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sexta-feira, 31 de julho de 2020

Incidência de câncer de pulmão no mundo aumenta entre as mulheres

Crescimento do hábito de fumar e diminuição do abandono ao tabagismo contribuem para a expansão dos casos entre as mulheres


Com 2,1 milhões de casos descobertos em 2018, o câncer de pulmão é o tipo de tumor mais prevalente no mundo¹. A doença também ocupa o primeiro lugar entre os cânceres que acometem os homens em todo o planeta, representando 14,5%. Nas mulheres, é o terceiro em incidência, com 8,4% dos casos, atrás apenas do câncer de mama (24,2%) e de cólon e reto (9,5%)¹. Entretanto, nos últimos anos, tem-se observado um aumento das taxas de incidência da enfermidade no sexo feminino. De acordo com a Sociedade Americana de Câncer, os índices de diminuição deste tipo de tumor têm sido duas vezes mais rápidos nos homens do que nas mulheres, uma situação relacionada aos padrões de adesão e abandono do tabagismo².

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima 30 mil novos casos de câncer de pulmão por ano³, sendo 17.760 em homens e 12.440 em mulheres. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, a doença ocupa a segunda posição mais frequente entre os homens nas Regiões Sul, com a incidência em 31 a cada 100 mil habitantes, e Nordeste, com 11 casos em cada 100 mil. No sexo feminino, é o terceiro mais frequente nas Regiões Sul (18 casos para 100 mil) e Sudeste (12 casos para 100 mil)3. A taxa de mortalidade da doença sempre foi superior entre os homens, mas verifica-se que essa proporção está diminuindo: a razão de óbitos entre homem/mulher no País diminuiu de 3,6 em 1980 para 1,7 em 2017. Estima-se que essa tendência histórica de crescimento será estabilizada apenas em 2030(4).

"Um grande desafio em relação ao câncer de pulmão é o estigma. Como grande parte dos casos está associada ao cigarro, muitas vezes um olhar de culpa e desconfiança pesa sobre os pacientes, mesmo quando eles não fumam, o que dificulta o diagnóstico precoce da doença", afirma Márjori Dulcine, diretora médica da Pfizer Brasil.

A falta de conhecimento representa um desafio significativo no combate à enfermidade. Em muitos casos, o câncer de pulmão tem diagnóstico tardio porque os sintomas, como tosse, escarro com sangue e falta de ar, podem confundir os pacientes, que decidem não procurar atendimento médico por achar que é algo simples. Uma análise da The Economist Unit mostra que, no Brasil, 85% dos pacientes têm a doença descoberta nos estádios III ou IV(5).


Tipos de câncer de pulmão

Os tumores de pulmão representam um grande desafio para o Brasil e são a primeira causa de morte por câncer na América Latina(5). No País, apenas 16% dos casos são diagnosticados em estágio inicial (localizado) e a taxa de sobrevida relativa em cinco anos é de 56%(6).

A doença pode se apresentar em duas formas principais, cada uma com características próprias de tratamento: tumores de células pequenas (CPPC) e de não pequenas células (CPNPC) - esta última categoria, que se desenvolve a partir das células epiteliais, representa de 85% a 90% do total de casos de cânceres pulmonares(7).

O tabagismo e a exposição passiva ao tabaco são os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão: 85% dos casos diagnosticados estão associados ao consumo de derivados de tabaco4. Outros fatores, como a exposição à poluição do ar, infecções pulmonares de repetição e aspectos ocupacionais, também podem favorecer o desenvolvimento da doença. Existem, ainda, grupos de pacientes que nunca fumaram e, mesmo assim, apresentam uma predisposição aumentada para ela. Esse é o caso dos indivíduos com alterações genéticas específicas.

Entre essas alterações está a translocação de ALK (quinase do linfoma anaplásico), um oncogene que está presente em cerca de 5%8 dos casos de câncer de pulmão de não pequenas células (CNPCP). Boa parte dos pacientes são jovens sem histórico de tabagismo. Outra alteração genética é a mutação em ROS1, um proto-oncogene (gene que se transforma em oncogene por um aumento na expressão de proteínas).


