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sábado, 30 de novembro de 2019

A dor da solidão


Comemorações de final de ano podem ser gatilhos para depressão profunda


Reuniões de família, encontro com amigos, festas de confraternização. Todos esses eventos fazem parte de um ritual anual. São as festividades para encerrar o ano e iniciar um próximo mais feliz e próspero. Para muitos, essa vibração de alegria é contagiante e animadora, traz felicidade e bem-estar. Para outros, a proximidade das festas é sinônimo de angústia, depressão e medo. Medo da solidão!

“Sofrer ao sentir-se só é uma questão muito atual. Existem pessoas que precisam estar ocupadas e distraídas o tempo todo. O simples fato de se perceberem sozinhas é angustiante. E isso se agrava com a proximidade do final do ano. Esse é um caso específico. Porém, existem diferentes tipos de solidão. A solidão de quem está longe da família; a solidão de quem não tem família nem amigos; a solidão de quem não pode mostrar fragilidade, que leva à insegurança, medo, entre outros. Assim, como cada indivíduo tem características próprias, o mesmo ocorre com essa sensação. Não podemos nos esquecer que cada um tem a sua própria e particular visão de mundo ideal”, explica o psiquiatra especializado em medicina psicossomática e hipnose dinâmica, Leonard Verea.

O médico afirma ainda que a solidão tem suas particularidades e que não é raro sentir-se só em meio à multidão. “Solidão é algo que diz respeito a nós mesmos, a forma de como encaramos a vida e de como criamos a relação de complementaridade com a vida versus a relação de competitividade. Podemos nos sentir tremendamente sozinhos no meio da multidão, se não nos identificamos com ela; assim como podemos nos sentir muito bem sozinhos, se precisamos daquele momento de reflexão para entrar em equilíbrio conosco e com a vida. É preciso compreender que a solidão é natural e perfeitamente saudável. O ser humano precisa de momentos solitários para fazer uma autorreflexão sobre seus atos, descansar e até mesmo dar valor aos seus relacionamentos. Neste caso, a solidão é muito saudável e bem-vinda”, diz Verea.

Lidar com essa sensação, muitas vezes devastadora, em uma noite de Natal ou na virada do ano, é que se torna um grande desafio. O psiquiatra garante que o tratamento psicológico acompanhado da hipnose clínica são grandes aliados nesse momento. “Quando não conseguimos enfrentar e vencer este sentimento, sentimo-nos cada vez mais frágeis e expostos às intempéries da vida; portanto, menos imunes, fortes, resistentes às doenças. Começamos a alimentar uma baixa autoestima, gostando e nos aceitando cada vez menos, nos tornando cada vez mais impotentes, chegando à depressão física e emocional. A cura pode estar no aconselhamento profissional especializado. A medicina dispõe de inúmeros recursos sendo que o compromisso do médico é amenizar a dor. A medicina psicossomática e a hipnose estão aí para ajudar fortemente na questão”, finaliza Verea.


Conheça os atributos indispensáveis para a convivência em qualquer esfera social


“Muita gente considera a generosidade, delicadeza e boas maneiras parecem conceitos ultrapassados. Acho que é por isso que as pessoas estão demonstrando cada vez mais intransigência e dificuldades nos relacionamentos interpessoais. A maioria acha que a sua opinião deve prevalecer a qualquer preço, esquecendo-se do quanto é importante cultivar a gentileza no trato social”, diz Anna Bey, instrutora do curso da Escola da Elite, um treinamento para as “aspirantes” a um lugar nas altas esferas sociais.

Para aqueles que pretendem se diferenciar em qualquer ambiente, Anna recomenda a prática da generosidade e empatia com conselhos simples e indispensáveis:
  1. Pense antes de falar: não uma, mas três vezes. Se as suas palavras puderem ser mal interpretadas, certamente serão. Portanto, reflita sobre o peso que as palavras terão para o seu interlocutor. Releia mensagens antes de enviar, evite controvérsias e termos ofensivos. É melhor errar por precaução do que magoar alguém;
  2. Não julgue: procure se colocar no lugar do outro. Compreenda que as pessoas têm diferentes origens, perspectivas e experiências. Interaja de forma educada e não se ache superior a ninguém;
  3. Ninguém é perfeito: nem você! Não seja exigente. Perfeição não existe, portanto, aceite os erros dos outros (e os seus);
  4. Perdoe: não cultive ressentimentos, eles são atraso de vida. Se, em algum momento, você se sentiu ofendida por alguém, converse de forma assertiva, sem agressividade. Releve e siga em frente;
  5. Nada de comentários negativos: guarde para si mesma. Não seja cruel achando que está sendo sincera. O seu comentário irá machucar alguém? Fique calada;
  6. Foi magoada? Será que é necessário revidar no mesmo nível? Você precisa ser desagradável também? Na maioria das vezes, o melhor é ignorar ou ser gentil.
Anna citou uma série de atitudes que podemos tomar como mantras no nosso cotidiano, tornando a vida e os relacionamentos mais leves. Não é tão difícil e nem exige muito praticar a gentileza. Pense no outro e não queira impor as suas vontades o tempo todo.





