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quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Será que você domina os seus sentimentos ou eles te dominam?


Na vida você tem 2 opções, ou você reage aos comandos, ou você dá comandos


Essa é uma pergunta que eu tenho feito para mim mesmo nos últimos anos, e graças a alguns cursos, vivencias e pessoas que serviram de inspiração eu cheguei a conclusão em determinado momento que os sentimentos é que me dominavam, eu não tinha controle nenhum sobre eles, agia sob impulso, muitas vezes descontrolado.

Vou te contar como eu cheguei a essa conclusão e porque esse assunto é tão relevante para qualquer pessoa que que queira melhorar seu desempenho em qualquer área da vida.

Um belo dia, chegando no meu escritório, tive uma situação de atrito bem intensa com um dos sócios da empresa. Eram 08:00 da manhã e nós já estávamos com um grau altíssimo de estresse e nos descontrolamos emocionalmente de maneira intensa, dissemos o que não pensávamos, agredimos um ao outro verbalmente e naquele momento só não partimos para uma agressão física pois pessoas que estavam ao redor conseguiram intervir.

Tá, e onde eu quero chegar com isso? 

O motivo para nossa discussão foi ridículo, ridículo mesmo. Foi um problema tão insignificante que nós não precisamos pensar nele nem sequer um segundo, ele se resolveu de maneira natural, sem nosso envolvimento.

Nós quase nos agredimos fisicamente, xingamos um ao outro, ficamos alguns dias sem se falar e sabe porquê? Pois não tivemos o mínimo controle emocional para saber lidar um com o mal dia do outro, os 2 cederam para os instintos mais primitivos que existem dentro de cada um.

Agora diz pra mim, existe alguém, pode ser no ambiente de trabalho, família ou amigos que você se distanciou por alguma briga e nem se lembra o motivo real hoje em dia?

Quando faço essa pergunta em treinamentos que tenho feito a imensa maioria das pessoas responde que sim, que perderam contato com pessoas que gostavam e não sabem o motivo real de isso ter acontecido, simplesmente aconteceu.

Na vida você tem 2 opções, ou você reage aos comandos, ou você dá comandos, o mesmo vale para os seus sentimentos.

O sentimentos irão surgir, e pode ser que uma raiva intensa tenha uma ação enorme sob você e você reaja da pior maneira possível, deixando que esse sentimento domine e dite o que deve ser feito daquele momento em diante, ou você pode compreender o porque desse sentimento ter aparecido e tirar o máximo de proveito positivo daquela situação.

Lembre se que na vida tudo é opção, ou você domina ou será dominado.




Vinicius Lopes - Treinador Comportamental, Master Coach e seus treinamentos e workshops tem como principais públicos-alvo vendedores, líderes e gestores, inteligência emocional, empreendedores e motivacional.
Instagram: vinicius.lopesr

Quando um amor acaba...


Descontruir uma relação afetiva não é uma tarefa fácil. Muitas vezes, essa ruptura é vivenciada com muita dor, ansiedade, tristeza, solidão, mágoa, decepção e frustração.

Na maioria das relações, o término começa muito antes para um dos cônjuges, que tem a possibilidade de trabalhar dentro de si essa ruptura, antecipadamente.

Para aquele cônjuge que não percebeu ou não quis perceber este movimento da ruptura e se vê surpreendido pela separação, é natural que vivencie esta ruptura de forma avassaladora reagindo emocionalmente de forma intensa.

Negação, tristeza, sensação de vazio e desagregação interna, dúvida, raiva, ódio, culpa, mágoa, desejo de reparação e salvação da relação, sintomas físicos e sintomas depressivos podem ser reações naturais e esperadas neste momento.

Embora, a separação seja uma solução quando a união não é mais possível, a verdade é que separar dói e, dói muito.

Parece que algumas relações terminam, mas não terminam.


O término de uma relação requer separação física, desligamento emocional e às vezes, financeiro, desconstrução de sonhos, planos e acordos para o futuro.

Em meio ao turbilhão de emoções é natural e esperado que ambos os cônjuges precisem de um tempo para retomar a vida diária. Se levamos um tempo para curar um braço quebrado ou um corte na pele, precisamos também de um tempo para curar um coração ferido.

Atitudes impulsivas de engatar rapidamente em outra relação ou demonstrar que nada aconteceu e “vida que segue” normalmente não são estratégias eficazes para lidar com uma ruptura afetiva. Em muitos casos, o que parece ser uma superação rápida representa uma forma de mascarar e negar a dor.