Tratamentos

Um dos avanços da medicina nos últimos anos foi a descoberta sobre o DNA de cada tipo de câncer, especialmente, o de pulmão. Apesar de o prognóstico para a doença não ser otimista, com o avanço das pesquisas na área de oncologia, a exemplo da evolução dos tratamentos baseados em terapia-alvo, o combate à enfermidade está mudando.

Até o começo da década passada faltavam alternativas de tratamento para os pacientes com câncer de pulmão com mutação em ALK e ROS-1. Com o progresso da oncologia personalizada, foram desenhados medicamentos que conseguem agir diretamente sobre os receptores celulares que apresentam essas alterações genéticas, impedindo ou reduzindo a multiplicação das células tumorais.

Atualmente, tanto o gene ALK, quanto o ROS-1 são biomarcadores para terapias-alvo, medicamentos especialmente desenvolvidos para inibir mutações que são determinantes para a evolução do câncer, proporcionando alívio dos sintomas, redução dos tumores e aumento da sobrevida livre de progressão da doença.

 

 

Pfizer

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Referências:

1. G lobal cancer statistics 2018: GLOBOCAN estimates of incidence and mortality worldwide for 36 cancers in 185 countries. 1. CA Cancer J Clin. 2018 Nov;68(6):394-424. Disponível em: Acesso em 5 maio 2020.

2. American Cancer Society. Cancer statistics, 2020. Disponível em: Acesso em 7 maio 2020.

3. INCA. Estimativa 2020 - Incidência de Câncer no Brasil. Disponível em: < http://www.inca. gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//estimativa-2020-incidencia-de-cancer-no-brasil.pdf>. Acesso em 5 maio 2020.

4. INCA. A curva epidêmica do tabaco no Brasil: para onde estamos indo. Disponível em: http://www.inca.gov.br/en/node/3483>. Acesso em 29 mai 2020.

5. The Economist Intelligence Unit, Câncer de pulmão na América Latina: pare de ignorar o problema. 2018.

6. INCA. Câncer de pulmão. Disponível em: . Acesso em 29 mai 2020.

7. Pfizer, Inc. LORBRENA (lorlatinib): Informação sobre prescrição. Nova York, NY.

8. Pfizer,Inc Lorlatinib Summary of Product Characteristics. Sandwich, UK.; 2018.


Semana da Amamentação

Escolha certa: a primeira conexão nutritiva do bebê deve ser de qualidade

 

Alimentos mancham os dentes?

Dentista esclarece mitos sobre comidas e bebidas que podem deixar o sorriso amarelo


Vinho tinto, café e refrigerante apesar de convidativos para muitas pessoas são popularmente considerados vilões do sorriso branco. Isso acontece porque essas bebidas têm a pigmentação escura e podem acelerar o processo natural de amarelamento dos dentes.

De acordo com a Dra. Brunna Bastos, cirurgiã-dentista da G U M , marca americana de cuidado bucal, a cor do dente é determinada pela dentina, camada interna do dente amarela, coberta, por sua vez, pelo esmalte translúcido que protege o dente. O tom amarelo que enxergamos varia de acordo com a idade e do quão translúcido é o esmalte, que uma vez desgastado pode deixar a cor amarelada da dentina à mostra.

"Além de amarelar os dentes, o desgaste do esmalte dental causa a sensibilidade", esclarece. Molhos de tomate, açaí e frutas cítricas também entram na lista por serem ácidos, fazendo com que a dentina fique mais em evidência. Mas, não são os únicos vilões.

Confira abaixo outros fatores que também contribuem para o aparecimento de manchas nos dentes:

• Má higiene bucal
"A falta de higiene bucal não só é responsável por dentes mais amarelos como também por outras doenças bucais. Portanto, escovar os dentes três vezes ao dia e cuidar da limpeza interdental, com o uso diário de fio dental ou de alternativas ao fio, como Flossers, fios dentais com cabo, e Soft Picks, palitos flexíveis, previnem doenças bucais e manchas nos dentes", explica.

• Tabagismo
A nicotina e o alcatrão presentes no cigarro além de manchar os dentes são um fator de risco para uma série de doenças bucais como doença periodontal, câncer de boca, mau hálito e outras. Segundo a especialista, mesmo uma boa higiene bucal não é capaz de prevenir os malefícios do cigarro para a saúde bucal e geral do indivíduo.