EscoladaElite.com


Mitos e verdades sobre a Despedida de Solteiro(a)!


O que de fato acontece em uma Despedida de Solteiro(a)?!


O que acontece em uma Despedida de Solteiro(a)? Hoje esse ritual se tornou indispensável e se tornou o momento pré-casamento mais esperado por todos os noivos(as) de plantão. Mas, o que rola nessa comemoração? O Eduardo Vespa, empresário e fundador/idealizador da Agência Hangover, startup pioneira e especializada em realizar Despedidas de Solteiro(a) no Brasil e no mundo todo, listou os mitos e verdade desse momento único e tão especial para todos os envolvidos!
MITOS:
  • “Traição”
Sabe os filmes americanos ou as propagandas sobre as Despedidas de Solteiro com mulheres, homens e a tal falada “licença poética para se despedir da vida de solteiro(a)”?! Isso não existe! É tudo imaginação. Claro que para quem quer essa pulada de cerca antes do grande dia pode acontecer, mas não faz parte do verdadeiro sentido e o real propósito da Despedida de Solteiro(a)! O foco aqui é diversão com os melhores amigos(as) e uma das melhores experiências da sua vida!
  • “O noivo(a) paga tudo”
Isso pode acontecer sim, mas não é o mais comum. Com tantos gastos do casamento, moradia, lua de mel, o mais comum é o noivo(a) dividir todos os gastos da sua Despedida de Solteiro(a) com todos os convidados. E nada mais justo né, afinal a diversão é para todos!
  • “Os padrinhos e madrinhas tem que organizar”
Já foi se a época em que os padrinhos e madrinhas tinham essa missão! Hoje ninguém tem tempo pra nada e organizar um evento dessa importância requer planejamento e perfeição até mesmo nos mínimos detalhes. O lema da Hangover é: Quem organiza não se diverte! Não precisamos falar mais nada né?! Deixa essa preocupação com a gente!
  • “Despedida de homem tem que ter garoto de programa”
Isso só acontece se o grupo quiser, mas normalmente isso não é comum. A Despedida de Solteiro dos homens, é o momento de reunir os melhores amigos aqueles caras que viveram com você desde a adolescência e os outros amigos que aparecerem ao longo do caminho. É saber valorizar a amizade de vocês e a parceria de todos esses anos.
  • “A Despedida de Solteiro(a) tem que acontecer antes do casamento”
Não precisa e nós também não recomendamos! Independente do estilo da sua Despedida, a diversão a bebedeira e a comemoração em si, será muito intensa! Cada segundo aqui valerá a pena! No dia seguinte todo os envolvidos nesse momento épico, só querem descansar!



VERDADES:
  • “A Despedida pode ser uma viagem!”
Pode ser um final de semana inteiro de Despedida ou quem sabe um feriadão prolongado! Já pensou?! 80% das Despedidas que a startup realiza são viagens! Destinos nacionais e internacionais para os mais variados e diferentes lugares! Vale tudo!
  • “Casal fazendo sua Despedida juntos!”
Nós já realizamos algumas Despedidas na qual o casal comemorou esse momento juntos e fique sabendo que deu tudo certo! Os amigos(as) eram os mesmos, eles haviam entrado em um consenso de que queriam comemorar o fim da solteirice e o início de uma nova fase juntos, então feito! E as opções para essa comemoração pode sim agradar os dois.e o intudo certo! Os amigos(as) ado em um consenso de que queriam comemorar o fim da solteirice e o intudo certo! Os amigos(as)
  • “Pode ter mais de uma festa!”
Às vezes não é possível reunir todos os melhores amigos em uma determinada data, então mais de uma Despedida de Solteiro(a), mas em momentos diferentes. Ou até mesmo com grupos de amigos(as) que sejam de outras épocas e fases da vida do noivo(a).
  • “Personalizar todos os detalhes faz a diferença!”
A sua Despedida de Solteiro(a) será lembrada para sempre e nada, mas absolutamente nada pode dar errado. E por isso aqui, cada detalhe conta. Acessórios e decoração personalizados com o tema da Despedida, ou com o perfil do noivo(a) ou quem sabe uma personalização com a cara de cada um dos convidados faz toda a diferença!
  • “Experiência para a vida toda!”
As Despedidas de Solteiro(a) se tornaram um ritual indispensável não só pelo seu significado em si, mas por proporcionar momentos únicos, intensos, verdadeiros e muito felizes! É o momento pré-casamento mais esperado na qual os noivos(as) conseguem de fato se desligarem das preocupações do casamento e curtirem e aproveitarem com as pessoas que realmente foram e serão sempre importantes! Nós garantimos que será uma das melhores experiências da sua vida!