É necessário tempo e choro para refletir a relação, o término e elaborar essa perda. Neste quesito, não é possível precisar a quantidade de tempo necessária para elaboração e enfrentamento desta dor. A experiência clínica mostra que cada um tem o seu tempo interno para superar situações difíceis e retomar a vida.

Elaborar significa refletir, entrar em contato com a experiência da dor, entendê-la para, a partir daí assimilar e aceitar uma determinada situação.

Alguns fatores ajudam neste processo de elaboração. Por exemplo a forma como os cônjuges compreendem a separação e os motivos pelos quais está separação se deu. Se um dos cônjuges se coloca como vítima e atribui ao outro o papel de vilão dificulta este processo, porque no papel de vítima a pessoa se autoriza a uma postura passiva e a ficar presa à mágoa e a dor da rejeição.

Temos que ter em mente que uma relação afetiva é produto de duas pessoas e assim como criam soluções e situações positivas, criam também seus impasses, conflitos e os problemas. Neste contexto, é fundamental que ambos os cônjuges tomem consciência da sua responsabilidade pelas falhas na relação. Tal atitude favorece não apenas o processo de aceitação do rompimento como propicia, também, rever comportamentos para que não aconteça repetição de padrões disfuncionais em relações futuras.

Outro aspecto importante se refere a forma como os cônjuges veem a si mesmo. Uma visão positiva de si e planos individuais para o futuro são fatores facilitadores da reestruturação pessoal.

Tempo para enfrentamento e superação da dor, compreender os motivos que levaram ao término da separação, evitar se prender a memórias afetivas, visão positiva de si, planos para o futuro, realizar atividades que tragam prazer, apoio e conforto de amigos e familiares são alguns fatores facilitadores deste processo.

A psicoterapia também é uma possibilidade neste momento, a medida que, oferece um espaço seguro e isento de julgamentos para falar de inseguranças, medos e possibilita investir em si mesma favorecendo o autoconhecimento e um olhar para questões pessoais que foram evidenciadas com o término da relação.





Fabiane Matias
Psicóloga Clínica| Psicoterapeuta de Família
CRP 06/68421

Especialista do Centro Paula Souza dá dicas para a volta às aulas


 Uma boa dica para quem está começando as aulas 
em uma Etec ou Fatec é 
estabelecer uma rotina diária de estudos
Divulgação
Manter o foco e fazer um bom planejamento são estratégias para manter bom desempenho em sala de aula e evitar nervosismo na hora das provas

Volta às aulas é tempo de readaptação ao ritmo de estudos para garantir um bom desempenho no curso, seja nas Escolas Técnicas (Etecs) ou Faculdades de Tecnologia (Fatecs) estaduais. Quem acaba de passar no Vestibulinho ou Vestibular tem um desafio ainda maior: a animação pela conquista da aprovação vai sendo substituída pela preocupação em equilibrar tarefas, absorver todo o conteúdo do semestre e não perder de vista aquele tempinho de lazer e descanso.
A psicóloga e coordenadora de projetos do Centro Paula Souza (CPS) Rosemeire Ferraz dá algumas dicas simples e efetivas para voltar à escola com tudo. 
Confira!

1- Foco

Passou no processo seletivo, fez sua matrícula, verificou seus horários… e agora? É muito importante não perder o foco desde o começo do curso. Não esqueça dos motivos que o levaram a prestar o Vestibulinho ou o Vestibular e mantenha seus objetivos no horizonte. Você quer conseguir o primeiro emprego ou uma colocação melhor no mercado de trabalho? Ou a meta é se especializar em uma área, atualizar seus conhecimentos? Não perca isso de vista.
O foco em sala de aula também é essencial para aproveitar o conteúdo e identificar quais disciplinas merecem atenção extra. Um pouco de distração é normal, mas caso você esteja com muita dificuldade de manter a concentração, converse com o professor ou com um especialista, como um psicólogo, para compreender onde está o problema e como vocês podem trabalhar juntos na solução.

2- Dedicação

Estabeleça uma rotina de estudos para não se perder com a quantidade e variedade de conteúdo passado em sala de aula. “O ideal é que o aluno estabeleça um período diário, de mais ou menos uma hora, para retomar o que foi abordado nas aulas do dia e tirar dúvidas com o professor o quanto antes”, explica Rosemeire. É importante compreender todo o conteúdo antes de passar para uma próxima fase do aprendizado. Desse modo, fica mais fácil acompanhar novos tópicos e evitar nervosismo e ansiedade na hora das provas ou da apresentação de trabalhos.

