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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

[É OURO!] ONG brasileira leva prêmio máximo em Festival Latino-Americano de publicidade




Campanha encontrou pedófilos e indicou tratamentos médicos; Ação ganhou destaques na América Latina, Estados Unidos, Europa e Ásia

O Movimento Bandeiras Brancas, ONG fundada em 2012 que busca com ações criativas de comunicação espalhar a paz, foi premiada com o troféu de Ouro na categoria Digital e Interactivo, na última sexta-feira (25), durante o "Festival de La Publicidad Independiente" (FePI), que ocorreu em Rosário, na Argentina.

A campanha “A Última Pesquisa”, idealizada e criada por Brunno Barbosa e pelos publicitários Ricardo Montenegro e Álvaro Carvalho e ao programador Lucas Barbosa, realizou uma ação para 'fisgar' possíveis pedófilos, a partir de uma publicação no site de humor Sensacionalista onde uma notícia fictícia de uma brasileira de 12 anos teria colocaria silicone para posar nua e conseguir dinheiro para viajar para Disney, nos Estados Unidos.

Nos primeiros dias, mais de 70 mil pessoas fizeram o acesso, cujo desfecho é surpreendente. O resultado desse trabalho acabou virando um documentário internacional, que pode ser assistido em: www.aultimapesquisa.bandeirasbrancas.com.br

Em agosto, a campanha, também foi uma das finalistas, entre mais de 17 mil concorrentes, no Festival AD STAR 2015, realizado na Coreia do Sul, quando ficou em destaque ao lado de grandes marcas como Samsung, Heinek.

O trabalho de relações públicas foi realizado pela equipe da Anunciattho Comunicação.