Especialista aconselha a como se comportar durante as comemorações de final de ano que ocorrem nas empresas


Alexandre Slivnik explica quais são as atitudes que devem ser evitadas durante as confraternizações


Com o final de ano se aproximando, as celebrações nas empresas também chegam. Nessas festas é muito importante estar atento, seja como colaborador ou como gestor, e claro, manter um bom comportamento durante esses momentos.

Com isso em mente, o especialista em gestão de pessoas e diretor da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), Alexandre Slivnik, oferece algumas dicas de maneiras para essas festas sem esquecer que o momento é de comemorações. “Esse é o momento de as pessoas serem de fato quem elas são e mostrar isso. Tem que se divertir e brincar também. Embora muitos líderes fiquem receosos com isso, é importante lembrar que essa é uma oportunidade de conhecer melhor a equipe”, conta.

A maioria das empresas tem o costume de permitir o consumo de bebidas alcoólicas e, segundo Slivnik, realmente não há motivos para vetar, ainda mais por ser uma época em que se celebram os resultados e as conquistas do ano. No entanto, é muito importante manter os bons modos para que a presença não se torne inconveniente.

O especialista reforça que é preciso ter bom senso em todas as situações. “Qualquer tipo de atitude que foge dessa norma, não necessariamente deve ser repreendida, mas se a conduta vai contra os valores da empresa, é essencial dar o feedback para esse colaborador. Se a situação se repetir além de duas vezes, pode ser que desligar esse colaborador seja uma opção, afinal, um desalinhamento de valores é péssimo para o resultados das empresas”, explica o Alexandre.

O colaborador pode sim se soltar, mas apenas até o momento em que ele acredita que pode se controlar. E aí está o desafio: muitos acham que estão sob controle e, no entanto, perante os outros não estão. “É claro que os superiores estão sempre de olho nos funcionários e esse é um momento de análise, então os excessos podem ser prejudiciais. Embora seja um ambiente profissional, os trabalhadores devem se permitir e agir como são normalmente, se divertir, brincar, mas sem perder o senso comum”, aponta.

Esse é o momento onde o colaborador extravasa, então o momento de alegria é importante, ele pode comemorar, celebrar o ano que passou, desde que as atitudes não interfiram na vida de outras pessoas. “A partir do momento em que isso acontece, a festa acaba”, finaliza.





Alexandre Slivnik - reconhecido oficialmente pelo governo norte americano como um profissional com habilidades extraordinárias (EB1). É autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude. É diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence, sediado em Orlando / FL (EUA). É Vice-Presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD). É membro da Society for Human Resource Management (SHRM) e da Association for Talent Development (ATD). Palestrante e profissional com 19 anos de experiência na área de RH e Treinamento. É atualmente um dos maiores especialistas em excelência em serviços no Brasil. Palestrante Internacional com experiência nos EUA, ÁFRICA e JAPÃO, tendo feito especialização na Universidade de HARVARD (Graduate School of Education - Boston/ EUA). www.slivnik.com.br


Como aumentar sua alegria no fim do ano


Você sabia que, no Japão, é uma tradição nessa época do ano arrumar toda a casa em preparação para o Ano Novo? A galera realmente se empolga e se joga com tudo nessa mega arrumação anual.
E tem tudo a ver mesmo! Se a gente quer que coisas novas aconteçam em 2019, nada mais lógico do que se livrar do que já não faz mais sentido dentro de casa no final de 2018, abrindo espaço pro novo.
E o que tudo isso tem a ver com aumentar a sua alegria no fim do ano?
A Marie Kondo, japonesa famosona autora do livro "A Mágica da Arrumação" (se você não leu, é leitura obrigatória pra essa época do ano!), sugere uma pergunta super poderosa a cada item que você pegar pra arrumar:

Isso me traz alegria?
Se sim, ótimo: este item fica e deverá ser arrumado no seu devido lugar. Mas, se algo na sua casa já não traz mais felicidade, esse algo deve ir embora (quem sabe, levar felicidade pra outra pessoa que esteja precisando dele!).
Mesmo que esta coisa tenha trazido muita felicidade um dia, no passado.
Quando você olhar em volta e tudo na sua casa te trouxer alegria, a sua alegria aumenta automaticamente!
E quando a sua alegria aumenta, você passa a emanar ondas magnéticas de alegria para o universo, que vai te mandar mais coisas, pessoas e situações que geram alegria. Você está então usando a Lei da Atração a seu favor.
Parece simples, e é mesmo!
Com amor,


Paula Abreu

Época de festas requer atenção com acidentes



Todo acidente tem uma causa e quase sempre pode ser evitado. Uma condição insegura ou um ato inseguro é fator determinante, isolado ou em conjunto, para a ocorrência. Por detrás de ambos estão as falhas humanas, que podem ser causadoras de pequenos acidentes ou grandes emergências em casa, no trabalho, no trânsito ou no lazer.



Entre as causas psicológicas presentes nas ocorrências estão falta de atenção e de treinamento, e pressa. Manter a atenção redobrada é fundamental, sobretudo, nos períodos de festas, que provocam relaxamento natural em função de férias, viagens e confraternizações. Tais expectativas geram uma baixa no nível de atenção, que é determinante para falhas. 

Hoje as pessoas vivem mais apressadas, conectadas e pressionadas por compromissos, numa rotina que pode comprometer o estado de saúde. Com pressa, a qualidade do que se realiza pode ficar muito comprometida, porque a pressa pode levar à desatenção e ao descuido pelos detalhes, que merecem um olhar apurado e cuidadoso.

Com as festas de fim de ano, que coincidem com as férias escolares, muitos aproveitam o período para viajar, o que aumenta o tráfego de veículos nas rodovias e, consequentemente, os riscos de acidentes, provocados, principalmente, por falta de atenção, velocidade incompatível, ingestão de bebidas alcoólicas, desobediência à sinalização, ultrapassagem perigosa e sono.

Portanto, para pegar a estrada, leve o veículo antes para revisão, verifique o funcionamento dos equipamentos obrigatórios e planeje a viagem para não dirigir com pressa, cansado ou com sono. Além disso, fique atento ao transporte seguro das crianças, conforme a faixa etária, e respeite a sinalização.

Outro grande fator de risco são os acidentes domésticos, cujas causas são afogamentos, quedas, queimaduras no fogão ou por fogos de artificio e intoxicações, entre outras.

Para evitar afogamentos, é importante conhecer bem o local do nado, não se afastar das margens e ter as crianças sempre acompanhadas de um adulto. Para não haver vítimas de queimaduras, deve-se evitar cabo de panela voltado para fora do fogão, brincadeira com álcool e fogo e uso de fogos de artifício. Caso for utilizar fogos, que seja sempre por um adulto, com instalação em local fixo e longe das demais pessoas.

As intoxicações podem ser evitadas caso os produtos de limpeza e os remédios sejam mantidos afastados das crianças, em locais de difícil acesso. Em caso de intoxicação, a orientação é buscar o auxílio médico o mais rápido possível e levar a embalagem do produto para a identificação do produto ingerido, o que é essencial para o atendimento.

Ao comprar brinquedos, é importante considerar a idade e o nível de habilidade da criança, assim como seguir as recomendações do fabricante e dar preferência aos produtos com o selo do Inmetro. Não compre brinquedos que possam oferecer risco de engasgamento (peças pequenas para bebês e crianças menores), estrangulamento (correntes, tiras e cordas) e corte (pontas e bordas afiadas).   

Com as tecnologias presentes no dia a dia, que mantêm todos sempre conectados, o celular se tornou uma extensão do corpo e da mente, o que gerou aumento significativo de acidentes, causados pela desatenção por conta de seu uso. Quedas, atropelamentos, acidentes automobilísticos e choques elétricos são alguns exemplos. Portanto, muito cuidado e atenção ao usá-lo. Nunca o faça quando estiver dirigindo ou caminhando. Caso seja necessário atendê-lo, pare antes em local seguro.

Já se aproxima a temporada de festas, um período que é muito desejado por todos, mas que também requer muito cuidado por parte de pais e profissionais. Neste sentido, o Plano de Auxílio Mútuo Capuava (PAM Capuava) contará com vários profissionais em plantão, atentos para auxiliar em caso de emergência e manter a comunidade em segurança.

O PAM Capuava é um compromisso formal entre empresas do Polo Petroquímico do ABC, o Corpo de Bombeiros, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e a Defesa Civil para prover equipamentos, materiais e recursos humanos, de modo a conjugar os esforços para maior eficiência no atendimento e no controle de uma emergência que ocorra no raio de ação, em qualquer uma das participantes, de maneira integrada.

