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quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Precisamos Falar Sobre Reposição Hormonal


Conheça as Vantagens da Resposição Hormonal


Tudo está bem e de repente, sem mais nem menos, você é invadida por ondas de calor regulares, a vagina começa a ficar ressecada, você é surpreendida por dores durante s relações sexuais e o seu humor? Bem, nem você consegue compreender como da conta das alterações que sofre durante o dia.

Acalme-se, tudo isso é normal. Você está entrando na menopausa e para todos estes sintomas, a boa notícia é que existe o tratamento eficaz: A Reposição Hormonal.

Embora vista por muitas mulheres de forma negativa devido aos seus sintomas desagradáveis, a menopausa é uma fase natural na vida da mulher, onde, tecnicamente ela deveria se tornar “inativa” , ou seja, a fase em que a mulher passa do estágio reprodutivo para o não reprodutivo e por isso seu corpo produz bem menos hormônios (progesterona e estrogênio), explica a Dra. Bruna Marisa, médica endocrinologista que é defensora da reposição hormonal para aumento da qualidade de vida da mulher.

Os sintomas que acompanham a menopausa são a parada das menstruações, ondas de calor e suores noturnos, falta de libido ou diminuição no desejo sexual, ressecamento vaginal, dor durante o ato sexual e diminuição da atenção e da memória, insônia, irritabilidade, depressão e a perda óssea que também acompanha esta fase, pode causar a osteoporose.

No entanto, esses sintomas podem variar de mulher para mulher e chegam entre os 45 e 55 anos.

A Reposição hormonal é uma terapia que tem a finalidade de diminuir estes sintomas desagradáveis e não parar a menopausa.

É muito importante dizer que esta reposição também pode prevenir doenças cardíacas e a osteoporose, diz a Dra. Bruna, que explica que a melhora na quantidade do cálcio no esqueleto causada pela reposição hormonal, age beneficamente nos níveis do colesterol bom (HDL) e diminui a possibilidade de doença coronariana.

A Dra. Bruna explica que em seu consultório, costuma administrar doses baixas de hormônios bioidênticos que podem ser administrados através de comprimidos, gel, adesivos, ou seja, a forma que se adaptar melhor ao paciente e a sua rotina.

É importante dizer que o estrogênio é o hormônio que alivia os sintomas. Portanto, mulheres que fizeram histerectomia, ou seja, não possuem útero, podem ser tratadas com estrogênio isolado. Já as mulheres que não retiraram seus úteros devem tomar um hormônio tipo progesterona, a fim de prevenir o câncer uterino, pois o estrogênio sozinho pode fazer com que o revestimento interno do útero cresça mais do que o normal. 

Não existe um tempo certo de duração para a reposição hormonal, sendo que cada caso deve ser visto isoladamente com o médico de sua confiança e deve haver uma reavaliação periódica para ajustes da dose.


Os Benefícios da Terapia de Reposição Hormonal

São muitos os benefícios causados pela reposição hormonal, mas sem dúvidas o alívio do “fogacho” e dos suores noturnos são muito bem vindos. Também podemos afirmar que a mulher começa a ter mais qualidade de vida, mais disposição, melhora da memória, cognição, da sua energia do dia a dia, além de melhorar a satisfação sexual da mulher, uma vez que há um alívio do ressecamento vaginal e das dores durante os atos sexuais, diz a Dra. Bruna Marisa.

Estes sintomas atingem pelo menos 45% das mulheres. E como já dissemos, por haver uma perda óssea natural nesta fase, a terapia hormonal ajuda e muito a prevenir a osteoporose, mas isso é um assunto para depois!





Dra Bruna Marisa - médica, pós graduada em Endocrinologia, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, atua na área de Medicina Esportiva, Ortomolecular e é Especialista em Emagrecimento.
Instagram: @drabrunamarisa


Síndrome do Impostor pode trazer prejuízos à saúde mental e física, além de interferir na vida profissional

Você já ouviu falar na Síndrome do Impostor? Trata-se de uma desordem psicológica na qual a pessoa não aceita ou não admite suas conquistas, pois não acredita que é merecedora. O indivíduo acha que é uma fraude, que seu êxito se deve à sorte e que a qualquer momento alguém pode desmascará-lo. Em geral, quem possui a síndrome tem uma auto-cobrança excessiva, o que pode trazer prejuízos à saúde física e mental, além de interferir na vida profissional.
 