• Tratamentos estéticos caseiros
Na internet existem várias receitas caseiras que prometem clarear os dentes com bicarbonato de sódio, vinagre e até água oxigenada. Entretanto, esses itens provocam o desgaste do esmalte dental e, por consequência, danos terríveis ao dente.

A especialista recomenda para quem esteja desconfortável com a cor do próprio sorriso procurar um profissional para a realização do clareamento dental de forma segura. "É importante buscar orientações de um dentista, que avaliará caso a caso e indicará o melhor procedimento a ser tomado", indica.




GUM
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Coronavírus: pandemia aumenta procura por tratamentos psicológicos

 Com o isolamento social, a telemedicina tem sido a principal opção para cuidar da saúde mental


O mundo está aprendendo a se reinventar. Desde o início da pandemia do novo coronavírus no Brasil, em março, todos vivem uma verdadeira montanha russa de emoções. Medo, insegurança, stress, ansiedade... esse mix de sensações tem levado muitas pessoas a retomar, ou a iniciar, os cuidados com a saúde emocional.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que, cerca de 10% da população brasileira é de pessoas ansiosas. Se pensarmos que em muitas cidades brasileiras estão há mais de 100 dias sob o regime de quarentena, já passam de três meses de incertezas, mudanças na rotina, perda de entes queridos, o que só potencializa os sintomas ligados à ansiedade.

De acordo com uma pesquisa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que foi divulgada pelo periódico científico The Lancet, durante a pandemia da Covid-19, os casos de ansiedade e estresse mais que dobraram, enquanto os de depressão tiveram aumento de 90%. Esses números refletem diretamente no aumento da procura por atendimentos relacionados à saúde emocional.

Mas como podemos cuidar da nossa saúde emocional em tempos de pandemia? A tecnologia pode nos ajudar e muito.

Nesse processo, a telemedicina tem desempenhado um papel fundamental, proporcionando tratamentos de forma segura, eficaz e com fácil acesso. "Os atendimentos remotos permitiram que as pessoas cuidassem da saúde, mesmo durante o isolamento. Para atender essa demanda, uma das ações da Qualirede foi a criação do Canal de Comunicação da Psicologia", destaca André Machado Junior, diretor de Mercado da Qualirede, empresa especializada em gestão de Saúde.

Ainda em pesquisa realizada com clientes de telemedicina da Qualirede, no período de abril a junho, mais de 70% dos entrevistados registraram grandes chances de voltar a utilizar o serviço de teleatendimento.

É de suma importância que o legado dos cuidados com a saúde emocional seja contínuo, e para isso, a telemedicina será uma grande aliada. Além de comprovadamente eficaz, a tecnologia desta nova ferramenta irá proporcionar a manutenção desses serviços, com toda segurança necessária.

O acesso digital para o serviço de psicólogos da Qualirede foi implantando para garantir a continuidade do tratamento e fazer com que a aproximação entre o profissional de saúde e o paciente esteja garantido, além de estar apoiado em pilares para auxiliar as pessoas a encontrarem sua melhor versão neste momento.

Pessoas que, por muitas vezes, deixaram de buscar atendimento por falta de tempo, poderão encontrar na telemedicina um novo caminho para não negligenciar esses cuidados. "As pessoas podem ter todo o cuidado, respeitando sempre suas condições de saúde, além de todas as indicações de isolamento decretadas por Estados e Municípios", finaliza Machado.

 



Qualirede

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Em tempos de coronavírus, Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal alerta para importância de se manter aleitamento materno durante pandemia

Amamentação não deve ser interrompida já que reduz mortalidade infantil e traz outros benefícios para a criança


Desde 1992, a primeira semana de agosto (1 a 7) é dedicada a promover e defender o aleitamento no mundo inteiro. E, nesse ano, o desafio de estimular a amamentação é ainda maior. Por conta da pandemia de coronavírus, algumas mães estão com receio de contaminar seus bebês com a doença. No entanto, a OMS aconselha que as mães com suspeita ou confirmação de COVID-19 sejam encorajadas a iniciar e continuar a amamentação. Evidências científicas mostram que os benefícios da amamentação superam substancialmente os riscos potenciais de transmissão.