3- Planejamento

O semestre passa rápido e, quando você vê, já está na hora dos exames finais. Por isso, não deixe para correr atrás de boas notas nos 45 minutos do segundo tempo. Planeje maior tempo de estudo e pesquisa para as disciplinas nas quais você tem maior dificuldade desde o início do semestre. Acumular matéria não estudada e trabalhos é ruim para seu desempenho acadêmico e para sua saúde mental.

4- Alimentação e sono

Preste atenção na resposta do seu corpo e da sua mente e se pergunte se a sua alimentação e qualidade do sono estão trabalhando a seu favor. “Principalmente para os adolescentes, a falta de sono acarreta cansaço mental e corporal, o que pode prejudicar muito o desempenho na escola”, explica a especialista. O ideal é estabelecer um horário para ir para a cama durante a semana, controlar o consumo de gordura e açúcar e nunca descuidar da hidratação, principalmente em períodos de clima quente e seco.


5- Lazer

O lazer tem de ter espaço nessa fase da sua vida. Isso vale para o videogame, as séries, o convívio com a família e os amigos. A socialização e a diversão não são menos importantes que as outras dicas e são essenciais para se desligar um pouco da rotina de estudos. Caso consiga aliar esses momentos de descanso com algum exercício físico, melhor ainda: andar de bicicleta, nadar ou até mesmo caminhar, especialmente em contato com a natureza, são atividades que ajudam a recarregar as baterias.
Dica bônus: Aproveite essa fase, que passa muito rápido! Aprenda coisas novas, conheça pessoas, estabeleça conexões para o mercado de trabalho e curta muito a experiência na sua Etec ou Fatec.







Centro Paula Souza – Autarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos técnicos ou integrados, sob a supervisão de uma Etec –, em cerca de 300 municípios paulistas. Nas Etecs, o número de matriculados nos Ensinos Médio, Técnico integrado ao Médio e no Ensino Técnico ultrapassa 213 mil estudantes. As Fatecs atendem mais de 84 mil alunos nos cursos de graduação tecnológica. 

Como turbinar seu cérebro na volta às aulas


Com a prática de atividades divertidas e desafiadoras, a ginástica cerebral ajuda a melhorar as notas na escola, garantindo mais memória, raciocínio e concentração


Volta às aulas: nada melhor do que retomar os estudos no segundo semestre conquistando boas notas, não é mesmo? Para isso, fazer atividades divertidas e desafiadoras, que desenvolvam as habilidades necessárias para ter boa performance escolar é uma alternativa que tem ajudado alunos em todo o país.  

A ginástica para o cérebro desenvolve habilidades como memória, concentração, raciocínio, criatividade, autoconfiança e disciplina de um jeito divertido, com ferramentas como o ábaco, jogos, apostilas com exercícios e outras atividades.
Segundo Solange Jacob, diretora acadêmica do Método SUPERA, o cérebro tem tendência a ser preguiçoso se não realizamos tarefas inovadoras ao longo da vida. “Quando estimulado, com atividades baseadas nos princípios da novidade, variedade e desafio crescente, a capacidade de atenção, concentração e memória é desenvolvida, permitindo estudos mais consistentes e resultados positivos em provas e vestibulares”, diz Solange.

Ana Claudia Parazini é mãe do Arthur, de sete anos, que pratica ginástica cerebral na unidade SUPERA Londrina (PR). Ela relata que em três meses de curso, já percebeu melhoras na capacidade de foco do filho, quando ele está fazendo tarefas em casa.

“A professora dele também relatou mudanças, observando-o mais interessado e participativo nas aulas. Na disciplina de matemática, seu desempenho teve uma melhora significativa, tanto no raciocínio quanto na agilidade e rapidez nas respostas. Sem contar que tudo isso colaborou com sua autoestima e autoconfiança”, conta a mãe orgulhosa.

Esse foi o caso também da Bárbara Maranduba, aluna SUPERA em Diamantina (MG). A partir do treino de suas habilidades cognitivas, conquistou o que era necessário para passar no tão sonhado vestibular de Direito.

“Consegui desenvolver minhas habilidades cognitivas e superar meus limites, pois percebi que posso ir muito além do que imagino. Como estudante, consegui melhorar o raciocínio lógico, a concentração e agora tenho mais facilidade para absorver o conteúdo”, conta a estudante Bárbara.