Relembre a notícia:
São Paulo, março de 2015 - O simples fato de compartilhar nas redes sociais ou via aplicativos para celulares vídeos ou fotos com conteúdo sexual envolvendo menores de idade pode resultar em uma pena de três a seis anos de prisão, além de multa. Segundo dados da Safernet, ONG que combate crimes virtuais, o Brasil é o principal consumidor do mundo de pornografia infantil na internet.
O código penal brasileiro considera crime a relação sexual ou ato libidinoso contra menores, e isso não é novidade. O artigo 241-B do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) também é muito claro quanto “adquirir, possuir, compartilhar ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente", passível de prisão para quem tomar essas atitudes.
Mas além de crime, você sabia que a pedofilia está entre as doenças classificadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) entre os transtornos da preferência sexual? É o que mostra a campanha mundial da ONG Bandeiras Brancas, que luta contra todas as formas de violência e a favor da cultura de paz no Brasil.
Informação e reação contra abusos
Brunno Barbosa, publicitário, jornalista e idealista da ONG resolveu reagir, testar e informar pessoas de diversos lugares do País sobre o compartilhamento de conteúdos impróprios que estao circulando nas redes sociais e em aplicativos de mensagens de celular. Ele decidiu fazer uma campanha contra o consumo de material pornográfico infantil com usuários da internet para entender qual é o perfil das pessoas que se interessam por esse tipo de conteúdo, conscientizá-las e encaminhá-las para tratamento adequado. Mais de 123 mil pessoas foram impactadas na primeira fase da campanha.
“O maior desafio com esse tipo de campanha é, de fato, impactar os usuários que possuem algum distúrbio, e diferenciá-los de eventuais curiosos”, afirma Barbosa.
Noticia falsa e procura por pedófilos
Em parceria com o portal humorístico Sensacionalista foi publicada uma notícia fictícia de uma menina brasileira de 12 anos que colocaria silicone para posar nua e conseguir dinheiro para viajar à Disney, nos Estados Unidos. A curiosa "matéria" dizia que ela teria feito isso com uma grande promessa de dinheiro e somente apareceria em uma revista russa local, porém, as fotos teriam vazado e estavam disponíveis online para usuários brasileiros. No final do texto, havia um link para as supostas imagens.
Nos primeiros dias, aproximadamente 60 mil pessoas clicaram no link, que redirecionava para uma página onde mostrava a foto do usuário atrás das grades, com o seguinte aviso: “Cuidado, ser voyeur de criança é crime. Não alimente essa indústria criminosa”.
Barbosa conseguiu acesso ao nome, e-mail e fotos dos usuários e, analisando este banco de dados, encontrou pessoas de todos os gêneros e idades. “Essa primeira amostra era muito genérica. Eu precisava chegar a quem realmente faz a busca por conteúdo pornográfico infantil, não somente os curiosos que caíram com a nossa notícia em sua timeline”, explica o idealizador da campanha. Parte da missão estava cumprida: informar ao público em geral.
Quem continuou a procurar por pornografia infantil?
Com a viralização da notícia fictícia, a campanha seguiu conforme a estratégia traçada e a matéria acabou aparecendo primeiro lugar em sites de buscas quando pessoas buscavam "fotos de garotas nuas". Isso serviu como carapuça e finalmente começou a atingir o público alvo. Porém, veio a surpresa, antes de completar 1 mês, cerca de sete mil pessoas buscaram, acessaram a matéria e foram atrás do link com as fotos. O perfil mudou e passou a ser de homens com idades entre 25 e 55 anos. “Entendi que esse era o público-alvo da campanha, era para essas pessoas que eu precisava direcionar os meus esforços”.
Ele coletou, filtrou os dados obtidos e entrou em contato com essas pessoas através de uma página que criou no Facebook. Assim, teve a oportunidade de conversar com mais de 1.600 desses usuários e endereçou-os para clínicas especializadas ou pessoas que poderiam tratar esse tipo de distúrbio. As reações foram diversas.
Informação para diagnóstico e tratamento
Além de crime, pedofilia é um sério transtorno psiquiátrico que precisa ser diagnosticado e tratado corretamente, explica Antonio de Pádua Serafim, psicólogo e coordenador do Núcleo Forense do IPq - Instituto de Psiquiatria HC. “Caracteriza-se por impulsos sexuais muito intensos, fantasias e/ou comportamentos não convencionais recorrentes, capazes de criar alterações desfavoráveis na vida familiar, ocupacional e social da pessoa por seu caráter compulsivo e causam sofrimento ou prejuízo na vida do indivíduo e ao outro”. 
De acordo com o especialista em psiquiatria, nem todos os portadores do transtorno são criminosos. “Estudos mostram que a maioria dos portadores de pedofilia pode manter seus desejos em segredo durante toda a vida sem nunca compartilhá-los ou torná-los atos reais. No entanto, se transportam a fantasia para a prática, esta condição se torna potencial fator de risco para a ocorrência de violência sexual”, orienta.
O tratamento é interdisciplinar, envolvendo uma equipe de médicos e psicólogos. “Os médicos vão avaliar a necessidade do uso de medicação, como no caso de pessoas portadoras de pedofilia que apresentam quadros de ansiedade ou impulsividade. Já os psicólogos ajudarão os pacientes a desenvolver estratégias de enfrentamento dos impulsos e desejos sexuais. Mas tudo depende muito da pessoa ter a noção do crime e da violência que está cometendo, estar disposta a se tratar, além de receber a participação ativa da família”.
Impacto e reações
Brunno se diz satisfeito com os resultados que a campanha trouxe. “Tenho recebido até hoje feedbacks de usuários que procuraram médicos e estão em processo de tratamento, agradecendo o apoio. A notícia foi a terceira mais lida do portal em 2014, e um ano após o lançamento da campanha, ainda se encontra em destaque no Google, pessoas acessam diariamente e continuam sendo impactadas”, finaliza o idealizador da campanha.
Depoimentos de usuários impactados pela campanha:
“A curiosidade me levou a procurar fotos e vídeos de crianças, após algum tempo virou obsessão. A campanha me fez repensar essa grande indústria que traumatiza diversas crianças pelo mundo. Vou repensar meus atos”.
“Nunca soube de fato as origens das fotos, depois da campanha, sei que por trás de cada foto houve um crime. E até então, eu estava colaborando para que isso continuar. Parabéns pela grande iniciativa . Vou tentar seguir as suas recomendações”.
“Eu quase me divorciei por causa dessa doença. Com o tempo e o acompanhamento que venho levando, estou me curando. Sou muito grato a vocês. Muito obrigado”.
“No tratamento, acabei sabendo como garantir que não se repita mais minhas ações e agradeço a Deus por esse evolução mental e espiritual”.