O aleitamento materno é vital para a saúde e desenvolvimento das crianças ao longo de toda a vida e reduz os custos para os sistemas de saúde, famílias e governos. De acordo com a OMS, estima-se que a ação é capaz de reduzir em 13% a mortalidade infantil, além de prevenir infecções respiratórias, hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade. Vale ressaltar também que um levantamento da OPAS (Organização Pan Americana da Saúde) mostra que aleitamento materno nos primeiros anos de vida salvaria mais de 820 mil crianças menores de cinco anos em todo o mundo .

O ato de amamentar também promove diversos efeitos positivos sobre o psicológico da mãe e do bebê. A ação confere segurança emocional para ambos estreitando o laço entre eles. E um vínculo seguro com a mãe, estabelecido desde os primeiros momentos da vida e por toda a primeira infância, é crucial para que no futuro a crianças aprendam a estabelecer relações saudáveis, seguras com outras pessoas.


Como amamentar em caso de Covid?

Segundo a OMS, as mães não devem ser separadas dos bebês a não ser que ela esteja doente demais para cuidar do filho. Isso porque o toque e o contato da mãe com bebê é fundamental para o desenvolvimento dele. A organização recomenda também outras medidas, como:

- amamentar recém-nascidos com suspeita ou confirmação de COVID-19 dentro de uma hora após o nasicmento.

- as mães devem ter a entrada assegurada nas UTIs neonatais caso o bebê precise de cuidados

- caso o estado de saúde da mãe for grave e impedir que ela amamente seu bebê, o recomendado é que ela retire o leite e este seja oferecido com segurança à criança. Se isso não for possível o indicado é prover a alimentação com leite de outra doadora.

- se a mãe tossir, ela deve ser ajudada a limpar o peito com água e sabão antes de amamentar

- a mãe não deve deixar de amamentar seu filho mesmo em caso de não ter máscara


Índices baixos: vale ressaltar que mesmo antes da pandemia, os dados de aleitamento materno já estavam abaixo do esperado. De acordo com um relatório divulgado pela OMS em 2017, nenhum país do mundo atende plenamente aos padrões adequados de aleitamento materno. O documento aponta que apenas 40% das crianças com menos de seis meses de idade são alimentadas exclusivamente com o leite materno, tal como recomendado pela OMS. No Brasil, o índice é de 38,6%. Já segundo um estudo do Programa Primeira Infância para Adultos Saudáveis (Pipas), coordenado pela pesquisadora Sonia Venâncio e divulgado recentemente, mostrou que no Ceará apenas 23% dos bebês de seis meses recebem amamentação exclusiva.


Por que falar sobre o assunto?

- Incentivar o aleitamento exclusivo até os seis meses de idade, principalmente nesse momento de pandemia

- Alertar para os benefícios da amamentação para os bebês e para as mães

- Chamar atenção para a necessidade e importância desse ato na construção de uma sociedade saudável

 



Fontes

- Sonia Venâncio, responsável pela pesquisa PIPAS

- Dr. Moises Chencinschi, médico pediatra e diretor no departamento de aleitamento materno na Sociedade de Pediatria de São Paulo

 



Sobre a Fundação maria Cecilia Souto Vidigal

Desde 2007, a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal atua em uma causa grandiosa: a primeira infância. Nesse universo, elegemos quatro prioridades: fortalecer as lideranças públicas, sociais e privadas; sensibilizar a sociedade; fortalecer as funções dos pais e dos adultos responsáveis pelas crianças e melhorar a qualidade da educação infantil. Apoiamos o desenvolvimento de modelos e pesquisas aplicadas, articulamos por meio de estratégias de advocacy. Construímos, atualizamos, fazemos curadoria e compartilhamos conhecimentos. Promovemos parcerias para ampliar impactos e alavancar resultados. É dessa forma que atuamos, porque nossa razão de existir é desenvolver a criança para desenvolver a sociedade


Especialista ressalta a importância da amamentação para a mãe, para o bebê e a relação com o meio ambiente: "Decisão saudável e ecológica"

 Obstetra do Hospital Icaraí, Drª Flávia do Vale destaca a necessidade de conscientização e quebra e tabus sobre o aleitamento; Semana Mundial da amamentação terá programação de lives nas redes sociais