Assim como Arthur e Bárbara, milhares de alunos de todas as idades conseguiram desenvolver sua performance – seja ela escolar, profissional ou pessoal – exercitando o cérebro em todo o Brasil. Hoje, o SUPERA conta com mais de 350 unidades espalhadas por todos os estados do país.

As atividades da ginástica cerebral garantem o estímulo e o fortalecimento das sinapses, fortalecendo as conexões entre os neurônios e garantindo um cérebro mais ágil e pronto para enfrentar os desafios enfrentados durante a rotina escolar.

Além das habilidades cognitivas, as atividades em grupo garantem um desenvolvimento das habilidades socioemocionais, como autoestima, autoconfiança, sociabilização e criatividade, que possibilitam uma experiência mais saudável e divertida da aprendizagem em sala de aula.


Mas dá para praticar em casa?

O cérebro também pode ser exercitado em atividades do cotidiano. Ler livros, praticar atividades físicas, fazer novas amizades são alguns dos exemplos de atividade novas para o cérebro, que ativam diversas conexões neurais.

“Em casa, a ideia é praticar a neuróbica, ou seja, a aeróbica do neurônio. Vale mudar o relógio de pulso, trocar o mouse de lugar na mesa, tomar banho no escuro, fazer um novo trajeto de casa para a escola, contar os degraus de uma escada …fazer coisas para tirar o cérebro do piloto automático”, revela Solange Jacob.

Os quatro principais mitos do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)


Veja os equívocos que os médicos mais ouvem nos consultórios – e porque todo mundo poderia ajudar a combatê-los.

Nos últimos anos, muito se falou sobre o transtorno. O problema é que informações incorretas acabaram ganhando popularidade. Conheça a seguir os principais mitos relacionados ao TDAH elencados pelo Dr. Daniel Segenreich, médico e doutor pelo Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do RJ e vice-presidente da Associação Brasileira do Déficit de Atenção.


1.   O TDAH não existe, é uma doença inventada
De acordo com o especialista, por incrível que pareça essa é uma afirmação muito comum. Muitas pessoas acham que o TDAH é frescura, preguiça, timidez. “Assim como outros transtornos, há muito preconceito relacionado à doença e ao paciente, que acaba se sentindo intimidado a falar sobre o problema por vergonha ou medo de rejeição por parte de outras pessoas”, explica o Dr. Segenreich.

Fato é que o Transtorno do Déficit de Atenção é reconhecimento pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença que precisa de tratamento para promoção de qualidade de vida ao paciente, possibilitando desempenhar normalmente suas funções de rotina. 


2.   O TDAH é um transtorno exclusivo da infância
Segundo o Ministério da Saúde, o Transtorno do Déficit de Atenção é um problema que pode acometer tanto crianças quanto adultos. Em muitos casos, se inicia na primeira infância e acompanha o indivíduo ao longo de toda a vida.


3.   O TDAH é um transtorno pouco comprometedor, um problema leve
“Se não tratado, o Déficit de Atenção pode não só comprometer a rotina de uma pessoa, como também ser fator de risco para o desenvolvimento de outros problemas, como crises de ansiedade, dependência química e demais transtornos neurológicos.”, alerta o psiquiatra.
Além disso, o Dr. Segenreich explica que o indivíduo com TDAH pode enfrentar diversas dificuldades com atividades simples da rotina de qualquer pessoa, como encarar uma longa fila ou apresentar até uma inquietude física que o impeça de se manter em sua estação de trabalho durante o período de expediente.

4.   A utilização excessiva de dispositivos eletrônicos e mídias digitais provoca TDAH

“Esse é um mito que tem se tornado cada vez mais comum. De fato, há sim um aumento nos casos de comportamento de desatenção decorrentes da utilização dos smartphones e redes sociais. Porém, é equivocado dizer que esse comportamento é similar ao TDAH ou classificá-lo como Transtorno. É muito importante e necessário fazer essa separação”, diz o especialista.

O profissional ressalta ainda que para diagnosticar o TDAH, é necessária uma investigação e acompanhamento de um médico especialista nesse Transtorno. “Alguns dos principais sintomas incluem dificuldade de sustentar atenção e foco, limitação para executar diferentes atividades ao mesmo tempo ou fixar-se em alguma atividade específica para finalizá-la com excelência, prejuízo de desempenho em atividades mais longas, além de inquietude física e mental ou agitação não relacionadas à ansiedade e impulsividade ou descontrole das próprias ações.”, completa o médico.





