extremamente importante, pois comprovará que você tem diabetes e que estará em posse de medicamentos e insumos (como insulina, lancetas, seringas, canetas de aplicação de insulina) para o seu tratamento e controle”, explicou Marina. Assim, você terá liberação para levar os insumos em sua mala de mão (no caso de viagem de avião) ou para aplica-la em um lugar público sem inconvenientes.  

Caso a viagem seja internacional, peça ao seu médico para destacar o CID (Código Internacional de Doenças) em sua declaração e mantenha-a com seus documentos pessoais, como passaporte ou identidade. Nesse caso, ter os materiais em inglês é importante pois, no caso de uma urgência, será mais fácil explicar seus sintomas ou necessidade de medicação. 


 Tenha em mãos o seu medidor de glicose com tiras reagentes, lancetas, lancetador, sachês de álcool e pilhas extras

O ideal é que esses materiais viagem com você, na mala de mão, pois insulinas podem congelar no porão do avião ou em grandes altitudes – sem contar o risco da sua bagagem se perder ou ser pega por engano. 

Também é importante levar uma quantidade extra de insumos - segundo Marina, o ideal é que haja o suficiente para pelo menos dois dias a mais de viagem. Assim, caso haja um atraso no trajeto, seu tratamento está garantido.  


  Tenha sempre alguns lanchinhos prontos

Se estiver de carro ou ônibus, por exemplo, problemas no veículo ou engarrafamentos podem acontecer, prolongando o tempo de viagem. Leve, então, suco, barra de cereal ou sachês de glicose, evitando longos períodos de jejum e diminuindo as chances de um quadro de hipoglicemia.


  Identifique-se

“É válido usar uma pulseira de identificação, com seu nome e um telefone de emergência, principalmente se estiver viajando sozinho”, sinalizou Marina. Também é válido sinalizar que você tem diabetes e que faz uso de medicação contínua.


ANTES DE SAIR
 


  Fique de olho na glicemia
 
Observar a glicemia, especialmente se você tem diabetes tipo 1, deve fazer parte de sua rotina. Por isso, esteja atento à sua glicemia logo antes de sair de casa, para não correr o risco de ser pego por uma hipoglicemia inesperada. Essa atenção deve ser redobrada se você for dirigir por longos períodos.


NO CAMINHO 


  Movimente-se e beba água

Uma das características do diabetes é a forte dor nas pernas, causada pela má circulação sanguínea. Durante viagens longas, procure fazer pausas para caminhadas (seja dentro do avião ou nas paradas em postos de conveniência) e mantenha-se hidratado, a fim de evitar complicações circulatórias. "Uma boa dica para viagens longas é o uso de meias de compressão. Elas auxiliam a circulação e aliviam a sensação de inchaço", disse Marina. 


Avise se precisar medir a glicemia ou aplicar insulina
As pessoas ao seu redor podem não ter conhecimento do que é diabetes e de como ele é tratado. Se o trajeto for longo e você necessitar medir sua glicemia ou aplicar insulina, explique rapidamente a quem estiver ao seu lado o que fará.

Essas dicas podem ajudar na hora de planejar uma viagem ou gerenciar qualquer emergência que aconteça enquanto você estiver longe de casa. Mas lembre-se: fale com seu médico e ele poderá oferecer orientações específicas para você.




Novo Nordisk





Verão saudável: Cuidados com o ouvido, o nariz e a garganta



O mês de dezembro é a época de curtir as férias e a chegada de uma das estações mais quentes do ano: o verão. E para se refrescar, nada melhor do que curtir a piscina, a água do mar e se deliciar com as bebidas geladas e muito sorvete. Porém, alguns cuidados são importantes para que os excessos não comprometam a saúde, especialmente do ouvido, do nariz e da garganta. De acordo com a médica otorrinolaringologista e especialista em Otoneurologia, Dra. Jeanne Oiticica, o clima quente do verão favorece especialmente o surgimento das otites, e isto ocorre devido a dois principais fatores: primeiro, porque as pessoas ficam mais expostas à água (piscina, praia, sauna, rios, lagos), tanto em frequência, quanto em tempo de exposição (contato prolongado); e segundo porque o calor dilata os vasos sanguíneos, favorece o suor e a umidade, fatores que  deixam a pele do ouvido mais quente, úmida e molhada, o que contribui para a proliferação de microorganismos (bactérias, fungos, vírus) causadores de otites.

Confira algumas dicas importantes da especialista e garanta um verão saudável: 


·    - Ao nadar, quais os principais cuidados para evitar a Otite?

Apesar de serem raras as ocorrências, o excesso de água e de umidade nos ouvidos pode contribuir para o surgimento de infecções, em especial da pele do canal da orelha. Por isto, para quem estiver em contato com água e mergulhar diariamente ou para aqueles que fazem isto em períodos específicos do ano (férias, verão, piscina, praia) é recomendado usar um líquido secante no ouvido. No exterior estes produtos são vendidos costumeiramente em farmácias. Aqui no Brasil, no entanto, não são encontrados com facilidade. Neste caso é preciso que o médico otorrinolaringologista faça a prescrição de fórmula secante na apresentação de gotas para pingar nos ouvidos. O uso de tampão de ouvido também é importante para evitar a otite. O ideal é que o tampão de ouvido seja confeccionado sob medida. Isto é fácil, uma fonoaudióloga tira o molde ou o decalque do canal do ouvido da pessoa, e um protetista confecciona o molde preferencialmente sob medida, pois é mais eficiente, consegue vedar completamente o canal do ouvido e impedir a entrada de água. Isto, em geral, costuma ser recomendado para pessoas expostas regularmente à água (nadadores, profissionais de natação), àquelas predispostas a otites de repetição ou crônica, e ou aqueles com perfuração da membrana timpânica do ouvido.