O aleitamento materno traz muitos benefícios. Segundo o Ministério da Saúde, qualquer criança pode - e deve - se alimentar apenas do leite materno nos seus seis primeiros meses de vida, e não precisa comer ou beber nenhum outro tipo de alimento. Assim, a celebração da Semana Mundial da Amamentação, que vai do dia 01 a 08 de agosto, carrega não só o peso da informação sobre técnicas e cuidados para as mães na hora de amamentar, mas evidencia também a necessidade da conscientização sobre a produção e consumo de alimentos para crianças. Além disso, mostra que é imprescindível a mudança de postura social no entendimento do assunto, que abrange, entre outros pontos, a busca pelos direitos e relação das mulheres com o trabalho.

Neste ano, o tema será "Apoiar a amamentação para um planeta mais saudável". Para a coordenadora da obstetrícia do Hospital Icaraí, de Niterói, Drª Flávia do Vale, é primordial também pensarmos no impacto da alimentação infantil no meio ambiente, com a finalidade de encontrar meios de proteger vidas, promover e apoiar o aleitamento materno, para melhorar a saúde do planeta e de seu povo. Ela ressalta que amamentar “é uma decisão também ecológica, com menos impacto no meio ambiente do que o fácil uso de mamadeiras e fórmulas de leite”.

 

Confira a entrevista com a Drª Flávia:


Quais os benefícios da amamentação para a mulher e o bebê?

Drª Flávia do Vale: “Os lactentes correm um risco maior de morrer devido a diarreia e outras infecções quando são amamentados apenas parcialmente ou não são amamentados em absoluto. A amamentação também melhora o coeficiente intelectual e a preparação para a escola, além de reduzir o risco de câncer de mama nas mães.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda iniciar a amamentação nos primeiros 60 minutos de vida. O aleitamento materno como forma exclusiva de alimentação até os seis meses de idade e, de maneira completar, até os dois anos.”


Até quanto tempo a criança pode ser amamentada?

“Os bebês que são exclusivamente amamentados têm 14 vezes menos probabilidade de morrer do que os que não são amamentados. Atualmente, no entanto, apenas 41% das crianças de 0 a 6 meses são amamentadas exclusivamente e só 32% continuam amamentando até os 24 meses.”


Por que ainda é um tabu a amamentação em público?

“Nos dias de hoje, mesmo com toda exposição e banalização da nudez, ainda é comum ouvirmos relatos de mulheres sofrendo constrangimento por amamentar em público. Em alguns países isso é altamente criticado e repudiado, até mesmo proibido. Por isso é importante promover, apoiar e informar sobre a amamentação, que é um ato natural de alimentar um bebê. Precisamos quebrar tabus e entender, simplesmente, que, quando a mulher coloca os seios para fora da blusa para amamentar, ela não está se exibindo se forma sexual, e que amamentar é um ato biológico do ser humano.”


Como o conhecimento científico deve se sobrepor a essas barreiras de comportamento social?

“Independentemente de onde o bebê nasça, o leite materno é ideal para atender às necessidades nutricionais das crianças e reforçar o desenvolvimento do sistema imunológico. Especialmente nos países em desenvolvimento, onde a falta de água potável coloca os bebês em risco de contrair doenças que debilitam gravemente a saúde, aumentar a amamentação pode impedir mortes maternas e de crianças. Diminui o risco de as mães desenvolverem câncer de mama, câncer de ovário, diabetes tipo 2 e doenças cardíacas.”


Qual a importância de a mulher estar preparada, cuidando de sua saúde física e mental, para poder passar um bom aleitamento ao bebê?

“A rede de apoio a mulher é de suma importância nessa questão. Apesar de se dizer que amamentar é um ato natural e de instinto, é também um momento novo, desafiador e de aprendizado para mãe e para o bebê. Logo, os primeiros dias e semanas são de muito aprendizado e necessita paciência e treino. É importante apoiar as mulheres nessa fase. Elas estão cansadas, inseguras, com privação de sono, algumas com dor do pós operatório, sem contar com as alterações hormonais do pós parto e o corpo que ainda fora de forma. Tudo isso gera estresse. E, ainda por cima, é muito comum os “palpiteiros” que dizem como fazer, “não é desse jeito”, “ninguém da nossa família conseguiu amamentar”, “tadinho, tá morrendo de fome”, e outras tantas frases batidas. Isso só pressiona a mulher e a deixa mais insegura, não contribui para o sucesso da amamentação.”