Fica um alerta a todos: é preciso adotar medidas para prevenção de acidentes, manter alto nível de atenção e se preocupar com detalhes que podem ser fatais. Lembre-se que neste período o mais importante é estar junto com os familiares para celebrar um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo, então coloque a segurança sempre em primeiro lugar porque sempre terá alguém esperando por você.




Valdemar Conti - vice-coordenador do Plano de Auxílio Mútuo Capuava (PAM Capuava), que integra o Comitê de Fomento Industrial do Polo do Grande ABC (COFIP ABC)

POR QUE OS CASOS DE DEPRESSÃO E ANSIEDADE AUMENTAM NO FIM DO ANO?



Frustrações por metas não alcançadas, sentimentos de perdas e principalmente o luto, são alguns dos motivos para entristecer as pessoas neste período.


A proximidade das festas de fim de ano, para a maioria das pessoas é sinônimo de alegria e de diversão, para outros, de tristeza e frustração. Mas por que as sensações costumam variar tanto de pessoa para a pessoa? Por que uma época do ano, em específico, costuma mexer tanto com os sentimentos? Segundo o psicólogo cognitivo comportamental Emerson Viana, existem inúmeros fatores para isso e o principal é que as pessoas costumam ficar mais sensíveis e pensativas nesta época, principalmente porque tudo o que estiver relacionado a situações vividas em anos anteriores, costumam voltar com força neste momento e nem sempre essas lembranças são positivas. Muitas vezes essas lembranças são acompanhadas de frustrações pela perda de um amor, ou pela sensação que mais um ano está se acabando e não foi possível reatar laços perdidos no passado.

O psicólogo explica ainda que isso é normal, pois tendemos a fazer uma retrospectiva sobre os meses que passaram, o que inclui tanto as conquistas, quanto as frustrações. Além disso, as famílias costumam se reunir mais neste período e isso pode ser bastante doloroso para aqueles que perderam entes queridos ou que possuem problemas familiares. “E esse misto de sentimento pode desencadear reações adversas em cada pessoa. Alguns lidarão com isso de maneira mais leve, enquanto outros sofrerão antes mesmo que essa época chegue” - garante.

Para lidar com todos esses sentimentos que circundam o fim de ano é necessário tomar algumas atitudes que incluem a presença de um profissional especializado. O indivíduo precisa avaliar o que deu certo e o que não deu de maneira imparcial, buscando entender o porquê de cada uma destas resoluções e pontuar o que ele pode fazer para ajustar a rota para o ano seguinte. “Mas este exercício é para o autoconhecimento e não para que a pessoa se frustre ainda mais, por isso é importante ser realizada com ajuda de um profissional – reforça”.

Além disso, outra dica importante para evitar a frustração é estipular metas que são possíveis de serem realizadas. Se junto com a meta, não for criado um plano para conquistá-la, é quase impossível dela se realizar. “Muitas pessoas chegam ao meu consultório frustradas com elas mesmas, por não terem alcançado os planos que traçaram no último dia do ano, mas quando começamos a terapia, fica evidente que isso não seria possível. Uma pessoa extremamente sedentária, jamais conseguirá se tornar uma atleta se não houver preparo e acompanhamento médico, por exemplo. Assim como realizar aquela tão sonhada viagem; se a pessoa não estiver disposta a economizar e abrir mão de algumas coisas. Assim, é importante buscar ajuda para alcançar suas metas.” – evidencia Emerson Viana.

O psicólogo finaliza dizendo que muitos destes objetivos só são possíveis com dedicação e cuidado emocional. É importante conhecer a motivação para cada um destes sonhos; buscar entender o que eles significam e para isso a terapia é uma grande aliada na hora de lidar com emoções que são difíceis de serem compreendidas. O autoconhecimento ainda é o principal fator para um ano leve e feliz!





Emerson Viana - (CRP 06/148754) é psicólogo cognitivo comportamental formado pela Universidade Metodista de São Paulo. Neste período, estagiou em importantes centros de atendimento psíquico ampliando o seu conhecimento e adquirindo experiência no desenvolvimento pessoal de adolescentes e terceira idade. Atualmente, além de fundador e diretor clínico da Clínica Viva Psicologia também atua no atendimento de temas relevantes, como crises entre casais homo e heterossexuais, convivência e sucesso com trabalhos em grupo, problemas na adolescência como transformação hormonal e da própria mente, escolha vocacional e organização empresarial. Saiba mais em: www.clinicavivapsicologia.com.br

Quando a selfie é mais do que uma simples foto

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Evolução da tecnologia permite que, por meio do reconhecimento biométrico do rosto, o autorretrato seja entendido como assinatura digital; mecanismo propicia agilidade, segurança e conforto



Estima-se que 94% das instituições financeiras globais sofreram com alguma fraude virtual, como a tentativa de forjar identidade, conforme estudo da Forrester Consulting do segundo semestre de 2018. Nos Estados Unidos, foram registrados quase 3 milhões de atos relacionados à fraude, à forja de identidade e outras reclamações semelhantes, de acordo com o levantamento “Consumer Sentinel Network”, produzido pela Federal Trade Comission no ano passado. O estudo indica que os consumidores perderam US$ 1.48 bilhão no período, aumento de US$ 406 milhões frente a 2017.