- Por que, em alguns casos, o sorvete e as bebidas geladas prejudicam a garganta?

Em alguns casos, sorvetes e bebidas geladas causam “vasoconstricção” – contração dos vasos sanguíneos – na mucosa da garganta. Isto reduz a circulação local de sangue e a produção de secreções da garganta, por exemplo, de saliva, que é rica em anticorpos. Portanto, se a imunidade já está comprometida, ou se a pessoa possui algum tipo de predisposição individual a ter infecções recorrentes de garganta, alimentos e bebidas gelados facilitam as chances de infecções de garganta.


- O ar condicionado pode ser prejudicial à garganta?

Sim, pode prejudicar, apesar de nem sempre ocorrer. O principal efeito do ar condicionado é que ele promove o ressecamento do ar e consequentemente da mucosa da garganta. Isto reduz a produção local de secreções, ricas em anticorpos, o que torna a mucosa da garganta susceptível e predisposta ao ataque de microorganismos.


O cloro da piscina pode ser prejudicial às vias respiratórias?

Sim, o cloro é um irritante da mucosa das vias respiratórias capaz de sensibilizar o aparecimento de crises de rinite, bronquite, asma em pessoas suceptíveis e predispostas. O uso regular de piscinas tratadas com cloro e o contato prolongado aumentam em até três vezes as chances de crises respiratórias.





Dra. Jeanne Oiticica - Médica otorrinolaringologista concursada do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Orientadora do Programa de Pós-Graduação Senso-Stricto da Disciplina de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da USP. Chefe do Grupo de Pesquisa em Zumbido do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Professora Colaboradora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Chefe do Laboratório de Investigação Médica em Otorrinolaringologia  (LIM-32) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Responsável pelo Ambulatório de Surdez Súbita do hospital das Clínicas – São Paulo.



Big data ou small data




O conceito de big data se disseminou rapidamente não apenas na área de TI, mas no marketing digital e nos negócios de forma geral. Sua aplicação, no entanto, está longe de alcançar todo seu valor. O grande desafio não é apenas obter os dados, mas, principalmente, o que fazer com eles. Quando estamos falando de big data, invariavelmente, precisamos entender como vamos ativá-lo e obter o melhor resultado com ele. Assim, antes de sairmos perseguindo a aplicação de uma nova moda, precisamos ter uma visão clara se estamos preparados para isso e qual o real benefício para a sua empresa.

A discussão ainda é maior que a aplicação do conceito. Muitas empresas ainda não fazem o básico, ou seja, usar um dos ativos mais estratégicos que possuem: seus dados primários. Isso porque, hoje em dia, as empresas tem a disposição um arsenal grande de onde coletar informações, mas tem dificuldade de consolidá-las, integrá-las e fazê-las “endereçar” demandas específicas de negócio. Nesse sentido, o marketing digital ganha ainda mais importância, pois, além de comunicar e atrair, passa a ser também um gerador fundamental de informações. 

Por exemplo, informações como volume de vendas, de transações, por produto ou por região geográficas, são comuns e até fáceis de se acessar, mas ainda são insuficientes para entender por completo a jornada de compra dos consumidores. De outro lado, temos informações de navegação nos web sites e nas redes sociais que, certamente, influem nas vendas on-line e off-line, mas nem sempre é fácil precisar como. 

Essa coleta estruturada de dados de forma estratégica permite, não apenas entender em que produtos estão interessados, mas, sobretudo, entender interesses, motivações e expectativas dos consumidores, analisar sua presença digital e a performance da mesma. Essa estratégia vai além de uma simples pesquisa on-line e mede a reação real do consumidor. Pontualmente, o potencial já é grande, mas feito de forma continuada e estruturada possibilita uma retroalimentação das estratégias de negócio e de produto que impactam diretamente nas vendas. 

Tendo como base a combinação entre velocidade, volume e variedade, reunidos, o big data deve focar então a análise e a inter-relação desses dados a fim de proporcionar maior poder de decisão para empresas, porém podemos e devemos começar pelos fundamentos, pela base, pelo small data. 

Desta forma, mais e mais, as empresas se transformam em verdadeiros centros de conhecimento. Assim como no marketing digital, os negócios devem ser digiridos a públicos bem definidos, cujos hábitos de consumo são conhecidos e mapeados, de forma que a empresa possa oferecer as informações e condições necessárias para que a compra de produtos e serviços efetivamente ocorra de forma relevante, cirúrgica, pessoal e adaptável.

Assim, de reprodutor de estratégias de negócio das empresas, o marketing digital passa para fonte e influenciador para formulação dessas estratégias, conferindo mais agilidade e assertividade a operação da empresa. 


 



 Rodrigo Turra - presidente da  iProspect Brasil, possui 20 anos de experiência no segmento de marketing digital



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