Takeda Pharmaceutical Company Limited

Número de estudantes com bolsas de estudo cresce 56% no ensino superior

Oferta de bolsas para o segundo semestre supera 580 mil em SP, segundo Quero Bolsa


Mais de  2 milhões de estudantes brasileiros estão na faculdade graças a algum incentivo financeiro. É exatamente a metade dos 4 milhões de alunos matriculados em cursos presenciais de graduação em instituições privadas de ensino superior (IES) do país. Enquanto o Fies perde espaço ano após ano, desde 2015, a oferta de bolsas de estudo disparou. O crescimento foi de 56,55%, entre 2010 e 2017, segundo apurou a equipe de inteligência educacional do Quero Bolsa. Com base nos dados do Censo da Educação Superior constatou-se que o total de alunos matriculados com bolsas de estudo oferecidas pela iniciativa privada passou de 530.093 para 829.856. É a segunda modalidade de benefício com mais alunos matriculados, perde apenas do Fies, que fechou 2017 com 1,071 milhão de contratos ativos.
 
Crédito: Caleb Woods/Unsplash

“Este é um retrato que está em transformação”, destaca Pedro Balerine, diretor de inteligência educacional do Quero Bolsa. “Há uma forte queda na concessão de novos contratos de financiamento via Fies ao mesmo tempo que as instituições de ensino oferecem cada vez mais bolsas de estudo. Nessa velocidade, os próximos Censos devem mostrar que as bolsas de estudo devem passar a ser o principal benefício utilizado por quem quer estudar”, completa. 

A oferta de bolsas de estudo tem batido recordes ano após ano. A plataforma Quero Bolsa mapeou e reuniu em seu site mais de 2,8 milhões de bolsas de estudo em todo o Brasil, para o ano de 2019. São vagas para cursos de graduação e pós-graduação nas modalidades presencial e a distância. “Tamanha oferta foi gerada depois que as instituições de ensino viram o ingresso de alunos despencar com os cortes no Fies e com o crescimento do desemprego. Não havia alternativa a não ser chamar para si a responsabilidade de viabilizar o ingresso de alunos e manter seus cursos em funcionamento”, explica Balerine. 


Em São Paulo

Por estado, São Paulo concentra a maior oferta de vagas com bolsas de estudo. São 580 mil bolsas em 198 instituições de ensino. O maior desconto oferecido é de 87%, válido para todo o período de curso.  

Direito, Enfermagem, Administração, Pedagogia e Psicologia são os cinco cursos com maior oferta de bolsas, além de serem os mais buscados por quem quer estudar e precisa de uma bolsa de estudo para cursar a graduação. “Os cursos tradicionais têm alta demanda porque o estudante entende que estas carreiras oferecem mais vagas de trabalho. Como o interesse e a oferta são grandes, também há uma elevada quantidade de bolsas disponíveis”, comenta Balerine. 

Pesquisa escolar deve ir além do Google

Estudos mostram que a curiosidade ajuda a aprender e torna o processo prazeroso divulgação








Uso da curiosidade a favor da aprendizagem motiva crianças para pesquisa


Desde a popularização da internet e a facilidade que o Google possibilitou para a busca de informações, o termo “pesquisa” se tornou trivial. Nas escolas, a pesquisa passou a ser o simples ato de copiar e colar o conteúdo, sem indicações de fontes e muito menos o emprego de aspas. “Esse é um quadro que precisa ser mudado. A criança - que tem paixão inata pela descoberta - precisa ver a pesquisa como fator instigante de sua curiosidade. Por isso, não se deve dar a resposta pronta: é preciso alimentar a curiosidade, motivá-la a descobrir as saídas e orientá-la na investigação até conseguir o que se procura”, alerta Joseph Razouk Júnior, diretor editorial do Sistema Positivo de Ensino.

Um estudo realizado pelo Centro de Neurociência da Universidade da Califórnia, em 2014, mostra que a curiosidade nos ajuda a aprender e ainda torna o processo prazeroso. “A curiosidade recruta o sistema de recompensas e as interações entre esse sistema e o hipocampo colocam o cérebro em um estado em que você tem mais chances de aprender e reter informações, mesmo que essas informações não sejam de particular interesse ou importância” conta Charan Ranganath, autor da pesquisa.