Assim como leitura biométrica das digitais e palma da mão podem ser usadas para identificar um usuário nos caixas eletrônicos das instituições financeiras, já existem soluções no mercado que usam a selfie como reconhecimento facial para validar a assinatura digital de contratos, identificar usuários para confirmar transações, entre outras possibilidades. “Embora o meio digital traga a facilidade de não precisar ir a uma agência para assinar um contrato, definir um processo eficaz o cadastro dos clientes e agregar o uso de tecnologia para reconhecimento facial com prova de vida mitiga os riscos e diminui a chance de fraudes, especialmente para os bancos digitais”, explica o gerente de Engenharia de Produtos da Tecnobank, Isaac Ferreira.

No mundo físico, um estelionatário pode usar um documento oficial com dados falsos para abrir e movimentar uma conta corrente, contratar um empréstimo e até mesmo solicitar um cartão de crédito. Com o mecanismo de validação da imagem, a Tecnobank é capaz de indicar a existência de riscos em uma tentativa de forjar documentos e garantir a confiabilidade das operações realizadas.

“Nós não usamos a foto para validar os contratos. Utilizamos um algoritmo biométrico extraído da foto capturada no onboarding (processo de cadastro, formalização e aprovação digital do cliente) para comparar com uma nova selfie capturada no momento da assinatura de algum documento ou realização de transação”, explica Ferreira. O processo leva menos de 10 segundos, ao todo.


Futuro

Estimativa do Boston Consulting Group aponta que 15 milhões de brasileiros já têm contas em bancos digitais (que não têm agências físicas). De acordo com Ferreira, essas empresas são potenciais clientes para o serviço que envolve reconhecimento facial e assinatura digital.

“A legislação permite hoje a assinatura digital utilizando o meio eletrônico. No entanto, a biometria pode se entender como um meio para identificação e, na sequência, a validação da assinatura digital. Nós seguimos todos os cuidados para atender a essas leis”, ressalta Ferreira. Ao menos duas regras precisam ser seguidas: a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), de 2018 – com vigência a partir de agosto de 2020, e a Medida Provisória 2.200-2, de 2001, que reconhece a legalidade das assinaturas digitais.

Além de evitar fraudes e dar mais confiabilidade aos processos digitais, o reconhecimento facial “via selfie" em qualquer canal digital também pode ser usado em conjunto com o blockchain. Essa tecnologia trata-se de uma espécie de banco de dados compartilhado e distribuído para registrar transações entre as partes, sem que necessariamente haja uma autoridade central para garantir que sejam verificadas e seguras. “O reconhecimento facial poderia atuar no lugar da assinatura física ou da biometria nos ATMs, como uma garantia de que se trata do usuário contratante do respectivo serviço”, completa. Mais informações no site www.tecnobank.com.br


AVC – a bomba relógio dentro do cérebro pode ser desarmada por exames preventivos laborais


O médico do trabalho, por meio de exames preventivos, pode mudar a incidência da doença, segunda maior causa de óbito no País


         O AVC (Acidente Vascular Cerebral) faz mais vítimas do que se imagina. Mais de 17 milhões de pessoas sofrem, por ano, com o entupimento ou o rompimento de um vaso que leva sangue aos neurônios. Em doze meses 400 mil brasileiros encaram o problema e desses 100 mil perdem a vida, o que faz do AVC a segunda grande causa de óbito no país, atrás apenas do infarto.

         O que faz dessa doença um grande fator de preocupação é que ela afeta cada vez mais as pessoas jovens, em plena atividade laboral. A quantidade de pessoas com menos de 45 anos que tiveram essa pane na cabeça aumentou 62% entre 2005 e 2015.

         Esses dados colocam no “colo” das empresas uma grande responsabilidade, já que por meio dos exames solicitados pelo médico do trabalho é possível sim, prevenir e conscientizar o trabalhador, sobre os riscos a que estão expostos e como podem mudar os hábitos para que não façam parte dessa triste estatística.