Serviço:
Vídeo da campanha internacional: http://thelastsearch.bandeirasbrancas.com.br/

Banco de Alimentos promove ação no MIS em alusão ao Dia Mundial da Alimentação




Para promover o Dia Mundial da Alimentação no Brasil, a ONG Banco de Alimentos realizará uma ampla programação voltada a debater o problema da fome e do desperdício de alimentos no Brasil e no mundo. O evento será realizado no dia 13 de outubro, no Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS), a partir das 12 horas. A programação, inteiramente gratuita, inclui palestras, filmes e atividades associadas ao tema.
Com a premissa de conscientizar o cidadão brasileiro sobre o problema da fome e desperdício de alimentos, a associação da sociedade civil Banco de Alimentos realizará a segunda edição de um evento alusivo ao Dia Mundial da Alimentação. Na terça-feira, 13 de outubro, no Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS), o evento contará com uma ampla programação gratuita – palestras, filme e debates –, abordando temas como desperdício, alimentação sustentável e o combate à fome no Brasil. As inscrições podem ser realizadas até 9 de outubro pelo link https://goo.gl/GCrIFS.
Um dos destaques do evento será o debate “Por que o que você come afeta todos nós?” sobre a importância do comprometimento de cada cidadão no combate ao desperdício e como as ações cotidianas podem ajudar a solucionar esse grave problema. Na programação de palestras, destaque para as participações de Milza Moreira Jana, pesquisadora da EMBRAPA –  que irá discutir o panorama atual do desperdício no país; Ekaterine Karageorgiadis, advogada do Instituto Alana, que discorrerá sobre a publicidade de alimentos e o público infantil; a cozinheira e permacultora Bia Goll falará da gastronomia sustentável; e Cláudio Spínola, fundador e diretor do Projeto Morada da Floresta, abordará a compostagem doméstica e seus benefícios. Marcio Glasberg, gerente de operações do Shopping Eldorado, vai apresentar a experiência do Projeto Telhado Verde.
Realizado pela ONG Banco de Alimentos, o evento conta com o apoio da Rádio Estadão/ Eldorado, ADM Grãos, Made in Natura, Printec Comunicação, Outra Praia e Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS). O Dia Mundial da Alimentação é celebrado, anualmente, em 16 de outubro.
Combate ao desperdício
O Brasil é considerado pela FAO um dos dez países que mais desperdiçam comida em todo o mundo. O problema atinge toda a cadeia produtiva devido a falhas no plantio, infraestrutura, manuseio, transporte, embalagem e armazenamento dos alimentos. Dados da Embrapa revelam que, em um ano, o equivalente a 26,3 milhões de toneladas de alimentos são jogadas no lixo. Hoje o desperdício de alimentos afeta todo o mundo; por ano, cerca de 1,3 bilhão de toneladas de alimentos – o equivalente a 30% de tudo o que é produzido – são perdidas ou desperdiçadas afetando o planeta, pois toda a energia, água e produtos químicos usados para a produção e descarte destes alimentos também são perdidos.
Este cenário é o principal motivo pelo qual Luciana Chinaglia Quintão, presidente do Banco de Alimentos e coordenadora do evento, acredita que educar a população e abrir espaço para debater a importância de cada cidadão no combate à fome é o melhor caminho para se solucionar o problema. “No país, há um descaso enorme em relação aos recursos, que todos sabemos ser limitados. Um comportamento que se traduz em uma grande irresponsabilidade, individual e coletiva. A questão do desperdício de alimentos é extremamente grave, pois está associada à fome. A conscientização passa necessariamente pela informação que torna esse conhecimento um importante agente de transformação social, de mudança de cultura e de comportamento em relação ao alimento.”, afirma a economista.
Banco de Alimentos
Fundado em 1998 a partir da iniciativa civil e pioneira da economista Luciana C. Quintão, o Banco de Alimentos é uma associação civil que atua com o objetivo de minimizar os efeitos da fome e combater o desperdício de alimentos, permitindo que um maior número de pessoas tenha acesso a alimentos básicos e de qualidade e em quantidade suficiente para uma alimentação saudável e equilibrada. Os alimentos distribuídos são excedentes de comercializações, perfeitos para o consumo. A distribuição possibilita a complementação alimentar a todas as pessoas assistidas pelas 43 instituições cadastradas no projeto, ou seja, mais de 22 mil pessoas entre crianças, jovens, adultos e idosos.
De janeiro de 1999 até julho de 2015, o Banco de Alimentos arrecadou 5.961.484,32 quilos de alimentos – base para 55.093.927 refeições, evitando um grande desperdício. A ONG trabalha em três vertentes: a primeira é visando minimizar os efeitos da fome e combatendo o desperdício de alimentos por meio da colheita urbana; a segunda é pelas ações educacionais e profiláticas voltadas às comunidades atendidas, em convênio com faculdades de nutrição; e a terceira forma é levando ações e conhecimento para fora das áreas onde existe o problema concreto da fome, atingindo a sociedade como um todo, no sentido de promover uma mudança social, incentivando o fim da cultura do desperdício e promovendo a cidadania consciente.