Após estudo aprofundado, a psicóloga Gail Matthews, da Universidade Dominicana da Califórnia, detectou que a Síndrome do Impostor atinge, em média, 70% dos profissionais bem-sucedidos, principalmente mulheres, como a ex-primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama.
Michelle revelou, em uma entrevista concedida no Reino Unido, no final do ano passado, que sofreu com a síndrome durante anos. Tudo teria começado quando seu orientador profissional, na Universidade de Harvard, onde estudou, disse que ela nunca seria boa o suficiente, estigma que carregou por muito tempo e contra o qual ainda luta até hoje.
“A pessoa acredita que todas as tarefas que assume precisam ser perfeitamente executadas e, devido ao elevado nível de exigência, acaba procrastinando suas atividades. Geralmente, esse profissional tende a ser obsessivo com detalhes, podendo, inclusive, perder a objetividade”, alerta David Braga, CEO da Prime Talent, empresa de busca e seleção de executivos de média e alta gestão, que atua em todos os setores da economia na América Latina, com escritórios em São Paulo e Belo Horizonte.
O perfeccionismo, muitas vezes, anda de mãos dadas com a síndrome. Um estudo conduzido entre os anos de 1989 e 2016 por Thomas Curran, do Departamento de Saúde da Universidade de Bath, no Reino Unido, e Andrew P. Hill, da Universidade de York, indicou que o perfeccionismo pode impactar de forma severa a saúde mental do indivíduo.
De acordo com David Braga, ao identificar essas posturas, a pessoa deve buscar um profissional que funcione como uma espécie de mentor para auxiliá-la nas questões técnicas e lhe transmitir mais segurança.
“A psicoterapia também pode ser um bom caminho. Se conhecer, entender seus pontos fortes e fortalecer seus talentos é essencial. O indivíduo precisa se conscientizar de que suas conquistas não são uma questão de sorte. Sem talento, nada do que ele realizou teria sido possível”, enfatiza.



David Braga - CEO da Prime Talent: "Profissional pode perder a objetividade".


Ser on-line é saber da importância do off-line


 “É lindo ver o mundo se tornar digital, mas todos nós precisamos vigiar para que ele nunca deixe de ser humano e pessoal.” Essa foi a mensagem de um filme publicitário de final de ano produzido por uma organização financeira em 2016. O conteúdo desse filme, com pouco mais de dois minutos, e ainda muito atual apesar dos anos que já se foram, resume de forma brilhante tudo o que está acontecendo dentro desse mundo on-line que estamos mergulhados. Expõe a importância das conquistas tecnológicas que surgem cada vez mais rápido, trazendo evolução, facilidades e até mesmo a cura. E, no contraponto, a falta de medida desse avanço, em que o benéfico passa a ser destrutivo se analisado do ponto de vista das relações humanas. 

Mesmo que alguns mais radicais alimentem correntes defendendo o término das relações interpessoais em prol das robotizadas, tecnologia alguma vai acabar com isso, nem agora nem no futuro. Estamos falando da raça humana, aquela que busca e depende do contato, da troca e da interação com o seu semelhante em todos os âmbitos da sua vida, sejam eles pessoais, sejam profissionais. No aspecto pessoal, acredita-se que até agora cada um “sofre” as inovações tecnológicas de maneira mais controlada, pois ainda existe uma certa escolha entre o on-line e o off-line. Podemos optar, por exemplo, em arranjar um pretendente amoroso num lindo banco de praça ou se vamos fazer uso de algum aplicativo para filtrar alguns perfis disponíveis, sem que se tenha qualquer contato pessoal prévio. A escolha é de cada um...

Por outro lado, essa liberdade que ainda se preserva na vida pessoal segue em decadência quando tratamos da relação com o consumidor ou do atendimento prestado a clientes. Do ponto de vista de algumas empresas, a impressão que se tem é que não somente somos atendidos por um robô, mas que também, enquanto clientes, não passamos também de um robô. Nessa realidade, somos tratados como números de protocolos, como mais um CPF igual a tantos outros que recebem um atendimento sem qualquer personalização, sem levar em conta nosso maior bem, que é nossa essência humana. Sim, aquela mesma que comentamos há pouco, permeada de necessidades inerentes como o afeto, a troca, a interação pessoal e de todas as outras relações que só encontramos no modo off-line da nossa vida. Engana-se redondamente a organização que “moderniza” seu atendimento sem oferecer às pessoas um contato um pouco mais humanitário, alegando ser de vanguarda, ou melhor, ser on-line ou qualquer outra coisa do gênero.

Certa vez, colidi meu carro no trajeto da minha casa para o trabalho. Passado o susto, entrei em contato com o 0800 da seguradora de veículos para obter informações sobre os procedimentos a serem cumpridos por conta do ocorrido. Imediatamente a ligação foi direcionada para uma URA (Unidade de Resposta Audível). Estranhamente passei por não mais que três rápidas opções, oferecidas pelo tal robô, servindo apenas para direcionar melhor o tipo de atendimento que precisava naquele momento. Tudo bem, faz parte. Em poucos instantes, já estava em contato com uma atendente de “carne e osso” que perguntou prontamente, antes de tentar saber o sempre solicitado número do RG, CPF, apólice ou qualquer outra informação desse tipo: “A senhora está bem? Precisa que seja acionado algum tipo de socorro médico ou talvez gostaria que entrássemos em contato com algum dos seus familiares?”.

O seguro era do carro, mas o foco imediato da atendente foi tentar saber sobre o estado do condutor do carro. Sentiu a diferença? É disso que precisamos. É esse o atendimento que buscamos. São essas as empresas que queremos, pois prestam um atendimento on-line, mas sabem da importância das atitudes off-line como principal meio de encantamento e respeito pelos seus clientes. Esse é o verdadeiro futuro, em que temos a tecnologia como aliada, trabalhando por todos nós e nunca contra nós. 





Juliana Maria Garippe - Gerente de Relacionamento com o Cliente do Sistema Positivo de Ensino.


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