Qual a importância de uma data como a Semana Mundial da Amamentação?

“Ela tem como objetivo mostrar os enormes benefícios que a amamentação pode trazer para a saúde e o bem-estar dos bebês e para a saúde materna, com foco em boa nutrição, redução da pobreza e segurança alimentar, bem como a proteção e apoio aos direitos das mulheres de amamentar em qualquer lugar e a qualquer momento.

A cada ano ocorre uma proposta nova. No ano passado o tema foi “Empoderar mães e pais e favorecer a amamentação. Hoje e para o futuro!”, com o intuito de incentivar a a promoção de políticas voltadas para a família, a fim de permitir a amamentação e ajudar os pais a cultivar e se relacionar com seus filhos no início da vida, quando mais importa.”


Como o debate do tema pode ajudar a educar as famílias?

“Existe uma necessidade emergente de educar a sociedade como um todo, pois a criança não é de responsabilidade exclusiva da mãe. Atualmente, a mamadeira e a alimentação com fórmula estão em alta. A mulher moderna reclama de falta de tempo, geralmente é sobrecarregada pelos afazeres domésticos e do trabalho, nem sempre tem uma licença maternidade garantida e precisa voltar a trabalhar de forma precoce. Por isso, muitas consideram a facilidade do leite com mamadeira, mas, enquanto isso, esquecem que o bebê e frágil e precisa e carinho e cuidado.”

 

Lives

Até a próxima (dia 07/07), o Hospital Icaraí promove encontros entre médicos para conversas sobre assuntos relacionados ao tema da amamentação. Além da Drª Flávia, participarão especialistas das áreas de pediatria, neonatotologia, enfermagem, nutrição e mastologia. As lives serão sempre às 20h, no perfil @hospitalicarai, no Instagram.



Veja a programação completa:


Segunda - 03/08 

Tema: Mitos e verdades da amamentação

Dra Virgínia Gontijo (Pediatra Neonatal) e Helen Valmont (Gerente de Enfermagem da UTI Neonatal)

Terça - 04/08 

Tema: Os desafios da amamentação no prematuro e após a UTI Neonatal 

Dr. Alan Araújo Vieira (Consultor Técnico da UTI Neonatal da Perinatal no Hospital Icaraí) e Dra. Regina Abreu (Neonatologista)

Quarta - 05/08 

Tema: Como a alimentação da mãe impacta no leite materno?

Ingrid Batista - Nutricionista e Dra. Flávia do Vale (Coordenadora da Obstetrícia)

Quinta - 06/08 

Tema: Amamentação na Prática - os primeiros dias

Maria Patrícia Lima - Enfermeira do Berçário e Dra. Flávia do Vale (Coordenadora da Obstetrícia)

Sexta - 07/08 

Tema: Benefícios da amamentação a longo prazo e complicações da amamentação 

Dra. Raphaela Coelho - Mastologista do INCA e Dra. Flávia do Vale (Coordenadora da Obstetrícia)


Higiene e hidratação das mãos nos tempos de pandemia


A facilidade do contágio por COVID-19 nos leva a tomar maiores cuidados com a higiene pessoal. A Organização Mundial da Saúde (OMS) enfatiza, constantemente, a importância de lavar as mãos de forma frequente e correta. E, nesse caso, o sabão é uns dos nossos maiores aliados. 

Durante o processo de lavagem das mãos, o sabão age quebrando os enlaces que fixam o vírus na pele. As colas hidrofóbicas do produto entram nas envolturas lipídicas de certos microrganismos, abrindo e deixando alguns fragmentos expostos para que se desintegrem com o tempo. Outros ficam presos em pequenas bolhas de sabão, que são eliminados com água no momento do enxágue. 

O vírus não é um organismo vivo, e sim uma molécula de proteína (ARN) coberta por uma capa protetora de lipídios que, ao ser absorvido pelas células das mucosas ocular, nasal ou bucal, muda seu código genético se convertendo em células agressoras que se multiplicam e desintegram sozinhas dependendo da temperatura, umidade e tipo de material onde se acomoda. 