Para aproveitar a curiosidade no momento do aprendizado e aumentar a qualidade das pesquisas escolares, a solução tem sido a inserção de conceitos de pesquisa científica desde os anos iniciais do Ensino Fundamental. Em estudos publicados em 2001, Paulo Freire afirma que “não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino”. Para ele, o educador deve respeitar os saberes dos educandos adquiridos em sua história, estimulando-os à superação por meio do exercício da curiosidade que os instiga à imaginação, observação, questionamentos, elaboração de hipóteses e chega a uma explicação epistemológica.

“Quando pensamos em pesquisa escolar, frequentemente lembramos dos trabalhos em que transcrevíamos um texto ou parte dele, obtido de uma referência, mas a pesquisa vai muito além disso: é por meio dela que investigamos causas, elaboramos e testamos hipóteses, formulamos e resolvemos problemas. Por este motivo, ela deve ser incentivada desde a infância”, sinaliza a mestre em Matemática e assessora pedagógica do Sistema Positivo de Ensino, Flavia Mescko Fernandes. Para ela, o grande desafio é desmistificar o conceito de pesquisa e ressignificar o termo, abolindo o hábito de copiar e colar e ensinando a forma correta de pesquisar.

Flavia ministra o workshop “Você sabia? Usando a curiosidade como um motivador da aprendizagem”, para professores dos primeiros anos do Ensino Fundamental. “No curso, nós usamos as etapas sugeridas para a pesquisa acadêmica e transpomos para a pesquisa escolar, dentre elas estão as etapas de delimitação do tema, problema, hipóteses, fundamentação teórica, metodologia, coleta, análise e interpretação de dados”, expõe. A curiosidade é explorada logo na etapa inicial: do problema que motivará a pesquisa. “É ele que vai gerar as dúvidas, as inquietações para as respostas que consideramos serem verdadeiras frente ao conhecimento prévio que temos do assunto”. Ao passar por todo esse processo de elaboração de uma pesquisa da maneira mais adequada, o estudante consegue chegar ao Ensino Médio e ao Ensino Superior tendo uma base mais consolidada e preparada.

O workshop “Você sabia? Usando a curiosidade como um motivador da aprendizagem” faz parte do Programa de Cursos do Sistema Positivo de Ensino, um dos serviços da Assessoria Pedagógica para professores das escolas conveniadas, que acontece em 48 cidades distribuídas pelo país com 5.428 horas de cursos presenciais e mais de 3 mil horas de cursos EAD.

Por que as escolas necessitam levar os alunos ao autoconhecimento


 Psicóloga Maria Helena Brandalise fala sobre a importância do autoconhecimento para a aceitação e o acolhimento "do diferente."


Quem nunca sofreu ou cometeu bullying alguma vez na vida? Problema cada vez mais comum, principalmente, nas escolas, em diversas partes do mundo, o bullying ganhou proporções incontroláveis quando ultrapassou os muros escolares e ocupou os espaços ilimitados das redes sociais.  Com isso, o ato de ridicularizar e humilhar alguém, simplesmente, por considerá-lo diferente vem atingindo, cada vez mais, crianças e adolescentes de modo a gerar sofrimento deixando marcas que atingem a auto estima da criança e/ou do adolescente, que vivencia uma etapa importante de desenvolvimento em sua vida que projeta sonhos e olha o futuro com esperança.

“Quando falamos de bullying nas escolas, estamos falando de violência, isto nos remete que o sujeito está buscando autoafirmação através de uma relação interpessoal, muitas vezes o bullying se apresenta em forma de brincadeira, de agressividade”, é o que relata a psicóloga Maria Helena Brandalise na obra Neurociências e Educação: Aspectos Cognitivos da Aprendizagem que ela escreveu, juntamente, com Gerado Maria de Araújo Filho. Segundo Maria Helena, tal relação surge de um processo de autoconhecimento a partir do contato do indivíduo com os próprios sentimentos, internos ou externos.

Muitas vezes, esse processo é doloroso para o sujeito, que acaba usando da agressividade e do ataque ao outro como uma forma de autoproteção e ocultação do próprio “eu”. No entanto, segundo a psicóloga, a situação poderia ser diferente: “O autoconhecimento poderia tornar-se menos doloroso, se nas escolas ensinassem conceitos básicos desse conteúdo, evitando-se assim o bullying e promovendo o respeito no lugar; possibilitando um desenvolvimento e autoafirmação sadia, própria dos educandos em desenvolvimento bio-psíquica-social-espiritual”.