         Como diz a máxima já entoada pelos nossos avós, prevenir é melhor que remediar. E bem mais barato. Por isso o papel fundamental das empresas, evitando que esse trabalhador precise de um atendimento emergencial. É bom lembrar que cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, infelizmente, ainda não implementaram completamente o protocolo contra o AVC, por conta do tamanho e da complexidade de operar um sistema tão veloz em metrópoles gigantescas e cheias de desigualdades.

         Para Ricardo Pacheco, médico, gestor em saúde e diretor da MGP Saúde (que operacionaliza o plano suplementar de baixo custo e alta eficiência), a detecção e prevenção no ambiente de trabalho não só traz economia para as corporações, mas principalmente salva vidas. “Dificilmente o trabalhador que tem um acompanhamento focado na prevenção vai precisar de um serviço de emergência, que por vários motivos, pode não chegar a tempo. O AVC precisa de atendimento imediato para minimizar as sequelas. Essa pressa se justifica pelo fato de que, a cada minuto sem fluxo sanguíneo em alguma região da cabeça, cerca de 2 milhões de neurônios morrem. Em uma hora, são 114 milhões de células nervosas que desligam para sempre. Com elas, inúmeras funções cerebrais são perdidas e restam sequelas para o resto da vida. Tempo é cérebro”.

         No hospital o atendimento também precisa ser a jato. A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza que todo o processo, do momento em que o paciente chegou na instituição até a entrada numa sala de cirurgia (se necessário), não ultrapasse os 80 minutos. “É claro que um serviço complexo como esse exige o esforço de muita gente boa e capacitada. A partir dessa premissa, o Brasil se inspirou em iniciativas bem-sucedidas nos Estados Unidos e na Europa para criar unidades especializadas em AVC por aqui. No momento, 56 hospitais estão treinados e credenciados. A meta é ter, pelo menos, 200 deles nos próximos anos”, comemora o gestor em saúde e presidente da ABRESST (Associação Brasileira de Empresa de Saúde e Segurança no Trabalho)


O que é AVC, sintomas e como identificar no início

         O AVC acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. É uma doença que acomete mais os homens e é uma das principais causas de morte, incapacitação e internações em todo o mundo. Quanto mais rápido for o diagnóstico e o tratamento, maiores serão as chances de recuperação completa. Desta forma, torna-se primordial ficar atento aos sinais e sintomas e procurar atendimento médico imediato.

         Existem dois tipos de AVC, que ocorrem por motivos diferentes, o hemorrágico (ocorre quando há rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia que pode acontecer dentro do tecido cerebral ou na superfície entre o cérebro e a meninge. É responsável por 15% de todos os casos de AVC, mas pode causar a morte com mais frequência do que o AVC isquêmico) e o isquêmico (ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam morrendo. Essa obstrução pode acontecer devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia). O AVC isquêmico é o mais comum e representa 85% de todos os casos).

         O corpo dá alguns sinais que ajudam a reconhecer um Acidente Vascular Cerebral, como fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo; confusão mental; alteração da fala ou compreensão; alteração na visão (em um ou ambos os olhos); alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar; e dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente.



Fatores de risco, prevenção e diagnóstico

         Existem diversos fatores que aumente a probabilidade de ocorrência de um AVC, seja ele hemorrágico ou isquêmico. Os principais fatores causais das doenças são hipertensão, Diabetes tipo 2, colesterol alto, sobrepeso, obesidade, tabagismo, uso excessivo de álcool, idade avançada, sedentarismo, uso de drogas ilícitas e histórico familiar.

         A adequação dos hábitos de vida diária é primordial para a prevenção do AVC. E, mais uma vez, a empresa tem um papel fundamental, elaborando programas preventivos e que conscientizem seus trabalhadores da adoção de práticas mais saudáveis, como a prática de atividades físicas, adoção de hábitos alimentares mais saudáveis e a realização de exames periódicos.

         O diagnóstico do AVC é feito por meio de exames de imagem, que permitem identificar a área do cérebro afetada e o tipo do derrame cerebral. Tomografia computadorizada de crânio é o método de imagem mais utilizado para a avaliação inicial do AVC isquêmico agudo, demonstrando sinais precoces de isquemia. 