Um dos componentes do sabão responsáveis por eliminar o vírus da pele são os tensoativos. A BASF é uma das principais fornecedoras desse ingrediente, sendo o Texapon® N 70 o mais usado pela indústria.

Caso esteja na rua por alguma necessidade, e não tenha como lavar as mãos, opte pelo uso do álcool em gel. No entanto, é importante ficar atento às informações no rótulo do produto. Para que seja eficiente no combate ao vírus, o desinfetante deve conter, no mínimo, entre 60% e 70% de álcool.

 

Por outro lado, o uso frequente de sabão, álcool e outros produtos para higienizar as mãos tem causado ressecamento excessivo da pele, levando ao desconforto, coceiras e até rachaduras. Isso faz com que muitas pessoas buscassem por hidratantes para reverter o ressecamento que a higienização frequente causa às mãos. 

Nesse cenário, os cremes para as mãos têm ganhado um papel ainda maior na rotina das pessoas, que direcionadas por uma das maiores tendências do mercado cosmético, exigem cada vez mais que os produtos sejam naturais, seguros e eficazes. 

O ideal é usar o hidratante para as mãos duas vezes ao dia ou sempre que for possível. Uma boa dica é passar à noite, antes de dormir, formando uma película mais grossa. O creme para as mãos deve conter ingredientes que mantenham a hidratação da pele e a protejam da perda de água excessiva, como por exemplo uréia, trealose, manteigas e óleos vegetais.

 



Vinicius Bim - especialista em inovação para o negócio de Personal Care da BASF América do Sul


Odontopediatra explica quando levar os bebês à primeira consulta

A indicação é importante para acompanhar o nascimento e o desenvolvimento dos dentes, além da saúde bucal como um todo. 

É muito comum os pais se perguntarem quando devem levar seu filho á primeira consulta com profissional de Odontologia. 

A resposta é bastante clara e esse acompanhamento dos bebês deve ser feito pela odontopediatra logo que os dentes começam a nascer. 

É perceptível perceber quando o dentinho aponta na gengiva, na maioria das vezes acompanhado de irritação, impaciência e podendo ter até febre baixa associada.  

A odontopediatra Ianara Pinho explica que as mamães podem esclarecer dúvidas sobre os primeiros cuidados, logo na gestação. Nesse período é possível conversar sobre a introdução alimentar e amamentação. 

“A avaliação do freio da língua, ou mais conhecido como ‘teste da linguinha’ é feita pelo fonoaudiólogo nas primeiras horas de vida, ainda na maternidade. 

Caso tenha alguma alteração, o especialista irá informar e encaminhar para uma reavaliação com o Odontopediatra”, destaca.

Nessas primeiras consultas à odontopediatra é orientado sobre a escovação, a alimentação, mastigação, além de outros detalhes, como os cuidados com o uso da chupeta. 

“O uso da chupeta é um assunto que gera muita repercussão. O uso dela pode causar danos ao posicionamento dos dentes, da língua, atrapalhar na mastigação, na fala e gerar uma série de prejuízos á criança”, lembra. 

Nosso objetivo é proporcionar a prevenção de problemas bucais, em especial a doença cárie, proporcionando um sorriso saudável e estabelecer uma relação de confiança entre o Odontopediatra, a criança e sua família!

 

 


Ianara Pinho - Cirurgiã Dentista formada pela Universidade de Brasília – UnB. Pós-Graduação Latu Sensu em Odontopediatria pela Associação Brasileira de Odontologia - ABO-DF.

 

Ianara Pinho Odontologia

www.ianarapinho.odo.br


Com resultados mais rápidos que de outros exames confiáveis, tomografia computadorizada alerta sobre a possibilidade de agravamento da Covid-19

Em tempos de pandemia de Covid-19 e distanciamento social, a NESS Health, registrou um incremento de cerca de 300% em suas vendas no segundo trimestre de 2020 em relação ao primeiro trimestre deste ano. A empresa de base tecnológica de soluções e serviços inovadores para o setor de medicina diagnóstica tem um portfólio que vai de encontro às principais carências do segmento no momento: incremento de produtividade, aumento de qualidade e segurança do paciente com base em dados, processos e tecnologia.