No entanto, de acordo com Maria Helena, a escola deixa a desejar em tais aspectos tão essenciais para a formação da pessoa e também para a sua socialização. Assim, muitas crianças e adolescentes acabam tendo dificuldades em se integrarem socialmente e adotam uma visão etnocêntrica. O sujeito etnocêntrico   acredita que os valores e as normas de sua cultura são melhores que as outras culturas, e isto pode levar a crenças, preconceitos e gerar desconforto emocional tanto em quem se acha melhor como o que é ridicularizado. “O etnocentrismo está relacionado àquele que possui hábitos e caráter social distinto dos demais, que pode discriminar o outro julgando-se melhor, seja por causa de sua condição social, pelos diferentes hábitos ou manias, por sua forma de se vestir, ou até mesmo pela cultura. Podemos dizer que, deste comportamento, aparece o dito bullying”, afirma.

Diante disso, a autora ressalta que a visão etnocêntrica caminha no sentido oposto ao da interação, pois é sinônimo de estranheza e falta de tolerância do diferente, por isso, a importância do indivíduo desenvolver o bom relacionamento desde cedo. O diferente enriquece tanto na cultura como nas ideias diferenciadas, é preciso aprender que isto faz parte do ser humano. Somos criados de modos diferentes e em diversas culturas.

 “O desenvolvimento da capacidade de relacionar-se começa no ambiente familiar e na escola, onde a socialização é ampliada. É nesses espaços que o sujeito deve aprender que o relacionar-se consigo mesmo o capacita para a relação com o outro, a inter-relação”, afirma a psicóloga. Para ela, o sujeito que observa o diferente passa a conhecer-se também como diferente, e é nesta diferença que o sujeito passa a se conhecer em seus sentimentos e emoções e vai capacitando-se para a convivência social, desenvolvendo boas relações para lidar com seus limites e com os dos outros.

 Dessa forma, o indivíduo tende a se compreender e a se aceitar melhor e, a partir daí, desenvolver um bom relacionamento com o próximo, independentemente de suas diferenças, pois, a partir do momento que ele está bem consigo mesmo, consegue reproduzir esse bem-estar na relação com o outro. Todos esses aspectos influenciam a construção da identidade conforme afirma Maria Helena: “A pessoa constrói sua identidade através das relações humanas, interpessoais, na troca de experiências, no ambiente em que vive”.

Assim, a psicóloga destaca que o exercício do autoconhecimento em sala de aula pode fazer toda a diferença na relação do aluno consigo mesmo e com o outro. “O aluno deve ser levado a descobrir a sua própria identidade por meio de questionamentos como ‘Quem sou eu?’, ‘O que quero fazer?’, ‘Quais meus sonhos a alcançar?’, ‘Qual meu papel na sociedade?’. Pouco se fala sobre o assunto, muito menos nas escolas. No entanto, especialmente nos dias de hoje, marcados pelo excesso de informações divulgadas pela tecnologia, é essencial tratar tais questionamentos com os alunos”.

Além de contribuir para que o sujeito possa compreender e conviver com as diferenças, a promoção do autoconhecimento no espaço escolar, como aponta Maria Helena, é fundamental para o desenvolvimento do indivíduo enquanto sujeito ativo na sociedade e não, apenas, mero espectador. “A criança que, hoje, vai aprendendo a cuidar de si mesma, no futuro cuidará da vida comunitária, social, política, econômica, aprendendo a dirigir e governar seus sentimentos, com liberdade e responsabilidade, a fazer suas escolhas tornando-se pelo autoconhecimento e pela cultura um ser independente emocionalmente, como um sábio administrador de seus desejos e impulso, fazendo escolhas prudentes. Os conhecimentos adquiridos na aprendizagem, então, tornam o cidadão com comportamentos adaptativos e integrados socialmente”

Portanto, muito além de operações matemáticas, vocabulário, gramática, entre outros assuntos, a escola deve trabalhar com seus alunos algo essencial que levarão consigo para o resto da vida: o autoconhecimento, para que se aceitem como são e aprendam a cultivar o bom relacionamento com os demais incessantemente.





Maria Helena Brandalise - Graduada em Psicologia, Mestra em Psicologia Práticas Clínicas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e doutoranda pela Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina (UNIFESP) do departamento de Psiquiatria e Psicologia.

Quais as consequências jurídicas do roubo de ouro no aeroporto de Guarulhos?