As mulheres estão morrendo menos em virtude do AVC e das doenças cardíacas

         De acordo com estudo Saúde Brasil 2018 do Ministério da Saúde, o índice caiu 11% nos óbitos por Acidente Vascular Cerebral e 6,2% por doenças cardíacas, nas mulheres entre 30 e 69 anos. No período que compreende o estudo, seis anos, o índice para AVC caiu de 39,5 para 35,2 óbitos por 100 mil habitantes do sexo feminino. Já as Doenças Cardíacas apresentaram queda de 55 para 51,6 óbitos por 100 mil. Apesar da queda, as duas doenças continuam sendo as que mais matam a população feminina entre 30 e 69 anos. Somando todas as idades (de 5 a mais de 70 anos), as doenças cardíacas, AVC, Alzheimer, Infecções Respiratórias e o Diabetes são as cinco principais causas de óbitos entre elas. Das cinco, quatro são Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT’s), as quais possuem quatro fatores de risco em comum: tabagismo, atividade física insuficiente, uso nocivo do álcool e alimentação saudável, todas elas preveníveis.

         O levantamento apontou que, na população com faixas etárias entre 30 e 69 anos e com mais de 70 anos, as doenças cardíacas isquêmicas apresentaram as maiores taxas de mortalidade em todas as regiões do país, tanto nos homens como nas mulheres. Já o AVC, ocupou o segundo lugar no ranking das principais causas de óbitos entre as brasileiras de todas as regiões e os brasileiros do Sul e Sudeste, com idades entre 30 a 69 anos.

         As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como o AVC e as Doenças Cardíacas Isquêmicas, respondem por cerca de 36 milhões, ou 63% das mortes no mundo, com destaque para as doenças do aparelho circulatório, diabetes, câncer e doença respiratória crônica. No Brasil, as DCNT também se constituem como um problema de saúde, correspondendo a 54,0% de todas as mortes, no ano de 2016. Na faixa etária de 30-69 anos, as DCNT representaram 56,1% dos óbitos.

         Para o Dr. Ricardo Pacheco a ocorrência das doenças crônicas não transmissíveis é muito influenciada pelos estilos e condições de vida. “A Organização Mundial da Saúde (OMS) inclui como importantes DCNT as doenças do aparelho circulatório (cerebrovasculares, cardiovasculares), neoplasias, doenças respiratórias crônicas e diabetes mellitus. Esse conjunto de doenças tem em comum uma série de fatores de risco resultando na possibilidade de se ter uma abordagem comum para a sua prevenção, que pode e deve ser iniciada no ambiente de trabalho”.
  



MGP Saúde

Estudo para tratamento de câncer de próstata avançado segue para nova etapa em 2020


Fase III do Estudo HERO atende ao desfecho primário de eficácia e aguarda autorização para novos testes no próximo ano, com inclusão de mais pacientes


A terceira fase do estudo HERO alcançou seu objetivo primário de eficácia e todos os seis objetivos secundários em homens com câncer de próstata avançado, de acordo com os desenvolvedores do medicamento em análise.
Os resultados até o momento levaram os pesquisadores a solicitar ao FDA (Food and Drug Administration), a agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, autorização para a próxima etapa no segundo trimestre de 2020. Se aprovado, pesquisadores afirmam que o medicamento se tornaria a primeira opção oral do gênero para o tratamento do câncer de próstata avançado.

O estudo clínico multinacional randomizado tem avaliado a segurança e a eficácia do medicamento relugolix oral em homens com câncer de próstata avançado sensível ao andrógeno, que necessitaram de pelo menos um ano de terapia contínua de privação de androgênio.

O relugolix é um antagonista dos receptores do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) de molécula pequena, que reduz a produção de testosterona testicular e a produção de estradiol ovariano.


O estudo

Os pacientes foram randomizados em uma proporção de 2:1 para receber uma dose única de 360 ​​mg de relugolix, seguida de 120 mg de relugolix uma vez ao dia ou injeção de depósito de acetato de leuprorrelina por 3 meses.
O desfecho primário foi alcançar e manter a supressão de testosterona nos níveis de castração (<50 ng / dL) por 48 semanas.
No geral, 96,7% dos participantes que receberam a medicação alcançaram supressão sustentada de testosterona até os níveis de castração (IC 95%, 94,9% -97,9%).

Além de outras vantagens do medicamento em comparação ao acetato de leuprorrelina, os resultados farmacodinâmicos não mostraram aumento da testosterona após o início do tratamento. Após descontinuado o uso, os níveis médios retornaram aos níveis normais em 90 dias.

Os eventos adversos mais frequentes, relatados em pelo menos 10% dos homens medicados, foram ondas de calor, fadiga, constipação, diarreia e artralgia.


Próxima fase

Cerca de 1.100 pacientes devem ser incluídos no estudo no próximo ano, incluindo aproximadamente 430 pacientes com câncer de próstata metastático. A entrada de novos integrantes ao estudo deve apoiar a análise de sobrevida livre de resistência à castração.

Novos dados são esperados para o terceiro trimestre de 2020.

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