1º de outubro: Dia do Idoso





Boa audição ajuda a preservar qualidade de vida na terceira idade

Manter uma atitude saudável perante a vida está mais difícil com a rotina frenética dos dias modernos. No entanto, é essencial buscar alegria e relaxamento através do convívio com familiares e amigos. E para isso, precisamos nos manter conectados ao mundo, precisamos escutar bem os sons das músicas, das conversas, seja em casa ou em bares, restaurantes e casas de show.
Saber envelhecer é preciso.  E entre todas as dificuldades que afetam a vida de um idoso, uma das piores é a perda auditiva. A surdez pode isolar o indivíduo da família, dos amigos e até criar dificuldades no ambiente de trabalho.
Pesquisa realizada pelo site Heart-it comprova que pessoas que não escutam bem têm problemas de relacionamento. O que ocorre muitas vezes é um constrangimento, de ambas as partes, devido à dificuldade na comunicação, o que acaba por afastar os deficientes auditivos do convívio em sociedade, podendo acarretar tristeza, depressão e até demência.
"Falar sobre deficiência auditiva nunca é fácil, por causa da resistência que as pessoas têm em admitir a surdez. Mas trazer à tona o problema é a melhor coisa a fazer. Estudos comprovam que uma das soluções para a perda auditiva é o uso de aparelhos auditivos, o que resulta em melhoras significativas na qualidade de vida do idoso", afirma a fonoaudióloga Isabela Papera, da Telex Soluções Auditivas.
Segundo especialistas, muitas pessoas já experimentam algum grau de perda auditiva a partir dos 40 anos, por causa do envelhecimento natural do corpo. O processo é diferente em cada um, mas aproximadamente uma em cada dez pessoas nesta faixa etária passa por esse problema. Depois dos 65 anos, a perda auditiva, conhecida como presbiacusia, tende a ser mais severa. Por isso, o melhor é procurar um especialista aos primeiros sinais de surdez.

"O uso diário do aparelho e o apoio da família são essenciais para que o idoso resgate a sua autoestima. Infelizmente, muitas vezes, quando se procura tratamento, o caso já está grave. A perda se dá de maneira lenta e progressiva e, com o decorrer dos anos, a deficiência atinge um estágio mais avançado", explica Isabela.

A maioria das pessoas com presbiacusia começa a perder a audição quando há um declínio na sua capacidade de ouvir sons de alta frequência (uma conversação contém sons de alta freqüência). Portanto, o primeiro sinal de presbiacusia pode ser a dificuldade de ouvir o que as pessoas dizem para você. Os sons da fala com mais alta freqüência são as consoantes, como o S, T, K, P e F.

Cabe ao médico otorrinolaringologista examinar o paciente e ao fonoaudiólogo indicar qual tipo e modelo de aparelho atende às necessidades do deficiente auditivo.
“Cuidar da saúde auditiva é tão importante quanto cuidar do resto do corpo, pois uma boa audição traz mais alegria de viver. E na área auditiva, a tecnologia cada vez mais avançada surge como uma grande aliada do deficiente auditivo. Já existem modernos e discretos aparelhos que garantem uma audição perfeita e sem constrangimentos – alguns aparelhos ficam inclusive invisíveis dentro do canal auditivo. O melhor então é procurar ajuda e voltar logo a ouvir os sons da vida”, conclui a fonoaudióloga da Telex.
Em 1º de outubro é comemorado o Dia Internacional do Idoso. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU). O Brasil tem atualmente 26,3 milhões de idosos, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE. O número representa 13% da população. Mas o fato é que há cada vez mais pessoas idosas no país. Nos últimos 12 anos, cresceu a expectativa de vida média do brasileiro, que hoje já passa de 73 anos. Por isso, é preciso estar alerta para ter uma velhice saudável e, para isso, é preciso ouvir bem!


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