O roubo de 718 kg de ouro avaliados em R$ 110 milhões, do terminal de cargas do aeroporto de Guarulhos – SP, no último dia 25 de julho, terá como consequência interesses econômicos e jurídicos conflitantes, uma vez que inúmeras hipóteses jurídicas estão postas, entre o proprietário da carga (Mineradora Canadense) e seus seguradores, em face da transportadora do ouro (Brinks) até o terminal de carga, e entre esta e a operadora do Aeroporto Internacional de Guarulhos. Vejamos que a transportadora Brinks e seus seguradores terão que indenizar a proprietária da carga. Por outro lado, a Brinks e sua seguradora poderão acionar regressivamente o operador do aeroporto internacional de Guarulhos.
Por sua vez, o operador e concessionário do aeroporto, poderá alegar em sua defesa, força maior e caso fortuito e, subsidiariamente o artigo 280, II, combinado com o artigo 262 ambos do Código Brasileiro de Aeronáutica, que limita a responsabilidade civil da administração de aeroportos a três OTN (Obrigações do Tesouro Nacional) por KG de carga perdida e ou avariada, aproximadamente R$ 20,00 por KG que vezes 718 KG, que equivale a R$ 14.360,00.
O que estará em discussão é qual a legislação aplicável, se, o Código Civil, o Código do Consumidor ou o Código Brasileiro de Aeronáutica, e os conceitos de caso fortuito, força maior e culpa grave, sendo que este último conceito, de acordo com artigo 248 da CBA (Código Brasileiro de Aeronáutica), deslimita a responsabilidade civil do operador de aeroportos.
Esta é a interpretação que terá que ser feita, caso não haja composição entre as partes e a matéria seja submetida ao judiciário. 



SÉRGIO ROBERTO ALONSO - Advogado especialista em Direito Aeronáutico. Atuou nos maiores casos de acidentes aéreos do país (TAM e GOL)

Kaspersky: você sabe como manter seus dados pessoais seguros?


Relatório Global sobre Privacidade da Kaspersky mostra o quanto o tema tem ganhado força e importância recentemente


Desde o surgimento, no ano passado, da regulação de dados europeia, conhecida como GDPR (General Data Protection Regulation), o debate envolvendo privacidade e dados tem sido mais do que fundamental no dia a dia de empresas e, principalmente no dos usuários. No caso do Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados, sancionada em 2018 e que entra em vigor a partir de agosto de 2020, vem para garantir que os dados que deveriam ser confidenciais, não sejam comercializados sem autorização do consumidor. Além disso, essa movimentação tem sido vista em outros países da América Latina, como México, Colômbia e Argentina, com o intuito também de educar os usuários a não fornecerem informações em excesso para terceiros. Isso porque que as pessoas não entendem a real importância de proteger seus dados pessoais, sendo que a maioria entende a necessidade de ter um cadeado – seja de senha ou não – no portão de suas casas. E quando o assunto envolve redes sociais, muitos se perguntam qual é a linha tênue entre informações básicas e ciberexposição, já que Facebook, Instagram e Twitter desempenham um papel muito importante em nossas vidas.



Para se ter uma ideia, de acordo com o relatório da Kaspersky sobre "O verdadeiro valor da privacidade digital", cerca de 93% dos brasileiros já fornecem seus dados pessoais à essas empresas como moeda de troca por simplesmente expressarem suas ideias, se comunicarem com amigos e/ou parentes – reforçando o fato de que a privacidade não é considerada prioridade. "Há algum tempo, muitas pessoas compartilham seus dados privados com serviços de redes sociais em troca de inúmeros benefícios, sem sequer pensar nas possíveis ameaças ou consequências. Felizmente este comportamento está mudando, cada vez mais os usuários estão conscientes dos riscos, especialmente por conta da frequência de incidentes de vazamento de dados em todo o mundo”, afirma Thiago Marques, analista de segurança da Kaspersky.

Sendo assim, o assunto tem sido trazido à tona de diferentes formas e, a mais recente, em forma de documentário, como é o caso do The Great Hack: Privacidade Hackeada, que estreou quarta-feira, 24, na Netflix. Para Marques, o documentário reforça como os dados podem ser facilmente explorados. “Sabemos que 35% dos brasileiros não sabem como proteger sua privacidade, pois expõem muito suas informações e, talvez por isso acreditem que deixar as redes sociais resolva completamente o problema. Na verdade, para manter os dados pessoais seguros é preciso entender, principalmente, que o que é feito ou dito online pode ser acompanhado por um criminoso, e que estes dados poderão ser utilizados em um ataque tanto virtual como também na vida real e, que depois que a informação é publicada, talvez possa ser impossível apagá-la completamente”, finaliza.



Kaspersky

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