Com tecnologia robótica, o nCommand da NESS Health é uma solução de tele operação baseada em software, hardware e processos para o comando remoto de tomografia computadorizada e ressonância magnética que conquistou organizações renomadas e de referência no País, justamente para apoiá-las com o diagnóstico de Covid-19 a distância.

“No atual momento de pandemia, o nCommand tornou-se uma poderosa ferramenta, sendo aplicada como um verdadeiro equipamento de proteção coletiva e contingência operacional. Isto porque contribui para a redução dos riscos de contaminação dentro das instituições de saúde, ao permitir que uma parte da equipe de técnicos que circula fisicamente esteja à distância para obter as imagens dos exames, enquanto apenas aqueles que assistem diretamente os pacientes permanecem fisicamente nas unidades”, afirma José Leovigildo Coelho, CEO da NESS Health.

O CEO ainda explica que a inovação e o alto padrão de qualidade está na essência do produto, uma vez que a operação a distância facilita a atuação de profissionais mais treinados e padroniza protocolos. Segundo ele, a solução é estável e já está operando em mais de 200 equipamentos no País entre Tomografias e Ressonâncias, destacando que ainda há um vasto mercado para ser explorado.

De acordo com a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), o Brasil possui em 2018 mais de 7 mil aparelhos de Tomografia Computadorizada Complementar e Ressonância Magnética distribuídos de norte a sul do País, somando o parque tecnológico do Sistema Único de Saúde (SUS) ao da Saúde Suplementar. Mas a NESS Health já vislumbra transcender as fronteiras nacionais. “Já instalamos e iniciamos o desenvolvimento desta tecnologia em um projeto piloto em Portugal e estamos planejando a entrada na Argentina, neste momento”, revela José Leovigildo Coelho, que é graduado em Ciências da Computação em Pernambuco e possui especialização na Harvard Business School.


Seis em cada 10 PMEs foram afetas pela pandemia no Brasil

Estudo do IBGE mostra números e especialista em diferenciação aponta saídas


Segundo pesquisa divulgada pelo IBGE, (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), das 2,8 milhões de empresas em funcionamento no país na segunda quinzena de junho, 62,4% (seis em cada dez) disseram ter sido afetadas negativamente pela crise do novo coronavírus. O impacto é maior entre empresas de pequeno porte (com até 49 funcionários), o maior contingente da amostra. Nesse grupo, 62,7% dos negócios perceberam efeitos negativos.

Entre os efeitos negativos da pandemia, metade das empresas em atividade (50,7%) relatou queda nas vendas ou redução nos serviços prestados na segunda quinzena de junho. A queda nas vendas foi sentida por 51% das empresas de pequeno porte. Serviços e comércio foram os mais afetados, a pandemia afetou 65,5% de um total de 1,2 milhão de empresas do setor de serviços, especialmente aqueles prestados às famílias. No comércio, 64,1% entre 1,1 milhão de empresas foram afetadas, com maior percepção de reflexos negativos no segmento de veículos, peças e motocicletas (74,9%).

“O mundo está vivendo o que eu chamo de Coronacrise, uma crise de saúde que está causando sérios impactos econômicos, com reflexos diretos nas atividades das empresas. Os empreendedores precisam se reinventar, criar novos modelos de negócio, pois, novos negócios vão surgir para atender novas demandas de mercado e de consumo. A diferenciação será uma arma eficaz nesse processo de mudança do empresário, do comércio e do consumo”, Pedro Superti, especialista em diferenciação de negócio.

Para uma pequena empresa, ficou claro que agora não basta mais contar com os clientes habituais. Por isso, Pedro sinaliza alguns caminhos, como o de ações on-line. “Uma presença on-line forte, com pessoas que acompanham você nas redes sociais e indicam você para conhecidos passou de ser opcional para item obrigatório. Não é momento de ficar em silêncio”, conclui.

E ele ressalta: “ser visto e lembrado durante o isolamento é a grande chance de ter vendas novamente. Principalmente se a perspectiva de termos duas ou três ondas de isolamento prevista por especialistas se concretizar”. 


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